Mostrando postagens com marcador Rio Tejo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rio Tejo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lisboa - Dicas de O Que Fazer em Lisboa

Lisboa

Lisboa é uma cidade cosmopolita, com bons acessos e a poucas horas de distância de qualquer capital europeia. Na hora de procurar O Que Fazer em Lisboa o turista pode ficar um pouco perdido em meio às tantas áreas turísticas na cidade. É tanta coisa para ver e fazer que é difícil ter tempo suficiente para ver tudo o que se quer. A capital de Portugal é grande e muita gente, ao chegar lá, pode ficar perdido na hora de decidir O Que Fazer em Lisboa. Mas ao se organizar e aprender a se situar na cidade será fácil achar seus pontos turísticos mais procurados. Você precisa de três dias inteiros em Lisboa para conhecer o básico, sem deixar nenhuma atração principal de fora.


Lisboa e o Rio Tejo


Ruas de Lisboa

Sem sombras de dúvidas a maior atração de Lisboa é sua urbanização e a forma como ocupa suas colinas. Suas ruas são angulares, seus muitos sobrados se sobrepõem uns aos outros, criando ângulos lindos, nunca vistos. Tente fazer tudo a pé e se jogue nas ruelas da capital portuguesa. Caso queira percorrer a cidade em um tour guiado, existem alguns gratuitos, é tranquilo, já que o idioma é o português. Para os turistas que não puderem ou não quiserem andar, até porque Lisboa é uma cidade cheia de subidas e descidas, o ônibus turístico pode funcionar bem. O passe dura 24 horas e apresenta três tours diferentes: pela cidade, pela beira do Rio Tejo até o Parque das Nações e por Belém. Nesses tours o turista determina onde subir e descer e a ordem em que vai visitar as atrações.



Ruas de Lisboa


Praça do Comércio e Arco Triunfal da Rua Augusta

As regiões da Baixa Pombalina, do Chiado e do Carmo, são consideradas o coração de Lisboa, a região comercial por onde todo turista que visita a cidade começa a explorá-la. Há muitas lojas internacionais, restaurantes e atividades turísticas para todos os gostos. A Praça do Comércio, ou Terreiro do Paço, é a grande atração dessa região. Fica na beira do Rio Tejo e é uma das maiores praças da Europa. Foi erguida após o terremoto de 1755 que devastou Lisboa, a mando do Marquês de Pombal. Ali funcionam até hoje vários ministérios do governo português. Com uma Estátua Equestre de Dom José I, a Praça possui edifícios charmosos em seu entorno e ainda conta com o Arco Triunfal da Rua Augusta, um dos cartões postais mais conhecidos do país. É um lugar perfeito para passar o final da tarde tomando um café e vendo as cores do pôr do sol colorir tudo de laranja. É muito comum os portugueses saírem de seus trabalhos e assentar na beira do Rio Tejo para ver o dia se despedindo. A Praça do Comércio é definitivamente um dos pontos altos de Lisboa.


Estátua Equestre de Dom José I na Praça do Comércio


Rua Augusta e o Arco Triunfal

A Rua Augusta é uma das mais famosas de Portugal. É uma rua de pedestres que vai do Arco Triunfal até a Praça do Rossio. Ao longo de sua extensão ficam diversos restaurantes, de tipos variados, mas de caráter amplamente turístico, com mesas ocupando quase a totalidade da rua. Vale a pena escolher um deles, assentar para comer um delicioso bolinho de bacalhau – lá eles chamam de pastel de bacalhau – e tomar um vinho. No comércio da Rua Augusta se destacam as lojas de marcas internacionais, ideais para quem quer fazer compras.


Rua Augusta


Elevador de Santa Justa

Conhecido por sua beleza, funcionando numa torre em estilo neogótico, o Elevador de Santa Justa se encontra na interseção das Ruas Áurea com a de Santa Justa, na Baixa de Lisboa. Dá acesso ao Largo do Carmo, onde fica o Convento do Carmo. Tem uma vista incrível sobre esta parte antiga de Lisboa. Funciona desde 1902 exatamente da mesma forma. É um privilégio viajar neste Elevador com mais de 100 anos que foi desenhado por Ponsard, um discípulo do grande mestre das obras em ferro, Gustave Eiffel. Um dos poucos edifícios medievais que ainda restaram por Lisboa, a Igreja do Carmo demonstra o tamanho do estrago que o terremoto de 1755 causou na cidade. A parte mais interessante da visita é caminhar pelas ruínas da Igreja, debaixo da nave a céu aberto. Mas também há um Museu de Arqueologia no local, com peças de Portugal, latino-americanas e até egípcias.



Elevador de Santa Justa


Praça Luís de Camões

A Praça Luís de Camões é uma linda praça com a Estátua de Camões, o grande poeta português, em seu centro. Nela fica localizada a Embaixada Brasileira e bem perto dali funciona o restaurante e Café “À Brasileira”. Fundado em 1905 ficou famoso por conta de um de seus frequentadores: Fernando Pessoa. Tanto é que existe uma estátua dele logo em frente. A Praça Luís de Camões é um ótimo local para embarcar no Eléctrico 28 que vai até a Alfama. Dali as chances são maiores de você viajar assentado. O Elétrico é um meio de transporte comum para os lisboetas, mas também uma das melhores maneiras de viajar pelos bairros históricos. Fica bem em qualquer fotografia e o som do Eléctrico a correr nos carris é um dos mais característicos da cidade. O 28 é o mais conhecido, mas existem outros. Para quem prefere fazer um tour guiado por Lisboa, mas quer incluso um passeio de bonde e uma degustação de pasteis de nata, nada melhor do que agendar o passeio antecipadamente, com um guia falando português com três horas de duração. O passeio sai justamente da Praça Luís de Camões.


Estátua de Camões


Alfama

Alfama é a região mais antiga da cidade, então não pode ficar de fora de nenhuma lista de O Que Fazer em Lisboa. O bairro possui ruas estreitas que datam da época do domínio mouro em Portugal e é o berço do fado. Goste ou não do estilo de música, jantar à luz de vela e ouvir fado em Lisboa é algo imprescindível. Para quem tiver a sorte de o ouvir ao passar numa rua qualquer de Alfama, da Mouraria ou da Madragoa, é bom aproveitar. O fado amador ou vadio é assim, quando apetece cantar, canta-se e as guitarras acompanham. A visita a Alfama ainda tem um atrativo que é poder ir de um lugar ao outro nos antigos Eléctricos – os bondes portugueses.


Alfama


Eléctrico 28 e a Sé de Lisboa

A melhor forma de começar seu dia de turismo em Alfama é pegando o Eléctrico 28, que cruza todo o bairro. O ideal é usar o Eléctrico para ir até o ponto mais alto do bairro, o Miradouro da Senhora do Monte, e de lá descer pelas ruas de Alfama a pé. Outra opção é fazer o Tour de Bonde Turístico. Com ele é possível fazer quantas viagens quiser num período de 24 horas, seguindo o percurso que for melhor de acordo com seu roteiro. Lisboa é uma cidade construída em cima de colinas e Alfama não poderia deixar de ter suas ruas e casas em subidas e descidas. Do alto de Alfama, os turistas têm as melhores vistas da cidade em dois mirantes: o Miradouro da Senhora do Monte, que fica mais no alto, e o de Santa Luzia.


Eléctrico de Lisboa

Castelo de São Jorge

Um dos pontos turísticos mais visitados em Portugal, o Castelo de São Jorge une tudo o que um turista procura ao visitar Lisboa: história e paisagens. Dentro das muralhas você aprende sobre a Lisboa islâmica e da reconquista cristã, enquanto tira fotos numa tremenda vista. Uma das torres do Castelo de São Jorge, inclusive, tem mais de 100 metros de altura e oferece uma vista inigualável da cidade. Era nessa torre que antigamente ficavam guardados os tesouros da família real. Termine sua visita no pôr do sol para ver as mais incríveis cores no céu lisboeta. Mesmo que você vá ao anoitecer, há luzes que iluminam todo o Castelo de São Jorge, deixando o ponto turístico ainda mais bonito. Quem passar em Lisboa e não for ao Castelo de São Jorge terá perdido com certeza um momento inesquecível. É o ponto mais alto da cidade, no meio dos bairros mais típicos. Uma oportunidade única de sentir, e perceber, a ligação da cidade com o Rio Tejo. Bom tempo é fundamental para a visita, que acontece em grande parte ao ar livre. Não deixe de subir até as torres. Também espie a cidade na câmara escura, e os achados arqueológicos no museu.


Castelo de São Jorge


Belém

Belém é outra área da cidade que não pode ficar de fora do roteiro de quem quer visitar tudo o que Lisboa tem a oferecer. A região é repleta de história e é superimportante na criação de nosso país, o Brasil, pois foi de lá que as caravelas de Pedro Álvares Cabral partiram. O bairro é bem tranquilo de ser visitado por conta própria. Mas se você prefere fazer um passeio guiado, o ideal é agendar o Tour por Lisboa em Ônibus Turístico que inclui o Bairro de Belém e suas atrações. Lisboa tem dois monumentos únicos que são Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. O Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém são duas joias do gótico manuelino que facilmente impressionam qualquer pessoa. Para além das abóbadas trabalhadas em pedra constituírem uma obra de engenharia admirável, a riqueza dos elementos decorativos ligados a aspectos marítimos e às viagens dos navegadores é fascinante.


Praça do Império em Belém


Torre de Belém

Um dos monumentos mais visitados de Portugal, a Torre de Belém é um dos símbolos do país devido a sua importância histórica. Lindíssima, fica nas águas do Rio Tejo e já passou por inúmeras transformações até virar a atração turística que conhecemos hoje. O circuito pelo interior da Torre leva às salas do Governador e dos reis, e até a Capela. Do terraço é possível avistar boa parte de Belém e dos seus monumentos. Procure pela imagem de um rinoceronte, ao olhar para as guaritas da Torre. O animal, dado de presente ao Rei Dom Manuel I em 1514, ficou imortalizado na construção. Dali da Torre de Belém sai também o passeio mais gostoso e inusitado de Lisboa, o Tour de Barco, onde o turista tem a oportunidade de ver a cidade de outro ângulo. O passeio é feito em um veleiro que vai de Belém até Alfama, passando pela Ponte 25 de Abril e pela Praça do Comércio. Muito agradável. Além disso, dependendo da época do ano, é possível ver golfinhos saltando ali, o que torna o passeio ainda mais especial.


Torre de Belém


Mosteiro dos Jerónimos

Uma das atrações mais belas de Portugal, o Mosteiro dos Jerónimos é um perfeito exemplo da arquitetura manuelina. Sua grandiosidade tem relação direta com os ganhos de Portugal nas navegações. Na frente do monumento, a maior fila costuma ser para a Igreja Santa Maria de Belém, que tem entrada gratuita. Além dos maravilhosos edifícios que compõem o conjunto arquitetônico – a Igreja de Santa Maria de Belém e o Mosteiro em si – uma visita ainda permite que se conheça o local onde estão enterrados dois célebres portugueses: Camões e Vasco da Gama. Mas não deixe de comprar ingresso para visitar o claustro, logo ao lado. É um dos mais bonitos exemplos da arquitetura da época, no chamado estilo manuelino.


Igreja de Santa Maria de Belém


Padrão dos Descobrimentos

O Padrão dos Descobrimentos é um monumento erguido em homenagem às grandes navegações portuguesas, que expandiram a visão de mundo na época e exploraram inúmeras terras nos cinco continentes, incluindo o Brasil. Monumento em forma de caravela, o Padrão dos Descobrimentos traz a imagem de várias personalidades importantes para a navegação portuguesa – tendo elas ido ou não ao mar. Na proa está o Infante Dom Henrique. Nas laterais, Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães, além de outros personagens históricos. Enorme e poderoso, uma visita ao monumento é indispensável. O monumento foi construído em 1960 e tem um mirante. A vista do topo é belíssima.

O único local do mundo autorizado a chamar seus pasteis de nata de Pastéis de Belém fica, claro, em Belém. É só procurar a Antiga Confeitaria de Belém e se esbaldar em seus doces maravilhosos. São deliciosos e uma visita à confeitaria é obrigatória a quem vai a Lisboa. A Confeitaria tem mais fila na porta do que muito museu. Vale a pena esperar. Os Pastéis de Belém estão sempre fresquinhos. Pela vidraça da cozinha dá para ver cada um deles sendo manualmente desenformado. O Pastel de Belém é um ícone da gastronomia portuguesa e tem uma receita muito bem guardada em segredo que os torna únicos. É um doce de pastelaria que os lisboetas gostam de acompanhar com um café. Imperdível!


Pastéis de Belém


Oceanário de Lisboa

O Parque das Nações é um caso de sucesso na revitalização de uma zona industrial, com uma localização privilegiada à beira rio. Uma zona industrial revitalizada para a Expo 1998, hoje é a área mais moderna da cidade, com edifícios altos, ruas largas e vários museus. Também é sede do Oceanário de Lisboa, um dos maiores do mundo. Vale a pena visitar o Oceanário, onde se pode apreciar a fauna e a flora dos diversos oceanos do nosso planeta. O lugar conta com aproximadamente 30 aquários com mais de 500 espécies de vida marinha de todas as partes do mundo distribuídas em mais de 22 mil metros quadrados. Ali também fica o Centro de Oceanografia e Biologia, onde estudos são feitos com essa temática. Os adultos se divertem e as crianças se encantam neste lugar.


Oceanário de Lisboa


Teleférico de Lisboa

Logo atrás do Oceanário fica a entrada para o Teleférico de Lisboa, que atravessa uma parte do Rio Tejo pelo alto, o que rende belas fotos. São duas estações de embarque e desembarque. A Estação Sul fica mais perto do Oceanário. A Estação Norte, a um quilômetro do Centro Comercial Vasco da Gama. Embarque na Estação Sul e volte caminhando pela beira do Rio. Ou então compre um bilhete ida e volta. O passeio de Teleférico dura oito minutos, a 30 metros do chão. Tente colocar ele na sua lista de O Que Fazer em Lisboa, pois nele pode-se ter uma vista deslumbrante da cidade, sendo possível ver o Rio Tejo, o Parque das Nações e ande no Teleférico no fim da tarde, pois a vista do sol se pondo deixa Lisboa ainda mais bonita. O Parque das Nações é uma região bem grande e caminhar por toda sua extensão pode ser bem exaustivo, então o Teleférico vira um ótimo transporte até o outro lado do bairro.


Centro Comercial Vasco da Gama


Gare do Oriente

Além disso, um dos atrativos é sua Estação de Metrô, a Gare do Oriente, projetada pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o mesmo que concebeu o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a Puente de la Mujer, em Buenos Aires e o Ocultus, em Nova Iorque. Por sua arquitetura, a Gare do Oriente entra na lista de muitas pessoas que procuram O Que Fazer em Lisboa. Sua arquitetura é belíssima e a Estação está conectada com o Shopping Center Vasco da Gama, para quem quer ir às compras ou procurar o que comer.



Estádio da Luz


Estádio da Luz

Outra Dica de O Que Fazer em Lisboa é conhecer o Estádio da Luz, o principal estádio de futebol do país e casa do Benfica, um dos mais populares times de futebol de Portugal. O Estádio recebeu o apelido carinhoso de “A Catedral” pelos torcedores do Benfica e está localizado no coração de Lisboa. O passeio para visitar o majestoso Estádio da Luz em Lisboa e seu Museu é obrigatório, principalmente para quem gosta de futebol e se interessa em conhecer as histórias dos times. Na entrada do Estádio há uma estátua do maior ídolo futebolístico de Portugal, o Eusébio.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Lisboa - Parque das Nações

Parque das Nações
Lisboa é uma cidade com uma intensa vida cultural. Epicentro dos descobrimentos desde o século XV, a cidade é o ponto de encontro das mais diversas culturas, o primeiro lugar em que Oriente, Índias, Áfricas e Américas se encontraram. Mantendo estreitas ligações com as antigas colônias portuguesas e hoje países independentes, Lisboa é uma das cidades mais cosmopolitas da Europa. É possível, numa só viagem ouvir falar línguas como o cantonês, o crioulo cabo-verdiano, o gujarate, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia moçambicana ou brasileira. E nenhuma delas falada por turistas, mas sim por habitantes da cidade. É muito fácil e agradável circular pela cidade. A rede de metrô e trens é ótima para lhe levar a áreas um pouco mais distantes como Belém e Parque das Nações, e também para explorar a região, em destinos como Sintra, Queluz e Cascais

Centro Comercial Vasco da Gama
Lisboa tem ganhado terreno ao Rio com sucessivos aterros, sobretudo a partir do século XIX. Esses aterros permitiram a criação de avenidas, a implantação de linhas de trem e a construção de instalações portuárias e mesmo de novas urbanizações como o Parque das Nações e locais como o Centro Cultural de Belém. Depois de passar pelos tradicionais e históricos bairros de Belém, Alfama, Baixa e Chiado é quase inacreditável o que vamos encontrar aqui. Moderna e arrojada, a região do Parque das Nações era uma área industrial e totalmente degradada antes da Expo Mundial 98, ano em que o evento foi sediado em Lisboa. Esta Exposição é uma grande feira mundial que reúne dezenas de países e empresas e acontece desde 1851.

Centro Comercial Vasco da Gama e a Escultura do Homem do Sol

Parque das Nações
O Parque das Nações também conhecido por Oriente é uma freguesia portuguesa do Conselho de Lisboa, pertencente à Zona Leste da capital. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de atividades culturais e um novo bairro da cidade, com várias instituições culturais e desportivas próprias. A arquitetura contemporânea do Parque das Nações, os espaços de convívio e todo o projeto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial. O Parque das Nações é atualmente considerado como um dos bairros mais seguros da cidade de Lisboa. O Parque tem uma localização privilegiada - desenvolve-se ao longo do Rio Tejo, numa faixa de cinco quilômetros, sendo que um terço da sua área são espaços verdes e infraestruturas únicas. 

Torres São Rafael e São Gabriel
Representante da Lisboa moderna, o Parque das Nações nasceu em 1998, para acolher a Exposição Mundial, a Expo 98, subordinada ao tema dos Oceanos. A exposição abriu em maio de 1998, quando se celebraram os 500 anos da descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama. Com tudo isto, a zona oriental da cidade chamada Parque das Nações tornou-se a zona mais moderna de Lisboa e mesmo de Portugal, e Lisboa ganhou imensas estruturas, como a Torre São Rafael e a Torre São Gabriel (torres gêmeas inspiradas nos oceanos, lembrando embarcações e recebendo os nomes das caravelas de Vasco da Gama), ambas com 110 metros de altura, as mais altas estruturas de Lisboa e de Portugal.

Torres São Rafael e São Gabriel

Escultura do Homem Sol no Parque das Nações
A exposição trouxe uma arquitetura de ponta e soluções inteligentes para o local. É o bairro mais próximo do Aeroporto de Lisboa. A Expo acabou e a zona foi reaproveitada para os habitantes da cidade. A forma mais prática de chegar ao Parque das Nações é pegando um metrô até a Estação do Oriente, que faz parte da linha vermelha, a mesma que leva ao Aeroporto de Lisboa. A Estação construída para chegar à região mais nova da cidade é uma obra-prima, com uma grande estrutura de ferro, aço e vidro, seus arcos estilizados lembram o secular Aqueduto das Águas Livres. Ela foi projetada pelo arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava, que possui diversos projetos importantes pelo mundo, incluindo a Puente de La Mujer, localizada em Puerto MaderoBuenos Aires, e o Museu do Amanhã, construído na zona portuária do Rio de Janeiro. A plataforma do metrô, por exemplo, é uma espécie de galeria de arte pública com obras de vários artistas internacionais como Yayoi Kusama (considerada uma das principais artistas pop japonesas e o pós-modernista argentino Antonio Segui). A Gare do Oriente, como também é chamada, é uma das principais estações da cidade e dela partem trens (comboios) para diversas cidades de Portugal. A Estação também serve como um terminal rodoviário, com diversas linhas de ônibus (autocarro) para outras partes da cidade e seus arredores. 

Escultura do Homem Sol no Parque das Nações

Alameda das Bandeiras
Entre as suas diversas construções há muitos edifícios comerciais, prédios residenciais, um grande Shopping Center, muitos restaurantes, um centro de eventos, uma arena para shows, um teatro, muitas praças e jardins, um teleférico, Oceanário e muitas outras atrações. É muito fácil se deslocar pelo Parque e há diversas placas indicando a localização dos pontos de interesse da região. O Parque também funciona como um museu à céu aberto, pois espalhados por sua área há dezenas de obras de arte, como esculturas, pinturas, mosaicos nas calçadas e intervenções urbanas. Aproveitando a sua localização geográfica, o Parque orgulha-se também da sua moderna marina. A Marina Parque das Nações apresenta 600 postos de amarração destinados a embarcações de recreio, assim como infraestruturas, preparadas para acolher grandes eventos da atividade náutica, dispondo para o efeito de um cais de eventos e uma Ponte Cais não só para embarcações de cruzeiro ou históricas de grande porte, mas também como área de apoio para eventos em terra. A marina ganha assim uma cor especial, ao estar situada em plena reserva natural do estuário do Tejo.

Alameda das Bandeiras

Pavilhão de Portugal
A Gare do Oriente é a primeira parada na sua visita ao Parque das Nações. Já ali, é possível ver que o bairro é diferente de tudo que se viu na capital portuguesa. A seguir, atravesse o Shopping Center Centro Vasco da Gama, que fica bem diante da Estação. Um dos principais centros comerciais de Lisboa. Logo em frente, em uma praça, encontre a Escultura do Homem Sol, criada pelo artista lisboeta Jorge Vieira. Esta foi a última obra do artista, que faleceu em 1998, mesmo ano em que foi construída. Logo atrás da escultura fica o Rossio dos Olivais, uma avenida que leva o turista dos prédios modernos do bairro até o Rio Tejo pela borda de uma piscina margeada pelas bandeiras dos países que fizeram parte da Expo ’98. Ao invés de ir direto até o Rio, vire à direita e passe pelo Pavilhão de Portugal, do arquiteto português Álvaro Siza, cuja forma remonta a uma folha de papel pousada sobre dois tijolos. É um espaço muito grande e durante a Expo ’98 foi sede da representação de Portugal no evento. Até hoje o espaço é utilizado para inúmeros propósitos diferentes, sendo de posse da Universidade de Lisboa. Fica em frente a um recuo que o Rio Tejo faz na orla, criando um espelho d’água natural, onde muitos vão usar caiaques e barcos a vela.

Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva

Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva
Logo a frente fica a obra escultórica Horas de Chumbo, do artista português Rui Chafes. É uma obra interativa, ótima para tirar fotos deitado dentro dos longos tubos negros. Além disso, a escultura trabalha com o eco, sendo possível brincar com a voz e o som do vento. Na quina do espelho d’água, fica o Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva. A obra foi projetada pelo arquiteto português Carrilho da Graça. É um museu interativo de ciência e tecnologia, ótimo para crianças e adultos. Em sua entrada ficam chafarizes e um enorme barco de papel, simbolizando a aproximação do mar com Portugal. No meio deste mesmo espelho d’água fica o Oceanário de Lisboa, o edifício mais conhecido do Parque das Nações. Foi projetado pelo escritório americano de arquitetura Peter Chermayeff, especializado em aquários. Já foi considerado o melhor aquário do mundo. Repleto de espécies marinhas, também é um Instituto de Biologia e Oceanografia.

Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva
.
Jardins da Água
Depois do Oceanário, dê um passeio pelos Jardins da Água e aproveite para tirar umas fotografias. Os jardins ficam mesmo ao lado do Oceanário e se levar crianças elas vão gostar de andar a saltar de pedrinha em pedrinha por cima do lago artificial. Seguindo junto ao Rio, passe o passadiço por trás do Oceanário até chegar à “rua das bandeiras”, onde vai encontrar hasteadas as bandeiras de praticamente todos os países. Por trás pode ver o Pavilhão Atlântico, onde decorre a maioria dos espetáculos em Lisboa.

Jardins da Água

Jardins da Água

Jardins da Água

Jardim Garcia da Orta
Siga até aos Jardins da Música. Um pequeno espaço onde poderá encontrar alguns instrumentos musicais de maiores dimensões e onde as crianças poderão brincar um bocado. Depois, siga por dentro dos Jardins Garcia da Orta até o fim. Os Jardins são “interrompidos” por caminhos de pedra que ligam os bares/restaurantes (do lado esquerdo) ao Rio (do lado direito). Quando sair dos Jardins e se aproximar do Rio, veja mais de perto a Ponte Vasco da Gama, que faz uma das ligações entre o Norte e o Sul de Portugal.

Jardim Garcia da Orta e o Teleférico ao fundo

Pavilhão Atlântico ou MEO Arena
Frequentado tanto de dia como de noite, o Pavilhão Atlântico ou MEO Arena mantém-se (e recebe hoje em dia concertos, o famoso Circo Du Soleil, e espetáculos para todas as idades bem como conferências e alguns torneios). Sua construção é formada por vidros e metais, fazendo lembrar uma nave espacial. Ao lado do Pavilhão situa-se a Feira Internacional de Lisboa com bastantes feiras ao longo do ano. As atividades da Feira Internacional da Lisboa vão desde a organização de diversas feiras, aluguéis de espaço para terceiros, serviços, turismo, mobiliário, alimentação, decoração, entre outros. A feira acolhe anualmente cerca de 40 eventos.

Pavilhão Atlântico ou MEO Arena

Torre Vasco da Gama
Seguindo até a borda do Rio Tejo, logo atrás do Oceanário fica o ponto de embarque do Teleférico, ou como chamam em Portugal, Telecabine. É uma ótima maneira de se deslocar até o outro extremo do Parque das Nações por cima do Rio, vendo toda a arquitetura e urbanismo da área de cima, ainda mais em um dia ensolarado. O turista pode pagar ida e volta, ou somente um trajeto. Seu horário de funcionamento geralmente é das 11 às 19 horas, mas pode variar dependendo da época do ano. Abre todos os dias do ano. O trajeto do bondinho é curto, tem apenas 1,2 quilômetros, e chega a 20 metros de altura, e a viagem em cada sentido dura cerca de oito minutos. Lá do alto é possível ter uma visão geral do Parque das Nações e identificar muitas de suas atrações, como o centro de exposições, o pavilhão de shows, o Oceanário, o Casino Lisboa, a Estação Oriente, o Shopping Vasco da Gama, entre outros edifícios. O trajeto da Telecabine liga uma estação próxima ao Oceanário a outra estação que se encontra nas proximidades da Torre Vasco da Gama, o maior prédio de Lisboa, em formato de caravela. Esta torre, que tem 145 metros de altura, por muito tempo serviu como um mirante aberto ao público, porém atualmente ela está fechada para visitação turística, pois faz parte do complexo de um hotel de luxo que foi construída ao seu lado, o Myriad By SANA Hotels. Durante o passeio no Teleférico é possível admirar a imensidão da Ponte Vasco da Gama, a mais nova das duas grandes pontes de Lisboa, que foi inaugurada alguns meses antes da abertura da Expo ‘98. A ponte tem impressionantes 17,2 quilômetros de extensão e sua torre mais alta chega a 150 metros de altura. 

Pavilhão Atlântico, Torre Vasco da Gama e Ponte Vasco da Gama

Torre Vasco da Gama e Teleférico
  
Teleférico de Lisboa
O Casino de Lisboa também fica nesta zona da cidade. Pode-se optar por um passeio na Promenade junto ao Rio Tejo ou apenas apreciar a Ponte Vasco da Gama, sentado à beira do Rio. Há atrações para todos e uma visita cuidadosa pode levar um dia inteiro. A entrada no Parque é gratuita, mas as atrações são pagas à parte. Há restaurantes, banheiros públicos e um amplo espaço para caminhar ou andar de bicicleta.

Ponte Vasco da Gama no Rio Tejo


A Ponte Vasco da Gama permite o tráfego no sentido norte-sul e foi construída como alternativa à Ponte 25 de Abril, frequentemente congestionada em horas de pico. Esta Ponte que parece não ter fim, quando de sua construção, teve que ter especial cuidado com uma reserva de pássaros local, tendo-se procedido também ao realojamento de 300 famílias, que viviam em condições precárias. A Vasco da Gama é a maior ponte da Europa com um comprimento de 17,2 quilômetros, 10 dos quais, sobre o Rio Tejo. Foi inaugurada em 1998. Situada perto do Parque das Nações, recebeu o seu nome no mesmo ano em que se festejaram os 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia. A Ponte foi construída de modo a suportar um terremoto quatro vezes maior do que o de 1755 que devastou Lisboa.

Ponte Vasco da Gama no Rio Tejo

Vulcão de Água
Lisboa continua a se desenvolver ao ritmo das mais altas cidades/capitais europeias, melhorando as suas infraestruturas (e construindo novas), melhorando o sistema de segurança, saúde etc. Duas pontes unem Lisboa à margem sul do Rio Tejo: a Ponte 25 de Abril que liga Lisboa a Almada, e a Ponte Vasco da Gama, com pouco mais de 17 quilômetros de comprimento, a mais longa da Europa e a quinta mais longa ponte do Mundo, que liga a Zona Oriental e Sacavém ao Montijo. O Porto de Lisboa é um dos principais portos turísticos europeus, paragem de numerosos cruzeiros.

Vulcão de Água