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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Manaus - Dicas de O Que Fazer em Manaus


Teatro Amazonas
Muita gente viaja para Manaus sem saber o que encontrar. Por isso, adianto: é, sim, o lugar perfeito para entrar em contato com a natureza e apreciar os sons dos pássaros, mas não é só isso que move o turismo na cidade. A variedade de atrações encontradas em Manaus faz dela um dos principais destinos turísticos do Brasil, sobretudo para turistas estrangeiros que estão em busca de um maior contato com a natureza. Manaus é a porta de entrada para quem quer se aventurar pela maior Floresta Tropical do mundo. De barco é possível navegar pelos rios, igarapés repletos de árvores e plantas típicas dessa região. Em solo firme as principais atrações são da época da borracha, época em que Manaus era uma das cidades mais importantes do país, sendo inclusive a primeira cidade do Brasil a ter energia elétrica. Neste Dicas de o Que Fazer em Manaus, faço um resumo dos principais pontos turísticos de Manaus. Quem preferir, pode ver com maiores detalhes cada local sugerido nas postagens seguintes, é só clicar em cada uma delas. Quem for conhecer o Teatro Amazonas, poderá conhecer no mesmo local o Largo e a Igreja de São Sebastião, e o Palácio da Justiça. Quem fizer o passeio de barco ao Encontro das Águas, de quebra vai conhecer o Parque Ecológico do Lago Janauari. Quem for até a Praia da Ponta Negra pode dar uma esticada até a Ponte Rio Negro. Ao visitar o Mercado Municipal Adolpho Lisboa você já conhece também o Conjunto Arquitetônico do Porto de Manaus e logo ali a Catedral Metropolitana de Manaus.



Teatro Amazonas

Teatro Amazonas
A primeira dica é o Teatro Amazonas, que é o símbolo máximo do período áureo da borracha. Construído no esplendor artístico que vigorou no final do século XIX, o Teatro Amazonas mantém grande parte de sua decoração e arquitetura original. O Teatro é revestido de muita riqueza e foi inaugurado em 1896, para apresentação de peças e óperas europeias que vinham para deliciar os barões da borracha. A construção é simplesmente encantadora, seja por fora, seja por dentro. A fachada é neoclássica e pintada de um tom de rosa muito bonito. Já a cúpula é feita por 36 mil escamas de cerâmica nas cores da bandeira brasileira. No interior, já no Hall de Entrada, podemos ver uma grande quantidade de mármore português, italiano e ferro inglês. A Sala de Espetáculos possui capacidade para 700 pessoas e é decorada com lustres vindos de Veneza. É de longe o prédio mais suntuoso da cidade. Não é apenas uma herança cultural e artística, fruto do período em que Manaus viveu seu apogeu de riqueza, mas um espaço que se mantém vivo e em plena atividade, mais de 100 anos após sua inauguração. O Teatro Amazonas foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966. No mês de maio, é cenário do Festival Amazonas de Ópera, caso não tenha espetáculos durante a sua visita, vale demais uma visita guiada. É um mergulho na história do Teatro.

Largo de São Sebastião e o Monumento à Abertura dos Portos

Largo de São Sebastião e o
Monumento à Abertura dos Portos
A segunda dica está localizada no Centro Histórico da cidade, o Largo de São Sebastião que resgata a memória viva da Manaus antiga. Tem vários imóveis de interesse histórico e arquitetônico e é local de várias apresentações artísticas. O Teatro Amazonas, a Igreja de São Sebastião, o Monumento à Abertura dos Portos, a Galeria do Largo são alguns que integram o Largo. Se o calçadão de Copacabana faz tanto sucesso, tenha certeza: em parte, é graças a Manaus. O Largo de São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas, tem o mesmo desenho sinuoso da famosa praia carioca. Se no Rio de Janeiro as formas das pedras representam as ondas do mar, em Manaus elas simbolizam o encontro do rio barrento com o rio de águas negras. Manaus é uma cidade onde história, natureza e urbanismo caminham de mãos dadas.

Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões

Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões
A terceira dica é imperdível. De um lado um rio negro, de outro um claro, barrento. Eles correm seis quilômetros lado a lado e simplesmente as águas do Rio Negro e do Rio Solimões não se misturam. O espetáculo da natureza pode ser observado todos os dias, seja de barco, canoa, rabeta ou mesmo em um bom standup paddle (se você tiver coragem). Se você tiver um pouco de sorte ainda pode ser presenteado com o nado dos botos em meio ao Encontro das Águas. Para ir ao Encontro das Águas, você pode contratar uma agência de turismo, em Manaus mesmo. A visita dura praticamente o dia todo, já que além de visitar o Encontro das Águas você irá visitar aldeias indígenas, caminhar pela floresta, almoçar e muito mais. Esse passeio de barco é uma experiência imperdível para quem vai a Manaus. O Encontro das Águas é um fenômeno natural declarado Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN.

Praia da Ponta Negra

Praia da Ponta Negra
A quarta dica é uma das inúmeras praias de Manaus. A Praia da Ponta Negra é a mais conhecida de Manaus, muito procurada para os locais se refrescarem do calor. Com uma boa faixa de areia é a preferida dos manauaras, mas a Praia só se forma quando o rio está baixo. Às margens do Rio Negro, tem uma orla urbanizada, com vários quiosques de venda de alimentos, quadras poliesportivas, anfiteatro e fontes. Não é tão aconselhável tomar banho na Praia por não ser uma água tão limpa. Em qualquer época do ano você pode (e deve) visitar a Praia, é possível também praticar diversos esportes, sobretudo nas quartas-feiras e domingos com a faixa liberada. A Ponta Negra oferece uma bela panorâmica do Ponte Rio Negro e do rio que banha a cidade. Localizada a 13 quilômetros do centro da cidade, a chegada é muito facilitada. Seja de táxi ou mesmo de transporte coletivo. É um lugar supergostoso para crianças e adultos.

Ponte Rio Negro vista da Praia da Ponta Negra

Ponte Rio Negro
A quinta dica pode ser visitada logo em sequência à Praia da Ponta Negra. Com 3.595 metros de extensão, a Ponte Rio Negro liga Manaus a municípios da Região Metropolitana. É considerada a segunda maior ponte estaiada, suspensa por cabos, sobre rio no mundo. Inaugurada em 2011, a Ponte se tornou uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus. A Ponte oferece uma bela visão panorâmica do Rio Negro, o maior rio de águas negras do mundo. As melhores fotos da Ponte podem ser tiradas na entrada e saída da Ponte, através de passeios de barco ou da Ponta Negra (vista à distância).

Passarela Suspensa no Bosque da Ciência

Museu Casa da Ciência no Bosque da Ciência
A sexta dica também é interessante para a criançada. Criado para comemorar os 40 anos do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), em 1995, o Bosque da Ciência é uma ótima pedida para quem quer conhecer mais sobre a fauna e a flora da Amazônia. Isso porque diversas espécies que são ameaçadas de extinção são mantidas no Bosque para evitar que o pior aconteça. É possível ver onças pintadas, peixes-boi, ariranha, jacarés e muito mais. Também tem exposições relacionadas à fauna e flora amazônicas. Como fica localizado no meio da cidade de Manaus, para chegar é bem simples, seja de táxi ou mesmo de transporte coletivo.

Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Mercado Municipal Adolpho Lisboa
E a sétima e última dica é uma viagem nos sabores e odores da Amazônia. Para conhecer bem uma região, visite o Mercado Municipal da cidade. O Mercado Municipal Adolpho Lisboa é um prédio no estilo Art Noveau, inaugurado em 1883, e tombado pelo IPHAN em 1987 por ser um dos mais importantes exemplares da arquitetura em ferro. O Mercado Municipal reúne comércio, muito artesanato, os cheiros e temperos da cultura local e, é claro, muitos sabores da capital do Amazonas. Da arquitetura ao visual do Porto, esse é um passeio inesquecível.Foram cinco dias em Manaus, é claro que não foi possível visitar todos os lugares do roteiro, alguns deles estavam fechados por causa do carnaval. Alguns dizem que não dá para conhecer Manaus em menos de 10 dias, mas cinco está de bom tamanho. Manaus me surpreendeu, principalmente pelo Largo de São Sebastião, visitei apenas o Manauara Shopping, para conhecer a Cachaçaria do Dedé, vale a pena a visita. O restaurante oferece pratos do mais alto nível e ainda conta com uma infinidade de produtos gourmet. Não deixem de experimentar a Caipiroska de Taperebá, é divina, sem contar as centenas de rótulos de cervejas artesanais do mundo todo. Quando a gente pensa que por ser longe do Eixo Rio-São Paulo as lojas e grifes mais conhecidas não estarão presentes nos shoppings, nos enganamos redondamente. Todas elas estão lá, e com os mesmos preços salgados daqui. O povo manauara é gente simples, receptiva e prestativa. A tradição milenar dos povos indígenas amalgamada com as diversas influências seculares das culturas portuguesa, francesa, africana, holandesa, norte americana, inglesa, espanhola, quiçá de outros povos, estão presentes nas mais variadas formas de expressão socioeconômica e cultural da cidade. Partimos de Manaus para mais cinco dias em Belém do Pará


Cachaçaria do Dedé 
no Manauara Shopping


Foram cinco dias em Manaus, é claro que não foi possível visitar todos os lugares do roteiro, alguns deles estavam fechados por causa do carnaval. Alguns dizem que não dá para conhecer Manaus em menos de 10 dias, mas cinco está de bom tamanho. Manaus me surpreendeu, principalmente pelo Largo de São Sebastião, visitei apenas o Manauara Shopping, para conhecer a Cachaçaria do Dedé, vale a pena a visita. O restaurante oferece pratos do mais alto nível e ainda conta com uma infinidade de produtos gourmet. Não deixem de experimentar a Caipiroska de Taperebá, é divina, sem contar as centenas de rótulos de cervejas artesanais do mundo todo. Quando a gente pensa que por ser longe do Eixo Rio-São Paulo as lojas e grifes mais conhecidas não estarão presentes nos shoppings, nos enganamos redondamente. Todas elas estão lá, e com os mesmos preços salgados daqui. O povo manauara é gente simples, receptiva e prestativa. A tradição milenar dos povos indígenas amalgamada com as diversas influências seculares das culturas portuguesa, francesa, africana, holandesa, norte americana, inglesa, espanhola, quiçá de outros povos, estão presentes nas mais variadas formas de expressão socioeconômica e cultural da cidade. Partimos de Manaus para mais cinco dias em Belém do Pará

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Manaus - Bosque da Ciência

Paiol da Cultura (Maloca Indígena)
O Bosque da Ciência é um pedacinho da floresta no centro de Manaus, com uma área de aproximadamente 13 hectares. O Bosque da Ciência foi inaugurado em abril de 1995 em comemoração aos 40 anos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), uma das mais importantes instituições de pesquisa da Amazônia. O INPA foi fundado em 1952 e está ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a finalidade de fornecer um conhecimento profundo sobre a Floresta Amazônica. O Bosque por sua vez, foi projetado e estruturado para fomentar e promover o desenvolvimento do programa de difusão científica e de educação ambiental do INPA, ao mesmo tempo preservando os aspectos da biodiversidade existente no local. A ideia de sua criação era simples: abrir as portas para a população e aproximar as pessoas da produção científica. A maior parte das pesquisas tem foco nos tópicos de ecologia, zoologia e botânica.

Passarelas suspensas entre as árvores
Possui várias coleções com muitos exemplares e amostras da fauna e da flora da Região Amazônica, composta por vários acervos, que foram reunidos ao longo de mais de 50 anos de inventários e pesquisas desenvolvidas pelo INPA na Amazônia. O Herbário do INPA possui a maior coleção de plantas da Amazônia e é o quinto maior herbário brasileiro. Conta com mais de 237 mil exemplares registrados, uma coleção de mais de 25 mil fototipos, além de coleções associadas: Carpoteca, com cerca de 2.500 frutos e Xiloteca, representada por 10.445 amostras de madeira. Este acervo está sendo digitalizado, e mais de 450 mil imagens já estão disponíveis online, com seus respectivos dados. Alguns projetos desenvolvidos no INPA se destacam, tais como o Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) e sete projetos da Rede de Institutos Nacionais de Ciência e TecnologiaINCTs

Tanque dos Peixes-boi
O Bosque da Ciência recebe cerca de 120 mil visitantes por ano. Em 2014, o espaço ficou em terceiro lugar entre os 10 melhores zoológicos e aquários do Brasil. O Bosque da Ciência é uma excelente opção de passeio para fazer em Manaus com crianças. Ao entrar no Bosque da Ciência, uma das primeiras atrações que o visitante avista é o tanque onde estão os animais aquáticos resgatados por pesquisadores que trabalham com estes bichos – a maioria deles, peixe-boi. Em geral, são peixes-boi que ficaram órfãos após suas mães terem sido abatidas no rio, por pescadores e/ou caçadores, e que não sobreviveriam sozinhos na natureza. Esta é uma das atrações que mais encantam os visitantes, o Tanque dos Peixes-boi, que ficam rodeados de crianças. Outra espécie aquática encontrada no Bosque da Ciência é a ariranha, embora em menor número. Não se vê guias para acompanhar os visitantes, mas o Bosque da Ciência tem pequenas placas explicativas em português e em inglês sobre as atrações da fauna e da flora encontradas no local. Quando chegamos recebemos logo um mapa com orientações e informações sobre o Parque. Podem-se ficar horas passeando por lá.

Casa da Ciência
Os turistas circulam sobre uma passarela de concreto suspensa, de onde se avista o Bosque na altura da copa das árvores, admira-se uma Tanimbuca, árvore com mais de 30 metros de altura e idade estimada de 600 anos. A floresta do Bosque da Ciência tem uma rica biodiversidade, é densamente fechada, embora cortada por trilhas urbanizadas, onde o visitante pode conhecer a flora e, com um pouco de sorte, encontrar animais como araras, bichos-preguiça, macacos, cutias, pacas, capivaras, preguiças, entre outros circulando tranquilamente pelo local. O Bosque oferece à população uma nova opção de lazer com caráter sócio-científico e cultural, além de oferecer atrativos turísticos e entretenimento. Além da fauna e flora, o local também desenvolve programações temporárias, como exposições e feiras. Atividades como estas são realizadas, em geral, no Paiol da Cultura.

Casa da Ciência
Antes ou depois de um longo passeio pelo Bosque da Ciência, descobrindo árvores e animais em cada canto, é muito bom completar o passeio com uma boa olhada na Casa da Ciência e seu acervo. Trata-se de um pequeno museu no estilo Ciências Naturais, onde se encontram maquetes e cenários em tamanho real mostrando a vida de ribeirinhos e seringueiros, seus objetos e modo de vida. Uma das curiosidades que mais chama a atenção é a maior folha do mundo. Trata-se de uma folha de nome Coccoloba spp. (Polygonaceae), que mede 2,50 metros de comprimento. Dentro da Casa da Ciência tem um espaço interativo para as crianças, onde elas podem tocar e girar os cubos com fotografias dos insetos e depois pintar um desenho.

Lago Amazônico
Perto da Casa da Ciência, fica a Ilha de Tanimbuca, com um pequeno riacho onde vivem peixes e quelônios e uma réplica de maloca, onde artesãs indígenas vendem colares, pulseiras e brincos. Outro atrativo é o Lago Amazônico, um ambiente onde vivem diferentes espécies de quelônios (tracajás e tartarugas) e peixes. Para chegar nele o ideal é fazer o percurso pelas trilhas suspensas. Os visitantes podem alimentar os animais do Lago, adquirindo uma ração especial na sorveteria localizada próxima à Casa da Ciência. Os jacarés, de várias espécies, ficam em áreas cercadas, próximas ao lago. 

Poraquê ou Peixe Elétrico
Não deixem de conhecer o Poraquê ou peixe elétrico. É assim chamado por sua capacidade de gerar descarga elétrica de forte potência (até 600 volts), sendo esta utilizada para gerar um campo elétrico em torno do corpo, que permite o reconhecimento da área ao redor e o atordoamento de suas presas. Não aconselho ninguém a experimentar. O Bosque da Ciência é aconchegante. Quem ficar cansado durante as caminhadas pode recuperar o fôlego nos bancos localizados ao longo dos caminhos. Alguns chapéus de palha também podem ser uma alternativa para um descanso ou bate-papo. Há sorveteria e lanchonete para quem quiser degustar produtos regionais, como tapioca e sanduíche de tucumã, e sucos e sorvetes feitos de frutos da região.

Casa de madeira
O Bosque só fica fechado às segundas-feiras e o ingresso para visitantes tem valor simbólico. Crianças até 10 anos e pessoas a partir de 60 anos não pagam. A entrada é pela Rua Otávio Cabral, entre os bairros do Aleixo e Petrópolis, na Zona Sul de Manaus, com estacionamento em frente. Além da fauna e flora, o local também desenvolve programações temporárias, como exposições e feiras. Atividades como estas são realizadas, em geral, no Paiol da Cultura.

Tanque dos Peixes-boi

Casa da Ciência


Extração de Látex da Seringueira