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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Paris - Catacumbas de Paris

Catacumbas de Paris
Paris é conhecida como La Ville Lumière: um lugar cheio de beleza e charme que atrai multidões do mundo inteiro. Cenário de cartões-postais mundialmente conhecidos, como o Arco do Triunfo, o Museu do Louvre, a Torre Eiffel, a Avenida Champs-Elysées, a Catedral de Notre-Dame, entre outros. Paris é uma das cidades mais desejadas do mundo. Todo esse glamour, no entanto, esconde abaixo desta bela cidade uma escura  colmeia de túneis que guardam os restos mortais de seis milhões de seus antigos habitantes. Estas são as Catacumbas de Paris: uma rede de cavernas antigas, pedreiras e túneis que se estendem a centenas de milhas, e aparentemente alinhada com os ossos dos mortos. É considerado o maior ossuário do planeta. Para chegar até os túneis cheios de ossos é necessário descer 130 degraus em espiral, a 20 metros por debaixo da terra. A parte oficial tem uma extensão de aproximadamente dois quilômetros e estão abaixo das ruas de Denfert-Rochereau. Todo o percurso leva cerca de 45 minutos para ser realizado. A temperatura média é de 12º C. Se você é claustrofóbico, esqueça!! “Pare! Este é o Império da Morte”. É isso que você lê quando se aproxima de uma das principais entradas das Catacumbas de Paris, ponto turístico tradicional da cidade.

Catacumbas de Paris

Crânios organizados em
forma de coração
As Catacumbas de Paris têm suas origens nas pedreiras de calcário situadas nos arredores da cidade. Este recurso natural tem sido usado desde o tempo dos romanos, e forneceu material de construção de edifícios da cidade, assim como contribuiu para o seu crescimento e expansão. Este sistema de túneis é oficialmente designado "Les Carrières de Paris" (As Pedreiras de Paris ou Subterrâneos de Paris) e, embora o ossuário ocupe apenas uma parte dos túneis, todo o sistema chega a 400 quilômetros de extensão. Foi só depois da segunda metade do século XVIII, no entanto, que as antigas minas de calcário (agora sob a cidade como ela se expandiu ao longo dos séculos) foram transformadas em locais de sepultamento. Por volta do século XVIII, cemitérios parisienses, como Cimetière “des Saints-Innocents(o maior cemitério de Paris), foram tornando-se superpovoados, dando origem a enterros impróprios, sepulturas abertas e cadáveres jogados ao ar livre. Muito naturalmente as pessoas que viviam próximo desses lugares começaram a reclamar sobre o forte cheiro de carne em decomposição, além da propagação de doenças ao redor dos cemitérios, fazendo com que a água dos reservatórios locais fosse contaminada. O resultado era claro: mais pessoas doentes e, consequentemente, mais mortes.

Corredores das Catacumbas
Em 1763, um decreto foi emitido por Louis XV proibindo todos os enterros na capital. Na metade do século XVIII, a maior parte das igrejas de Paris possuía seu cemitério. A Igreja, porém, não quis mover os cemitérios, então se opuseram à sentença. Como resultado nada foi feito. Em 1785, o Conselho de Estado francês decidiu pela necessidade de reformular o sistema de cemitérios de Paris e pela imediata tomada de providências. Novos cemitérios foram construídos na periferia da cidade, mas restava a preocupação do que fazer com os cemitérios superlotados já existentes. A ideia de usar os túneis abandonados das pedreiras parisienses é creditada ao Chefe de Polícia.

Crânios
Em 1786 as antigas Pedreiras Tombe-Issoire foram abençoadas e consagradas pela igreja, transformando-se então nas Catacumbas de Paris. Sob orientação do Inspetor Geral dos Túneis de Paris, as primeiras ossadas transferidas saíram do Cemitério Saint-Nicolas-des-Champs. Elas foram transferidas à noite numa espécie de cerimônia feita de uma procissão de sacerdotes que cantava ao longo do caminho para as Catacumbas. Nas décadas seguintes os ossos dos mortos foram removidos dos cemitérios nos arredores de Paris para também serem enterrados nas Catacumbas. Além disso, a prática de enterrar os mortos recentes diretamente nas Catacumbas começou após a Revolução Francesa.

Decoração com crânios
Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas. Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que, as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Ossos longos, como Fêmur e Tíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornados com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares. Desde o primeiro dia da transferência dos cemitérios, as Catacumbas de Paris tem sido um objeto de curiosidade até mesmo para a realeza. Em 1787 Lord of d’Artois, que se tornou Rei Charles X, foi até lá com algumas mulheres da corte. Em 1814 François I, o Imperador da Áustria, foi visitá-las e explorá-las enquanto estava em Paris. Em 1860 Napoleão III foi lá com seu filho. As paredes das Catacumbas também estão cobertas de pichações de namoro desde o século XVIII. Muitos, infelizmente já deixaram a sua marca neste lugar. Perto do final do século XVIII as Catacumbas tornaram-se uma atração turística e foram abertas ao público desde o ano de 1867.

Paredes de crânios nos corredores
Durante a Segunda Guerra Mundial, membros da Resistência Francesa utilizaram assiduamente os túneis de Paris. Os alemães também se serviram dos túneis, chegando a construir bunkers e casamatas nas suas galerias. Na segunda metade do século XX, como sempre, os subterrâneos de Paris foram usados por grupos das mais diversas ideologias. Grupos de ativistas políticos, religiosos, artistas, aventureiros, usuários de drogas, e vários outros se serviram dos subterrâneos para seus propósitos, o que ocorre ainda hoje.

Decoração com crânios e fêmur
Os subterrâneos de Paris também foram utilizados para passagens de cabos telefônicos, de TV por assinatura e acesso à Internet. Entretanto, devido a inúmeros casos de vandalismo e dificuldades de acesso, tais cabos foram transferidos para tubulação específica mais superficial e protegida. A parte dos subterrâneos ocupada pelo ossuário continua reservada e é aquela à qual os turistas têm acesso com total segurança. Com a especulação imobiliária e necessidade de reforço do subsolo para segurança das edificações, uma média de cinco quilômetros da rede de túneis existente tem sido bloqueada anualmente por estruturas de cimento.

Lápide indicando de qual cemitério foram retirados
esses ossos
As Catacumbas são uma parte bem sinistra de Paris. Elas são tranquilas, escuras, úmidas e transmitem certo ar de melancolia. Você nunca vai saber quem é quem, se o crânio que você está olhando pode ser alguém que morreu de peste ou de um rico aristocrata. Nunca se sabe. Embora as Catacumbas de Paris estejam abertas ao público em geral nos dias de hoje, o acesso é limitado a apenas uma pequena parte dos túneis. Aliás, desde 1955 é ilegal tentar acessar as outras partes das Catacumbas. No entanto, em 2004 a polícia parisiense foi designada para fazer um exercício de treinamento em uma parte previamente inexplorada das Catacumbas de Paris, embaixo do Palais de Chaillot, próximo à Torre Eiffel. Entrando nas Catacumbas através de um dreno os policiais se depararam com um cartaz que dizia “Local em construção, sem acesso”, além de uma câmera que transmitia imagens daqueles que passavam por ali.

Ossos e mais ossos
Quando os policiais pegaram a câmera uma gravação de cães latindo foi acionada. Ao seguir pelos túneis mais uma surpresa: as Catacumbas foram invadidas ilegalmente por exploradores urbanos parisienses, conhecidos como “cataphiles”. Alguns dos espaços sequer foram restaurados e mesmo assim se tornaram em locais de grande criatividade. Uma destas cavernas subterrâneas, por exemplo, foi transformada em um anfiteatro secreto, portando uma tela de cinema gigante, equipamentos de projeção, assentos e um punhado de filmes, desde clássicos a filmes mais recentes. A área ao lado do “cinema” também foi modificada, transformando-se em um bar totalmente abastecido e em um restaurante. Este seria, talvez, onde os frequentadores desse submundo secreto faziam um lanche e tomavam uns drinques entre uma sessão e outra.

Mais crânios

Entrando nas Catacumbas de Paris

A descoberta deixou a polícia surpresa ao encontrar todos esses aparatos, uma instalação profissional de linhas de eletricidade e mais três de telefone. E, ao voltarem três dias depois, na companhia de peritos do Conselho Francês de Energia Elétrica para tentar descobrir de onde a energia estava vindo, os cabos tinham sido cortados e um papel havia sido deixado no chão. “Não tentem nos encontrar”, dizia o bilhete. Estima-se que mais de 300 “cataphiles” entram nas Catacumbas a cada semana através de entradas secretas. Os que não são “cataphiles” e turistas, no entanto, muitas vezes não são bem-vindos a essas reuniões. Essa é uma história real e pode ser encontrada em diversos jornais e sites de notícias, embora um ou outro aspecto varie de acordo com a fonte consultada. Há quem diga que a descoberta foi por acaso, durante uma operação de rotina do esquadrão de Polícia especializado em patrulhar o Subterrâneo de Paris. Por outro lado, os donos do cinema garantem que a descoberta só foi possível porque um ex-membro do grupo deu com a língua nos dentes.


Interior das Catacumbas de Paris

Organização dos ossos
Desde o seu início, como uma pedreira de calcário, para a sua utilização no enterro dos mortos no século XVIII, e ao papel que desempenha hoje na vida dos “cataphiles” e no turismo, as Catacumbas de Paris se tornaram uma característica importante da “Cidade Luz”, mesmo que ainda tenham alcançado tamanha fama dos demais pontos turísticos. Mas não é qualquer um que se dispõe a entrar em cavernas com ossadas por todos os lados. Embora a exploração sistemática dos túneis subterrâneos possa trazer luz aos demais caminhos das Catacumbas, isso seria bastante criticado pela maioria da sociedade. Afinal de contas, o segredo dos túneis das Catacumbas e a oportunidade de fugir da agitação da cidade movimentada que fica logo em cima, são conceitos atraentes para os “cataphiles”. E eles provavelmente não iriam abrir mão de seu submundo tão facilmente. Você pode chegar às Catacumbas de metrô ou ônibus. Abre todos os dias, com exceção de segunda-feira e paga-se para entrar. Apesar de ser um local inusitado, as Catacumbas estão cada vez mais conhecidas. A fila para entrar pode ter uma espera de até duas horas, dependendo do horário e da época. As visitas são limitadas a 200 pessoas no local.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Paris

Arc de Triomphe
         A segunda etapa deste Tour pela Europa II foi em Paris, França. A viagem de Genebra para Paris foi de avião, saindo do Aéroport de Geneve-Cointrin direto para o Charles de Gaulle Airport, na cidade vizinha de Roissy, localizado a 50 minutos da cidade, via Air France. Este é o principal aeroporto, destino dos voos internacionais que chegam à França. A viagem dura pouco mais de uma hora, mas o tempo gasto entre aeroportos e local de hospedagem é longo. Vale a pena ir de trem. A viagem de trem dura cerca de três horas, chegando à Gare Du Nord, que é mais central, valendo mais a pena. Como todas as passagens deste Tour foram compradas com pelo menos cinco meses de antecedência, as passagens de trem ainda não estavam disponíveis para venda (disponíveis somente 30 dias antes da viagem).

Arc de Triomphe

Tour Eiffel
A hospedagem em Paris foi ao estilo “troca-casa”. A casa foi escolhida através de sites especializados nisso. É uma espécie de rede social para trocas de imóveis por temporada. Nele, você faz um perfil do imóvel, suas características básicas, e descreve o entorno onde vive. Coloca fotos, vídeo e um pequeno relato sobre os donos e seus interesses. Pode incluir também uma lista de restrições, como ‘não fumantes’. São casas, apartamentos, sítios, casas de praia etc. do mundo inteiro. A negociação pode ser comparada a um "namoro virtual". Você espera ansiosamente pelos e-mails, tem dúvidas, fica nervoso e sempre tem vontade de conversar mais. Isso porque há medo de ambas as partes — todos querem que suas casas fiquem perfeitas. Mas, embora haja essa apreensão inicial, é um processo interessante, rico em trocas culturais. Pode demorar alguns dias até que você consiga fazer a troca no período que você deseja. Para quem gosta de ter contato com as pessoas do país, certamente trocar de casa é uma boa opção. E, diferentemente de se alojar em um hotel, você estabelece sua rotina ao passeio, sem hora para o café da manhã, check-in e checkout. 

Tour Eiffel

Musée du Louvre e sua pirâmide de vidro
Paris é romântica, emocionante, histórica, Paris é vibrante, elegante! A receita é clássica. Para aproveitar Paris ao máximo, basta caminhar ao acaso. No caminho é impossível não topar com cartões-postais - que ficam ainda mais inesquecíveis quando aparecem assim, do nada, sem avisar. Tudo o que contam sobre Paris é verdade. Poucos lugares do planeta marcam um antes e um depois tão claro na vida de quem a visita. A capital da França não foi presenteada com uma geografia que a diferenciasse especialmente por sua beleza natural, como o Rio de Janeiro ou Veneza, por exemplo. Mas seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos lembram o turista a todo o momento que ele está diante de parte do melhor que o ser humano foi capaz de construir – e preservar. 

Musée du Louvre e sua pirâmide de vidro

Palais du Luxembourg
Restringindo-se ou não ao clássico circuito Museu do LouvreTorre EiffelArco do TriunfoChamps Elysées, a pé, de metrô ou de bicicleta, o que não falta é local bonito para conhecer – tanto para notívagos quanto para quem acorda cedo. Paris tem muita informação em cada esquina, cada pequeno café, cada impecável bulevar. Uma quantidade de atrativos que se equipara à sua riqueza humana, fazendo do encontro entre o multiculturalismo dos milhões de imigrantes e o orgulho e a elegância dos parisienses um programa imperdível por si só. Paris é uma cidade que parece feita para o viajante. Suas ruas, praças, edifícios, jardins e monumentos parecem idealizados para que qualquer pessoa que a visite deseje voltar.

Palais du Luxembourg

Jardins du Luxembourg
Paris é a “Cidade Luz”, a cidade dos amantes por excelência, o destino que atrai milhões de visitantes todos os anos, cativados por muitos monumentos que adornam suas ruas banhadas pelo Rio Sena. Queridinha dos apaixonados, muitos casais passam a lua de mel na cidade e fazem juras de amor em um dos cenários mais românticos do mundo. Para os amantes da cultura, Paris é um paraíso, pois a cidade reúne alguns dos melhores museus do mundo. A capital da França tem uma magia inexplicável que hipnotiza através dos séculos. Paris é... Paris. Não há necessidade de maiores adjetivos para reconhecer o que na mente desperta esta cidade no viajante.

Jardins du Luxembourg

Basilique du Sacré Coeur
A atmosfera de Paris exala glamour, beleza, história, arte, cultura e gastronomia bem peculiares em seus 20 distritos, os chamados “arrondissements”. Eles correspondem a uma divisão administrativa que decompõe a comuna da capital da França. Estão distribuídos segundo uma espiral que se desenvolve no sentido dos ponteiros do relógio a partir de um ponto central da cidade, localizado no Louvre (1º arrondissement). A maior parte das famosas atrações turísticas pode ser encontrada nos 11 arrondissements mais centrais. Porém, ao contrário de Londres aonde as áreas mais afastadas realmente são muito afastadas do centro da cidade, o número 18 não fica muito longe da área central. 

Basilique du Sacré Coeur

Pont Alexandre III
Paris tem opções para todas as idades e gostos, é rica em história, cultura e cartões-postais mundialmente conhecidos. Cenário de filmes e berço de grandes pensadores, reis absolutistas, navegadores, artistas, pintores e cantores, deixa até hoje um grande legado para a humanidade. Famosa por sua culinária, por seus gatos espalhados por suas ruas, por sua riqueza, bons restaurantes e centros de compras. Paris é tão intensa como sutil, tão veloz na vida cotidiana como repousada nas tardes de boemia, tão moderna como antiga, tão culta como popular; é tão francesa, que não se concebe a França sem ela.

Cadeado do amor na Pont des Arts

Pantheón
Capital e berço da moda, Paris é uma cidade bonita, cheia de pessoas elegantes, com um sentido estético naturalmente apurado, que não as deixa sair de casa de qualquer forma. Isso não significa que os parisienses estejam sempre em compras. Pelo contrário, valorizam a qualidade em detrimento da quantidade. Cidade onde nasceu a moda, como é conhecida hoje, e mãe das grandes casas de alta costura, Paris mantém o título de uma das melhores cidades de compras do mundo. De artigos de luxo sim, mas não só. O conhecido Triângulo de Ouro, formado pelas Avenidas George V, Montaigne e Champs Elysées, é onde se concentram a maior parte das casas Chanel, Dior, Louis Vuitton, Lanvin, Prada e Hermès, bem como na Avenue Saint Honoré e nas avenidas circundantes da Ópera Garnier, onde ficam, por exemplo, as Galerias Lafayette. Se o orçamento é outro, permita­-se descobrir as lojas de criadores emergentes, vintage e outlets do Marais, da Rue Étienne Marcel, Rue da Alésia e Canal de St. Martin.

Cathédrale Notre-Dame de Paris

Cathédrale Notre-Dame de Paris
As longas avenidas rodeadas de árvores, as pontes, os candeeiros de ferro, os cafés com esplanadas aquecidas, os prédios nunca demasiado altos, a Torre Eiffel iluminada, os museus e os monumentos mais conhecidos do mundo e os crepes de chocolate na rua. Comer e beber bem é próprio dos franceses e comer bem é fazê-lo com requinte, qualidade e apresentação. Talvez a única exceção a isso sejam os maravilhosos crepes quentes com chocolate, vendidos democraticamente em qualquer esquina, ou a famosa baguette, que segue viagem na mão de um parisiense a caminho de casa. Depois, vêm os coloridos macarrons, os croissants, os vinhos, como os de Champagne, o Bourgogne ou o Bordeaux e queijos Roquefort ou Camembert. Sabores elegantes, muito ao estilo francês, que fazem as delícias dos apreciadores gastronômicos de todo o mundo.

Jardins du Trocadero

Champs de Mars
Isto é Paris, mas não só. Ao mesmo tempo em que tudo lhe possa parecer familiar, a cidade está em constante renovação e crescimento, ainda que de forma regulada, associada sempre a um delicado bom senso, a que se pode chamar elegância. É isso. Elegância. Nenhuma outra palavra descreve melhor a aura de Paris, sendo essa elegância que apaixona qualquer visitante, em qualquer altura do ano. Quer saber mais sobre Paris? Leia o Tour pela Europa I.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II

Genebra e Lac Lèman
No próximo pacote de viagens vou contar mais um Tour pela Europa, o Tour pela Europa II. Desta vez, realizado por filho e nora. Lua de mel. Foram sete países e nove cidades, durante 23 dias. Os países visitados foram: Suíça (Genebra), França (Paris), Inglaterra (Londres), Holanda (Amsterdam), Bélgica (Bruxelas), Alemanha (Berlim e Munique) e Itália (Veneza e Milão). A viagem ocorreu entre meados de novembro e princípio de dezembro de 2016, final de outono na Europa, ou seja, muito frio. A viagem começou a ser programada no início do ano. O roteiro foi montado em conjunto por mim e por eles. A escolha dos países, das cidades a serem visitadas, dos pontos turísticos, tipo de hospedagem, meios de transporte, o que colocar nas malas, foi tudo criteriosamente escolhido para facilitar a vida deles, já que seria muita coisa para pouco tempo. Nossos roteiros sempre contemplam visitas aos principais museus, campos de futebol (no caso dos apaixonados por futebol), restaurantes com comidas típicas e lazer. Os países foram percorridos por avião e por trem. A hospedagem foi feita em hotéis e em casas de família que alugam quartos. 

Veneza

Paris
Em Amsterdam, Berlim, Munique e Veneza, a hospedagem foi feita em hotéis. Nas outras cidades, em casas. Tudo reservado por internet, nos sites apropriados para isso. Utilizamos o Airbnb para aluguel dos quartos. É um site que possibilita a comunicação entre turistas do mundo inteiro e donos de imóveis. É muito fácil utilizar o site. Depois de se cadastrar e fazer a pesquisa, onde se insere a cidade, data da viagem e número de hóspedes, você poderá entrar em contato com o anfitrião, que aluga o imóvel, e tirar todas as dúvidas. É possível filtrar as acomodações por tipo, valor, área, serviços etc.

Castello Sforzesco em Milão

Londres e o Big Ben

O site está disponível em diferentes línguas, assim como os valores dos quartos e mostra a opinião de hóspedes anteriores, como forma de orientar os novos visitantes. As opções são para todos os gostos mesmo – você encontra aluguel de camas, sofás, colchões, quartos compartilhados, quartos privados, apartamentos, estúdios, coberturas, mansões, casas de campo, chalés, barcos etc. Todas as perguntas feitas foram respondidas com muita rapidez, mas o tempo de resposta varia de acordo com o host, é claro. Depois de tudo acertado, o próximo passo foi o da reserva, que pode ser feita em cartão de crédito, e só é repassado ao host um dia após a chegada do hóspede. Assim como num hotel há horário de check-in e checkout, sendo ainda uma grande vantagem a comunicação direta com o host, que pode ser flexível, atendendo a quaisquer pedidos especiais que o hóspede eventualmente necessite (desde que seja razoável, é claro!!). A vantagem é se sentir em casa e ter serviços como cozinha e lavanderia sem gastar muito para isso.  A desvantagem (será?), é que não há camareira para arrumar a cama ou jogar o lixo fora, nem café da manhã e restaurante preparando sua comida – tudo é feito pelo hóspede.


Amsterdam
A documentação necessária e os cuidados para uma viagem internacional são contados nas postagens Tour pela Suíça e Tour pela Europa I, quem se interessar pode dar uma olhada lá. O embarque foi no Aeroporto Internacional de Guarulhos, via KLM Royal Dutch Airlines (eram as passagens mais em conta), para o Aéroport de Geneve-Cointrin, com escala no Amsterdam Airport Schiphol. Este é o principal aeroporto dos Países Baixos e um dos principais aeroportos da Europa. Como sempre, toda viagem que fazemos para a Europa começa pela Suíça, com base na casa da minha irmã (Genebra), que mora por lá há mais de 20 anos. Não dá para ser diferente. Com exceção de Genebra e de Paris, que fizeram parte do Tour pela Europa I, em 2008, todas as outras cidades foram visitadas pela primeira vez.

Bruxelas
A Europa é o berço da civilização ocidental. É impossível falar da sociedade humana sem fazer referência a ela. Palco de grandes acontecimentos, o continente europeu passou por grandes transformações. A Europa é marcada por uma grande densidade de territórios independentes, fruto das relações históricas de disputas pelo poder. O continente europeu é formado por 49 países, dois dos quais (a Rússia e a Turquia) têm partes do seu território na Ásia. A Europa é um continente situado em três hemisférios distintos: o setentrional, o ocidental e o oriental. Localiza-se a oeste da Ásia, ao norte da África, a leste do Oceano Atlântico e ao sul do Oceano Glacial Ártico. As sociedades que habitaram esse continente foram as principais responsáveis pela colonização da maior parte dos demais territórios do planeta, sendo, por isso, denominado como o “centro do mundo”, apesar de, em termos cartográficos, essa expressão ser considerada errônea.

Belim e a Berliner Dom

Essa grande concentração de pequenos territórios explica-se pelas históricas relações de instabilidade que marcaram a região. Como foi na própria Europa que primeiro se estabeleceu a ideia de Estado moderno, foi lá também que as diferentes nações começaram primeiro as suas lutas pela constituição de seus próprios estados. Essa luta vale lembrar, ainda está presente em muitos locais, com destaque para a Espanha, onde catalães, bascos, navarros e outros povos buscam pela formação de seus próprios países, o que elevaria ainda mais o número de Estados nesse continente. 


Munique e o Schloss Nymphemburg

A Europa Ocidental é uma região geográfica localizada na área oeste do continente europeu. É a região mais rica da Europa e é composta por 24 países. Vale ressaltar que esta divisão, baseada na localização geográfica, não é unânime. Muitos adotam critérios históricos, culturais e até políticos para estabelecer a divisão do continente europeu em Ocidental e Oriental. Os termos Europa Ocidental e Oriental foram  muito usados na época da Guerra Fria, onde a área ocidental representava os países capitalistas (sob influência dos Estados Unidos) e a oriental a comunista (sob influência da União Soviética). O atual mapa político do continente começou a se formar em 1990, com a unificação da Alemanha, e teve sua última alteração em 2008 com a independência de Kosovo.