Mostrando postagens com marcador Complexo Ver-o-Peso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Complexo Ver-o-Peso. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Belém do Pará - Dicas de O Que Fazer em Belém do Pará

Catedral Metropolitana de Belém

Belém é uma dessas cidades que arrebata o coração logo à primeira vista. Autêntica e criativa é uma das capitais mais interessantes do Brasil. Belém proporciona diversas possibilidades de cultura e lazer. A cidade é rica em construções históricas, praias e possui uma exuberante natureza, entrincheirada no meio das edificações modernas da capital, podendo ser observada nos seus diversos pontos turísticos, que são divididos em Complexos (Complexo Feliz Lusitânia, Complexo Ver-o-Peso, Complexo Ver-o-Rio), o que facilita em muito a visitação, já que está tudo praticamente no mesmo lugar. O Complexo Feliz Lusitânia está localizado no Bairro da Cidade Velha. O Complexo contempla a Catedral Metropolitana de Belém, a Praça Dom Frei Caetano Brandão, a Casa das Onze Janelas, a Corveta Museu Solimões, o Forte do Presépio e o Complexo de Santo Alexandre (onde se encontra a Igreja e o Museu de Arte Sacra do Pará, considerado um dos mais belos do Brasil).

Complexo Feliz Lusitânia

Complexo Ver-o-Peso
O Ver-o-Peso se estende por um complexo arquitetônico e paisagístico de 25 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas. O conjunto tombado inclui o Boulevard Castilhos França (uma das primeiras vias largas da cidade, projetada com preocupação paisagística com influência Art Noveau), o Mercado de Carne (Mercado Francisco Bolonha) e o Mercado de Peixe (Mercado Bolonha de Peixe, é o primeiro mercado municipal de peixes da cidade de Belém, inaugurado em 1901), o casario, as Praças do Relógio e Dom Pedro II, a doca de embarcações, a Feira do Açaí (é uma feira a céu aberto, localizada atrás do Forte do Presépio, que abastece a cidade com o fruto açaí plantado nas ilhas da região), o Solar da Beira (é um prédio público construído em estilo neoclássico e em 1985 foi transformado em restaurante e local de eventos) e a Ladeira do Castelo (é a primeira rua de Belém, fica ao lado do Forte do Presépio, que liga a Feira do Açaí ao Largo da Sé). Destaca-se como um lugar de intensa vida social e intercâmbio cultural, onde as práticas trabalhistas tradicionais tem lugar e uma complexa teia de relações sociais é tecida. 

Mercado Ver-o-Peso

Estação das Docas

Mas o entorno do Complexo Ver-o-Peso é também riquíssimo em termos arquitetônicos, históricos e antropológicos, vamos dizer assim. No cais, nas margens, o que se vê é uma floresta de mastros, bandeiras, bandeirolas, redes e corda. Bem ao lado do Ver-o-Peso, fica a Estação das Docas, um belo complexo cultural e atração imperdível na cidade. Venha ver o pôr do sol e aproveite para tomar um delicioso sorvete da Sorveteria Cairu, um clássico paraense. O local tem sabores exóticos de frutas da Amazônia (como açaí, cupuaçu, cajá, taperebá) e delícias como tapioca. Se preferir algo mais forte, peça um chope na cervejaria da Amazônia, a Amazon Beer. Ao final da tarde, depois de um dia repleto de visitas a atrações de Belém, nada melhor do que parar para descansar, sentar e beber uma cerveja gelada com o rio como pano de fundo e o sol no horizonte. É também da Estação das Docas que sai de terça-feira a domingo, às 17:30 horas, o passeio fluvial Orla ao Entardecer, da Valeverde Turismo, uma experiência divertidíssima.

Pôr do Sol na Estação das Docas

Baía do Guajará

Numa área de cinco mil metros quadrados de frente para a Baía do Guajará no Bairro Umarizal em Belém, próximo ao Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará – UEPA, o projeto alia contemplação à natureza com a praticidade na utilização do espaço urbano. Comidas típicas, shows musicais, cultura e uma exuberante paisagem podem ser apreciados no Complexo Turístico Ver-o-Rio, uma espécie de praça pública, pertinho do centro da cidade. O Complexo Turístico do Ver-o-Rio é considerado um dos melhores locais de lazer em família da capital paraense, o lago natural com os pedalinhos e a maravilhosa vista da Baía do Guajará são atrativos não só para os belenenses como para os turistas também. No local, você também encontra o Restaurante Pier 47. Dentro do restaurante, os visitantes têm a sensação de estar em alto mar, já que a casa funciona dentro da Balsa Lady Lu, que fica ancorada no rio, um cenário perfeito para casais de namorados e turistas, que sempre aparecem por lá. 

Baía do Guajará

Theatro da Paz

Outra experiência que você só vai ter em Belém, é o tour guiado ao Theatro da Paz, um dos ícones da cidade e símbolo do Ciclo da Borracha, O Theatro é belíssimo e os guias são ótimos. As visitas guiadas acontecem todos os dias, com exceção da segunda-feira. A visita é gratuita às quartas-feiras. Para quem adora prédios históricos e arquitetônicos, o Theatro da Paz é parada obrigatória. Não muito longe do Theatro da Paz fica a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. É, seguramente, uma das mais belas e importantes igrejas de Belém e, deve fazer parte da sua lista de coisas a visitar em Belém. A Basílica é o local onde termina a procissão do Círio de Nazaré, que junta anualmente cerca de dois milhões de pessoas na capital do Pará. Os visitantes costumam fazer pedidos e pendurar fitinhas no lado de fora da Igreja. Vale muito a visita.

Basílica Nossa Senhora de Nazaré

Museu Paraense Emílio Goeldi
Além dos locais históricos, a cidade também conta com uma gama de locais para se divertir e relaxar. Os amantes da natureza vão adorar conhecer o Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado a cerca de 20 minutos do centro. Parte parque ambiental, parte museu e parte estação ecológica, a instituição realiza pesquisas sobre a cultura, o meio ambiente e a sociedade da Amazônia, além de ser um centro de referência em biodiversidade. Nele, inclusive, há um incrível Parque Zoobotânico repleto de plantas e animais nativos.

Terminamos nossa estadia em Belém. Foram cinco dias muito bons. Também não foi possível completar todo o roteiro estabelecido, também não visitamos nenhum shopping, nem tivemos tempo para isso, mas a cidade é cativante. Ficamos encantados com a Estação das Docas, única no Brasil. Quando forem a Belém, não deixem de experimentar os pratos típicos da cidade. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos. Os povos que chegaram à capital se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando seus ingredientes. Voltaremos um dia. Com esta postagem acabo de contar os 10 dias de viagem na Região Norte do Brasil (Manaus e Belém do Pará). A volta para Campinas foi uma “via sacra”, fizemos escala em Marabá e em Brasília. O Aeroporto Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek, estava um caos por causa das obras da Copa do Mundo, nem parecia que estávamos na capital do país.

sábado, 25 de julho de 2015

Belém do Pará - Mercado Ver-o-Peso


Mercado Ver-o-Peso
Quando resolvi que faríamos uma viagem à Belém-do-Pará, só tinha uma certeza em mente: queria conhecer o famoso e tão prestigiado Mercado Ver-o-Peso. O Mercado Ver-o-Peso ou Mercado Municipal Bolonha de Peixe ou Mercado de Ferro ou somente Ver-o-Peso (inicialmente chamado Casa de Haver o Peso) é um mercado público inaugurado em 1625, pertencente ao Complexo Ver-o-Peso, situado na cidade brasileira de Belém, no Estado do Pará, localizado na Avenida Boulevard Castilho de França, Cidade Velha, no Bairro da Campina, às margens da Baía do Guajará, entre a Estação das Docas e o Forte do Presépio. Foi eleito uma das Sete Maravilhas do Brasil por ser um dos mercados mais antigos do país. Ponto turístico, cultural e econômico da cidade de Belém, formado pelo Mercado de Ferro, Praça do Pescador, Doca das Embarcações, Pedra do Peixe e, Feira Livre – considerado a maior feira ao ar livre da América Latina – abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais, vindos das ilhas circunvizinhas à capital e dos municípios do interior, fornecidos por via fluvial.

Mercado Ver-o-Peso
Com posição estratégica na desembocadura do Amazonas, Belém era o maior entreposto comercial da região de produtos extraídos da Região Amazônica (drogas do sertão) com destino aos mercados locais e internacionais, de carne com preço baixo dos rebanhos na Ilha do Marajó, e ponto de chegada dos produtos europeus. Então em 1625, na área do Igarapé do Piri (no atual Mercado Ver-o-Peso), os portugueses instalaram o posto fiscal comercial Casa de Haver o Peso, para controle do peso e, arrecadação de tributos dos gêneros trazidos para a sede da Capitania do Grão-Pará (Estado do Maranhão), concedido por provisão real à Câmara de Belém. No início do século XIX, o Igarapé do Piri foi aterrado para atender aos avanços urbanísticos de Belém e, na sua foz, foi construída a Doca do Ver-o-Peso.

Mirante no Mercado Ver-o-Peso






No Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, a cidade de Belém teve grande importância comercial, principalmente para o cenário internacional. Neste período, também se pode registrar mudanças urbanísticas: a margem da Baía do Guajará foi aterrada, transformando os trapiches de madeira e a praia na Doca do Ver-o-Peso e na Pedra do Peixe feito com pedra de lioz pelos ingleses. Importantes edificações foram erguidas seguindo o padrão arquitetônico europeu de estilo eclético, influenciado pela art nouveau, entre as quais, o Mercado Municipal de Carnes (1867), o Palácio Antônio Lemos (1873) e o Theatro da Paz (1874). Em 1897, o projeto para a construção do Mercado Municipal de Peixe ou Mercado de Ferro, foi aprovado. Em 1899, teve início sua edificação, sendo inaugurado em 1901, na forma de um dodecágono com medida de 1.197 metros quadrados, com estrutura metálica em zinco veille-montaine, trazido pré-fabricado da Inglaterra e de Nova Iorque, transportado via fluvial para Belém. Neste período também ocorreu a ampliação do Mercado de Carne.

Estruturas de ferro do Mercado Ver-o-Peso
O Complexo passou por duas grandes reformas. A primeira em 1985, com melhorias no: Mercado de Ferro, Solar da Beira (sendo transformado em restaurante e espaço cultural), na Praça do Pescador e, na Feira Livre do Mercado. Ocorreu também a construção da Praça dos Velames e montagem de barracas padronizadas. Em 1998 e 2002, ocorreu a segunda reforma em etapas, com intervenção geral na Feira, contemplando aspectos paisagísticos do local e qualificatórios dos feirantes. O Mercado ganhou as ruas numa área delimitada coberta por uma lona branca. Mas o prédio principal “de ferro azul” continua sendo o cartão postal do Mercado Ver-o-Peso.

Estruturas de ferro do Mercado Ver-o-Peso
O Mercado faz parte de um Complexo Arquitetônico e Paisagístico (Complexo Ver-o-Peso) tombado pelo IPHAN, em 1977, que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, incluindo o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, o Mercado de Peixe (é um dos pontos mais movimentados do local), a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador.

Bancas do Mercado Ver-o-Peso
Uma das feiras populares mais vibrantes do Brasil é sem dúvida o Mercado Ver-o-Peso, em Belém. Uma feira que nunca dorme. O movimento no Mercado começa às 3:30 horas. Nesse horário, pescadores começam a descarregar suas mercadorias – pirarucus, dourados, pescadas, traíras, tucunarés. Entre 06 e 14 horas, os comerciantes oferecem o que há de mais fresco em matéria de pescados. Do lado de fora, a Feira Livre, o dia todo, tem centenas de barracas que vendem frutas regionais, raízes, temperos, ervas, óleos medicinais, artesanato e muita comida típica, como tacacá e maniçoba.

Barraca de frutas típicas da 
Amazônia
O Mercado é dividido em setores, que facilitam a visita. No total, são 16 setores e um mundo à parte e pitoresco. Andar pelo Mercado é conhecer um pouco da cultura paraense, porém, como em qualquer área central de grandes capitais, é preciso prestar atenção aos itens pessoais, a fim de evitar pequenos furtos. Uma das áreas mais famosas é a de ervas amazônicas, onde são vendidos “garrafadas” medicinais, banhos cheirosos, perfumes e até vudus. O ambiente é perfeito para experimentar as exóticas frutas típicas e as delícias regionais. Prefira ir pela manhã, quando os produtos estão bastante frescos, e quando a Estação das Docas já estiver aberta, ampliando a área de estacionamento, caso você vá de carro. Na hora do almoço, as barracas são concorridas. O bacana é conversar com os vendedores e entender essa cultura. Alguns já até viraram celebridades e expõem cheios de orgulho suas fotos com atores e apresentadores de TV, como a Beth Cheirosinha. Os milhares de vidrinhos coloridos e com promessas milagrosas já são uma marca registrada do Ver-o-Peso. É impossível não se render aos rótulos com nomes divertidos e às misturas das famosas “garrafadas”. Se você der sorte, sua visita à Feira pode ser acompanhada do som de simpáticos senhores com sua bandinha.

Barraca de perfumes e garrafadas
Continuando a circular, você verá o quanto que produtos que você talvez nunca tenha ouvido falar são importantes na mesa do paraense. Um desses casos é o tucupi, um caldo delicioso extraído da mandioca selvagem que é a estrela da culinária local, usado nos mais diversos pratos. Para quem gosta de tapioca e outras farinhas, prepare-se para ficar em dúvida sobre qual comprar, tamanha a variedade. O mesmo acontece com os camarões secos, que são de encher os olhos. Há ainda o setor de polpas (das mais variadas frutas, prontinhas para rechear bombons, virarem suco ou geleia), frutas (entre elas o famoso açaí), artesanatoitens industrializados (leia-se “chineses”), entre outros. E, claro, tem muita castanha-do-Pará. Dá até para ver o difícil trabalho dos vendedores de retirar a casca de cada uma. Certamente visitar o Mercado é como visitar o berçário da cozinha brasileira, um museu vivo que mexe e aguça os nossos cinco sentidos. Belém é a cidade mais incrível que você ainda não pensou em visitar.             


Barraca das Pimentas


Mercado Ver-o-Peso e a Baía do Guajará

domingo, 19 de julho de 2015

Belém do Pará - Catedral Metropolitana de Belém

           
Catedral Metropolitana de Belém
Quem chega a Belém de barco ou de avião percebe que uma igreja branca se sobressai entre os casarões antigos do Bairro da Cidade Velha. A Catedral Metropolitana de Belém ou simplesmente Catedral da Sé foi construída no século XVIII. A Catedral de invocação de Santa Maria da Graça da cidade de Belém do Grão Pará é um dos mais belos templos do Brasil como imponência de arquitetura, como arte religiosa e como riqueza sóbria do interior. A Catedral é parte importante da tradicional celebração do Círio de Nazaré, maior procissão do mundo ocidental. Após uma missa na Catedral, a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré parte em procissão até a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, acompanhada por centenas de milhares de pessoas.

Catedral Metropolitana de Belém vista do
Forte do Presépio
Sua origem remota foi uma pequenina ermida coberta de palha, que Francisco Castelo Branco fez erguer no Forte do Presépio, em 1616, e já era dedicada à Nossa Senhora da Graça. Depois, construíram outra capela, em substituição à primeira. Poucos anos depois foi transferida para o atual Largo da Sé, numa construção precária. No século seguinte, em 1719, a Diocese do Maranhão é desmembrada a pedido de Dom João V, e Belém passa a sediar a recém-criada Diocese do Pará, ganhando direito a honras de Sé Episcopal a sua igreja matriz.

Porta principal da Catedral Metropolitana de Belém

Nave da Catedral Metropolitana de Belém
No ano de 1723 o Rei de Portugal Dom João V, atendendo às reivindicações da Igreja do Pará, autorizou a construção da nova Catedral, ou Sé, em Belém. E talvez, para surpresa geral, determinou que a nova igreja tivesse toda a magnificência possível. Em maio de 1748 houve a solenidade do lançamento da pedra fundamental da nova Sé, no mesmo local da antiga. Data dessa época a planta geral da igreja e os níveis inferiores da fachada, incluindo o portal principal, de feição barroca pombalina. A planta da Catedral de Belém é de autoria desconhecida. Após algumas interrupções, a direção das obras foi assumida em 1755 por Antônio José Landi, arquiteto italiano chegado a Belém em 1753, que deixou vasta obra na região. Landi terminou a fachada, acrescentando as duas torres e o frontão. 

Órgão da Catedral Metropolitana de Belém

Altar-Mor da Catedral Metropolitana de Belém
As torres, semelhantes às da Igreja das Mercês de Belém, também projetadas por Landi, não têm paralelos no mundo luso-brasileiro e são inspiradas em modelos bolonheses, região de origem do arquiteto. Em setembro de 1771 é que a construção da Catedral foi dada como concluída. Já os relógios da Catedral foram importados da Europa e instalados no templo em 1772. As obras duraram 23 anos. O imponente frontão, ladeado por pináculos piramidais neoclássicos, tem um perfil mais barroco-rococó e contém um nicho com uma estátua de Nossa Senhora. A construção foi totalmente concluída em 1782.

Pintura no teto da Catedral
Em 1882, a decoração interior da igreja sofreu uma reforma radical, quando a Catedral passou por uma grande alteração. O retábulo original, de autoria de Landi, era de caráter rococó e incorporava uma pintura de Nossa Senhora das Graças de autoria do pintor setecentista português Pedro Alexandrino de Carvalho. Tanto o retábulo como a pintura estão atualmente perdidos e são apenas conhecidos por desenhos. O atual altar principal foi criado em Roma por Luca Carimini no século XIX, enquanto as pinturas que decoram o interior foram realizadas pelos italianos Domenico de Angelis e Giuseppe Capranesi. O Altar-Mor e toda a parte de mármore foi uma doação do Papa Pio IX para a Catedral. O grande órgão, da oficina do francês Aristide Cavaillé-Coll, foi instalado em 1882, sendo o maior órgão da América Latina. Igual ao órgão da Catedral há apenas cinco no mundo.


Imagem de Nossa Senhora da Graça
           na Catedral Metropolitana de Belém
Após vários anos sem que fosse submetida a medidas sérias de conservação, o que deteriorou bastante alguns de seus aspectos estruturais e artísticos, a Catedral Metropolitana de Belém foi, enfim, submetida a restauração, em 2005, sendo reaberta ao público em setembro de 2009. Além da restauração de telas e pinturas e da aquisição de novos sinos, a Catedral passou a oferecer rampas, plataformas e banheiros para pessoas com deficiência. Também foram instalados equipamentos de iluminação de baixo custo e o telhado, que apresentava goteiras e infiltrações, foi consertado. Foi também criado o Memorial da Catedral, que tem painéis e objetos de acervo que contam um pouco da história da igreja e o processo de restauro. A riqueza arquitetônica e cultural da Catedral é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Muitos turistas são atraídos pela história da Igreja da Sé.


Portal Principal da Catedral