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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Paris

Arc de Triomphe
         A segunda etapa deste Tour pela Europa II foi em Paris, França. A viagem de Genebra para Paris foi de avião, saindo do Aéroport de Geneve-Cointrin direto para o Charles de Gaulle Airport, na cidade vizinha de Roissy, localizado a 50 minutos da cidade, via Air France. Este é o principal aeroporto, destino dos voos internacionais que chegam à França. A viagem dura pouco mais de uma hora, mas o tempo gasto entre aeroportos e local de hospedagem é longo. Vale a pena ir de trem. A viagem de trem dura cerca de três horas, chegando à Gare Du Nord, que é mais central, valendo mais a pena. Como todas as passagens deste Tour foram compradas com pelo menos cinco meses de antecedência, as passagens de trem ainda não estavam disponíveis para venda (disponíveis somente 30 dias antes da viagem).

Arc de Triomphe

Tour Eiffel
A hospedagem em Paris foi ao estilo “troca-casa”. A casa foi escolhida através de sites especializados nisso. É uma espécie de rede social para trocas de imóveis por temporada. Nele, você faz um perfil do imóvel, suas características básicas, e descreve o entorno onde vive. Coloca fotos, vídeo e um pequeno relato sobre os donos e seus interesses. Pode incluir também uma lista de restrições, como ‘não fumantes’. São casas, apartamentos, sítios, casas de praia etc. do mundo inteiro. A negociação pode ser comparada a um "namoro virtual". Você espera ansiosamente pelos e-mails, tem dúvidas, fica nervoso e sempre tem vontade de conversar mais. Isso porque há medo de ambas as partes — todos querem que suas casas fiquem perfeitas. Mas, embora haja essa apreensão inicial, é um processo interessante, rico em trocas culturais. Pode demorar alguns dias até que você consiga fazer a troca no período que você deseja. Para quem gosta de ter contato com as pessoas do país, certamente trocar de casa é uma boa opção. E, diferentemente de se alojar em um hotel, você estabelece sua rotina ao passeio, sem hora para o café da manhã, check-in e checkout. 

Tour Eiffel

Musée du Louvre e sua pirâmide de vidro
Paris é romântica, emocionante, histórica, Paris é vibrante, elegante! A receita é clássica. Para aproveitar Paris ao máximo, basta caminhar ao acaso. No caminho é impossível não topar com cartões-postais - que ficam ainda mais inesquecíveis quando aparecem assim, do nada, sem avisar. Tudo o que contam sobre Paris é verdade. Poucos lugares do planeta marcam um antes e um depois tão claro na vida de quem a visita. A capital da França não foi presenteada com uma geografia que a diferenciasse especialmente por sua beleza natural, como o Rio de Janeiro ou Veneza, por exemplo. Mas seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos lembram o turista a todo o momento que ele está diante de parte do melhor que o ser humano foi capaz de construir – e preservar. 

Musée du Louvre e sua pirâmide de vidro

Palais du Luxembourg
Restringindo-se ou não ao clássico circuito Museu do LouvreTorre EiffelArco do TriunfoChamps Elysées, a pé, de metrô ou de bicicleta, o que não falta é local bonito para conhecer – tanto para notívagos quanto para quem acorda cedo. Paris tem muita informação em cada esquina, cada pequeno café, cada impecável bulevar. Uma quantidade de atrativos que se equipara à sua riqueza humana, fazendo do encontro entre o multiculturalismo dos milhões de imigrantes e o orgulho e a elegância dos parisienses um programa imperdível por si só. Paris é uma cidade que parece feita para o viajante. Suas ruas, praças, edifícios, jardins e monumentos parecem idealizados para que qualquer pessoa que a visite deseje voltar.

Palais du Luxembourg

Jardins du Luxembourg
Paris é a “Cidade Luz”, a cidade dos amantes por excelência, o destino que atrai milhões de visitantes todos os anos, cativados por muitos monumentos que adornam suas ruas banhadas pelo Rio Sena. Queridinha dos apaixonados, muitos casais passam a lua de mel na cidade e fazem juras de amor em um dos cenários mais românticos do mundo. Para os amantes da cultura, Paris é um paraíso, pois a cidade reúne alguns dos melhores museus do mundo. A capital da França tem uma magia inexplicável que hipnotiza através dos séculos. Paris é... Paris. Não há necessidade de maiores adjetivos para reconhecer o que na mente desperta esta cidade no viajante.

Jardins du Luxembourg

Basilique du Sacré Coeur
A atmosfera de Paris exala glamour, beleza, história, arte, cultura e gastronomia bem peculiares em seus 20 distritos, os chamados “arrondissements”. Eles correspondem a uma divisão administrativa que decompõe a comuna da capital da França. Estão distribuídos segundo uma espiral que se desenvolve no sentido dos ponteiros do relógio a partir de um ponto central da cidade, localizado no Louvre (1º arrondissement). A maior parte das famosas atrações turísticas pode ser encontrada nos 11 arrondissements mais centrais. Porém, ao contrário de Londres aonde as áreas mais afastadas realmente são muito afastadas do centro da cidade, o número 18 não fica muito longe da área central. 

Basilique du Sacré Coeur

Pont Alexandre III
Paris tem opções para todas as idades e gostos, é rica em história, cultura e cartões-postais mundialmente conhecidos. Cenário de filmes e berço de grandes pensadores, reis absolutistas, navegadores, artistas, pintores e cantores, deixa até hoje um grande legado para a humanidade. Famosa por sua culinária, por seus gatos espalhados por suas ruas, por sua riqueza, bons restaurantes e centros de compras. Paris é tão intensa como sutil, tão veloz na vida cotidiana como repousada nas tardes de boemia, tão moderna como antiga, tão culta como popular; é tão francesa, que não se concebe a França sem ela.

Cadeado do amor na Pont des Arts

Pantheón
Capital e berço da moda, Paris é uma cidade bonita, cheia de pessoas elegantes, com um sentido estético naturalmente apurado, que não as deixa sair de casa de qualquer forma. Isso não significa que os parisienses estejam sempre em compras. Pelo contrário, valorizam a qualidade em detrimento da quantidade. Cidade onde nasceu a moda, como é conhecida hoje, e mãe das grandes casas de alta costura, Paris mantém o título de uma das melhores cidades de compras do mundo. De artigos de luxo sim, mas não só. O conhecido Triângulo de Ouro, formado pelas Avenidas George V, Montaigne e Champs Elysées, é onde se concentram a maior parte das casas Chanel, Dior, Louis Vuitton, Lanvin, Prada e Hermès, bem como na Avenue Saint Honoré e nas avenidas circundantes da Ópera Garnier, onde ficam, por exemplo, as Galerias Lafayette. Se o orçamento é outro, permita­-se descobrir as lojas de criadores emergentes, vintage e outlets do Marais, da Rue Étienne Marcel, Rue da Alésia e Canal de St. Martin.

Cathédrale Notre-Dame de Paris

Cathédrale Notre-Dame de Paris
As longas avenidas rodeadas de árvores, as pontes, os candeeiros de ferro, os cafés com esplanadas aquecidas, os prédios nunca demasiado altos, a Torre Eiffel iluminada, os museus e os monumentos mais conhecidos do mundo e os crepes de chocolate na rua. Comer e beber bem é próprio dos franceses e comer bem é fazê-lo com requinte, qualidade e apresentação. Talvez a única exceção a isso sejam os maravilhosos crepes quentes com chocolate, vendidos democraticamente em qualquer esquina, ou a famosa baguette, que segue viagem na mão de um parisiense a caminho de casa. Depois, vêm os coloridos macarrons, os croissants, os vinhos, como os de Champagne, o Bourgogne ou o Bordeaux e queijos Roquefort ou Camembert. Sabores elegantes, muito ao estilo francês, que fazem as delícias dos apreciadores gastronômicos de todo o mundo.

Jardins du Trocadero

Champs de Mars
Isto é Paris, mas não só. Ao mesmo tempo em que tudo lhe possa parecer familiar, a cidade está em constante renovação e crescimento, ainda que de forma regulada, associada sempre a um delicado bom senso, a que se pode chamar elegância. É isso. Elegância. Nenhuma outra palavra descreve melhor a aura de Paris, sendo essa elegância que apaixona qualquer visitante, em qualquer altura do ano. Quer saber mais sobre Paris? Leia o Tour pela Europa I.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Genebra

Genebra
A primeira etapa deste Tour pela Europa II começou em Genebra, na Suíça. Já falamos sobre a Suíça no Tour pela Suíça e no Tour pela Europa I, então para não ser repetitiva, vou contar apenas algumas curiosidades sobre a Suíça, quem tiver interesse em saber um pouco mais, pode dar uma olhada nas postagens anteriores. A Suíça nem sempre foi um país rico. Houve uma época em que muitas pessoas viviam desempregadas e o trabalho nas fazendas era uma das únicas formas de sobrevivência. Talvez por isso, pelas dificuldades enfrentadas o povo suíço aprendeu a se virar de outra forma e essa é uma das explicações para que tantas invenções tenham saído deste pequeno país.

Prédios às margens do Rio Rhône

Pont de la Coulouvrenière e o 
Hotel Mandarin Oriental Geneva ao fundo

As luzes de Genebra refletidas nas águas do Rio Rhône

Lac Lèman
A Suíça possui um sistema político único num sistema de democracia direta que oferece a participação máxima dos cidadãos. Não só é o povo quem elege os governantes, assim como é nas democracias ocidente afora, mas as leis, antes de virarem leis, são projetos que são votados em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota voluntariamente. Sejam abaixo-assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira lei. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo chamado Schengen com países da UE que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para brasileiros até três meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto, não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o Euro, mas mais que o Dólar.

Rio Rhône

Rio Rhône

Genebra e o Lac Leman

Monumento aos Reformadores
Não é apenas na atualidade que a Suíça é um país escolhido como residência de famosos a exemplo de Tina Turner, Sofia Loren, Shania Twain e Phil Collins. Na Suíça já viveram personagens ilustres como Albert Einstein, o compositor Richard Wagner, Charles Chaplin, Freddie Mercury entre outros. Celebridades são atraídas não apenas pelas lindas paisagens suíças, mas também pela política de impostos atrativa para milionários. Até mesmo o famoso personagem fictício Sherlock Holmes passou pela Suíça. O escritor britânico J.R.R. Tolkien famoso pela saga ‘O Senhor dos Anéis‘ teria se inspirado em algumas regiões da Suíça durante uma viagem ao país em 1911 para criar a famosa Terra Média relatada nos livros da série. Ainda há controvérsias, mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com exceção da Estação Central de Trem, a Gare de Genève Cornavin, onde funciona o básico, como mercado, farmácia, etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a, no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer passeios, ou ir à casa de algum parente ou amigo. Portanto, antes de visitar museus, verifique se estão abertos aos domingos. 

Muro dos Reformadores no Parc des Bastions

Taverne de la Madeleine e os Alpes ao fundo

Horloge Fleurie

Lac Leman
Uma das cidades mais conhecidas da Suíça, a elegante Genebra, é também uma das mais visitadas. Se Genebra fosse uma metrópole, seria a mais compacta do mundo. A cidade suíça tem espírito cosmopolita, mas menos de 200 mil habitantes. ‘O máximo de cidade, no mínimo de espaço’ seria um bom slogan. E isso até que facilita a vida do turista, afinal, torna possível percorrer praticamente toda cidade a pé. O transporte público só é necessário para ir e voltar do aeroporto ou se você ficar num hotel mais afastado. Dois ou três dias são o suficiente para percorrer os principais pontos de Genebra.

A beleza dos cisnes no Lac Leman

Barco de Turismo no Lac Leman

Museu Ariana

A cidade é linda, sobretudo à beira-lago, com o Mont Salève ao fundo (e, num dia claro, com a pontinha do Mont Blanc bem ao longe). Com ar sóbrio e elegante, Genebra chama a atenção por suas facetas culturais. O Aéroport de Geneve-Cointrin fica bem pertinho da cidade. E o bilhete entre a cidade e o aeroporto é grátis, basta você retirar o bilhete logo depois de pegar as bagagens e antes de passar pela alfândega. O ticket vale por 80 minutos e dá direito a uso ilimitado de trams (bonde elétrico), trens e barcos dentro da cidade de Genebra. A viagem entre a cidade e o aeroporto é de nove minutos.


Palais des Nations - ONU
Genebra foi a cidade eleita como “O melhor destino da Europa para descansar em 2015” pelo World Travel Awards (WTA), considerado o Oscar do turismo. Este foi o segundo ano consecutivo em que a cidade ganhou o prêmio. Genebra é mesmo uma daquelas cidades que estão na categoria das imperdíveis, das que você precisa conhecer um dia. Digo isso porque Genebra simplesmente tem tudo. Consegue ter características de cidade grande e pequena ao mesmo tempo, tem o centro histórico e a parte moderna da cidade, tem um lago enorme e muito bem aproveitado pelos locais, tem mil restaurantes e cafés, tem museus, tem ótimos passeios de bate-volta, e mais uma infinidade de opções para todos os gostos. Quem pensa em Genebra, quase sempre pensa em ONU. Não é à toa que a visita à Organização é um dos hits, e tirar foto no logotipo já virou clichê. Mas a cidade tem muito mais a oferecer. 

domingo, 1 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II

Genebra e Lac Lèman
No próximo pacote de viagens vou contar mais um Tour pela Europa, o Tour pela Europa II. Desta vez, realizado por filho e nora. Lua de mel. Foram sete países e nove cidades, durante 23 dias. Os países visitados foram: Suíça (Genebra), França (Paris), Inglaterra (Londres), Holanda (Amsterdam), Bélgica (Bruxelas), Alemanha (Berlim e Munique) e Itália (Veneza e Milão). A viagem ocorreu entre meados de novembro e princípio de dezembro de 2016, final de outono na Europa, ou seja, muito frio. A viagem começou a ser programada no início do ano. O roteiro foi montado em conjunto por mim e por eles. A escolha dos países, das cidades a serem visitadas, dos pontos turísticos, tipo de hospedagem, meios de transporte, o que colocar nas malas, foi tudo criteriosamente escolhido para facilitar a vida deles, já que seria muita coisa para pouco tempo. Nossos roteiros sempre contemplam visitas aos principais museus, campos de futebol (no caso dos apaixonados por futebol), restaurantes com comidas típicas e lazer. Os países foram percorridos por avião e por trem. A hospedagem foi feita em hotéis e em casas de família que alugam quartos. 

Veneza

Paris
Em Amsterdam, Berlim, Munique e Veneza, a hospedagem foi feita em hotéis. Nas outras cidades, em casas. Tudo reservado por internet, nos sites apropriados para isso. Utilizamos o Airbnb para aluguel dos quartos. É um site que possibilita a comunicação entre turistas do mundo inteiro e donos de imóveis. É muito fácil utilizar o site. Depois de se cadastrar e fazer a pesquisa, onde se insere a cidade, data da viagem e número de hóspedes, você poderá entrar em contato com o anfitrião, que aluga o imóvel, e tirar todas as dúvidas. É possível filtrar as acomodações por tipo, valor, área, serviços etc.

Castello Sforzesco em Milão

Londres e o Big Ben

O site está disponível em diferentes línguas, assim como os valores dos quartos e mostra a opinião de hóspedes anteriores, como forma de orientar os novos visitantes. As opções são para todos os gostos mesmo – você encontra aluguel de camas, sofás, colchões, quartos compartilhados, quartos privados, apartamentos, estúdios, coberturas, mansões, casas de campo, chalés, barcos etc. Todas as perguntas feitas foram respondidas com muita rapidez, mas o tempo de resposta varia de acordo com o host, é claro. Depois de tudo acertado, o próximo passo foi o da reserva, que pode ser feita em cartão de crédito, e só é repassado ao host um dia após a chegada do hóspede. Assim como num hotel há horário de check-in e checkout, sendo ainda uma grande vantagem a comunicação direta com o host, que pode ser flexível, atendendo a quaisquer pedidos especiais que o hóspede eventualmente necessite (desde que seja razoável, é claro!!). A vantagem é se sentir em casa e ter serviços como cozinha e lavanderia sem gastar muito para isso.  A desvantagem (será?), é que não há camareira para arrumar a cama ou jogar o lixo fora, nem café da manhã e restaurante preparando sua comida – tudo é feito pelo hóspede.


Amsterdam
A documentação necessária e os cuidados para uma viagem internacional são contados nas postagens Tour pela Suíça e Tour pela Europa I, quem se interessar pode dar uma olhada lá. O embarque foi no Aeroporto Internacional de Guarulhos, via KLM Royal Dutch Airlines (eram as passagens mais em conta), para o Aéroport de Geneve-Cointrin, com escala no Amsterdam Airport Schiphol. Este é o principal aeroporto dos Países Baixos e um dos principais aeroportos da Europa. Como sempre, toda viagem que fazemos para a Europa começa pela Suíça, com base na casa da minha irmã (Genebra), que mora por lá há mais de 20 anos. Não dá para ser diferente. Com exceção de Genebra e de Paris, que fizeram parte do Tour pela Europa I, em 2008, todas as outras cidades foram visitadas pela primeira vez.

Bruxelas
A Europa é o berço da civilização ocidental. É impossível falar da sociedade humana sem fazer referência a ela. Palco de grandes acontecimentos, o continente europeu passou por grandes transformações. A Europa é marcada por uma grande densidade de territórios independentes, fruto das relações históricas de disputas pelo poder. O continente europeu é formado por 49 países, dois dos quais (a Rússia e a Turquia) têm partes do seu território na Ásia. A Europa é um continente situado em três hemisférios distintos: o setentrional, o ocidental e o oriental. Localiza-se a oeste da Ásia, ao norte da África, a leste do Oceano Atlântico e ao sul do Oceano Glacial Ártico. As sociedades que habitaram esse continente foram as principais responsáveis pela colonização da maior parte dos demais territórios do planeta, sendo, por isso, denominado como o “centro do mundo”, apesar de, em termos cartográficos, essa expressão ser considerada errônea.

Belim e a Berliner Dom

Essa grande concentração de pequenos territórios explica-se pelas históricas relações de instabilidade que marcaram a região. Como foi na própria Europa que primeiro se estabeleceu a ideia de Estado moderno, foi lá também que as diferentes nações começaram primeiro as suas lutas pela constituição de seus próprios estados. Essa luta vale lembrar, ainda está presente em muitos locais, com destaque para a Espanha, onde catalães, bascos, navarros e outros povos buscam pela formação de seus próprios países, o que elevaria ainda mais o número de Estados nesse continente. 


Munique e o Schloss Nymphemburg

A Europa Ocidental é uma região geográfica localizada na área oeste do continente europeu. É a região mais rica da Europa e é composta por 24 países. Vale ressaltar que esta divisão, baseada na localização geográfica, não é unânime. Muitos adotam critérios históricos, culturais e até políticos para estabelecer a divisão do continente europeu em Ocidental e Oriental. Os termos Europa Ocidental e Oriental foram  muito usados na época da Guerra Fria, onde a área ocidental representava os países capitalistas (sob influência dos Estados Unidos) e a oriental a comunista (sob influência da União Soviética). O atual mapa político do continente começou a se formar em 1990, com a unificação da Alemanha, e teve sua última alteração em 2008 com a independência de Kosovo.