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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Genebra

Genebra
A primeira etapa deste Tour pela Europa II começou em Genebra, na Suíça. Já falamos sobre a Suíça no Tour pela Suíça e no Tour pela Europa I, então para não ser repetitiva, vou contar apenas algumas curiosidades sobre a Suíça, quem tiver interesse em saber um pouco mais, pode dar uma olhada nas postagens anteriores. A Suíça nem sempre foi um país rico. Houve uma época em que muitas pessoas viviam desempregadas e o trabalho nas fazendas era uma das únicas formas de sobrevivência. Talvez por isso, pelas dificuldades enfrentadas o povo suíço aprendeu a se virar de outra forma e essa é uma das explicações para que tantas invenções tenham saído deste pequeno país.

Prédios às margens do Rio Rhône

Pont de la Coulouvrenière e o 
Hotel Mandarin Oriental Geneva ao fundo

As luzes de Genebra refletidas nas águas do Rio Rhône

Lac Lèman
A Suíça possui um sistema político único num sistema de democracia direta que oferece a participação máxima dos cidadãos. Não só é o povo quem elege os governantes, assim como é nas democracias ocidente afora, mas as leis, antes de virarem leis, são projetos que são votados em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota voluntariamente. Sejam abaixo-assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira lei. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo chamado Schengen com países da UE que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para brasileiros até três meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto, não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o Euro, mas mais que o Dólar.

Rio Rhône

Rio Rhône

Genebra e o Lac Leman

Monumento aos Reformadores
Não é apenas na atualidade que a Suíça é um país escolhido como residência de famosos a exemplo de Tina Turner, Sofia Loren, Shania Twain e Phil Collins. Na Suíça já viveram personagens ilustres como Albert Einstein, o compositor Richard Wagner, Charles Chaplin, Freddie Mercury entre outros. Celebridades são atraídas não apenas pelas lindas paisagens suíças, mas também pela política de impostos atrativa para milionários. Até mesmo o famoso personagem fictício Sherlock Holmes passou pela Suíça. O escritor britânico J.R.R. Tolkien famoso pela saga ‘O Senhor dos Anéis‘ teria se inspirado em algumas regiões da Suíça durante uma viagem ao país em 1911 para criar a famosa Terra Média relatada nos livros da série. Ainda há controvérsias, mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com exceção da Estação Central de Trem, a Gare de Genève Cornavin, onde funciona o básico, como mercado, farmácia, etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a, no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer passeios, ou ir à casa de algum parente ou amigo. Portanto, antes de visitar museus, verifique se estão abertos aos domingos. 

Muro dos Reformadores no Parc des Bastions

Taverne de la Madeleine e os Alpes ao fundo

Horloge Fleurie

Lac Leman
Uma das cidades mais conhecidas da Suíça, a elegante Genebra, é também uma das mais visitadas. Se Genebra fosse uma metrópole, seria a mais compacta do mundo. A cidade suíça tem espírito cosmopolita, mas menos de 200 mil habitantes. ‘O máximo de cidade, no mínimo de espaço’ seria um bom slogan. E isso até que facilita a vida do turista, afinal, torna possível percorrer praticamente toda cidade a pé. O transporte público só é necessário para ir e voltar do aeroporto ou se você ficar num hotel mais afastado. Dois ou três dias são o suficiente para percorrer os principais pontos de Genebra.

A beleza dos cisnes no Lac Leman

Barco de Turismo no Lac Leman

Museu Ariana

A cidade é linda, sobretudo à beira-lago, com o Mont Salève ao fundo (e, num dia claro, com a pontinha do Mont Blanc bem ao longe). Com ar sóbrio e elegante, Genebra chama a atenção por suas facetas culturais. O Aéroport de Geneve-Cointrin fica bem pertinho da cidade. E o bilhete entre a cidade e o aeroporto é grátis, basta você retirar o bilhete logo depois de pegar as bagagens e antes de passar pela alfândega. O ticket vale por 80 minutos e dá direito a uso ilimitado de trams (bonde elétrico), trens e barcos dentro da cidade de Genebra. A viagem entre a cidade e o aeroporto é de nove minutos.


Palais des Nations - ONU
Genebra foi a cidade eleita como “O melhor destino da Europa para descansar em 2015” pelo World Travel Awards (WTA), considerado o Oscar do turismo. Este foi o segundo ano consecutivo em que a cidade ganhou o prêmio. Genebra é mesmo uma daquelas cidades que estão na categoria das imperdíveis, das que você precisa conhecer um dia. Digo isso porque Genebra simplesmente tem tudo. Consegue ter características de cidade grande e pequena ao mesmo tempo, tem o centro histórico e a parte moderna da cidade, tem um lago enorme e muito bem aproveitado pelos locais, tem mil restaurantes e cafés, tem museus, tem ótimos passeios de bate-volta, e mais uma infinidade de opções para todos os gostos. Quem pensa em Genebra, quase sempre pensa em ONU. Não é à toa que a visita à Organização é um dos hits, e tirar foto no logotipo já virou clichê. Mas a cidade tem muito mais a oferecer. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Genebra - Place Neuve

Monumento ao General 
Guillaume-Henri Dufour
A Place Neuve é a praça da cultura em Genebra, uma das principais da cidade, o seu nome oficial vem de uma antiga porta que existia no século XVI, a Porta de Terra Nova. Nesta Praça encontram-se o Conservatório de Música de Genebra, o Grand Théâtre e o Museu Rath e o portão do Promenade des Bastions dominados pelas casas burguesas da Cidade Velha de Genebra. A Estátua Equestre do General Guillaume-Henri Dufour, herói nacional e primeiro diretor de mapas da Suíça, foi erigida em 1884. Uma vez passado o portão do Promenade des Bastions está-se a poucos metros do Muro dos Reformadores e da Universidade de Genebra. Estes últimos pontos ficam em um mesmo lugar. Você pode conhecê-los a pé ou alugando uma bicicleta.

Grand Théâtre de Genebra







O edifício do Grand Théâtre foi inaugurado em 1879 e reformado em 1962 após um incêndio e contém uma arquitetura de tipo neoclássico surpreendente, é um edifício majestoso. É o principal teatro de ópera da cidade. Foi criticado por ser "uma pálida cópia da Ópera Garnier em Paris". Sua fachada é rica de numerosas esculturas dos quais fazem parte quatro estátuas que representam a Tragédia, a Dança, a Música e a Comédia. O frontão contém as armas de Genebra. O Grande Teatro de Genebra é um espaço de encontro e uma instituição. A maior produtora da Suíça francófona oferece a cada ano uma temporada de óperas, balés e recitais de nível internacional.

Grand Théâtre de Genebra

Conservatório de Música de Genebra
O Conservatório de Música de Genebra é um dos edifícios mais importantes da cidade. Durante os primeiros anos o Instituto contou com músicos célebres em seu quadro de professores como Franz Liszt por exemplo. A construção é em estilo bizantino e decorado com musas e divindades antigas. É a mais antiga instituição de ensino de música na Suíça. Atualmente, depois de sua ampliação no início do século XX, ganhou duas alas laterais, que compreende uma Sala de Concertos, uma sala para audições e variadas salas de cursos.

Museu Rath
O Museu Rath foi uma oferta testamental do General Jeanne-Françoise e Henriette Rath a Genebra. Inaugurado no início do século XIX, foi o primeiro Museu do país a ser aberto ao público. Atualmente é o local das grandes exposições temporárias feitas pelo Museu de Arte e História de Genebra. Genebra é muitas vezes referida como a "Cidade dos parques", devido ao fato de que mais de um quarto da cidade é coberta por parques públicos. Muitos dos parques já foram grandes propriedades que mais tarde foram dedicadas à cidade. A maioria dos parques está situada ao longo do Lago com vistas deslumbrantes sobre as montanhas circundantes.

Promenade des Bastions

Jogo de xadrez no Promenade des Bastions
O Promenade des Bastions é um antigo jardim botânico e local da primeira universidade em Genebra, arborizada, é popular entre os estudantes e com muitas atividades durante o dia. Nos princípios do século XVIII os habitantes da cidade tinham o hábito de vir passear no espaço delimitado pelas muralhas dos séculos XVI e XVII, entre os bastiões de Bourgeois e Yvoi. Na primeira metade de século XVIII as autoridades decidiram arranjar o espaço e transformá-lo num verdadeiro parque público, plantando castanheiras. Este foi verdadeiramente o primeiro jardim público concebido desde a sua origem com esse fim.  Pelo seu aspecto agradável e repousante ficou conhecido como “La Belle Promenade”, ou “Belo Passeio”. No início do século XIX foi criado junto com a Academia de Genebra o primeiro Jardim Botânico, na parte central do Parque, logo depois foi plantado um laranjal e construída uma estufa. Um conjunto de tabuleiros de xadrez em tamanho natural, no extremo norte do parque atrai mestres de xadrez jovens e velhos à procura de um desafio. 

Universidade de Genebra

Muro dos Reformadores
Finalmente, o Muro dos Reformadores construído ao longo da parede da muralha da Cidade Velha, no local onde ficava o laranjal e a estufa, bem em frente à Universidade de Genebra, presta homenagem aos fundadores da Reforma para sempre imortalizado no monumento.