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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Genebra - Muséum d'Histoire Naturelle

Muséum d'Histoire Naturelle
A Suíça tem uma das maiores concentrações de museus de toda a Europa, cerca de 980 estabelecimentos. Alguns de importância mundial, mas também pequenos e curiosos estabelecimentos. Os museus suíços têm grandes pinturas de mestre do impressionismo francês como Monet, Pissarro e até Renoir. Em sete museus entre Basiléia e Winterthur encontra-se a maior concentração de obras impressionistas fora de Paris. O Museu Internacional da Relojoaria em La Chaux-de-Fonds impressiona os visitantes do mundo inteiro com seus mais de 4.000 objetos expostos. Além de museus de arte, técnica, natureza, antropologia ou história, existem também os dedicados a temas especiais como hotelaria, gastronomia, instrumentos musicais, roupas folclóricas, bonecas, brinquedos, sapos, cavalos, gatos e coelhos. A Suíça também tem museus especiais para escritores e intelectuais como Jean-Jacques Rousseau, Jeremias Gotthelf, Hermann Hesse ou Thomas Mann.

Muséum d'Histoire Naturelle  - Ala dos Mamíferos

Muséum d'Histoire Naturelle  - Ala dos Mamíferos
O Muséum d'Histoire Naturelle foi fundado em 1820 e hoje é um dos maiores museus de história natural da Suíça. Suas coleções representam um patrimônio científico de interesse mundial, com mais de 15 milhões de espécimes, metade de todas as coleções zoológicas preservadas na Suíça, estando entre os 10 melhores da Europa. Uma grade parte das coleções do Museu de Genebra é mantida fora do alcance dos visitantes, em recipientes contendo álcool. Essas coleções, uma preciosa herança de grandes colecionadores de Genebra, estão no centro das atividades de pesquisa que atraem cientistas de Genebra e região, bem como da Europa e do mundo inteiro.

Muséum d'Histoire Naturelle  - Ala dos Mamíferos

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala dos Mamíferos

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala das Aves
O legal é que o Museu tem por objetivo, além de difundir o conhecimento, sensibilizar o público quanto a questões referentes à proteção do patrimônio natural. Além disso, também se preocupa com o futuro, pois um museu de verdade também deve ser direcionado para os desafios do futuro, tais como ciência e tecnologia, temas relativos à proteção do meio ambiente. A preocupação é tanta que logo na entrada demos de cara com uma exposição que nos faz refletir sobre o tema “transgênicos x orgânicos”, entre outros, como o lixo que nós produzimos, especialmente eletrônicos e plásticos.

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala das Aves

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala das Aves
Com exposições que abrangem a evolução humana, o sistema solar, a fauna e a flora suíça, o Museu de História Natural de Genebra tem atrativos para todos os amantes da ciência e da ecologia. Essa atração popular também é conhecida por seus dioramas de vida selvagem, que trazem modelos de raposas, ursos, jacarés e muitos outros animais em tamanho real. As exposições contam com legendas em francês, mas você pode pegar um panfleto em inglês na recepção para saber um pouco mais. Siga os passos dos seus 250 mil visitantes por ano e percorra os seus 8.000 metros quadrados de exposições e animações. Está tudo lá! Suas coleções têm fama mundial. 

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala das Aves

Muséum d'Histoire Naturelle
Comece pelo primeiro andar, dedicado à fauna regional da Suíça. Veja dezenas de mamíferos, aves e anfíbios empalhados. Observe a tartaruga de duas cabeças comendo suas folhas de alface. Esse diferente animal nasceu no próprio Museu, em 1997. Continuando pelo segundo (batráquios e répteis, insetos e outros invertebrados) e terceiro andar, você encontrará as exposições dos animais não nativos. Essa coleção conta com diversos espécimes exóticos empalhados, inclusive ursos-polares e rinocerontes africanos. Algumas espécies em risco de extinção e até já extintas também estão lá, como o Arau-gigante e o Dodô. Outros animais estão expostos em grandes dioramas que representam seus habitats naturais. 

Muséum d'Histoire Naturelle

Muséum d'Histoire Naturelle
Visite os andares superiores do Museu para explorar a história, além de ver fósseis e exposições que explicam a evolução de nossa espécie. Compare seu tamanho com a escultura do primeiro ancestral humano conhecido. A figura de bronze é baseada no esqueleto de Lucy, nome dado aos restos mortais que datam de mais de três milhões de anos. Visite a exposição de ciências da terra e veja a enorme coleção de minerais, com alguns que são originários da Suíça. A loja de recordações tem boas surpresas entre jogos, materiais didáticos, peças de vestuário, canetas e blocos. Como qualquer local suíço, é muito limpo, com apresentação impecável e agradável de ser visitado.

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala dos Dinossauros

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala dos Dinossauros

Muséum d'Histoire Naturelle - Ala dos Dinossauros 
O Museu de História Natural de Genebra não poderia ter uma localização mais adequada: está no meio de um jardim com árvores enormes e centenárias (como os cedros do Líbano), em uma bela colina com vista para a cidade e para o Lac Lèman, na região central da cidade. É possível chegar ao Museu de História Natural de Genebra de ônibus e bonde, mas você também está a uma curta caminhada da Estação de Trem Eaux Vives. O local recebe visitas frequentes das escolas de Genebra, portanto, se quiser fazer sua visita em um horário menos movimentado, planeje-se para ir fora do horário escolar. O Museu abre todos os dias, exceto às segundas-feiras, e a entrada é grátis.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Genebra

Genebra
A primeira etapa deste Tour pela Europa II começou em Genebra, na Suíça. Já falamos sobre a Suíça no Tour pela Suíça e no Tour pela Europa I, então para não ser repetitiva, vou contar apenas algumas curiosidades sobre a Suíça, quem tiver interesse em saber um pouco mais, pode dar uma olhada nas postagens anteriores. A Suíça nem sempre foi um país rico. Houve uma época em que muitas pessoas viviam desempregadas e o trabalho nas fazendas era uma das únicas formas de sobrevivência. Talvez por isso, pelas dificuldades enfrentadas o povo suíço aprendeu a se virar de outra forma e essa é uma das explicações para que tantas invenções tenham saído deste pequeno país.

Prédios às margens do Rio Rhône

Pont de la Coulouvrenière e o 
Hotel Mandarin Oriental Geneva ao fundo

As luzes de Genebra refletidas nas águas do Rio Rhône

Lac Lèman
A Suíça possui um sistema político único num sistema de democracia direta que oferece a participação máxima dos cidadãos. Não só é o povo quem elege os governantes, assim como é nas democracias ocidente afora, mas as leis, antes de virarem leis, são projetos que são votados em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota voluntariamente. Sejam abaixo-assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira lei. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo chamado Schengen com países da UE que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para brasileiros até três meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto, não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o Euro, mas mais que o Dólar.

Rio Rhône

Rio Rhône

Genebra e o Lac Leman

Monumento aos Reformadores
Não é apenas na atualidade que a Suíça é um país escolhido como residência de famosos a exemplo de Tina Turner, Sofia Loren, Shania Twain e Phil Collins. Na Suíça já viveram personagens ilustres como Albert Einstein, o compositor Richard Wagner, Charles Chaplin, Freddie Mercury entre outros. Celebridades são atraídas não apenas pelas lindas paisagens suíças, mas também pela política de impostos atrativa para milionários. Até mesmo o famoso personagem fictício Sherlock Holmes passou pela Suíça. O escritor britânico J.R.R. Tolkien famoso pela saga ‘O Senhor dos Anéis‘ teria se inspirado em algumas regiões da Suíça durante uma viagem ao país em 1911 para criar a famosa Terra Média relatada nos livros da série. Ainda há controvérsias, mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com exceção da Estação Central de Trem, a Gare de Genève Cornavin, onde funciona o básico, como mercado, farmácia, etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a, no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer passeios, ou ir à casa de algum parente ou amigo. Portanto, antes de visitar museus, verifique se estão abertos aos domingos. 

Muro dos Reformadores no Parc des Bastions

Taverne de la Madeleine e os Alpes ao fundo

Horloge Fleurie

Lac Leman
Uma das cidades mais conhecidas da Suíça, a elegante Genebra, é também uma das mais visitadas. Se Genebra fosse uma metrópole, seria a mais compacta do mundo. A cidade suíça tem espírito cosmopolita, mas menos de 200 mil habitantes. ‘O máximo de cidade, no mínimo de espaço’ seria um bom slogan. E isso até que facilita a vida do turista, afinal, torna possível percorrer praticamente toda cidade a pé. O transporte público só é necessário para ir e voltar do aeroporto ou se você ficar num hotel mais afastado. Dois ou três dias são o suficiente para percorrer os principais pontos de Genebra.

A beleza dos cisnes no Lac Leman

Barco de Turismo no Lac Leman

Museu Ariana

A cidade é linda, sobretudo à beira-lago, com o Mont Salève ao fundo (e, num dia claro, com a pontinha do Mont Blanc bem ao longe). Com ar sóbrio e elegante, Genebra chama a atenção por suas facetas culturais. O Aéroport de Geneve-Cointrin fica bem pertinho da cidade. E o bilhete entre a cidade e o aeroporto é grátis, basta você retirar o bilhete logo depois de pegar as bagagens e antes de passar pela alfândega. O ticket vale por 80 minutos e dá direito a uso ilimitado de trams (bonde elétrico), trens e barcos dentro da cidade de Genebra. A viagem entre a cidade e o aeroporto é de nove minutos.


Palais des Nations - ONU
Genebra foi a cidade eleita como “O melhor destino da Europa para descansar em 2015” pelo World Travel Awards (WTA), considerado o Oscar do turismo. Este foi o segundo ano consecutivo em que a cidade ganhou o prêmio. Genebra é mesmo uma daquelas cidades que estão na categoria das imperdíveis, das que você precisa conhecer um dia. Digo isso porque Genebra simplesmente tem tudo. Consegue ter características de cidade grande e pequena ao mesmo tempo, tem o centro histórico e a parte moderna da cidade, tem um lago enorme e muito bem aproveitado pelos locais, tem mil restaurantes e cafés, tem museus, tem ótimos passeios de bate-volta, e mais uma infinidade de opções para todos os gostos. Quem pensa em Genebra, quase sempre pensa em ONU. Não é à toa que a visita à Organização é um dos hits, e tirar foto no logotipo já virou clichê. Mas a cidade tem muito mais a oferecer.