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domingo, 29 de novembro de 2015

Tour pela Suíça - Ao Redor do Lac Léman

Lac Léman em Genebra

O imenso e lindo Lago Léman (também chamado de Lago Genebra) tem a forma de um croissant ou de uma vírgula, com 73 quilômetros de extensão, 180 quilômetros de circunferência e 310 metros de profundidade. Os celtas chamavam o Lago Genebra (ou Lago Léman) de “Água Grande” – “Lem na” – e por isso até hoje é assim chamado, em francês, de “Lac Léman”. E ele é grande, de fato. É o maior lago da Europa Ocidental (a nível europeu é superado pelo Lago Balaton na Húngria). O Lago recebe água proveniente dos rios do Cantão de Vaud (Suíça) como o Morge, o Venoge, o Veveyse e o Versoix e o Dranse do lado da Haute Savoie (França), mas principalmente do Rio Rhone que entra no Lago pelo Cantão do Valais e deságua no delta da Camargue, na França. Na origem, o Rio era retido na sua saída do Lago unicamente pelo Arco Morénico. Hoje, um sistema de comportas junto ao Edifício das Forças Motrizes, em Genebra, controla o nível do Lago devido à irregularidade dos regimes torrenciais que caracterizam os seus afluentes, Rhone inclusive, já que antes de entrar no Lago recebe os rios do Cantão de Valais.

Lac Léman em Genebra

Genebra às margens do Lac Léman

O Lago formou-se após a última era glacial, há aproximadamente 15 mil anos e pertence à categoria dos Lagos Dimictícios, quer dizer, cujas águas se misturam completamente duas vezes por ano – na primavera e no outono – razão da sua riqueza piscícola. As suas águas são férteis devido às matérias em suspensão que afluem principalmente do Rhone. É dividido em duas bacias separadas pela ponta de Yvoire, na costa do Chablais francês: o Grande Lago a norte e leste, onde se encontra a parte mais larga (14 quilômetros) entre Morges e Amphion-les-Bains e o Pequeno Lago a sul junto de Genebra, entre Prangins e Yvoire.

Genebra às margens do Lac Léman

Jet'Eau no Lac Léman em Genebra
A região do Lago Lemán é uma região extraordinária mergulhada em séculos de história. E muito desta história ainda permanece, com as ruínas romanas, anfiteatros, castelos, igrejas, monumentos, e cerca de 200 sítios arqueológicos – todos, silenciosas testemunhas dos acontecimentos de muitos milênios. O primeiro registro conhecido do nome do Lago é Lacus Lemannus, na época do Império Romano; tornou-se Lacus Lausonius, Lacus Losanetes e então Lac de Lausanne na Idade Média. Com a crescente importância de Genebra, tornou-se Lac de Gèneve (Lago de Genebra), aquela parte do Pequeno Lago que fica rodeada pelas comunas do Cantão de Genebra, a sul da Linha Versoix-Hermance. No século XVIII, o nome Lac Léman foi revigorado em francês. É incorretamente denominado Lac de Gèneve, pois o Lago de Genebra só corresponde ao Pequeno Lago, e é mesmo em alguns mapas denominado por Lac d’Ouchy (do nome do porto localizado próximo de Lausanne).

Jet'Eau no Lac Léman em Genebra

Jet'Eau no Lac Léman em Genebra
O Lago Genebra é um corpo aquático de superlativos. Se bem que encravado pelos Maciço Alpino a leste e pela Cordilheira do Jura a oeste, esta grande massa de água cria um microclima que é particularmente notável em Montreux protegido a norte por colinas e exposto a pleno sul e onde as palmeiras são um espetáculo à parte. O Lago ameniza o clima das redondezas, protegendo do rude inverno montanhoso ao restituir o calor que armazenou, e no verão “adoça-o” ajudando a refrescar tudo à sua volta. Há, no entanto dois casos extremos característicos: no inverno quando o vento frio do norte sopra muito forte, há uma diferença de nível do Lago entre o norte, Montreux, e o sul, Genebra, que pode atingir dois metros. Além disso, quando as montanhas adjacentes estão cobertas de neve, o frio ainda se torna mais rude e a junção de vento forte, ondas altas e frio intenso, podem cobrir as margens de espessas camadas de gelo. Noutras ocasiões, quando não há vento, e o ar seco e frio de alta e média altitude se encontra com a umidade mais quente do Lago, pode formar-se uma espessa bruma que atinge facilmente 200 ou 300 metros de espessura e 100 metros acima do solo, e isso durante duas ou mais semanas. O fato é facilitado pela presença do Monte Salève de um lado e a Cordilheira do Jura do outro, formando um funil que dificulta ainda mais a dissipação dessa bruma.

Lac Léman em Genebra

Lac Léman em Genebra
Com tamanha superfície (582 quilômetros quadrados) todos os desportos e atividades náuticas são praticados e entre elas o Bol d’Or (Taça de Ouro) que é a maior regata em água doce e se realiza em meados de junho. Partindo de Genebra vai dar a volta à ilha que fica em frente à foz do Rio Rhone no Lago, o Bouveret, e regressa a Genebra. Quase todas as localidades têm um porto e um respectivo Clube de Vela. Menos desportivos, mas muito mais turísticos são os passeios na Companhia Geral de Navegação sobre o Lac Léman (CGN) que tem a concessão da navegação no Lago – servindo tanto o lado suíço como o francês – e como característica o fato de uma grande parte da frota ser constituída por barcos da Belle Époque, a roda d’água que são utilizados diariamente. Junto à foz do Rhone, no Bouveret, Cantão de Valais, existe o Le Swiss Vapeur Parc, um Parque de trens a vapor em miniatura, que não encanta somente as crianças.

Lac Léman em Lausanne

Lac Léman em Lausanne

Cercado pelos Alpes de um lado e pela cadeia montanhosa do Jura do outro, a paisagem em volta do Lago Léman é de tirar o fôlego: picos nevados (entre eles o famoso Mont Blanc), castelos, vilarejos medievais e vinhedos centenários. A Região do Lago Leman é uma região extraordinária mergulhada em séculos de história. E muito desta história ainda permanece, com as ruínas romanas, anfiteatros, castelos, igrejas, monumentos, e cerca de 200 sítios arqueológicos, todos, silenciosas testemunhas dos acontecimentos de muitos milênios. O Lago é perfeito para fazer passeios de barcos que saem regularmente das principais cidades. Ou, percorrer de carro suas margens e desfrutar dos passeios encantadores nas cidades apreciando paisagens inesquecíveis. Poucas regiões da Europa oferecem uma gama de atividades tão grande quanto a área ao redor do Lago Genebra. A região engloba os cantões de Genebra, Vaud e Valais, bem como as cidades de Lausanne e Montreux. Os Alpes da região do Lago Genebra são o lar de pequenas vilas com chalés de madeira e infraestrutura para esportes.


Museu Olímpico às margens do Lac Léman em Lausanne

Museu Olímpico às margens do Lac Léman
em Lausanne
Comece sua viagem pela segunda maior cidade da Suíça. A partir de Paris, são três horas de trem ou 45 minutos de avião. Cidade sede da ONU, da Cruz Vermelha e de centenas de outras organizações internacionais, cidade dos bancos privados e das relojoarias de luxo, Genebra está aos pés dos Alpes e na pontinha oeste do Lago, fazendo divisa com a França. Conheça o Centro Antigo, passeie pela orla (no verão, o Lago e o Rio Rhone se transformam em grandes piscinas), chegue próximo ao imenso Jet’Eau, símbolo da cidade, conheça o lindo Museu da Cruz Vermelha, faça uma visita guiada ao Palácio das Nações, visite as exposições do Cern para se iniciar no misterioso universo das partículas. Vá até a margem leste do Lago, na parte antiga da cidade, para você visitar o Jardin Anglais de onde se tem uma linda vista do porto e dos edifícios na margem norte. Logo na entrada do Jardim, você vai ver o relógio gigante de flores, cujo mostrador é composto por mais de 6.500 flores e atualizado com novos arranjos varas vezes por ano, como forma de homenagear a indústria de relógios da Suíça.

Port d'Ouchy em Lausanne

Cisnes do Lac Léman em Lausanne
Quem visita Genebra não costuma demorar em perceber que um passeio de barco pelo Lago é um dos programas turísticos mais bacanas da cidade. E mais caros também. Os barcos têm um jeitão meio antiquado. É que grande parte da frota que cruza todos os dias o Lago Genebra é da chamada Belle Époque, que vai das últimas décadas do século XIX até o começo da Primeira Guerra Mundial, em 1914. São oito barcos a vapor, que operam há mais de 100 anos e levaram gente durante todo esse período. Os barcos, muito bem conservados, dão um charme interessante para a viagem. Um dos passeios é o Geneva Bay Tour. O cruzeiro dura cerca de uma hora e vai somente nas áreas ao redor de Genebra – ou seja, uma parte mínima do Lago. O passeio inclui a narração de um guia, em inglês e francês, que conta um pouco da história da região e fala sobre cada um dos prédios e mansões e praias (sim, elas existem!) que os turistas podem ver a partir do barco. É um passeio bonito, que revela a cidade de outro ponto de vista. Quem vai fazer turismo em Genebra não deve esperar o agito de uma cidade como Londres ou Madrid, por exemplo. Em Genebra, há certa disciplina, determinada por uma sociedade conservadora. Genebra é o coração do calvinismo.

O azul intenso do Lac Léman em Lavaux

Escultura nas águas do Lac Léman
representando o Museu da Alimentação em
Vevey
Entre Genebra e Lausanne, há dezenas de pequenas cidades às margens do Lago, todas lindinhas. Em Nyon, veja o Parque de L’esplanade, as ruínas romanas e o castelo. Saint Prex é um antigo vilarejo medieval fortificado, vale a visita. Passeie a pé pelo pequeno Centro Histórico. Caminhe pelas margens do Lago. No verão, arrisque saltar do trampolim ou nadar na pequena praia “Les Bains des Dames”. Vale a pena se desviar um pouco das margens do Lago para ver a incrível vista que se tem ao subir um pouco a montanha em direção ao Jura. Aubonne é uma típica cidade de Vaud, o maior Cantão suíço francófono – casas que rodeiam um castelo, tudo isso rodeado por vinhedos. Passeie pela cidade, escolha um dos restaurantes locais para comer e tomar uma taça de vinho local. Em Aubonne, se encontra também o Parque Signal de Bougny com sua vista panorâmica do Lago, de uma extremidade a outra, e dos Alpes.

Escultura nas águas do Lac Léman
representando o Museu da
Alimentação em Vevey
A próxima parada é Lausanne. Cidade universitária, sede do Comitê Olímpico Internacional. Lausanne é uma cidade em desnível. Por isso, apesar de não ser uma cidade fácil de desbravar, os desníveis oferecem vistas espetaculares do Lago e dos Alpes. Caminhe pelas ruas do Centro Antigo. Visite o porto da cidade e não deixe de conhecer o imperdível Museu das Olimpíadas (mesmo se você não gosta de esportes, vai gostar do museu). E, para entrar no clima, coma uma fondue no restaurante mais antigo da cidade: Pinte Besson. Ao sair de Lausanne, se estiver de carro, pegue a estrada em direção a Vevey. A Route de La Corniche, pequena e estreita estrada que liga as duas cidades, passa pelos centenários vinhedos de Lavaux, cujos terraços datam do século XI. Por 30 quilômetros, você vai percorrer os vinhedos suspensos sobre o Lago, passando por pequenos vilarejos e, claro, tendo a vista espetacular dos Alpes aos fundos. Se você tiver tempo e disposição, pegue a Route des Trois Soleils, uma trilha de 11 quilômetros (para ser feita a pé ou de bicicleta), ligando St. SaphorinLutry. Além da paisagem espetacular, você vai passar pelas propriedades vinícolas, algumas abertas para degustação. Morges é o vizinho bem menor de Lausanne, conhecido pelo Festival das Tulipas anual, quando milhares de flores recebem a primavera. Morges é a porta de entrada para La Côte, na região vinícola de Vaud. Aprecie uma degustação de vinhos em um dos famosos vinhedos.

Lac Léman visto de uma das janelas do
Château de Chillon em Montreux

Montreux às margens do Lac Léman
Ao descer a estrada até o Lago, você vai chegar a Vevey, uma pequena cidade onde está a sede da Nestlé, uma das maiores empresas alimentícias do mundo e seu Museu da Alimentação. Talvez um dos símbolos mais conhecidos da Suíça seja a empresa Nestlé responsável por diversos produtos, principalmente os chocolates distribuídos ao redor do mundo e é exatamente na cidade de Vevey que ela nasceu em 1867 e a sua sede ainda permanece lá. Faça um passeio pela fábrica e prove chocolates. Mas esse não é nem de longe o principal motivo pelo qual você deveria incluir a cidade de Vevey em seu roteiro pela Suíça. Mais do que isso a cidade é conhecida pelas incríveis paisagens alpinas que encantaram e continuam encantando. A cidade se divide entre a parte moderna com o Escritório Central da Nestlé, por exemplo, e a parte antiga que ainda guarda resquícios do período conhecido como “Belle Époque” no final do século XIX, em que podemos apreciar hotéis majestosos e a margem do Lago totalmente ornamentada com flores e palmeiras. Vevey é uma cidade que reúne natureza, cultura e compras. São diversos museus e ao andar pela parte antiga da cidade encontramos diversas lojas famosas de departamento e pequenas lojas como chocolaterias.

Lac Léman em Montreux

Lac Léman em Montreux
A última parada do lado suíço é Montreux, conhecida pelo seu famoso Festival de Jazz que acontece todos os anos em julho. Mas a cidade em si já vale a parada. A principal atração é o Château de Chillon, construído numa ilhota do Lago. Com ares meio decadentes (para os padrões suíços, obviamente), a cidade de Montreux é um encanto. Em Montreux, o idioma, o cassino, o Festival de Jazz e as referências a ícones pop (como a Estátua de Freddie Mercury) remetem direto aos balneários do sul da França. Prédios e palacetes dependurados na montanha e, sempre, aquela vista de tirar o fôlego. Em dezembro, tem o Mercado de Natal na orla. E, de Montreux, você pode pegar o Golden Pass, o trem panorâmico, com várias rotas. Saindo de Montreux, que fica no extremo leste do Lago, você vai entrar na França

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Tour pela Suíça - Lavaux

Vinhedos de Saint Saphorin
Depois de conhecer Genebra e Lausanne, partimos para conhecer as outras cidades à beira do Lago Genebra que compõem a Riviera Suíça. Não nos despedimos de Lausanne propriamente, pois as próximas viagens seriam de apenas um dia e voltaríamos para dormir na cidade. O nosso destino seguinte seria Vevey, mas antes, passamos pela região de Lavaux. Em 830 hectares, os vinhedos dos terraços de Lavaux formam a maior área contígua de vinhedos da Suíça, oferecendo panoramas de tirar o fôlego. De um lado, as águas calmas e cristalinas do Lago Genebra; do outro, um terreno íngreme sobre o qual inúmeras parreiras – quase que penduradas nas encostas de pedras – dividem espaço com vilarejos pitorescos, escadarias muito estreitas e pequenos caminhos que permitem ao visitante apreciar o lugar de diferentes ângulos.  Ao fundo, a visão deslumbrante das montanhas francesas. E para completar toda essa paisagem, vinho, muito vinho! Isso mesmo, vinho na “Terra das Vaquinhas”!!

Saint Saphorin
Este vinhedo em terraços foi criado por famílias que produziam vinho que, durante séculos, cuidavam carinhosamente de suas uvas. A beleza de tirar o fôlego de Lavaux é um prazer para a alma e vem atraindo muitos artistas que passaram a viver nestes pequenos e pitorescos vilarejos. Os lotes em padrão similar a um mosaico atraem muitos amantes de caminhadas em busca de descanso e tranquilidade. A vista para os vinhedos de Lavaux, localizados acima do Lago Genebra, fornece o cenário perfeito para amantes do vinho. Os destaques naturais, culturais e gastronômicos desta área definitivamente merecem uma visita. Lá você pode provar as especialidades locais, uma vez que a degustação de vinhos está disponível em quase todas as adegas. Mas para sentir os vinhos de verdade, você precisa visitar um dos encantadores "pintes". Estes minis restaurantes são tão típicos de Lavaux como as vilas originais dos viticultores e as pitorescas margens do Lago Genebra, ao sopé de suas vinhas. De forma geral, a UNESCO merece um prêmio - o Patrimônio Mundial.

Saint Saphorin
A técnica denominada “Terraceamento” (utilização de muita mão de obra e pouca mecanização) permite que a região produza um dos melhores vinhos brancos suíços, robustos e mineralizados, feitos com um tipo de uva chamado “Chasselas”. A região é privilegiada pela presença abundante do sol.  O cultivo da uva sofre a influência de três diferentes fontes de calor: a luz do sol, propriamente dito; o reflexo dos raios solares no Lago e, ainda, o calor produzido pelo reflexo do sol nos muros de pedra dos terraços. Por esse motivo a região também é conhecida como “País dos três Sóis” (Pays de trois soleils).

Saint Saphorin
Lavaux é composta por oito regiões produtivas, cada uma se destaca por um tipo diferente de vinho: Lutry; Villette; Epesses; Calamin Grand CruDézaley Grand CruSaint-Saphorin; Chardonne e Vevey-Montreux. A Região de Lavaux compreende uma faixa de terra nas encostas íngremes do Cantão de Vaud, entre as cidades de Lausanne e Vevey. A melhor época do ano para visitar a região é de abril a outubro, quando a temperatura é mais amena e os dias ensolarados.  Os meses de setembro e outubro, sem dúvida alguma, são uma época especial para visitar a região. É nesta época que as folhas das parreiras ganham um tom amarelo-alaranjado que deixa o visual do lugar simplesmente magnífico. Segundo alguns moradores, caso você esteja por perto durante o inverno, tenha neve e faça um dia de sol, certamente o passeio valerá a pena também. Mas, se o dia estiver cinzento, melhor escolher outro destino.

Região de Lavaux
Apesar de ser uma região bastante inclinada, o passeio pelos vinhedos é muito fácil e pode ser feito por qualquer pessoa com um preparo físico mínimo. O percurso é considerado de dificuldade média com alguns trechos um pouco mais inclinados, mas todas as trilhas são pavimentadas e de fácil acesso. Para quem prefere um passeio mais calmo e confortável, eu sugiro que utilize o trem. Mas atenção, os trens turísticos que fazem o percurso dos vinhedos só funcionam de abril a novembro. Mas, se você gosta de um pouco mais de adrenalina vale a pena fazer o passeio de bicicleta. Você pode alugar a bicicleta nas estações de trem de LausanneMontreaux e fazer o passeio do seu jeito ou, ainda, fazer o passeio oferecido por agências com guia e algumas opções de degustação de vinhos inclusas no passeio.