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domingo, 22 de janeiro de 2017

Windsor - Windsor Castle

Windsor Castle
O Castelo de Windsor foi construído no século XI com o intuito de proteger a região de invasores, bem como o Rio Tâmisa, e começou a ser usado como residência dos monarcas ingleses no reinado de Henrique I, por volta do ano de 1110. Sendo capaz de acomodar uma pequena população de corteses e servos, assim como militares, o Castelo de Windsor tem proporções enormes, e é uma combinação de cidadela, fortaleza e palácio. Ele foi construído sobre uma colina e protegido por três alas. Mais tarde, essa proteção seria reforçada com uma estrutura de pedra, como era mais comum na Europa. Além de ser o castelo mais antigo que ainda é habitado, ele é o maior em extensão, contando com uma área de mais de cinco hectares. Este Castelo já foi utilizado por 39 monarcas britânicos. A fortificação fica no Condado de Berkshire, a 40 quilômetros de Londres, portanto, é um destino perfeito para um bate e volta.

Windsor Castle
Ao longo dos séculos, o Castelo de Windsor foi passando por grandes mudanças. Isso explica os diferentes estilos arquitetônicos que podem ser notados hoje. A primeira delas aconteceu no século XIII, durante o reinado de Henry III. Ele mandou construir um palácio luxuoso dentro do Castelo. Começava ali a história do Windsor Castle como residência real. Quando assumiu o trono, Edward III ampliou e tornou o palácio construído por Henry III ainda mais luxuoso. No século XVII, Charles I contratou o arquiteto Hugh May, que adotou o estilo barroco da época. Apesar de ser oficialmente a residência da realeza, a Rainha da Inglaterra não vive lá. O momento em que a monarca passou mais tempo neste Castelo foi durante a Segunda Guerra Mundial, quando Londres era bombardeada. Por conta disso, a fortificação funciona mais como um ‘refúgio’ do que como residência propriamente dita. Em geral, ela passa os finais de semana lá. Para saber os momentos em que a Rainha está no Castelo é só observar a bandeira que estiver hasteada: se for a do Reino Unido, é porque a Rainha não se encontra, mas se o Estandarte Real estiver tremulando no mastro, a Rainha da Inglaterra está presente.

Uma das entradas do Windsor Castle
Ao andar ao redor do Castelo, você perceberá que existem diversas entradas diferentes, mas que apenas uma delas é aberta ao público. Chegando perto do Castelo, vá ao Centro Administrativo para comprar as entradas. Dá para comprar o ingresso pela internet também e ir direto para a fila de entrada para passar pela segurança. Sim, como é a residência oficial da monarquia inglesa, o esquema de segurança é forte, contando com raios-X e detector de metais. Já lá dentro, dá para optar entre um tour guiado que dura cerca de 30 minutos ou então pegar um áudio guia (tem em português). O uso de aparelhos eletrônicos é estritamente proibido no interior do Castelo, e, apesar de ser possível entrar com eles, não faça uso deles.

Muralhas do Windsor Castle
Próximo do pórtico que dá acesso ao Castelo existe um pequeno monumento dedicado à Rainha Elizabeth II, pelo seu Jubileu de Ouro. Ao seguir o caminho sinalizado que leva até o interior do Castelo, não deixe de reparar também no antigo fosso que circula a estrutura e no jardim com algumas esculturas, que fica lá embaixo. O Castelo está localizado em uma área enorme e a visitação se expande para além da fortificação, como a área externa, por exemplo, ótima para um passeio quando o tempo está bom. Uma das primeiras partes que vemos é a Torre Redonda, onde as bandeiras ficam hasteadas e que é uma das partes mais antigas do Castelo.

Muralhas do Windsor Castle com a
Torre Redonda à direita
Outra atração muito popular é a Casa de Bonecas da Rainha Mary (Queen Mary’s Dolls’ House). Foi construída por Sir Edwin Lutyes entre 1921 e 1924, envolveu o trabalho de 1500 pessoas, entre artesãos e artistas. Com dois metros de altura, é uma réplica perfeita em escala 1:12 de uma residência de luxo no Período Eduardiano, contando até com uma garagem com miniaturas de limusines. A casa tem elevadores (que funcionam!), água corrente e eletricidade. Uma lindeza! Algumas das bonecas são de origem francesa, adornadas com joias e modelitos caros de época. Ao seguir da entrada do Castelo até a Casa de Bonecas, não deixe de prestar atenção no mirante do lado esquerdo, que oferece ótimas vistas da cidade de Windsor e da sua catedral.

Windsor Castle
No período conhecido como georgiano, George III e o seu filho, George IV, nos séculos XVII e XIX, promoveram uma grande renovação do palácio. Foi uma obra caríssima que deu origem à principal atração do interior do palácio. Os espetaculares Apartamentos de Estado (State Apartments), os aposentos antigos dos reis e rainhas que ocuparam o Castelo de Windsor são realmente impressionantes, são decorados com obras de arte da Coleção Real, entre eles quadros de Rembrandt, Rubens, Canaletto e Gainsborough. De outubro a março, é possível também visitar os Apartamentos Particulares (as Salas Semiestatais, ou Semi-State Rooms) do Rei George IV, que estão entre os cômodos que ostentam a decoração mais suntuosa do Castelo e que é usado até hoje pela Rainha em funções oficiais. É possível também visitar o East Terrace, que dá acesso ao jardim de rosas particular do monarca. Todas as pessoas que visitam os State Apartments, desde presidentes aos membros do público, passam por uma magnífica escadaria que dá acesso aos salões ornamentados do Castelo. Não deixe de reparar na imensa Estátua da Rainha Vitória, bem como nos artefatos dos quatro cantos do Império Britânico, que lhe foram dados de presente em comemoração ao seu Jubileu de Ouro.

Windsor Castle
O St. George’s Hall é certamente o mais grandioso salão do Castelo, e lá são realizados banquetes de Estado, quando a Rainha recebe visitantes importantes de todo o mundo. O salão tem uma mesa única de 53 metros, que pode comportar até 160 convidados em um único banquete. É neste hall também que se reúnem os Cavaleiros da Order of the Garter, a mais alta Ordem de Cavalaria Britânica, fundada em 1348 pelo Rei Edward III. Ao olhar para cima, você verá os brasões dos membros da Ordem. Não deixe de reparar nos brasões pintados de branco, que são de cavaleiros que foram expulsos por cometerem crimes ou traírem a Coroa, uma forma simbólica de não os deixar esquecer da sua desgraça pessoal. O hall é decorado com retratos e bustos de monarcas e outros membros da Ordem. O salão foi atingido pelo incêndio que abalou o Castelo em 1992, e o seu teto foi reconstruído utilizando os mesmos métodos medievais que foram usados no teto original. Entre os destaques está a Grande Sala de Recepção (Grand Reception Room), usada originalmente como salão de baile do Castelo. 

Windsor Castle
A Waterloo Chamber é um salão impressionante que foi construído em homenagem à vitória do exército inglês contra Napoleão Bonaparte, na Batalha de Waterloo. A arquitetura e decoração do salão são realmente incríveis, com tons dourados e madeira que, combinados com o vermelho das tapeçarias e o teto ornamentado, formam uma vista nada menos que magnífica. O Lantern Lobby costumava ser uma capela privada e acredita-se que foi lá que começou o incêndio de 1992. O salão agora abriga parte da coleção de pratarias reais e tem também uma armadura original do Rei Henrique VIII, pai da Rainha Elizabeth I.

Windsor Castle
No século XIX, a Rainha Vitória fez pequenas mudanças no Castelo – que se tornou um centro de entretenimento real durante muito tempo em seu reinado – incluindo a Capela de São Jorge, construída no século XIV. O local é considerado um incrível exemplo da arquitetura perpendicular gótica inglesa pelos historiadores. A Capela é o centro espiritual da Order of the Garter (“Ordem da Jarreteira”). Lá estão os túmulos de 10 reis, incluindo o de Henry VIII e sua terceira mulher, Jane Seymour. A St. George’s Chapel fecha diariamente às 16 horas, mas os visitantes podem assistir ao serviço religioso Evensong, uma comunhão cantada com apresentação do coro da capela às 17h:15 horas. Aos domingos, a Capela só está aberta para serviços religiosos. St. George’s Chapel é outra parada obrigatória no começo ou fim do tour pelo interior do Castelo. 

Windsor Castle
troca de guarda também é um ponto interessante de se ver na visita ao Castelo de Windsor e ocorre no pátio interno diariamente, de abril a junho, às 11 horas. Note, porém que em alguns domingos não há banda de música ou cerimônia. A cerimônia está sujeita a mudanças de acordo com o clima ou com a programação do British Army. Consulte o site oficial para conferir se haverá troca da guarda na data da sua visita. Às 10:45 horas, a nova guarda, geralmente acompanhada de uma banda de música, deixa Victoria Barracks e marcha pela High Street até virar à direita na rua que leva à entrada do Castelo, Castle Hill. A cerimônia dura cerca de 45 minutos. No final, a guarda antiga marcha de volta a Victoria Barracks, seguindo o mesmo percurso. Para assistir à cerimônia é necessário ter ingresso para o Castelo. O Castelo permanece fechado nos dias 25 e 26 de dezembro e em algumas outras datas, quando é usado para eventos oficiais

Windsor Castle
Esta visita deve levar em torno de umas três horas mais ou menos, mas tente ainda reservar um tempinho na sua programação para bater perna pela cidade em volta do Castelo, pois a pequena Windsor é super charmosa e vale o passeio. Além do Castelo que domina a paisagem, Windsor é uma cidade lindinha, com lojas, restaurantes e cafés bem agradáveis. Em Windsor, você passará por ruelas com calçamento de pedras, verá becos interessantes, e se encantará com diversos prédios com arquitetura de diversos períodos. Com o Rio Tâmisa atravessando a cidade e belos parques, há programas para todas as idades.

Devido às boas conexões de trem dentro da cidade e ao redor de Londres, a forma mais popular de transporte até Windsor é o trem.  A partir da Estação Waterloo, que fica na margem sul do Rio Tâmisa, próximo ao London Eye e ao Big Bem, você pode pegar os trens diretos para a Estação Windsor & Eaton Riverside, numa viagem que leva aproximadamente 55 minutos. Como o trem não é expresso é uma viagem bem cênica e ao chegar a Windsor é possível ter belas vistas do Castelo (sente no lado esquerdo do trem). Da Estação, são cinco minutos de caminhada até o Castelo por uma rua íngreme. Para quem estiver hospedado na região norte do Hyde Park (que inclui Bayswater, Queensway e Paddington) pode pegar o trem na Estação Paddington, esta pode ser a opção mais prática.  É mais rápido e com menos paradas que a viagem a partir de Waterloo, mas é preciso trocar de trem na Estação de Slough. Não entre em pânico!, Slough é uma estação pequena e é fácil achar a plataforma. O percurso de Paddington a Slough é feito em 20 minutos e de Slough a Windsor (Estação Windsor & Eton Central) são só cinco minutos. A Estação Central também fica próxima ao Castelo, bem na frente da rua da entrada principal.

Monumento em homenagem à Rainha Vitória
em frente ao Windsor Castle
Nas duas opções, Waterloo ou Paddington, não é necessário reservar nem comprar a passagem com antecedência, você pode comprar diretamente no guichê ou nas máquinas de autoatendimento, se assim preferir. Pergunte de qual plataforma o trem sai, ou fique atento aos painéis luminosos. Para quem não quer lidar com transporte público, várias empresas de turismo oferecem passeios de um dia em ônibus ou vans confortáveis a partir de Londres, todos incluindo outros locais interessantes, Windsor, Stonehenge e Bath ou Windsor, Stonehenge e Oxford. No primeiro pacote, você pode ter um guia em português, mas somente às quartas-feiras. O segundo pacote só tem guias em inglês.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Londres - Dicas de O Que Fazer em Londres

Elisabeth Tower

Escolher O Que Fazer em Londres é, sem dúvida, uma das partes mais prazerosas na hora de montar um roteiro para a terra da rainha. Afinal, a cidade britânica possui uma atmosfera muito cosmopolita, além de ser repleta de atrações para todos os tipos de viajantes. A capital da Inglaterra é um dos lugares mais interessantes do mundo. Não é à toa que a cidade é um dos destinos que mais recebem turistas todos os anos. A sua riqueza histórica e cultural é contada em cada esquina, em seus palácios, igrejas, parques e pontes, e nos seus bairros estilosos e cheios de peculiaridades. A terra da Rainha Elisabeth II é realmente um destino encantador, daqueles que você tem que encher a memória do seu celular ou câmera de tanta coisa que precisará registrar. Mas não é só isso que chama a atenção por lá. Londres é a capital da gentileza, da educação, da organização e da limpeza. A cidade tem todos os atributos que os turistas precisam para viver dias de puro lazer, diversão e cultura. Passeios para fazer em Londres não faltarão. Acredite!



Big Ben na Elisabeth Tower


Elisabeth Tower

A cidade é o tipo de destino que é possível conhecer o ano inteiro, afinal, há uma imensidão de coisas para fazer em Londres, independentemente da época escolhida. Se você é aquele turista que quer fugir do frio e das chuvas, o melhor período para conhecer a cidade é entre a primavera e o verão, quando as temperaturas estão mais agradáveis e a incidência de chuva é menor. Porém, se não se importar em viajar no frio, o outono e o inverno também oferecem as mesmas possibilidades de atrações. O Que Fazer em Londres? Pense em um destino surpreendente, com dezenas de pontos turísticos exuberantes e históricos. A cidade é uma encantadora mistura entre o presente e o passado, descritos em prédios memoráveis e em edifícios modernos. Londres é uma cidade de infinitas possibilidades e nenhuma lista faz jus a tudo o que a cidade tem para oferecer.




Elisabeth Tower e o Big Ben


Elisabeth Tower

Com tantos lugares para conhecer em Londres, fica difícil escolher, não é mesmo? Por isso, comece seu tour visitando o Palácio de Westminster e o Big Ben, seguido da London Eye e do Palácio de Buckingham, porque são atrações que ficam relativamente próximas. Depois de conhecer esses locais, visite a Westminster Abbey (Abadia de Westminster) e a Saint Paul’s Cathedral que não ficam muito longe da região histórica de Londres. Após visitar as principais atrações, faça um tour pelos museus. A partir daí, conheça os parques, os bairros mais afastados e as estações de trem, que também são um espetáculo. Seja pela sua eficiência ou pela sua incrível arquitetura, o Metrô de Londres é passagem obrigatória em qualquer roteiro pela capital. A dica é que o visitante se planeje para passar ao menos três dias na cidade.




Palácio de Westminster e a Elisabeth Tower


Palácio de Westminster visto da London Eye

O Palácio de Westminster e o Big Ben são um dos cartões-postais que mais impressionam pela sua grandiosidade, ao lado do Rio Tâmisa. Um edifício imponente e magnífico em uma das principais regiões da cidade. Em todo edifício, o dourado da estrutura, os pináculos da mesma cor e as estátuas dos reis chamam a atenção, tornando o local ainda mais surpreendente. Com um estilo gótico vitoriano, abriga o Parlamento Britânico e duas Câmaras. É possível assistir às seções do Parlamento sem pagar nada, porém a entrada está sujeita à disponibilidade de assentos. Existe um tour guiado com duração de 75 minutos. É nesse edifício gótico que está o famoso sino Big Ben, que pesa 13 toneladas e é responsável pelas badaladas ouvidas pelos habitantes da capital inglesa há anos. O Big Ben é sem dúvida a atração mais icônica de Londres. Apesar da grande maioria dos turistas achar que o Big Ben se trata da Torre do Relógio, essa denominação não é totalmente exata, já que o Big Ben é na verdade um enorme sino que se encontra no interior da Torre.


Palácio de Westminster


Abadia de Westminster

Histórica e esplêndida. Essa é a Abadia de Westminster, uma igreja que precisa estar entre os passeios para fazer em Londres. Conhecida por ser o local de coroação dos reis britânicos – e cenário do casamento do Príncipe William e Kate Middleton – a Abadia de Westminster é uma das construções mais impactantes de Londres. Sua história está registrada desde 1080, mas o edifício como é hoje começou a ser construído em 1245. Mas a Igreja não encanta somente por isso. A Abadia gótica abriga túmulos de 17 monarcas e de várias personalidades, entre eles, cientistas como Isaac Newton e Charles Darwin e poetas. A Abadia mercê ser apreciada com cuidado: na parte externa, repare nos detalhes da arquitetura gótica. Para a visita interna, baixe o guia multimídia (disponível em português) no seu celular, ou agende na hora um tour guiado com um dos especialistas disponíveis (apenas em inglês). Os destaques da visita são o Trono da Coroação, a Lady Chapel, os Túmulos das Rainhas Elisabeth I e Mary da Escócia, o Coro e o altar medieval na Pyx Chamber, perto do claustro. Não deixe de subir até a Galeria do Jubileu de Diamante da Rainha, uma área que permaneceu fechada ao público por mais de 700 anos. A Abadia está para visitação de segunda-feira a sábado. Aos domingos, o local é fechado para serviços religiosos. A dica é chegar cedo para evitar as filas; vale ressaltar que, durante o percurso, não é permitido fotografar e filmar o interior da Igreja.


Abadia de Westminster


London Eye

Quer ver Londres e os edifícios mais conhecidos do mundo do alto? Da London Eye é plenamente possível. O visitante que seguir a pé em direção à margem sul do Rio Tâmisa, vai se deparar com essa roda gigante londrina impressionante. Inaugurada em 2000 para celebrar a entrada do novo milênio, a atração é formada por cápsulas com lateral de vidro que comportam 25 pessoas, cada uma, sem aperto. Seus 135 metros de altura impressionam, pois foi a maior roda-gigante do mundo até 2006, até ser superada pela Estrela de Nachang, na China. O passeio que dura aproximadamente 30 minutos oferece vistas estonteantes da cidade. De lá, você consegue ver toda a imensidão do Tâmisa, o Palácio de Westminster e o Big Ben, além do Palácio de Buckingham e os prédios do centro comercial da cidade. Devido ao fato de ser uma das atrações mais famosas de Londres, a London Eye está sempre repleta de visitantes e longas filas. A dica é comprar o ingresso com antecedência no web site do local, onde é possível pagar um pouco mais barato do que na hora, além de reservar dia e horário. No site também são vendidos ingressos combinados com atrações como o Aquário Sea Life e o Museu Madame Tussauds, além de bilhetes que dão acesso à fila rápida (o preferido da maioria).


London Eye e o Rio Tâmisa


Palácio de Buckingham

Claro que o Palácio de Buckingham jamais pode faltar na hora de definir o que conhecer em Londres. Afinal, o local é a residência oficial da personalidade mais famosa do Reino Unido, a Rainha Elisabeth II, e de toda a família real. O prédio possui 775 quartos e é de uma das suas janelas que a monarca aparece nas principais celebrações do país. Em frente ao Palácio, nos meses entre maio e junho, acontece a Troca da Guarda, no período da manhã. A cerimônia começa às 11:00 horas e a dica para quem quiser ver tudo de perto é chegar bem cedo. Se quiser visitar o Palácio de Buckingham, o ideal é viajar para Londres no verão, quando a Rainha Elisabeth II passa a temporada na Escócia, pois somente neste período algumas das dependências do local são abertas para visitação. O que o visitante vai ver são 19 salões – onde se realizam os banquetes de Estado, as cerimônias de investidura e as recepções oficiais – além dos jardins. A Ala Residencial e os escritórios não são visitáveis.


Palácio de Buckingham


Saint Jame's Park e o 
Palácio de Buckingham ao fundo

A cidade é cheia de parques, mas o Green Park, com certeza, deve estar no topo da lista. Aliás, durante o seu roteiro pelo Palácio de Buckingham, dê uma esticadinha e vá até lá, porque fica bem perto. Ele é um pouco diferente dos outros parques, que são repletos de estátuas e memoriais. O Green Park possui amplos espaços verdes e pistas para fazer uma bela caminhada. O Green Park liga o Hyde Park ao Saint Jame’s Park. O Saint Jame’s é o mais antigo dos parques da capital, um lugar onde há um belo gramado e espreguiçadeiras para momentos de relax – o uso das cadeiras é tarifado.


Saint Jame's Park


Saint Paul's Cathedral

A quantidade de pontos turísticos em Londres impressiona – e não somente pelo número, mas também pela beleza e história. A Saint Paul’s Cathedral é um exemplo disso. Além de linda, ela encanta pela grandiosidade, já que possui a segunda maior cúpula do planeta. Começou a ser construída em 1675, para substituir a igreja que havia no local, destruída no Grande Incêndio de Londres. Ao visitar o local, é possível observar que o seu interior foi construído em formato de cruz. Mas o destaque fica por conta da grande cúpula, que conta com três galerias: dos Sussurros (Whispering Gallery), da Pedra e Dourada. A Igreja é uma obra de Christopher Wren, arquiteto enterrado na cripta do local na companhia de heróis nacionais como o Duque de Wellington, que derrotou Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo. A Catedral da Diocese de Londres também foi palco de acontecimentos importantes e de repercussão internacional, como o casamento do Príncipe Charles e Lady Diana Spencer. Quem tem pernas fortes e fôlego pode se aventurar a subir os 528 degraus que levam à Golden Gallery, a última parada para visitação dentro do domo e de onde se tem uma vista panorâmica da cidade e do Tâmisa. A Catedral está aberta de segunda-feira a sábado e não é permitido fotografar ou filmar o seu interior. No verão, além de comprar ingresso antecipado, chegue com antecedência para enfrentar a vistoria de mochilas e bolsas.


Tower Bridge

Sem dúvida, uma das pontes de Londres mais lindas, e uma das mais famosas do mundo é a Tower Bridge, localizada na parte leste da cidade. A ponte que se abre para a passagem de embarcações, atualmente por meio de sistema hidráulico, foi construída entre 1886 e 1894, em estilo vitoriano, e conecta os Distritos de Southwark e Tower Hamlets. Ela é tão magnífica que é vista de longe. Ao chegar mais perto, sua grandeza e beleza vão te deixar apaixonado. O trânsito de pedestres na Tower Bridge é livre pela lateral. Se quiser pagar ingresso, você ganha acesso ao interior das duas torres, onde é contada a história da construção da Ponte, e à passarela de vidro que liga uma torre à outra. O visitante pode conhecer toda a história do local e admirar uma bela vista da cidade no Tower Bridge Exhibition. A visita termina em uma sala onde você vê o antigo maquinário de operação da ponte levadiça. Inclua a Tower Bridge e a Torre de Londres na sua programação, e certamente, não irá se arrepender!


Tower Bridge


Torre de Londres

A Torre de Londres é um complexo de torres, edifícios e muralhas que começou a ser construído em 1066 por William, o Conquistador. Já foi residência real, prisão, fortaleza e local de decapitação de três rainhas – mas hoje é uma das atrações mais visitadas da Inglaterra. O local tem status de Patrimônio Mundial da Humanidade. Compre ingresso antecipado pela internet e programe-se para chegar cedo, se for verão ou em feriados. Para evitar a fila, entre e vá direto ver as concorridíssimas Joias da Coroa. Uma boa sugestão é fazer um tour guiado com os Yeoman Warders ou Beefeaters – os guardas da Torre que usam um uniforme peculiar, preto e vermelho. Não deixe de ver as inscrições nas paredes feitas pelos prisioneiros na Beauchamp Tower, de visitar os apartamentos reais da Idade Média e de passear pelas muralhas de onde se vê o Rio Tâmisa e a Tower Bridge.


British Museum

Já deu para perceber que são muitas as atrações a serem conhecidas na cidade. Mas não pense que por lá, existem apenas atrações pagas. Nada disso! Em Londres, há muitos pontos turísticos que você pode visitar sem gastar nada! Um dos museus mais importantes e visitados do mundo, o Museu Britânico conta uma das maiores coleções de antiguidades do planeta. Fundado em 1753, o British Museum foi o primeiro Museu Nacional público do mundo e é considerado o Louvre de Londres. Ao todo, o local abriga mais de sete milhões de objetos. Isso mesmo! Além da sua importância, ele também ganha destaque devido ao seu tamanho. Por isso, para conseguir apreciar as diversas exposições, recomendo que reserve um dia inteiro para conhecê-lo, mas é possível optar por tours mais curtos para conhecer de perto a Pedra de Roseta – que fez com que os arqueólogos decifrassem os hieróglifos egípcios – esculturas do Partenon de Atenas, na Grécia, múmias egípcias, antiguidades chinesas, entre outros tesouros. A entrada é gratuita, exceto nas galerias onde ocorrem exibições especiais. O acervo é distribuído em diferentes alas, separadas de acordo com áreas geográficas, entre elas – Egito Antigo, Grécia e Roma Antiga, Ásia, Europa, Oriente Médio, África e Américas. O belíssimo Grande Pátio do Museu (Great Court) abre todos os dias da semana.


Museu de Sherlock Holmes

Lembra a frase ”elementar, meu caro Watson?” Esta é mundialmente conhecida por ser repetidamente dita por Sherlock Holmes. Watson era seu assessor. Sherlock Holmes, a personagem criada pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle, se tratava de um detetive. Holmes nasceu no livro “Um Estudo em Vermelho” e ganhou o mundo nos cinemas, televisão e quadrinhos. Se você é fã da obra deste escritor, a ida ao Museu de Sherlock Holmes é essencial, pois a casa recria com perfeição a residência do detetive. Lá estão a lareira, os livros, os tubos de ensaio, o violino, a poltrona, enfim, você vai se sentir no cenário da obra de ficção que fez parecer pertencer ao mundo real este detetive inglês.


Museu Sherlock Holmes


Hyde Park

Com certeza, o Hyde Park é o parque mais famoso de Londres; prova disso é a quantidade de visitantes que o local recebe: mais de sete milhões de pessoas todos os anos. Uma extensa área cheia de verde, pistas de ciclismo, um lago onde é possível passear de barco, cafés/restaurantes, além de gramados ideais para deliciosos piqueniques (excelente dica para verão). Lugar de prática de esportes, shows e protestos políticos, já funcionou um dia como reserva de caça para o Rei Henrique VIII. No Lago Serpentine há barcos a remo e pedalinhos para alugar. No local, que abre diariamente das 5:00 horas à meia noite, há uma fonte em homenagem à Princesa Diana e o Memorial do Holocausto. Chegar pela Estação de Metrô de Knightsbridge deixa você mais perto do lago. Mas, num domingo, vá por Marble Arch. Ali perto está o Speakers’ Corner, área do Hyde Park onde é tradição subir em um banquinho e falar o que você pensa. Aos domingos, o Speakers’ Corner enche de gente para escutar – ou, mais provavelmente, bater boca – com os oradores. Religião é um dos temas favoritos.


Serpentine Lake no Hyde Park


Cruzeiro pelo Rio Tâmisa

Um passeio de barco pelo Rio Tâmisa pode proporcionar momentos inesquecíveis na capital inglesa, além, é claro, das belas paisagens e de ângulos inusitados de pontos turísticos famosos. Existem várias empresas em Londres que oferecem passeios de barco pelo Rio Tâmisa. Os cruzeiros são executados regularmente a cada 30 minutos, saindo de vários locais importantes à beira do Rio. Durante o passeio, os barcos passam por vários pontos turísticos importantes de Londres, incluindo Tower Bridge, as Casas do Parlamento e a London Eye. O London Eye River Cruise, por exemplo, disponibiliza um passeio de 40 minutos entre o Parlamento e a Tower Bridge. Os barcos partem do píer London Eye Millennium e os tíquetes podem ser comprados pelo site com 10% de desconto. Alguns cruzeiros acontecem à noite, para que você possa ver todos os pontos turísticos iluminados. Almoços e jantares são oferecidos a bordo pela empresa City Cruises. Já os jantares preparados pela Bateaux London são mais sofisticados e exigem vestimenta a caráter.