Gramado - Mundo Encantado

Mundo Encantado

A avenida que atravessa a cidade de Gramado de norte a sul é a Avenida das Hortênsias, é uma das principais vias da cidade. Ela leva esse nome porque fica toda enfeitada de hortênsias na época do florescer, que costuma ir de novembro até março, com auge nos meses de dezembro e janeiro. Ela inicia no Pórtico de Nova Petrópolis, separando os bairros Planalto e Bavária. Mais adiante, está o centro e seguindo na direção sul estará na Avenida Central, até chegar à cidade vizinha, Canela. É nela que fica o Belvedere - ponto turístico sem ingresso, ao ar livre – é uma vista fabulosa, as casas noturnas, museus, lojas e restaurantes. Está ficando conhecida como a avenida gastronômica da cidade. Durante a época do Natal Luz, a Avenida das Hortênsias é fechada para o desfile “Grande Desfile de Natal”, aproximadamente três horas antes do início do espetáculo.

Mundo Encantado

Mundo Encantado

Típica cozinha de uma casa de colono

Do Belvedere a Canela são 6,2 quilômetros de pista dupla e com calçada nos dois sentidos, permitindo um passeio a pé de 60 minutos e de carro, 10 minutos. A Avenida Central é contemplada com restaurantes, lojas de couro, sapatos, chocolates, móveis e hotéis e opções culturais como o Museu do Perfume, o Museu do Chocolate, o Museu Medieval, o Museu de Cera, o Harley Moto Show, o Reino do Chocolate, o Super Carros, a Hollywood Dream Cars, a Loja Sapatu’s, o Café Colonial Bela Vista, o Mundo Encantado e o Museu do Automóvel.

Casas típicas dos colonos

Casas típicas dos colonos

Casas típicas dos colonos

Casas em estilo alemão

Localizado na Avenida das Hortênsias, o Mundo Encantado de Gramado é um parque temático inaugurado no final de 2003 que mostra a história da colonização da região de Gramado e Canela através de réplicas em movimento que encantam crianças e adultos de todas as idades. O Mundo Encantado se autodenomina “Parque Temático”, mas na verdade, o local é um pequeno museu de maquetes em movimento. O passeio é imperdível para todos que visitam Gramado, você vai conhecer vários cenários que nos remetem a um mundo mágico, desde a chegada dos imigrantes até os dias atuais, tudo isso acompanhado por guias do Parque, lembrando que o local é totalmente coberto, podendo ser visitado em qualquer condição climática.

Casas típicas dos colonos

Moinho

Trem Maria-Fumaça e Serraria

Gramado (Igreja São Pedro,
Palácio dos Festivais e Pórtico via Taquara)

Em 1970, quando Moacir Foss, idealizador do Parque, ainda solteiro, constrói um cenário em miniaturas, onde retratava Belém e Jerusalém, mostrando o nascimento, batismo e os locais em Jerusalém, onde Cristo passou até ser crucificado. Esse cenário ficou exposto nos anos de 1970 até 1972, sempre no mês de dezembro, em uma casa antiga na Praça de Gramado. Por não possuir um local adequado de exposição, Moacir acabou deixando de lado sua arte. Porém no ano de 1999, já aposentado de suas atividades e com a ajuda de esposa e filhos, começa a restaurar essas peças com mais de 30 anos. Hoje elas ocupam um dos sete cenários do Mundo Encantado, dando inspiração a ele, para continuar sua paixão pela arte e pelas miniaturas. Sua ideia era transmitir através de suas miniaturas: a cultura, a tradição e os costumes da época da colonização dos europeus da Serra Gaúcha.

Gramado (Igreja São Pedro, Palácio dos Festivais e Pórtico via Taquara)

Gramado (Pórtico via Nova Petrópolis)

Gramado (Igreja do Relógio e Pórtico via Nova Petrópolis)

Canela (Cascata do Caracol e
Parque do Pinheiro Grosso)

Numa área de 500 metros quadrados, os sete cenários do Parque, distribuídos em três andares, remetem a um mundo mágico que nos faz voltar no tempo, com muita riqueza de detalhes. Podemos ver cachoeiras, paisagem natural, serrarias, vinícolas, moinhos, marcenarias, casas típicas italianas e alemãs, as duas réplicas do Trem Maria-Fumaça que ligava a região com Porto Alegre, as igrejas de Gramado e Canela, o Vale do Quilombo, Pórticos da cidade, o Cânion Itaimbezinho, a Cascata do Caracol, o Lago Negro entre outras atrações, tudo isso esperando por você para muitas fotos. São aproximadamente 300 miniaturas, todas construídas em madeira artesanalmente, todas funcionam perfeitamente.

Canela (Igreja de Pedra)

Logo no primeiro cenário, observam-se a paisagem da região, a vegetação nativa e exótica, hortênsias, e outras flores em meio a cachoeiras, casas típicas italianas e alemãs, com riqueza de detalhes e moradores em movimento. Em um belo cenário, a velha Maria-Fumaça que desbravou a região de 1921 até 1963, seguia de Porto Alegre, passando por Gramado indo até Canela, circula a todo vapor no Mundo Encantado, despertando a curiosidade dos visitantes, com duas composições, uma de carga e a outra de passageiros, em um trajeto (100 metros), passando por túneis e sob pontes da pequena cidade, mostra um fascinante período de nossa história.

Jerusalém

Jerusalém

Gramado e Canela retratados em réplicas são três cenários com os principais pontos turísticos das cidades. Tudo isso em miniaturas feitas de madeira, numa proporção 15 vezes menor que o original, encantando crianças e adultos de todas as idades. Em cada andar, funcionários percorrem os cenários com o visitante, explicando cenários e contando suas histórias. Apesar do movimento em alguns cenários, não é um local interativo. Crianças podem gostar, mas não pode pegar em nada, apenas admirar e ouvir. O local é pequeno, precisa de mais cuidados e a visita é muito rápida. Use a localização a seu favor para não perder tempo: como ele fica no início da avenida que liga Gramado a Canela, quase em frente à Aldeia do Papai Noel, pode fazer essa parada rápida a caminho de algum ponto turístico ou restaurante, por exemplo.

Gramado - Parque do Lago Negro

Parque do Lago Negro

Sabe aquela sensação de estar na Europa? O Parque do Lago Negro acrescenta um extra: um ar bem romântico, com suas coloridas árvores, azaleias e hortênsias. A história do Lago Negro reflete um pouco do espírito de Gramado. O local inicialmente era conhecido como Vale do Bom Retiro e pertencia a Família Bier. A principal atração do Parque é o Lago Negro, criado artificialmente para preservar o local após um trágico incêndio em 1942, que durou cerca de oito dias, boa parte das árvores foram devastadas, deixando uma imensa lacuna na paisagem. Leopoldo Rosenfeldt, vendo o fogo se alastrar descontroladamente, teve a brilhante ideia de abrir uma enorme fenda com a ajuda dos moradores locais, próximo a uma pequena vertente, sendo assim, a água da vertente encheu a fenda evitando a destruição total da mata nativa. Foi através da abertura dessa fenda que se originou o Lago, pois, na ocasião, não havia nenhum.

Parque do Lago Negro

Parque do Lago Negro

Pedalinhos no Lago Negro

Tendo sido inspirado nos lagos naturais da Europa, em 1953, pinheiros foram trazidos da Floresta Negra, localizada no sudoeste da Alemanha, no Estado de Baden-Württemberg, terra natal de Leopoldo Rosenfeldt, para compor a paisagem do Parque do Lago Negro, que possui uma área de quase 90 mil metros quadrados. Sua intenção foi deixar o Parque mais próximo dos europeus. O Lago Negro tem uma área de quase 18 mil metros quadrados e uma profundidade de 14 metros. O Lago fica cercado por árvores e arbustos de hortênsias. No final de novembro/dezembro, ápice da florada das hortênsias, o visual do Lago fica ainda mais lindo cercado por milhares de flores com tons entre o azul e o roxo. No inverno, quando a névoa invade o espaço, as azaleias enfeitam o Parque. A visita ao Lago Negro é recomendada a qualquer hora do dia, já que o lugar está sempre movimentado. O entorno do Lago recebeu calçamento, proporcionando mais conforto para fazer o passeio, que também pode ser feito em carrinhos elétricos.

Pedalinhos no Lago Negro

Trilhas no Parque do Lago Negro

Apesar de se chamar Lago Negro, as águas dessa que é uma das principais atrações de Gramado são verdes e refletem as árvores do entorno. No lugar você pode alugar um pedalinho em forma de cisne, de barquinho ou de caravela e aproveitar para fazer um passeio tranquilo. As crianças amam. Caso não ande de pedalinho, caminhe pelas trilhas ou sente-se à beira do Lago para respirar um ar puro ou apreciar um bom chimarrão. Seguindo pela trilha, há uma escada em meio às árvores que leva a um pequeno Santuário de Nossa Senhora, ideal para uma prece em agradecimento à natureza. O Lago Negro é um daqueles locais para curtir ao ar livre com tranquilidade, apreciando a natureza exuberante. É uma boa opção de passeio para quem procura um programa simples e romântico.

Restaurante Paradouro Lago Negro

Parque do Lago Negro

O Lago Negro fica um pouco distante, a cerca de três quilômetros do centro da cidade, no Bairro Planalto. Para quem está sem carro, melhor pegar táxi ou Uber. Alguns passeios, como a Jardineira das Hortênsias incluem esse ponto turístico no percurso. Duas horas é o tempo ideal para o passeio, especialmente para quem vai andar de pedalinho. Também é possível almoçar no Restaurante Paradouro Lago Negro, que conta com cardápio para lanches e pratos quentes ou simplesmente deliciar-se com o famoso chocolate de Gramado. O local também conta com banheiros e próximo dali você irá encontrar uma feirinha onde os artesãos locais comercializam seus produtos. Muita gente leva toalhas para estender na grama e fazer um piquenique. Queijos, vinhos, frutas e chocolate são sugestões para acompanhar o programa perfeito com seu amor. Outros preferem cadeiras para descansar e ler um livro. O lugar é democrático, todos usufruem sem moderação. Não se esqueça de registrar tudo em fotografias. Cada cantinho do Lago Negro é inspirador e rende belas imagens para eternizar sua viagem.

Sapinho no Lago Negro

Gansos no Lago Negro

Escultura da Formiga no Parque do Lago Negro

O Parque do Lago Negro fica aberto todos os dias, e a entrada no local é franca, apenas os passeios de pedalinho são cobrados. De carro, o caminho mais rápido é pela Avenida Borges de Medeiros, passando pelo Lago Joaquina Rita Bier (famoso palco do Natal Luz). A outra opção é usar o BusTour, a linha de turismo da cidade. O BusTour faz o roteiro turístico de Gramado em um charmoso coletivo vermelho, de dois andares, semelhante aos ônibus londrinos. O trajeto conta com mais de 35 pontos de parada. O turista pode descer em cada uma delas e embarcar no próximo ônibus, quantas vezes quiser. Pessoas, boas iniciativas e muito amor pela região vivem transformando Gramado numa cidade cada vez melhor.

Gramado - Praça das Etnias

Anjo de Vidro na Praça das Etnias

Inaugurada em novembro de 2012, no local da antiga Praça das Comunicações, a Praça das Etnias fica próxima ao Centro de Gramado e reúne vários atrativos. Neste espaço foram reproduzidas três casas que representam os povos que colonizaram Gramado, com o estilo arquitetônico próprio de sua etnia. Este é o motivo pelo qual você irá encontrar lá uma casa com arquitetura italiana, originalmente construída em 1937, feita em pedra maciça e madeira (a casa foi adquirida pelo Poder Público para se tornar o Memorial Casa Italiana, que é uma casa que abriga relíquias e objetos que remetem ao passado desse povo que tanto contribuiu para o que Gramado é hoje), uma alemã (a casa alemã, em arquitetura enxaimel, já existia no local, e é a Casa do Colono) e outra portuguesa (com arquitetura típica lusitana e piso nas cores da bandeira do país). A Casa de Pedra também fica aqui, e é o ponto de partida dos passeios de agroturismo, que levam os visitantes para conhecer as famosas linhas da cidade e terem a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a história das origens de Gramado.

Anjo de Vidro na Praça das Etnias

Casa do Colono na Praça das Etnias

A localização é estratégica, pelo fato de estar ao lado da Estação Rodoviária de Gramado, a Praça das Etnias está sempre movimentada, seja pelos turistas que vão fotografar o local ou pelos moradores de Gramado e da cidade vizinha, Canela. Todos têm um motivo em comum: aproveitar para comprar um pão ou uma cuca que saem quentinhos dos fornos de barro onde são feitos. Isso mesmo, honrando o nome, na Praça das Etnias os 148 colonos agricultores filiados da Associação de Fornos de Gramado vão se revezando, e a cada dia, moradores de uma localidade do interior deixam suas casas para vir até o centro da cidade para produzir e vender pães, cucas, biscoitos, doces e muitas outras delícias. Além de agraciar nosso paladar, a iniciativa também estimula o agronegócio. Além de poder comprar os mais diversos produtos, também é possível saborear o famoso pinhão, semente comestível do pinheiro e alimento característico dessa região do Brasil. Há no local um fogão onde o pinhão é cozido e servido para os clientes que quiserem degustar. Tudo na Praça das Etnias desperta o desejo por comida.

Feira Orgânica na Praça das Etnias

Oratório a São Francisco de Assis

Memorial Casa Italiana

No sábado, a Praça das Etnias tem atrações especiais: uma feirinha de produtos coloniais e outra de produtos orgânicos, em ambas os produtos são comercializados pelos próprios colonos. Recomendamos que chegue cedo (as feirinhas começam às 7:00 horas da manhã) para poder ter mais opções de escolha de produtos. Hortaliças, verduras, legumes, frutas, geleias, compotas, embutidos, mel, doces, vinhos, sucos, temperos, queijos, massas, biscoitos, chás e até flores vêm direto do interior de Gramado e são comercializados na Casa do Colono, que mais parece com aqueles mercadinhos de secos e molhados que se vê no interior mesmo. Se você é daquelas pessoas que adora levar um souvenir bem autêntico de cada viagem, saiba que na feira artesanal vai encontrar muitas opções de produtos feitos por pessoas do Espaço de Feiras Francisco Oberherr. Lá estão expositores dos mais variados produtos feitos em madeira, crochê e tricô, como cachecóis, luvas, gorros, mantas, lenços, itens de decoração, caixas de joias e enfeites para a casa toda. Tudo isso e muito mais o turista pode comprar no local, pois a variedade é grande.

As três casas representando as três etnias que colonizaram Gramado

Casa Portuguesa

O mesmo cuidado que a cidade de Gramado tem com a jardinagem urbana se estende à Praça das Etnias. O espaço conta com belíssimos jardins e um pergolado central, com bancos, para aquele chimarrão no fim de tarde ou simplesmente para um descanso durante o passeio pela cidade. Entre os caminhos de pedriscos e os bancos vemos flores de muitas cores, sempre trocadas a cada estação. É um ambiente muito agradável para tomar sol e ver a vida acontecer. Em frente à Praça das Etnias está a Rua Torta, outro ponto turístico muito procurado na cidade.

Casa Portuguesa e a Casa de Pedra ao lado

Os jardins bem cuidados da Praça das Etnias

Os jardins bem cuidados da Praça das Etnias

Você pode fazer o passeio a pé, assim irá fazer muitas fotos dos canteiros que estão sempre impecáveis, tomados por flores. Na Praça também há um anjo de vidro que foi produzido e doado pela empresa Cristais de Gramado, como uma homenagem ao Natal Luz. A Praça também recebe enfeites lindos, trazendo o espírito natalino e embelezando a vista. Depois de aproveitar as delícias e belezas da Praça das Etnias, vá percorrendo a principal avenida da cidade – a Borges de Medeiros – até a Rua Coberta, e conferindo de perto as vitrines das lojas e os restaurantes que fazem deste trecho um dos pontos mais disputados de Gramado.

Gramado - Palácio dos Festivais de Gramado

Palácio dos Festivais de Gramado

Todos os anos, Gramado se torna o centro das atenções dos apaixonados pela Sétima Arte. Sede do maior Festival de Cinema da América Latina que ocorre no mês de agosto, o Palácio dos Festivais é palco de artistas consagrados nacional e internacionalmente. O nome original do Palácio dos Festivais é Cine Embaixador. São quatro décadas de tradição preservando a Sétima Arte e colocando Gramado no mapa cultural do Brasil e da América Latina. Um tapete vermelho é estendido por toda a Rua Coberta até a entrada do Palácio dos Festivais. Filmes de curta, média e longa metragem ganham a tela e passam pelo crivo do júri técnico e também pela avaliação do público em geral, que costuma lotar a sala de cinema para conferir os filmes em competição, mas também para ver de perto as celebridades – uma tradição do Festival de Cinema de Gramado. Aos vencedores é dado o Kikito - deus do humor e da energia, idealizado pela artista plástica Elizabeth Rosenfeld para representar um elo indissolúvel entre a arte e a vida, símbolo do prêmio do Festival.

Troféu Kikito

Kikito no Hall de Entrada do
Palácio dos Festivais de Gramado

O Festival de Cinema de Gramado é o único do estilo realizado ininterruptamente desde a sua criação, em 1973. Nos mais de 40 anos de sua história, a premiação visou sempre prestigiar e homenagear as grandes produções do cinema brasileiro e latino-americano. O Festival, realizado anualmente na primeira quinzena de agosto, honra os artistas que, com suas obras, ajudam a desenvolver e popularizar a Sétima Arte. O Troféu Kikito é dado para atores, diretores, roteiristas, entre outros artistas e produtores envolvidos nos filmes, divididos entre Longa-Metragem brasileiro, Longa-Metragem estrangeiro, Curta-Metragem brasileiro e Curta-Metragem gaúcho. Além disso, há premiações especiais: o Troféu Oscarito é concedido para grandes atores/atrizes do cinema brasileiro; o Troféu Eduardo Abelin para diretores, cineastas ou entidades do cinema; o Kikito de Cristal para grandes expoentes do cinema latino-americano e o Troféu Cidade de Gramado para personalidades que possuem ligação com a cidade e ajudam a divulgar o Festival de Cinema.

Acervo do Museu do Festival de Cinema de Gramado

Acervo do Museu do Festival de Cinema de Gramado

Acervo do Museu do Festival de Cinema de Gramado

Entrada do Museu do Festival de Cinema de Gramado

Para quem sobre uma das escadarias internas do Palácio dos Festivais em Gramado, automaticamente mergulha na história do cinema brasileiro e, consequentemente, na trajetória do Festival de Cinema de Gramado. O Cine Embaixador tem capacidade para 1.100 pessoas e, além de sediar o Festival de Cinema de Gramado, exibe filmes com programação semanal, recebe eventos diversos e funciona como bilheteria para outras atrações, como o Natal Luz, o Korvatunturi e o Snowland. O Hall de Entrada do Palácio dispõe, além da bilheteria do cinema, uma conveniência com pipocas gourmet e outros petiscos para acompanhar os filmes. A fachada do prédio é construída em alvenaria no estilo colonial e exibe o Kikito. Para quem aprecia história, cultura e cinema, não deve deixar de visitar a mais recente atração que está junto do Palácio dos Festivais. Fundado em outubro de 2016, o Museu do Festival de Cinema de Gramado fica no andar superior do prédio, e apresenta uma moderna estrutura que conta a história deste grande evento.

Linha do Tempo do Festival de Cinema

Linha do Tempo do Festival de Cinema

Bilheteria do antigo Cine Shanghai

Antigos equipamentos do
           Museu do Festival de
           Cinema de Gramado

A ideia de implantar um museu para o Festival de Cinema em Gramado já era antiga, e desde 2014 havia projetos para que o espaço saísse do papel. Então, em 2016, foi finalmente assinado o contrato de concessão para a implantação e gestão do projeto elaborado pela Secretaria de Turismo para o Museu do Festival de Cinema de Gramado (MFCG), que ficou a cargo da empresa Gramado Parks. A comunidade em Gramado e amantes do cinema espalhados pelo Brasil acumularam materiais durante as mais de quatro décadas de realização do Festival, fator que ajudou na elaboração do conteúdo apresentado no Museu. O acervo é fruto de uma pesquisa que durou quatro meses, com registros públicos, arquivos pessoais e históricos resgatados e doados. Durante esse processo, foram examinados cerca de 10 mil documentos contando a história do Festival. O projeto é inspirado nos grandes museus do mundo com uma linguagem moderna e interativa.

Antigos equipamentos do Museu do Festival de Cinema de Gramado

Antigos equipamentos do
Museu do Festival de Cinema de Gramado

Antigos equipamentos do
   Museu do Festival de
    Cinema de Gramado

Entre as atrações do Museu, que tem capacidade para receber 2,8 mil pessoas diariamente em mais de 500 metros quadrados, estão uma grande coleção de material exclusivo e atrações interativas sobre o Festival de Cinema de Gramado e também sobre o próprio cinema latino-americano. Há uma linha do tempo do Festival logo na entrada e também outra sobre o troféu Kikito; um extenso acervo com figurinos, documentos, cartazes, material cenográfico, ficha técnica de filmes, entre outros itens. Além disso, o Museu do Festival de Cinema de Gramado (MFCG) traz atrações diferenciadas, como: atividade dinâmica “Você é o Diretor”: um jogo interativo no qual é possível criar um mini filme, definindo a história, personagens e a trilha sonora. Os visitantes recebem o material por e-mail; área para fotos instantâneas; totens interativos com quizes e jogos sobre o Festival; Painéis digitais e projeções; Mini Cinema com 12 poltronas confortáveis que exibe filmes e curtas exclusivos. Por isso, é considerado o primeiro Museu de Cinema Interativo e Contemporâneo da América Latina.

Figurinos

Antigos equipamentos do Museu do Festival de
    Cinema de Gramado

Juntamente com o espaço que busca resgatar a memória cinematográfica, logo na saída do Museu estão localizados uma cafeteria do Café Colonial Bela Vista, o primeiro café colonial do Brasil, projetado com um estilo Gourmet e que possui vista panorâmica de Gramado, e também uma loja de souvenires para que os visitantes levem para casa itens que lembram a Sétima Arte e o Festival. Um passeio cativante e nostálgico, obrigatório estar na lista. O Museu do Festival funciona de segunda a sábado, das 10 às 18 horas. Além de funcionar como bilheteria central do Natal Luz, o Palácio dos Festivais sedia uma das atrações mais esperadas do evento: o Show de Acendimento, que é quando milhares de luzes são acesas no Centro da cidade. O espetáculo ocorre às 21 horas e é sempre muito aguardado pelo público, que toma conta da Avenida Borges de Medeiros para acompanhar de perto a encenação teatral que acontece no Palácio dos Festivais.

Caminho das Estrelas

Em frente ao Palácio dos Festivais foi criado o Caminho das Estrelas, fazendo uma alusão à famosa Calçada da Fama, de Hollywood. No Caminho das Estrelas estão gravadas as mãos de alguns artistas brasileiros (e de algumas personalidades que não são artistas). Em breve caminhada pela calçada em frente ao cinema é possível conferir os registros.