Mostrando postagens com marcador Grã-Bretanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Grã-Bretanha. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de janeiro de 2017

Londres - The Royal Courts of Justice

Supremo Tribunal de Londres
A cidade de Londres é cheia de pontos turísticos incríveis que valem a pena serem visitados, museus, restaurantes, teatros e muito mais. O Royal Courts of Justice é uma das atrações da cidade e abriga o Supremo Tribunal de Londres. É aqui onde muitos casos importantes são julgados. O prédio abriga o Tribunal Superior de Justiça e o Tribunal de Recursos da Inglaterra e do País de Gales. É uma das maiores cortes da Europa. Está localizada na The Strand, Cidade de Westminster, perto da fronteira com a Cidade de Londres (Temple Bar).


The Royal Courts of Justice
A busca por um projeto para os tribunais foi por meio de uma competição, uma abordagem então comum para selecionar um projeto e um arquiteto. Foram apresentados 12 projetos. O projeto vencedor foi aprovado em 1868 e as obras iniciadas em 1870. Houve uma séria greve de pedreiros numa fase inicial que ameaçava estender-se aos outros ofícios e causou uma paralisação temporária das obras. Em consequência, foram trazidos trabalhadores estrangeiros - na maioria alemã. Isso despertou hostilidade amarga por parte dos homens em greve, e os recém-chegados tinham de ser alojados e alimentados dentro do edifício. No entanto, essas disputas foram finalmente resolvidas e o edifício levou oito anos para ser concluído. Foi inaugurado oficialmente pela Rainha Victoria em 1882.

The Royal Courts of Justice





É um grande edifício de pedra cinzenta em estilo gótico vitoriano de tirar o fôlego. O tamanho do edifício também é de tirar o fôlego. Há mais de mil quartos e mais de três quilômetros de corredores. O lugar inteiro passa ideia de grandeza através do seu pé direito altíssimo, objetos de ouro e vitrais com belas imagens, combinando com um piso de mármore de mosaico que leva a um labirinto de corredores encantador. As paredes e tetos são revestidos em carvalho que em muitos casos é elaboradamente esculpido. 

The Royal Courts of Justice
Entrando através dos portões principais, passa-se sob dois pórticos elaboradamente esculpidos, equipados com portões de ferro. A escultura sobre a varanda exterior consiste em chefes dos mais eminentes juízes e advogados. Sobre o ponto mais alto do arco superior está uma figura de Jesus. À esquerda e à direita em um nível inferior, estão as figuras de Salomão e de Alfred, “O GrandeA de Moisés está na frente norte do edifício. Também na frente norte, sobre a entrada dos juízes há um gato e um cão de pedra que representam os litigantes em combate na Corte. Durante a década de 1960, as salas dos jurados na área do porão foram convertidas em tribunais. No Tribunal 4, há um brasão de madeira elaboradamente esculpido, que foi recuperado do fogo que engolfou e destruiu o Palácio original de Westminster. Cada Tribunal tem um interior único. Eles foram projetados por diferentes arquitetos.

Torre do Relógio da Royal Courts of Justice
No interior do Royal Courts of Justice existem celas para os prisioneiros que serão julgados, salas de aula para alunos e uma exibição dos trajes usados dentro da Corte. Existe um gabinete de aconselhamento dos cidadãos no Salão Principal que fornece conselhos gratuitos, confidenciais e imparciais. Existe também uma Unidade de Apoio Pessoal onde os litigantes podem receber apoio emocional e informações práticas sobre processos judiciais. Há, além das salas de espera, várias câmaras de arbitragem e de consulta. Qualquer pessoa tem permissão para assistir os julgamentos que estão ocorrendo gratuitamente, além de casos familiares particulares, como procedimentos de adoção. Não é permitido fotografar no interior e os guardas são realmente severos em relação a isso.

Torre do Relógio da Royal Courts of Justice

O Palácio Real da Justiça fica aberto para visitação somente uma vez por mês, pois como é um lugar de trabalho, não permitem a visitação sem agendamento prévio. Além disso, o Palácio Real da Justiça pode ser visitado durante o evento anual Open House, que acontece em setembro. Durante o Open House alguns prédios da cidade que normalmente não podem ser visitados pelo público ficam abertos para visitação, mas é preciso muito planejamento para não perder a chance, pois as filas ficam quilométricas e dão a volta nos quarteirões. Uma visita a Londres não estaria completa sem ver o Royal Courts of Justice. O Royal Courts está perto de muitos hotéis e atrações de Londres, incluindo Covent Garden, Somerset House, o London Eye, o Big Ben e a Catedral de São Paulo. As Estações de Metrô mais próximas são Chancery Lane e Temple.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Londres - Buckingham Palace

Buckingham Palace
Londres, a terra da Rainha? Sim! Mas também de belos e luxuosos palácios, que, desde muito tempo, abrigam monarcas, reuniões secretas e visitas de chefe de estado! Com certeza você já ouviu falar em muitos deles. Ao conhecer a capital inglesa, é impossível não se admirar e se encantar com a belíssima arquitetura da cidade. Ao fazer seu itinerário de viagem, com certeza os mais famosos palácios vão estar inclusos em sua lista. Porém, para o passeio ficar ainda melhor, conhecer a história por trás da construção de cada um deles é fundamental.

Buckingham Palace

Buckingham Palace
O Palácio de Buckingham é a residência oficial e principal local de trabalho do Monarca do Reino Unido em Londres. Localizado na Cidade de Westminster, o Palácio é frequentemente o centro de ocasiões de Estado e hospitalidade real. Suas paredes testemunharam inúmeros decretos federais, lautos banquetes e recepções de dignitários estrangeiros. Ele já foi o foco do povo britânico em tempos de alegria nacional. Embora a Rainha Elizabeth se sinta em casa no Palácio de Windsor, sua residência oficial é o Palácio de Buckingham. Atualmente, é um dos lugares mais visitados do mundo.

Buckingham Palace

Detalhe no Palácio de Buckingham
Originalmente conhecido como Casa Buckingham, o prédio que hoje forma o núcleo do Palácio era uma grande casa de cidade construída em 1703 para John Sheffield, Primeiro Duque de Buckingham e Normanby, em um local que era propriedade privada por pelo menos 150 anos. Foi subsequentemente comprado em 1761, pelo Rei George III como residência particular para a Rainha Charlotte de Mecklemburgo-Strelitz e ficou conhecido como "A Casa da Rainha". Buckingham foi ampliado durante o século XIX, principalmente pelos arquitetos John Nash e Edward Blore, que criaram três alas ao redor de um pátio central. Os 77 mil metros quadrados de área construída foram erguidos ao longo de mais de 75 anos.

Palácio de Buckingham

Jardins do Palácio de Buckingham
O Palácio de Buckingham finalmente tornou-se a residência oficial do Monarca Britânico em 1837, com a ascensão da Rainha Victoria. O lado leste do Palácio, hoje a parte da frente, foi a última a ser construída. A Rainha Victoria decidiu expandir o Palácio na década de 1840 para dar mais espaço a sua família. Assim, o Marble Arch, originalmente na entrada do Palácio, pertinho do Speaker’s Corner, a famosa varanda em que a Família Real tradicionalmente reúne-se para saudar a multidão reunida no lado de fora, foi movido para sua localização atual, a entrada do Hyde Park. A eletricidade foi instalada pela primeira vez no Palácio de Buckingham em 1883, no salão de bailes. Hoje existem mais de 40 mil lâmpadas no Palácio.

Palácio de Buckingham

Victoria Memorial
Na Primeira Guerra Mundial, o prédio saiu ileso; porém, na Segunda, foi bombardeado sete vezes. Em algumas das vezes o Rei George VI, a Rainha Elizabeth e outros membros da Família Real Britânica estavam no Palácio e escaparam por pouco. Na época, a Rainha Elizabeth se refugiou no Palácio de Windsor, onde vive hoje. Os nazistas acreditavam que, se o Palácio fosse destruído, isso desmoralizaria a população. O pior bombardeio ocorreu em 1940, quando a capela foi destruída. A Queen's Gallery foi construída em seu lugar e aberta ao público em 1962 para exibir obras de arte da Royal Collection. Apesar de não ser uma galeria de arte nem um museu, a coleção de arte particular do Palácio equipara-se a de muitos museus nacionais. Estão expostos móveis criados para os reis e obras de arte que vem passando de várias gerações de mestres como Rembrandt, Rubens, Canaletto, Vermeer, Poussin e Canova. A Galeria da Rainha fica aberta durante o ano inteiro.

Estátua de Nike, Deusa da Vitória
no alto do Victoria Memorial
Os interiores originais do início do século XIX, muitos dos quais ainda sobrevivem, incluíam um amplo uso de cores brilhantes, lápis-lazúli e rosa, seguindo a sugestão de Sir Charles Long. O Rei Eduardo VII supervisionou uma redecoração parcial com uma paleta de cor creme e dourada. Muitas das pequenas salas de recepção são decoradas ao estilo chinês da regência com móveis e acessórios trazidos do Pavilhão Real em Brighton e da Carlton House. O Palácio de Buckingham abriga 775 cômodos. Desses, são 19 Salas de Estado (State Rooms), 52 quartos para a Realeza e seus convidados, 188 quartos para os funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros. Há 1.514 portas e 760 janelas no Palácio. Ele também tem uma capela, um correio, uma piscina, uma cafeteria, um consultório médico e um cinema. O Palácio de Buckingham tem também uma das maiores coleções de relógios do mundo, com mais de 350 exemplares. A coleção conta com dois profissionais dedicados a manter cada um dos relógios em pleno funcionamento. Há sempre uma bandeira tremulando sobre o Palácio de Buckingham. Mas não é sempre a mesma: quando a Rainha está no Palácio, a bandeira é o Royal Standart (Esta bandeira nunca é hasteada a meio mastro, mesmo quando o soberano morre); quando a Rainha não se encontra no Palácio, assoma a Union Flag, a bandeira do Reino Unido.

Detalhe das esculturas no Victoria Memorial
O Palácio de Buckingham é o maior ícone monárquico da atualidade, mas nem tudo são realeza e formalidades. Esse lugar esconde diversos dados curiosos, histórias e segredos que vão te deixar boquiaberto! Quer descobri-los? Como quando um garoto de 12 anos viveu sem ser notado por um ano no Palácio, em 1837. Aos 14 anos, foi capturado pela polícia com as roupas íntimas da Rainha Victoria por baixo da sua roupa. Existem túneis secretos embaixo das ruas de Londres que fazem conexões entre Clarence House, o Palácio de Buckingham e as Casas do Parlamento. A Rainha uma vez explorou os níveis baixos do Palácio com o Rei George VI. No sótão, encontraram um homem que nenhum dos dois conhecia. Ele não era empregado do Palácio, mas a pessoa disse que era ‘amigo de um amigo’ e que estava vivendo ali por um tempo. A Rainha o chamou de ‘Geordie’ e o descreveu como ‘muito cortês’.

Guarda Real do Palácio de Buckingham

Guarda Real do Palácio de Buckingham
Em 1981, turistas alemães bêbados, acamparam nos jardins da residência após terem escalado os muros. Em 1982 um homem subiu na Câmara da Rainha enquanto ela dormia. E em 2004, um jornalista viveu um ano como funcionário no Palácio e divulgou várias fotos clandestinas do interior do local. Centenas de figuras históricas já visitaram o Palácio de Buckingham: Mozart (aos sete anos, ainda na Buckingham House), Charles Dickens, Mahatma Gandhi, Neil Armstrong e Nelson Mandela, por exemplo.

Troca da Guarda

Troca da Guarda
Você sabia que pode visitar o Palácio de Buckingham por dentro e conhecer melhor a casa da Rainha? Mas calma: esse tour precisa ser marcado com antecedência e ocorre apenas no verão. São apenas oito semanas, nos meses de agosto e setembro, enquanto a Rainha e o Duque de Edimburgo passam suas férias no norte da Escócia. Nessa época, a realeza permite que os turistas adentrem as Salas de Estado, que ficam fechadas para os visitantes no restante do ano. A exploração das salas ocorre com ajuda de um guia em áudio (disponível em português, mas a versão em inglês é narrada pelo Príncipe Charles), que vai contando as histórias do Palácio e contextualizando as obras encontradas pelo caminho. Cada visita dura aproximadamente duas horas. Ao comprar os bilhetes via site, a data e hora da visita já estão especificadas. Se não chegar a tempo, perde a visita! Ao chegar lá, devemos ir até o Ticket Office e trocar o voucher enviado por e-mail pelos ingressos. Há um forte esquema de segurança na entrada do Palácio, assim como é feito nos aeroportos, onde somos revistados.

Troca da Guarda
A visita no Palácio começa no Grand Hall e conforme vamos seguindo o trajeto já demarcado e que é único, vamos escutando um pouco das histórias e curiosidades de cada uma das 19 salas que temos acesso. A Blue Drawing Room, depois das Escadarias, é uma das salas mais bonitas do Palácio. É aqui onde acontecem as recepções dos convidados para festas, eventos e cerimônias onde a Rainha cumprimenta todos os seus convidados. A parte mais impressionante fica por conta da Grande Escadaria, que foi incluída no Palácio, depois da reforma solicitada pelo Rei George IV, que pediu ao arquiteto John Nash que transformasse a simples casa em um Palácio. A escada é toda folheada a ouro. Inclusive enquanto estamos subindo, nas paredes estão alguns retratos de membros da família real, que foram pintados e expostos ali a pedidos da Rainha Victoria. Essas obras de arte estão totalmente protegidas por um vidro e com um alarme em cada obra. Parece exagero, mas é assim mesmo, afinal, todo cuidado é pouco.

Portão de entrada do Jardim do Palácio de Buckingham

Portão de entrada do 
Jardim do Palácio de Buckingham
Essas escadas nos levam a principal sala do Palácio de Buckingham, a Ballroom, a maior sala multiuso do Palácio. O maior evento realizado nessa sala é o State Banquet, onde a Rainha oferece um jantar para o primeiro Chefe de Estado de outro país que esteja visitando o Reino Unido. Outro evento que também se destaca é a Diplomatic Reception que acontece todos os anos em novembro, e a Rainha recebe mais de 1500 diplomatas de mais de 130 países, além de membros do Governo Britânico, ex-Primeiros-Ministros, os Arcebispos de Canterbury e de York. Outro evento importante é o Investiture, onde cidadãos britânicos recebem condecorações e medalhas da Rainha.

Portão de entrada do Jardim do Palácio de Buckingham

Lago no Jardim do Palácio de Buckingham
Enfeitada com candelabros dourados e veludos exuberantes, a Sala do Trono é usada para reuniões e recepções da realeza. Essa Sala leva à varanda principal, onde o Príncipe William e Catherine Middleton se beijaram diante do mundo após sua cerimônia de casamento em abril de 2011. Um pouco antes de a visita terminar, passamos por um corredor cheio de estátuas e bustos, que nos levam a White Drawing Room. Essa sala é bastante utilizada pela Rainha em audiências, sejam elas, as semanais com o Primeiro-Ministro, ou com qualquer outro convidado. E para terminar mesmo a visita, deixamos os áudio-guias na saída do Palácio e ainda temos acesso aos Jardins privados da Rainha. 

Lago no Jardim do Palácio de Buckingham

Lago do Jardim do Palácio de Buckingham
visto por outro ângulo
Todos os anos, um pouco antes da Abertura de Verão, a Rainha oferece algumas festas e recepções para pessoas comuns, que vem de todas as partes do Reino Unido, porque receberam um convite especial da Rainha para esses eventos. Ainda durante o verão, é montado um Café provisório para atender os turistas. E é claro que não podemos caminhar pelos jardins, mas podemos ver, enquanto seguimos até a Lojinha de souvenires. É possível visitar também os estábulos. Os Estábulos Reais (Royal Mews) reúnem os veículos oficiais — carruagens e carros — usados pela rainha e por membros da Família Real em eventos como as visitas de chefes de estado, coroações, casamentos e cerimônias oficiais. Aqui se pode ver como funcionam os Estábulos, a história do Royal Mews, a conservação dos veículos e até a carruagem utilizada pela Rainha em 2012, durante seu jubileu de diamante.


Alameda no Jardim do Palácio de Buckingham
Em frente ao Palácio de Buckingham, o procedimento de substituição dos guardas envolve manobras militares, marchas clássicas, músicas populares e grande competição para enxergar alguma coisa. Nela, os soldados em serviço no Palácio de Buckingham e no St. James’s Palace são rendidos pelos Novos Guardas. Esta cerimônia acontece diariamente de abril a julho, período de alta temporada em Londres, e em dias alternados nos demais meses do ano. É uma atração gratuita, por isso, vale a pena chegar com pelo menos uma hora de antecedência para garantir um bom lugar para assistir à cerimônia. A Troca de Guarda acontece sempre às 11h30m no horário local. O espetáculo tem uma duração de 45 minutos.


Esquilo no gramado dos jardins
O Jardim do Palácio de Buckingham é o maior jardim particular de Londres, cobre mais de 16 hectares. O espaço ao ar livre conta com heliporto, lago, quadra de tênis e fauna e flora diversificadas. É a casa de mais de 30 espécies de pássaros e de 350 tipos diferentes de flores silvestres, algumas muito raras. Do Palácio, faça uma caminhada tranquila até o Hyde Park, o distrito afluente de Kensington e o Green Park. Para chegar ao Palácio você pode pegar o ônibus de Londres ou o metrô para a Estação St. Jame’s Park.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Londres - Tower Bridge

Tower Bridge
Você tem mais que 1001 motivos para conhecer Londres, quantas vezes você quiser e puder. A capital da Inglaterra é uma das mais vibrantes e históricas do planeta, com atrações para o dia e para a noite, em seus bairros descolados, do centro à periferia. A velocidade média dos carros no centro de Londres é de 16 quilômetros/hora. É a mesma velocidade das carruagens 100 anos atrás, portanto, nada de pressa.

Tower Bridge

Tower Bridge e o Rio Tâmisa
Na medida em que Londres foi se expandindo, foi necessária a construção de várias pontes que unissem as duas margens do Rio Tâmisa. A primeira ponte que se construiu foi a Ponte de Londres (London Bridge), seguida por muitas outras que se situaram a oeste dela para não obstruir a zona do porto. Durante o século XIX houve um grande crescimento na zona leste da London Bridge e se tornou necessária a construção de uma nova passagem, pois a estreita ponte não era mais suficiente para a travessia de 20 mil veículos na cidade em ascensão. Para não afetar o crescente tráfico fluvial, se tomou a decisão de criar uma ponte levadiça acionada por máquinas de vapor. A obra foi finalizada em 1894, depois de oito anos de construção. A exigência era que a construção ficasse com um estilo semelhante ao da Torre de Londres. 

Iluminação da Tower Bridge refletindo-se nas águas do Rio Tâmisa

Iluminação da Tower Bridge refletindo-se nas
águas do Rio Tâmisa
A Tower Bridge (Ponte da Torre) foi inaugurada pelo Príncipe de Gales, Edward VII e, atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo. Em 1910, as passarelas elevadas da ponte foram fechadas ao público, já que a maioria das pessoas optava por esperar que a ponte descesse de novo. A Ponte da Torre fica entre os distritos de Tower Hamlets e Southwark, ao lado da Torre de Londres, palácio real construído em 1078 por Guilherme, o Conquistador. Como o nome diz a Ponte da Torre tem duas torres que são conectadas por duas passarelas horizontais na parte superior da torre. É muito comum confundir a Tower Bridge com a London Bridge. A ponte que levanta é a Tower Bridge, e não a London Bridge, que é uma ponte normal, sem graça e não abre. 


Tower Bridge à noite
As obras começaram em 1886, e à época em que foi construída, era a maior e mais sofisticada ponte-báscula do mundo. Operada por um sistema hidráulico, os enormes motores eram movidos a vapor. Com este sistema sofisticado, em cerca de um minuto as básculas se elevavam até o ângulo máximo de 86 graus. Suas básculas não mais dependem das máquinas a vapor, um moderno sistema eletrônico é responsável por essa tarefa. Contudo, o antigo mecanismo ainda pode ser visto, na antiga sala de máquinas da ponte. Possui 244 metros de comprimento e duas torres, cada uma com 65 metros de altura. Ao longo dos oito anos de execução da obra, cinco construtoras assumiram o projeto e mais de 400 pessoas foram empregadas na construção. Além disso, foram usadas mais de 70 mil toneladas de concreto e pelo menos 11 mil toneladas de aço. Todo dia, ela é cruzada por 40 mil pessoas, contando indivíduos em veículos e a pé. Em média, a ponte se eleva mil vezes por ano para as embarcações no Rio Tâmisa.

Passarela da Tower Bridge
Originalmente, a Ponte foi pintada de uma cor castanho chocolate, mas foi repintada de vermelho, branco e azul para marcar o Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth em 1977. Atualmente, a Tower Bridge continua sendo de grande importância para o tráfego londrino, fazendo parte de um dos mais importantes corredores de tráfego da cidade, o London Inner Ring. Além de oferecer passagem para a travessia de carros sobre o Rio Tâmisa e para o fluxo de barcos no rio, a ponte abriga uma exposição permanente sobre a sua história, a Tower Bridge Exhibition. A exposição conta a história da ponte e possibilita ao visitante uma bela vista da cidade. Os amantes de história e fãs de engenharia adoram a exposição da Tower Bridge. Primeiramente, um vídeo explica os processos da construção e a importância da Tower Bridge no início do século XX. A exposição também narra os diversos acontecimentos inusitados da ponte, como os de pilotos aventureiros que sobrevoaram através da ponte, por baixo das passarelas. Em 1952, um ônibus de dois andares precisou saltar de uma báscula para outra quando a ponte começou a levantar com o ônibus ainda sobre ela. Depois, o visitante vê fotos antigas da ponte, tem acesso a uma passarela de observação (lembre-se de olhar para baixo) e conhece a antiga casa de máquinas, responsável anos atrás por levantar as passarelas e dar passagem às embarcações maiores.

Tower Bridge e a Prefeitura de Londres à direita
Suba as escadas ou pegue o elevador até a dupla de passarelas cobertas que ligam as duas torres. A vista panorâmica compensa o preço módico do ingresso. O ingresso é para entrar na torre, mas você pode atravessar a ponte de graça e apreciar a vista e a beleza das torres. Atualmente o Rio Tâmisa é um dos afluentes em perímetros urbanos mais limpos e bem tratados do mundo todo. Mas as suas águas já foram tão poluídas, que o Rio era conhecido como “O Grande Fedor”. É possível se programar para ver a maravilhosa Tower Bridge abrindo? SIM! Existe uma tabela com todos os dias e horários já marcados com bastante antecedência.

A Ponte foi destaque em vários filmes, como “O Retorno da Múmia”, O Diário de Bridget Jones”, “Sherlock Holmes” e “007 – O Mundo Não é o Bastante”, a Tower Bridge já tem mais 120 anos. Assim como a London Eye, a Tower Bridge rendeu sua cota de polêmicas. Vários críticos a consideravam um projeto arquitetônico extremamente pretensioso. Sua beleza é ainda maior ao entardecer, quando amantes da fotografia de todo o mundo disputam o melhor ângulo. A Estação do Metrô mais próxima é Tower Hill.