Mostrando postagens com marcador Schwangau. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Schwangau. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Schwangau - Schloss Hohenschwangau

Schloss Hohenschwangau
Na região de Schwangau temos outro Castelo a ser visitado. É o Schloss Hohenschwangau. De Neuschwanstein pode-se ver o Hohenschwangau, à beira do Lago. Em beleza e majestade, este nem se compara ao “Castelo da Cinderela”, ou melhor, de Ludwig II. Muitas pessoas deixam de visitá-lo para subir diretamente ao Neuschwanstein, o que é uma infelicidade, pois Hohenschwangau é deslumbrante. Os dois são muito bem ornamentados, com pinturas em todas as paredes, mas as salas e ambientes de Neuschwanstein são maiores e mais douradas. Tudo isso só pôde ser apreciado depois da sua morte, uma ousadia antes jamais permitida. O Rei temia que os súditos profanassem seu Castelo, por isso as visitas eram estritamente proibidas.

Schloss Hohenschwangau

Schloss Hohenschwangau
O Schloss Hohenschwangau foi o primeiro Castelo na região. Foi construído sobre os restos da Burg Schwanstein, a qual é mencionada pela primeira vez em registros históricos datados do século XII. Uma família de cavaleiros foi responsável pela construção da fortaleza medieval. Depois do desaparecimento dos cavaleiros, no século XVI, a fortaleza mudou de mãos várias vezes. A decadência do edifício continuou até que, finalmente, caiu em ruínas no início do século XIX. 

Schloss Hohenschwangau
Em 1829, o Príncipe da Coroa Maximiliano (mais tarde Rei Maximiliano II da Bavária) descobriu o lugar histórico e reagiu entusiasticamente à beleza da área envolvente, adquirindo a propriedade em 1832. Um ano depois teve início a construção do Palácio, a qual continuaria até 1837. Hohenschwangau foi a residência oficial de veraneio e de caça do Rei Maximiliano, da sua esposa, Maria da Prússia, e dos seus dois filhos, Ludwig (mais tarde Rei Ludwig II da Bavária) e Otto (mais tarde Rei Otto da Bavária). Os jovens príncipes passaram aqui muitos anos da sua adolescência. O Rei e a Rainha viveram no edifício principal, enquanto os dois jovens ficavam alojados no edifício anexo. O Schloss Hohenschwangau é uma fortaleza, em estilo neogótico, com paredes amarelas contrastando com os verdes das árvores da mata ao seu redor. 

Schloss Hohenschwangau
Maria da Prússia odiava qualquer tipo de atividade intelectual, odiava também exercícios físicos, por isso, é irônico o Rei Maximiliano tê-la presenteado com a Marienbrucke, a ponte que fica poucos metros acima de Neuschwanstein. O Rei Maximiliano faleceu em 1864 e o seu filho Ludwig sucedeu-o no trono, mudando-se para os aposentos do seu pai no Palácio. Como Ludwig nunca se casou, foi permitido à sua mãe viver no seu andar. O Rei Ludwig II gostava de viver em Hohenschwangau, especialmente depois de 1869, quando a construção do seu próprio Palácio, o Schloss Neuschwanstein começou, a partir do lançamento duma pedra proveniente do Palácio do seu pai. Maria da Prússia foi a única residente do Palácio até à sua própria morte, em 1889. O seu cunhado, o Príncipe Regente Leopoldo da Bavária viveu no terceiro andar do edifício principal, sendo responsável pela eletrificação, em 1905, e pela instalação de um elevador elétrico. Leopoldo faleceu em 1912 e o Palácio foi aberto ao público como museu no ano seguinte.

Schloss Hohenschwangau
Durante a Primeira Guerra Mundial o Palácio não sofreu danos. Em 1923, o Landtag da Bavária reconheceu à antiga família real o direito de residir lá. Entre 1933 e 1939, Rodolfo da Bavária e a sua família usaram o Palácio como residência estival, tendo este continuado a ser uma das residências favoritas dos seus sucessores. Na verdade, Hohenschwangau é muito mais um palácio do que um castelo e embora sua arquitetura externa tenha sido inspirada nos modelos clássicos de palácios medievais, do ponto de vista militar ele seria ineficiente. Por outro lado, como palácio ele era o máximo, e teve seu interior decorado pelos melhores artistas da época, e, felizmente, pode ser apreciado ainda hoje. Moritz Von Schwind, Dominik Quaglio (responsável pelo estilo neogótico do desenho exterior) e diversos outros contribuíram para transformar o palácio de verão dos Imperadores da Bavária num autêntico brinco de cristal.

Schloss Hohenschwangau
Hoje o Castelo conta com quatro andares erguidos sobre fundações medievais. Pode-se passear ao redor do Castelo e circular pelo belo jardim. Quatorze salas de Hohenschwangau estão atualmente abertas à visitação, dentre as quais se destacam a Capela, a Sala de Bilhar, a Sala do Cisne Real (antiga Sala de Refeições), a Sala dos Heróis (o ambiente tem esse nome devido às pinturas retratando a epopeia dos guerreiros Wilkins no século XIII), os aposentos particulares da rainha, a Sala dos Hohenstaufen (influente dinastia da história alemã), e a Sala dos Cavaleiros. As paredes dos cômodos são totalmente cobertas por pinturas românticas, inspiradas por lendas germânicas, apresentando mais de 90 pinturas-murais, executadas entre 1835-1836. Mesmo nos painéis que retratam cenas de guerras não há sangue algum, pois isto não seria nada romântico. 

Schloss Hohenschwangau

Schloss Hohenschwangau
É desta época o início da forte influência que o compositor Wagner iria exercer em Ludwig por toda sua vida. Por diversas vezes, o jovem Rei presenciou apresentações de Wagner ao piano de Hohenschwangau, pois o músico era um frequente convidado da família imperial. De acordo com a história, o próprio Ludwig foi um excelente pianista. Nos aposentos de Ludwig, a vista é privilegiada e um binóculo aponta para o Neuschwanstein. Pelo Castelo, a começar pelos jardins, os amados cisnes de Ludwig marcam presença.

Schloss Hohenschwangau

Schloss Hohenschwangau
O Schloss Hohenschwangau é um exemplo belo e bem conservado de uma época importante da Alemanha, bem como do estilo de vida da Corte da Bavária. Infelizmente ele parece não desfrutar do reconhecimento turístico que merece, pois, devido à proximidade, acabou sendo eclipsado pela fama de seu vizinho Neuschwanstein. Mesmo assim, qualquer um que visite esta região da Bavária, não pode deixar de conhecer esta dupla de maravilhosos castelos. O clima local colabora para criar uma atmosfera de encantamento. Em Hohenschwangau é sempre frio, mesmo no verão. Quando a neblina aparece e você vê o Castelo por sobre as nuvens, como se estivesse flutuando, você pensa: aquelas imagens que vejo e que imagino serem criadas ou desenhadas, elas existem!

A Fonte do Cisne

A Fonte do Cisne
Uma visita ao Castelo onde Ludwig II cresceu também é bem recomendada. Diferente do Castelo de Ludwig II, a visita a este Castelo é mais abrangente, já que seu interior está inalterado, os quartos que podem ser visitados apresentam o mobiliário da época em que foi construído. Suas paredes apresentam mais de 90 pinturas-murais que foram executadas entre 1835-1836 e que contam a história da Alemanha e lendas germânicas. Mais de 300 mil turistas de todo o mundo visitam o Palácio em cada ano. O edifício está aberto durante todo o ano (exceto no Natal). Como na maioria dos castelos na Alemanha, não é permitido tirar fotos. A única foto que podemos tirar é da deslumbrante paisagem do Alpsee.

Schloss Hohenschwangau e o Alpsee

Capela do Schloss Hohenschwangau
As visitas guiadas estão disponíveis em alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, russo, tcheco, esloveno e japonês. As visitas livres não são permitidas. É possível adquirir um ingresso combo, incluindo visitas aos dois Castelos. Os tickets para conhecer os dois Castelos estão à venda no Ticketcenter, na Vila de Hohenschwangau. Eles podem ser comprados na hora ou adquiridos online, com antecedência, o que é muito recomendado em alta temporada. As visitas são feitas com horário marcado e são guiadas, num grupo de pessoas. Quando se compra o ingresso, recebe-se o horário que começará o tour e o número dele. Ao chegar ao Castelo deve-se observar no placar eletrônico qual é o tour em andamento e quais serão os próximos, para ter uma ideia de quanto tempo levará para ser o seu. Não adianta entrar na fila para entrada do Castelo se seu tour não estiver aparecendo no placar eletrônico, não é permitida a entrada antecipada, portanto aproveite para ver a bela paisagem ao redor e bater lindas fotos e só entre na fila quando seu tour for anunciado. E atenção para não perder sua entrada, não é permitida a entrada posterior. O tour guiado é muito interessante, pois os guias fazem uma abordagem aprofundada da história da família real e de sua vida privada, com várias observações curiosas, e dura cerca de 30 a 40 minutos. 

Jardins do Schloss Hohenschwangau

Jardins do Schloss Hohenschwangau
A subida a pé para o Hohenschwangau leva em torno de 20 minutos. É tranquila, aprazível e no meio da mata. Você vai observando a natureza e, quando menos espera, chega ao Castelo. Se você não quiser subir a pé para este Castelo, que fica próximo ao primeiro, uma dica é subir de charrete. No entanto eu indico evitar esta última, principalmente se o tempo for curto, pois demora e na maioria das vezes há uma fila enorme. O ideal é subir de ônibus e descer a pé. Você irá precisar de um dia inteiro para visitar os dois Castelos, dar um passeio rápido pelo vilarejo, ir às lojas de souvenires (tenho certeza de que você não irá se conter!) e também nos cafés. Dormir uma noite nessa Vila é a melhor opção.

Schloss Hohenschwangau e a Vila de Schwangau

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Schwangau - Schloss Neuschwanstein

Schloss Neuschwanstein
A minúscula cidade de Schwangau abriga um dos mais famosos castelos do mundo, ou melhor, o Castelo que inspirou um dos mais conhecidos no mundo: o Castelo de Cinderela, na Disneylândia. Foi na arquitetura do Schloss Neuschwanstein (Nova Pedra do Cisne) que Walt Disney se baseou para criar uma das atrações mais conhecidas de seus parques de diversões. O Castelo foi batizado por Ludwig II, que adorava cisnes. O nome assusta, mas não se preocupe, porque o Castelo é muito mais do que o nome diz. O Castelo está localizado a 124 quilômetros de Munique e a cinco quilômetros da fronteira com a Áustria. A bela construção e sua vista privilegiada são as atrações mais procuradas pelos turistas que percorrem a Romantische Strasse (Rota Romântica). Este trecho de cerca de 320 quilômetros começa em Würzburg, próxima a Frankfurt, e termina em Füssen, última das 26 cidades que formam o roteiro turístico mais conhecido do sul da Alemanha. Instituída há pouco mais de 50 anos, a rota abriga castelos, vilarejos, pontes, torres e igrejas seculares em meio a uma paisagem tranquila por entre os campos e vales bávaros.

A imponência do Schloss Neuschwanstein


Schloss Neuschwanstein
Erguido nos Alpes alemães, o Castelo serviu de residência no final do século XIX para o excêntrico Ludwig II, então Rei da Bavária. Ludwig II é quem faz com que a história do Schloss Neuschwanstein seja tão especial. Ele é conhecido na Alemanha como o “rei louco”, uma pessoa excêntrica, que gostava de viver isolado do resto do mundo. Ludwig II se tornou Rei aos 18 anos, nunca casou nem teve filhos, trocava o dia pela noite e tinha um irmão, o qual acreditava que ele era louco e incapaz de governar a Bavária. A primeira pedra do edifício foi colocada em setembro de 1869. O Neuschwanstein foi desenhado por Christian Jank, um desenhista de cenários teatrais, em vez de um arquiteto, o que mostra muito das intenções de Ludwig II, e explica grande parte da natureza fantástica do edifício resultante. A perícia arquitetônica, vital para um edifício colocado num lugar tão periclitante, foi providenciada inicialmente pelo arquiteto da Corte de Munique, Eduard Riedel, e mais tarde por Georg Dollman e Leo Von Klenze.



Uma das torres do
           Schloss Neuschwanstein
Branco, do lado externo da construção, contrasta com o verde da belíssima floresta e das montanhas que mais parecem uma moldura envolvendo esta obra de arte, o Schloss Neuschwanstein. Foi idealizado pelo excêntrico soberano, que não mediu esforços nem dinheiro para que sua ideia virasse realidade. Mas esse foi apenas um dos três castelos construídos por ele nesta época (1845–1886). Ludwig II era um admirador das óperas de Wagner, por isso, se encarregou de construir no Castelo uma sala de música especialmente para o compositor. Nas paredes dos cômodos principais estão retratadas cenas da Ópera Tristão e Isolda, de Wagner, a preferida do Rei. A influência do Rei é evidente por todo o lado, tendo este demonstrado um entusiástico interesse no desenho e decoração. Por todo o lado, o desenho presta homenagem às lendas alemãs de Lohengrin, O Cavaleiro Cisne. O Castelo de Hohenschwangau, onde Ludwig II passou grande parte de sua juventude, tinha decorações destas sagas. Estes temas foram tomados nas óperas de Richard Wagner. O Castelo deveria ter mais de 400 salas se sua construção houvesse sido terminada. No entanto, o Rei da Bavária só chegou a dormir 186 noites no Castelo. 


Entrada do Schloss Neuschwanstein
O que se iniciou como um belo conto de fadas teve um final trágico e envolto em mistério. Durante as obras foi gasto mais do que o dobro do estimado para a construção do Castelo e por causa da megalomania do Rei, a Comissão de Estado em 1886, acabou destituindo-o do trono, declarando sua incapacidade e insanidade mental, já próximo da conclusão do Castelo, e ali foi aprisionado. Logo depois foi levado para Berg e em junho do mesmo ano foi encontrado morto no Lago Stamberger, junto ao psiquiatra que confirmou sua insanidade. Até hoje não se sabe exatamente o que aconteceu. Hoje em dia só é possível visitar em torno de 19 salas do Castelo.

Entrada do Schloss Neuschwanstein


Uma das torres do
           Schloss Neuschwanstein
Com o Castelo ainda em construção quando da morte do Rei, uma das características principais do edifício permanecia por construir. Estava planejada uma Torre de Menagem maciça para o meio do pátio superior, a qual nunca chegaria a ser edificada por decisão da restante família do Rei. A fundação da Torre de Menagem ainda pode ser vista, atualmente, no pátio superior. Entre as salas concluídas encontra-se a Sala do Trono, com dois andares e 15 metros de altura, a qual apresenta um candeeiro com pedras preciosas incrustadas, todos os 12 apóstolos pintados na parede que rodeia o pedestal do trono (o trono atual nunca foi acabado) e Jesus por trás do pedestal. E a Sala do Santo Graal, a preferida do Rei, pois misturava sua paixão pela Idade Média com as técnicas mais modernas de sua época. A suíte principal do Rei inclui uma cama de dossel em madeira entalhada manualmente, o baldaquino da cama é entalhado como as torres de cada uma das catedrais da Baviera, um sanitário secreto (a água do sanitário provinha de um aqueduto) e uma bacia com água corrente em forma de cisne.

A exuberância do Schloss Neuschwanstein
O interior do Castelo é ricamente decorado. Mosaicos no chão, afrescos nas paredes, cortinas e colchas bordadas à mão em tecidos nobres, móveis ornamentados e ambientes aconchegantes carregam o gosto requintado do rei. Os espaços que mais receberam a atenção de Ludwig II são o seu quarto, a Sala do Trono e o Salão dos Trovadores. Este último feito para as festas do Castelo, nunca foi usado. A leitura e a música eram os hábitos preferidos de Ludwig II, considerado até hoje pelos moradores o mais querido Rei da Bavária. Entre as salas do Castelo que podem ser visitadas estão o Salão de Festa, o Quarto de Ludwig II, a cozinha, a Sala do Trono e o lugar onde o Rei comia sozinho, onde havia a mesa que funcionaria como elevador que descia até a cozinha onde a comida era servida para depois subir até o Rei, pois dessa forma ele teria o mínimo de contato possível com outras pessoas. Imagina! Durante todo o tempo em que morou no Castelo, Ludwig II viveu só, cercado apenas de seus serviçais, de alguns súditos e músicos.


Fachada do Schloss Neuschwanstein
Apesar do seu aspecto medieval, a construção do Castelo de Neuschwanstein requereu a moderna tecnologia da época, sendo o Castelo uma maravilha dos acabamentos da tecnologia estrutural. Engenhos a vapor e elétricos, ventilação moderna e canalizações de aquecimento fazem, todos eles, parte da estrutura, onde até chão aquecido, toaletes automáticas e uma espécie de telefone existiam. Atualmente está quase esquecido que Ludwig II foi um patrono das invenções modernas e um precursor da introdução da eletricidade na vida pública da Baviera. Os seus novos castelos foram os primeiros a usar eletricidade (por exemplo, a Gruta de Venus de Linderhof) e outros equipamentos modernos. Através das suas atividades de construção, Ludwig II manteve vivos o conhecimento e a perícia de muitas artes particulares que de outra forma teriam morrido, providenciando trabalho e rendimento a um largo número de artesãos, construtores, estucadores e decoradores, entre outros.


Schloss Neuschwanstein
O Castelo foi construído numa montanha, e os tickets são adquiridos ainda no pé da montanha, no Ticket Center de Hohenschwangau, o acesso pode ser feito a pé, de ônibus ou através de lindas charretes. Ao se adquirir o ticket se faz a escolha do horário do tour que é guiado. Fique atento ao horário, porque se você perder o horário reservado, eles te cobrarão o ticket no cartão do crédito. Quando chegar próximo da sua hora de visita, esteja em frente ao Castelo para entrar com o seu grupo. Entre quando aparecer seu horário no painel e vá seguindo os grupos. Apesar de não ser permitido fotografar o seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o “cartão postal” do país. Hoje, o Castelo recebe três milhões de turistas todos os anos. A visita ao Castelo demora em torno de 20 minutos e pode ser feita guiada em inglês ou alemão ou com áudio em português e outras línguas. A visita é uma aula de história, mas há mais mistérios do que os guias são capazes de contar.


Marienbrücke e cascata do Rio Pöllath
Caso bata aquela fome, há diversos restaurantes na rua principal da cidade, bem como um que faz parte do Castelo e que é bem recomendado. Para souvenires, há uma lojinha ao final da visita ao Castelo, mas há diversas outras lojas que vendem as mesmas coisas e mais baratas na cidade. Uma das vistas mais belas que se tem do Schloss Neuschwanstein é da Marienbrücke (Ponte Maria), assim chamada em homenagem a Maria da Prússia, com 92 metros de altura sobre a cascata do Rio Pöllath. Uma visão belíssima de um dos castelos mais bonitos da Europa. São 10 minutinhos de caminhada, que valem a pena. Dela também se avista o lindo Lago, suas montanhas e os castelos de seus pais, Hohenschwangau.

Rio Pöllath

Lago Starnberger

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Tour pela Europa I - Schwangau

Vila de Schwangau
Terminando a estadia em Roma, na Itália, era hora de voltar para a “base”, em Genebra, na Suíça. Desfazer malas, lavar roupas, contar as aventuras e preparar para o próximo destino. A volta foi de trem, saindo da Estação de Trem e Metrô Termini de Roma e chegando à Gare Genève CFF. Foram insuportáveis 13 horas de viagem. O ar-condicionado das cabines não estava funcionando, e o calor foi torturante. Como não dá para abrir as janelas da cabine, tentaram dormir com a porta aberta, escorada pelas malas, só que os meninos ficaram com medo de que elas fossem roubadas, Itália, né?? E ficaram a noite toda revezando para vigiar a porta aberta. Que inferno!! Chegaram mortos de cansados em Genebra e foi um dia inteiro de descanso. O próximo destino seria Schwangau, na Alemanha, sul da Baviera, para conhecer os famosos castelos de lá. Ah, a Europa dos castelos, dos encantos, da magia... A viagem seria de carro, pois iriam com minha irmã e sua família. Mais tranquilo. Como estavam com criança, se hospedaram na Pension Heim, em Seeg, bem próximo de Fussen, que fica a quatro quilômetros de Schwangau.

Vila de Schwangau

Pension Heim
Fussen e Schwangau passam a integrar o vocabulário de brasileiros que visitam a Alemanha quando programam conhecer o Newschwanstein, mas além dos castelos a região tem outros atrativos. Fussen e Schwangau são pequenas cidades no extremo sul da Alemanha e muito visitadas em um bate-volta a partir de Munique por causa de dois castelos “que adornam” suas já lindas montanhas, o Neuschwanstein e o Hohenschwangau. Mas História, aventura e natureza fazem parte do roteiro e sugerem vários dias, caso você disponha de tempo.

Vila de Schwangau

Vila de Schwangau
Schwangau é um município da Alemanha, localizado no Distrito de Ostallgäu, na região administrativa de Schwabisch, Estado da Baviera. Natureza, cultura e charme, essas são as características que descrevem esta região. Campos verdes imensos, montanhas de até 2.000 metros ou mais de altura e muito ar fresco. O município está localizado nos últimos quilômetros da Romantische Strasse (Rota Romântica) que acaba em Füssen. Para os esportistas a região tem muito a oferecer. No inverno se pode esquiar, fazer snow board, cross-country e passeios na neve. No verão tem pistas especiais para bicicletas, prática de mountain bike, esportes aquáticos como velejar, trekkings e também esportes mais radicais como escaladas e raftings.

Um dos transportes para os castelos

Vila de Schwangau e os Alpes
Ficam perto do município os Castelos de Hohenschwangau, Bullachberg e Neuschwanstein. Schwangau é composta pelos bairros de Schwangau, Alterschrofen, Brunnen, Erlisholz, Hohenschwangau, Horn, Mülberg e Waltenhofen. A cidadezinha de Schwangau é bem tipo cidade cinematográfica. Base de montanha mesmo, com hoteizinhos, albergues, restaurantes aconchegantes, tudo muito fofo e encantador. No território municipal estão localizados os Alpsee e Schwansee.

Schwansee

Ao fundo do vale o Alpsee
A região é também conhecida por suas cervejas e os Alpes. Ao olharmos o cenário montanhoso, às margens do Schwansee (Lago do Cisne), realmente parece que estamos imersos num conto de fadas. Este foi o local escolhido pelo Rei da Baviera, Ludwig II para realizar seu grande sonho! Ter um Castelo como sua residência oficial, pois a princípio era apenas a casa de verão da família. Para Ludwig “este local era o paraíso na terra”. Só que de Schwangau você só vê o Castelo de longe lá no alto da colina e só de frente. Mas Schwangau é um charme.