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sábado, 5 de dezembro de 2015

Norte da Itália - Domodossola

Domodossola
Domodossola é uma cidade e Comuna na Província di Verbano Cusio Ossola, na região de Piemonte. Também era conhecida como Oscela. A cidade está localizada no sopé dos Alpes Italianos, e sua localização estratégica acomoda passageiros dos serviços ferroviários suíços, e a Estação Ferroviária de Domodossola atua como um ponto de parada internacional entre Milão e Brig, na Suíça, através da Passagem de Simplon. No inverno, Domodossola é a principal rota para as estações de esqui. Nos arredores estão Domobianca, San Domenico e Macugnana (no famoso Monte Rosa). Região conhecida também pela produção de avelãs, trufas e os vinhos Barolo, Barbaresco, Brachetto e Dolcetto.


Piazza Mercato
Domodossola era a principal cidade do Leponti quando os romanos conquistaram a região no ano 12 a.C. Em 1656 dois frades capuchinhos fizeram de Domodossola uma das sedes do Sacro Monte Calvario  prealpini (Sacro Monte di Domodossola). Atualmente, Patrimônio Mundial pela UNESCO. Abriga 12 capelas decoradas com estátuas e pinturas sacras. Durante a Segunda Guerra Mundial a cidade fez parte de uma revolta contra os alemães, foi sede da Resistência, com a "Giunta Provvisoria di Governo della Repubblica partigiana dell'Ossola". A rebelião foi esmagada pelas tropas alemãs em menos de dois meses, mas foi um símbolo importante para os movimentos antifascistas no interior da Itália até o fim da guerra.

Estátua em homenagem a Gian
Giácomo Galletti
Símbolo da cidade, a Piazza Mercato é caracterizada por construções de 1400. Foi uma cidade murada, mas resta pouco da muralha que protegeu a cidade um dia. E apenas uma das torres ainda está de pé. Comemos uma pizza enorme num restaurante bem antigo nesta praça. Símbolo da cidade, a Piazza Mercato é caracterizada por construções de 1400. Foi uma cidade murada, mas resta pouco da muralha que protegeu a cidade um dia. E apenas uma das torres ainda está de pé. Comemos uma pizza enorme num restaurante bem antigo nesta praça. Domodossola é minúscula, de fato. Turisticamente falando, a cidade resume-se ao centrinho, que dá para ver apenas em um dia mesmo. Não há grandes museus nem grandes monumentos. Domodossola é uma opção de passeio para quem está na Suíça ou no Norte da Itália, e procura algo diferente e interessante. Ficamos apaixonados ao conhecer melhor essa cidade muito charmosa. Moraria ali sem problemas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Norte da Itália - Re

Santuário della Santa Maria Del Sangue
O Piemonte é uma região situada no Norte da Itália, dividido em oito províncias, cuja capital é Turim. Essa região é a segunda maior em termos de superfície, depois da SicíliaTem limites a oeste com a França, a noroeste com o Valle d’Aosta, a norte com a Suíça (Cantões Valais e Ticino), a leste com a Lombardia, a sudeste com a Emilia-Romagna e ao sul com a Ligúria. O Piemonte, que não tem litoral, revela-se nos queijos e produtos agrícolas interioranos. O queijo pecorino ácido é fantástico, a linguiça de javali (salsiccia di cinghiale), única e o vinho de sobremesa Asti Spumante faz tudo ficar ainda melhor. Mas um ingrediente, o tartufo bianco, faz a glória das florestas do Piemonte. Trata-se da trufa branca, encontrada com a ajuda de cães de caça treinados. O fungo, que cresce sob carvalhos, nogueiras e outras árvores, é tão raro que chega a custar mais de US$ 1.000 o quilo, e só está disponível do final do outono, que começa em setembro no Hemisfério Norte, a janeiro.

Os grandes Passos dos Alpes, o doce perfil das colinas, a vasta planície, fazem desta região um extraordinário lugar de encontro de história, tradições e indústrias. O Piemonte é terra de tradições camponesas, com arrozais a perder de vista na planície, ao passo que as encostas das colinas são plantadas com vinhedos, e as montanhas, cobertas de bosques, oferecem ricos pastos. Como sempre, os caprichos da geografia ditaram aqui também o desenvolvimento da região, compreendendo-se assim por que as áreas na planície gozaram de ininterrupto progresso, enquanto os vales nas colinas e nas montanhas, por mais isolados, permaneceram alheios e fortemente apegados às suas tradições.

Entrada do Santuário





A primeira cidade que conhecemos na região do Piemonte foi Re, uma Comuna italiana, na Província di Verbano Cusio Ossola. A Província está dividida em 77 comunas, sendo a capital Verbania. Faz fronteira a oeste, norte e leste com a Suíça (Cantões Valais e Ticino) e a leste com a Região da Lombardia. O local pertencia ao Ducado dos Sforza e foi doado como feudo a São Carlos Borromeu. Durante o século XVI o Vale foi saqueado e pilhado pelos Valaisanos o que obrigou a passagem dos exércitos franceses e espanhóis por Ossola. O povoado então sofreu com o assédio militar, principalmente pelos impostos cobrados pelos chefes de plantão, em particular pelos espanhóis. E mais ainda com a peste que assolou a região, quase dizimando a população do local. No final do século XVI foi adicionado o flagelo do banditismo. 

Entrada do Santuário
O Santuário della Santa Maria Del Sangue é o monumento mais espetacular da cidade de Re. Os turistas voltam seus olhos atônitos para o grande espetáculo que aparece de repente na paisagem do Centovalli suíço e italiano, no sopé do Monte Gridone, que mede 2.154 metros de altura. O altar da Basílica é todo feito em mármore com uma balaustrada semicircular ao estilo lombardo. O altar foi concebido como nicho para enquadrar o Afresco de Nossa Senhora dos Reis, Mãe de Deus e Mãe da Divina Graça. Dois anjos em mármore branco estão em adoração ao lado do afresco, enquanto acima do altar, seis anjos dão apoio a uma coroa para a Rainha do Céu e da Terra. Só em 1596 o venerável Bispo de Novara, em sua primeira visita pastoral, dá um impulso decisivo ao culto de Nossa Senhora do Sangue. 

Altar-Mor do Santuário


A imagem da Madonna de Re representa um estilo românico, muito comum no período entre os séculos XIII e XIV. Sentada em um trono com o Menino Jesus de joelhos, a Madonna é representada na sua qualidade de mãe do Filho de Deus, na mão direita ostenta três rosas, a "flor das virgens" e o símbolo do Rosário. Aos pés, um rolo com o significado teológico da missão de Maria: "No colo da mãe a sabedoria do Pai", expressão típica dos Padres da Igreja, a qual não é estranha para a cultura clássica pagã. O pintor da Madonna de Re é anônimo ou não deixou sua assinatura na obra. Especialmente no caso do Vale Vigezzo, Vale Cannobina, do Lago Maggiore e do Ticino a Imagem de Nossa Senhora do Sangue tem um lugar de honra; também sua figura com os estigmas inconfundível de sangue aparece pintados nas paredes exteriores de casas em todos os lugares e cabanas humildes sobre as pastagens de montanha.

Altar-Mor do Santuário
O ponto mais ousado da Basílica é definitivamente a cúpula. Majestosa, encimada por quatro torres de brigada, medindo 51 metros de altura. É sem dúvida, um valioso trabalho de arquitetura que cria uma nota de particular elegância no todo harmonioso do edifício. Graças principalmente à emigração vigezzina dos limpadores de chaminés, dos retalhistas ambulantes, pintores e joalheiros, a imagem de Nossa Senhora do Sangue aparece em várias capelas na Suíça (Genebra), no Tirol, na Hungria (uma em Budapeste e outra em Gorcsonj), na Áustria, na Tchecoslováquia e nas Américas. No Brasil é conhecida como Nossa Senhora da Rosa Mística.

Cúpula do Santuário

Interior do Santuário

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Norte da Itália - Gravedona Ed Uniti

Gravedona Ed Uniti
A segunda cidade da Lombardia que conhecemos foi Gravedona Ed Uniti, na Província di Como. Esta Província faz fronteira a norte e a oeste com a Suíça e a Leste com a Província di Sondrio. Gravedona Ed Uniti situa-se na margem oeste do Lago di Como, que é um lago glacial, ou seja, é formado pelas depressões das geleiras derretidas. É o terceiro maior Lago da Itália, depois do Lago di Garda e do Lago Maggiore e tem um formato muito particular de um "Y" invertido. Com uma profundidade máxima de 410 metros é um dos mais profundos lagos da Europa. Seu tamanho e beleza realmente impressionam. O Lago di Como é circundado por montanhas altas acima de 2.000 metros de altura e por serras baixas bastante arborizadas. As cidades maiores concentram-se nos vales mais largos de clima ameno e nas planícies ao redor do Lago. Muitos lagos italianos, principalmente próximos aos Alpes na Lombardia, na região norte, são grandes atrações turísticas, recebendo milhares de visitantes todos os anos, especialmente no verão. Gravedona Ed Uniti é uma pequena cidade que surgiu da fusão, em 2011, de Gravedona, Consiglio di Rumo e Germasino. Gravedona Ed Uniti é o destino perfeito para todos os que buscam tranquilidade e tranquilidade. Ao andar pelas ruas de Gravedona Ed Uniti, você não pode deixar de notar como seus edifícios, especialmente igrejas, evocam o charme de seu passado.

Lago di Como
Sua viagem a Gravedona Ed Uniti pode começar com uma visita à Igreja de Santa Maria Del Tiglio. Foi construída no século XII em um batistério cristão pré-existente, e é um dos melhores exemplos da arte românica tardia ao redor do Lago di Como. A Igreja é caracterizada pela elegância de suas decorações, bem como pelas paredes, que são feitas com duas pedras de diferentes cores para que as paredes externas mostrem faixas horizontais bicolores. O interior de Santa Maria Del Tiglio abriga um crucifixo de madeira, que remonta ao século XII e é o único que restou na Província di Como. O esplendor do edifício é também devido à paisagem em que se encontra, graças à sua posição notável sobre a costa do Lago di Como.

Gravedona Ed Uniti às margens do Lago di Como
Continuando para o norte, você chegará a Viale Stampa. Aqui começa o longo e belo passeio marítimo do lago de Gravedona Ed Uniti. Na pequena praça ao lado do porto, você encontrará o Posto de Turismo, onde você poderá pedir informações sobre atividades, atrações e hotéis em Gravedona Ed Uniti. Faça uma pausa em um dos muitos cafés que povoam as margens do lago de Gravedona, e depois siga para o centro da Cidade Velha. Chegue à Piazza Prà Castello e desfrute da bela vista da baía. Este era o ponto de encontro do Conselho da Igreja Paroquial, que, segundo a tradição, era convocado pelo sino da igreja vizinha. Infelizmente, o antigo Castelo de Gravedona foi em grande parte demolido, a fim de abrir caminho para a construção do Palazzo Gallio. Agora você pode tomar a Via Regina, a estrada que desempenhou um papel importante no desenvolvimento do território, e chegar ao Palazzo Gallio. O Palazzo Gallio foi construído em 1586 pelo bispo Tolomeo Gallio, como uma demonstração de poder sobre o Feudo Tre Pievi, que governou a região de Gravedona, Sorico e Dongo. O edifício é composto por quatro torres de cada lado e uma magnífica pousada com vista para a água. O parque circundante é rico em jardins, fontes e piscinas.

Gravedona Ed Uniti
Seu passeio por Gravedona Ed Uniti não está completo sem uma visita à Igreja de Santi Gusmeo e Matteo, além da Igreja vizinha de Santa Maria delle Grazie. A Igreja de Santi Gusmeo e Matteo foi construída em 1533 no local de uma antiga igreja românica tardia, invertendo a orientação original. A Igreja de Santa Maria delle Grazie foi concluída no mesmo período e está repleta de afrescos dos artistas locais. Do gramado da frente, você pode desfrutar de uma vista incrível de Gravedona Ed Uniti e do Lago di Como. Se você gosta de caminhar, você tem várias opções. Você pode experimentar a beleza da natureza dentro dos Vales Liro e Livo, ou você pode dar um passeio no Parque do Valle Albano, na aldeia de Germasino. Se você está em Gravedona Ed Uniti e quer relaxar em uma praia, você pode chegar à Praia Serenella (localizada em Viale Scuri), que é parcialmente gramada e areia parcialmente natural. Além disso, você tem a chance de fazer um passeio de barco para desfrutar do Lago di Como de um ponto de vista único. Outra coisa interessante a fazer em Gravedona Ed Uniti é ver a Casa de Alessandro Volta, onde o inventor da bateria elétrica passou grande parte de sua juventude. Está localizada na Via Volta 2, que está muito perto da Piazza Prà Castello. O exterior da casa parece bastante espartano, com paredes de tijolos expostos e uma placa comemorativa.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Norte da Itália

Fronteira da Suíça com a Itália
Quando alguém resolve fazer uma viagem pela Europa logo sai pensando em uma série de países e em visitas rápidas de três ou quatro dias por capital. Mas tem um país que merece atenção especial e uma viagem só para ele: a Itália. É uma viagem deliciosa, com paisagens lindas, uma infinidade de atrações e a certeza de que o país é apaixonante. No entanto, viagens para a Itália costumam significar algo mais ou menos assim: Veneza, Florença, Siena, Roma e Milão. Tudo isto é ótimo, sem dúvida alguma. Mas muitos viajantes, ao visitarem a Itália, deixam de lado aquilo que há de mais charmoso em qualquer país europeu, as cidades pequenas, e no Norte da Itália, há uma abundância delas. É nas cidades pequenas que você poderá ver o país em sua forma mais crua e natural. As grandes cidades estão ficando cada vez mais padronizadas, não importando mais tanto em que país você está. Já nas cidades pequenas, você poderá ver um pouco das características daquela região específica, tanto na arquitetura, quanto no comportamento dos que lá habitam. 

Dolomiti
A Itália é delimitada ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca de 1.300 quilômetros, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o Mont Blanc (com 4.810 metros, possivelmente sobre a fronteira com a França), o Mont Blanc de Courmayeur (4.748 metros), o Monte Rosa (4.638 metros) e o Monte Cervino (4.478 metros). O país faz fronteira a noroeste com a França, a norte com a Suíça e com a Áustria e a nordeste com a Eslovênia. O Norte da Itália inclui várias zonas climáticas. Nos Alpes e nos Apeninos o clima é o das montanhas com muita neve e temperaturas baixas no inverno e temperaturas amenas e chuvas abundantes durante os meses de verão, principalmente ao longo dos Alpes

O Norte da Itália é o berço de algumas cidades pequenas que, em minha opinião, merecem ser visitadas, seja pelo seu charme, arquitetura, gastronomia, ou, pelo menos, para sair um pouco do tumulto daquelas cidades que estão no roteiro de todos os turistas que viajam para a Itália. Os trajetos entre todas estas cidades são fáceis, com ótimas estradas e, em alguns casos, autoestradas. As distâncias também são bastante pequenas. Muitas vezes bastam alguns minutos para você se deslocar entre uma cidade e outra. As que estão mais longe, em uma hora você percorre o trajeto entre elas.