Mostrando postagens com marcador Château Gruyères. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Château Gruyères. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de novembro de 2015

Tour pela Suíça - Castelos na Suíça

Château de Chillon
Além de lagos e Alpes, a Suíça também possui belos castelos entre suas atrações turísticas mais visitadas, sendo eles muito bem preservados graças a longa história de neutralidade suíça. Existem inúmeros castelos espalhados pela Suíça. Devido ao relevo montanhoso do país, a maioria deles fica nas montanhas e em lugares mais elevados. Na Idade Média, quanto mais altos os castelos, melhor a visão do que acontecia ao redor, podendo inclusive prever ataques inimigos. Mas a Suíça é tão rica em castelos que ela tem ainda os chamados Wassenburgen, que são os castelos cercados por água, outra tática do período medieval. Visitar os castelos na Suíça faz parte dos roteiros neste belo país da Europa no qual as paisagens podem ser comparadas com as histórias de princesas dos contos de fadas. A verdade é que por trás de cada uma dessas construções, como o Château de Chillon, por exemplo, está uma infinidade de descobertas sobre a história do país. Por isso, incluir os castelos da Suíça, nos pontos turísticos para conhecer na viagem fará com que você tenha a sensação de voltar no tempo. Com o roteiro pelos castelos você poderá conhecer um pouco da história medieval, já que muitos deles foram edificados há muito tempo e são verdadeiros cenários de filmes. Se for visitar a Suíça, não deixe de escolher pelo menos um para entrar e explorar. É atração para todas as idades e um banho de história e cultura.

Château de Chillon

Château de Chillon
O Château de Chillon é, sem sombra de dúvidas, o mais famoso dos castelos suíços e um dos mais visitados. Ele fica em Montreux, na Riviera Suíça, e é um belo exemplo de Wassenburgen. Ele fica localizado em uma ilha rochosa e já foi moradia da nobreza suíça. Construído às margens do Lac Lèman, o Chillon é uma visita que impressiona. O Castelo é maravilhoso e cada cômodo tem um pouco da história da Suíça. O primeiro documento do local tem data do ano de 1.150, por isso, acredita-se que ele tenha pelo menos mil anos de vida. A disputa pelo território entre os franceses e suíços é contada em alguns trechos da visita. A sala que recebia mercadorias, o local onde se armazenava os vinhos e até a prisão são salas que fazem parte da visita. Aliás, a prisão do Chillon é uma das causas que fez o Castelo se tornar tão famoso. Nela viveu François de Bonivard (1493-1570), personagem do poeta inglês Lord Byron no poema “The Prisioner of Chillon”, de 1816. Byron, em sua visita ao Castelo, deixou seu nome registrado na parede em que Bonivard ficou acorrentado.

Château de Chillon

Châteu de Chillon
A visita ao Chillon dura mais ou menos duas horas. Na entrada, o visitante recebe um roteiro de visitação – e tem versão em português. Existe também a opção de áudio guia em inglês, francês, alemão e espanhol. O Castelo é aberto todos os dias, exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro. O Chillon tem ainda eventos especiais para crianças e famílias ao longo do ano (a Festa de Halloween é uma delas). É possível ainda alugar para realização de festas e eventos. Já pensou em celebrar uma festa de casamento ou aniversário em um castelo medieval na Suíça? Demais, não? Cada castelo na Suíça tem uma época do ano que é mais recomendada a visita, no caso de Chillon a estação mais vantajosa para os visitantes é o verão, uma vez que ele fica aberto até mais tarde e demora mais para escurecer na região.

Château de Gruyères

Château de Gruyères
O Château de Gruyères é um exemplo de castelo em região montanhosa da Suíça. Localizado na pequena cidade medieval de Gruyère, o Castelo também tem seu charme e merece uma visita. Aliás, Gruyères é uma cidade que precisa estar no seu roteiro pela Suíça. Localizada na região que produz o queijo Gruyère, a charmosa cidade medieval só pode ser visitada a pé, já que carros não entram no local, e é um cenário maravilhoso para fotos. O Château de Gruyères é menor que o Chillon, mas não menos encantador. A construção conta com diversas salas que possuem desde obras de arte a aposentos. A mobília antiga, instrumentos musicais e diversas relíquias completam o cenário do Castelo. As janelas e varandas do Château de Gruyères tem cenários completamente diferentes a cada estação. Ele abriga ainda um belo jardim e proporciona uma vista maravilhosa dos Alpes da região. O jardim do Castelo é um ponto de parada muito bonito. O outono é a época mais bonita para visitação por conta da paleta de cores da natureza. O tour completo é feito em menos de uma hora. Tanto que a visita está incluída no famoso passeio do Trem de Chocolate.

Château d'Ouchy

Château d'Ouchy
O Château d’Ouchy é um castelo medieval restaurado com uma torre fortificada original (listada como Monumento Histórico de Lausanne) em meio à bela paisagem de Lausanne, situado às margens do Lac Lèman. Hoje, o Château d’Ouchy é um hotel quatro estrelas dotado de uma vista privilegiada dos Alpes. No local, você pode desfrutar de um restaurante mediterrâneo, um bar aconchegante, uma piscina ao ar livre, uma área de lazer moderna com sauna, banho turco e um terraço com vista para o Lago. À noite o Château se ilumina de uma maneira absurdamente linda. Ao amanhecer, seus arredores são um convite para uma caminhada para admirar a vista deslumbrante da região. Do Château ao Museu Olímpico (uma das principais atrações de Lausanne e que vale muito a pena conhecer) são pouquíssimos minutos de caminhada. O Bairro de Ouchy é uma das áreas mais lindas da cidade, ainda mais no verão. A última parada da Estação de Metrô de Lausanne é em Ouchy, quase em frente ao Château.

Castello Visconteo

Castello Visconteo
Embora tenha havido um palácio real em Locarno em 866 e uma família nobre, com um castelo no século X, as partes mais antigas remanescentes do Castello Visconteo (parte da parede do anel e do trato residencial e fundação de uma torre) data para o final dos séculos XII ou XIII. Por volta de 1240 Locarno tornou-se um reduto dos Guelfos, facção que apoiou o papa contra o imperador, possivelmente levando à construção ou expansão do Castello. Em 1260 o Castello foi atacado e destruído pelos Gibelinos pró-imperador. Após a destruição, o Castello foi novamente reconstruído. Em 1342 Lucchino e Giovanni Visconti capturaram o Castello e suas fortificações foram reforçadas e novas muralhas foram construídas. Em 1439, Franchino Rusca, da Família Visconti, renovou e expandiu o Castello. Um pouco ao sul da antiga torre principal, um Palazzo foi construído com salas ornamentadas, grandes chaminés e uma arcada que levava ao pátio. Por volta de 1532, a maior parte das paredes do Castello foram demolidas, restando apenas o Palazzo.

Museggmauer
O Museggmauer é uma das atrações de Lucerna e não é necessariamente um castelo, mas uma fortaleza que data de 1386. Trata-se de um grande muro que marca o território da parte mais antiga da cidade. Esse grande muro teria sido a muralha da cidade, um limite de território. Espalhadas por esse muro, estão quatro torres (Schirmer, Zyt, Wacht e Männli) que são abertas ao público. Na Torre Zyt está o relógio mais antigo da cidade, construído em 1535. É possível passear ao redor da muralha e a visita vale muito a pena.


Château de Bulle
O Château de Nyon, construído em meados do século XII, também relata a história da Suíça e a disputa de território entre os condes de Savoia (franceses) e os senhores de Berna (suíços). Situado no alto de uma pequena colina da cidade, o Château de Nyon tem ainda uma vista privilegiada do Lac Lèman e seus arredores. Além dos relatos da história local, o museu abriga ainda quadros do século XVI ligados à história do Castelo, seus proprietários e da cidade de Nyon. Há também uma grande parte dedicada à cerâmica de Nyon, com peças produzidas pela fábrica local, que funcionou de 1781 a 1979. O Museu está aberto de terça a domingo e os horários de funcionamento variam de acordo com as estações do ano. A cada primeiro domingo do mês, a entrada é gratuita (aliás, isso vale para cada castelo na Suíça). Dica: combine a visita ao Museu com um passeio de barco até a cidade de Yvoire, na França, uma cidade medieval simplesmente encantadora. São apenas 20 minutos de travessia e você conhece duas cidades em dois países diferentes num único passeio.

Château de Bulle

Château de Bulle
Situado na cidade de Morges, o Château de Morges é mais um castelo situado às margens do Lac Lèman. Em excelente estado de conservação, o Château de Morges, que foi construído entre os anos de 1286 e 1296, abriga hoje quatro museus: o Museu Cantonal Militar, o Museu Suíço de Figurinos Históricos, o Museu de Artilharia e o Museu da Polícia Regional do Lago de Genebra. O foco militar dado aos museus não é fruto do acaso. As quatro torres do Castelo mostram bem a ideia de Fortaleza e sua história também é marcada pela presença dos condes de Savoia na disputa pelo território suíço. Ao lado do Château de Morges está o Parque da Independência, jardim onde acontece todo ano a Festa das Tulipas. Um local que definitivamente merece sua visita, especialmente entre os meses de abril e maio, época em que as tulipas estão lindamente em flor. O Château de Morges está aberto de terça a domingo. Nos meses de julho e agosto, abeto todos os dias das 10h às 17h. O bilhete dá acesso aos quatro museus.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tour pela Suíça - Gruyères

Gruyères
Toda vez que me proponho a fazer um roteiro de viagem, além de procurar pelo que as cidades têm a me oferecer, também faço uma pesquisa sobre as características típicas daquele determinado lugar. Com relação à Suíça, sempre chegávamos ao mesmo ponto: Alpes, lagos, paisagens incríveis, chocolates e queijos. Inclusive, numa determinada noite tentei fazer uma receita com um queijo suíço que ainda não tinha chegado ao Brasil. Não ficou tão boa quanto eu tinha visto na reportagem do Globo Repórter. Pena!!! Durante o meu planejamento, escolhi as cidades principais do país para visitar, mas confesso que Gruyères não estava em meus pensamentos. Foi um convite da minha irmã.

Gruyères


Gruyères
Gruyères foi paixão à primeira vista. Outono na Suíça. E, lá no alto de uma colina dos Alpes Friburguenses, uma pequenina aldeia medieval, acima do Rio Sarine. Cenário de sonho. Mais bucólico impossível. Sabe aqueles quadros em que você vê uma casinha perdida no meio de um campo verde, com uma montanha ao fundo e uma vaquinha pastando com um sino no pescoço? Pois é, Gruyères é assim. O Distrito de La Gruyères é formado por dezenas de vilarejos, espalhado por uma área de 28 quilômetros quadrados, localizado ao norte da Riviera Suíça. Está aos pés dos Pré-Alpes e inclui as aldeias de Pringy, Epagny, Moléson-sur-Gruyères, Saussivue, Pont e Creux. A Vila de Gruyères tem uma população de menos de 2.000 habitantes.

O Calvário

O Calvário
O Distrito inteiro tem menos habitantes do que um bairro em Campinas. O vilarejo, no entanto, tem apenas 100 habitantes. As montanhas de Moléson (2002 metros), Broc (1830 metros) e Chamois (1340 metros), situadas em torno da Vila de Gruyères, completam a paisagem bucólica da região. É uma região rural, sede de uma pecuária intensiva, encantadora, produtora de um leite de sabor inigualável. Os famosos queijos e chocolates suíços não poderiam sair de outro lugar. Elas são as responsáveis pela produção do famoso queijo que leva o nome da cidade: Gruyères! Ou será que é a cidade que leva o nome do queijo? Bem, a ordem dos fatores não faz a menor diferença.

Os turistas lotam a cidade nos finais de semana

Janelas encantadoras
O vilarejo tem praticamente uma rua só, com 300 metros, que começa no Escritório de Turismo, cercada por edifícios antigos de pedra e um Castelo nos fundos. Ele é pequenino, mas charmosíssimo. Carros não entram. Ficam todos em três estacionamentos a alguns passos da rua medieval. É preciso subir a colina para visitar o vilarejo a pé. Durante a subida, vamos tendo um belo panorama da paisagem ao redor, que corresponde à região de Gruyères. Chega-se ao vilarejo pela entrada lateral, que possui um portal em estilo medieval e parece que te transporta imediatamente para alguns séculos atrás, quando passa por ele. Curiosamente, muitas fachadas possuem uma espécie de brasão que traz a ave símbolo da região, o Grou (Grue). Seu ponto alto é o Château Gruyères, um dos mais prestigiosos da Suíça, que abrigou muitos condes entre os séculos XI e XVI. Para você ter ideia de seu valor, basta dizer que é o segundo Castelo mais visitado da Suíça. Só perde para o de Chillon, ao lado de Montreux, e que é banhado pelo Lago Léman em local abençoado pela natureza.

Château Gruyères

Château Gruyères
A visita começa com um áudio visual de 15 minutos, disponível em oito idiomas, que conta uma breve história do Castelo e dos nobres que ali residiram. Em seguida começa a visita pelas salas e aposentos decorados em diferentes períodos com direito a explicações bacanas de um áudio-guia. Outra coisa que chama bastante a atenção é a vista do pequeno jardim que fica nos fundos do Castelo e de onde podemos apreciar (de cima de uma sacada), os belos canteiros dispostos em padrões geométricos. E para coroar, ainda temos mais uma bela vista da paisagem ao redor da colina onde está o Château e a cidade de Gruyères. A visita dura pouco mais de uma hora e vale pela chance de visitar um Castelo tão lindo e tão bem preservado.

Sacada do Château Gruyères
De acordo com a lenda, Gruyères foi fundada em 400 a.C. pelo Rei dos Vândalos, Gruérius. Construído supostamente no século XIII, o Château abrigou uma longa sucessão de Condes de Gruyères. Porém, sua origem permanece desconhecida até os dias de hoje. Sabe-se que entre os Séculos XI e XVI, 19 condes habitaram o local. Michel, o último Conde de Gruyères, enfrentou dificuldades financeiras e decretou falência em 1554. Os credores, Friburgo e Berna, dividiram as suas terras entre eles. O Castelo foi ocupado pelos magistrados friburguenses (1555-1798), em seguida pelos prefeitos até 1848. Foi posto à venda em 1849, tornou-se propriedade das Famílias Bovy e Balland que permaneciam nele durante o verão e que acolheram inúmeros amigos artistas. Quase 100 anos mais tarde, em 1938, o Cantão de Friburgo adquiriu outra vez o Castelo e fundou o Museu, com um acervo riquíssimo que conta oito séculos de história. A histórica cidade de Gruyères, em alemão Greyerz, tem preservado até aos dias de hoje a sua paisagem medieval.

Pátio interno do Castelo


Esculturas representando múmias no pátio interno do Castelo


Capela no pátio interno do Castelo

Sala de Música do Château Gruyères 
Junto ao pequeno Château Saint Germain encontra-se o Museu H. R. Giger que expõe a fantástica obra do vencedor do prêmio Oscar e criador do "Alien, o Oitavo Passageiro". Dentro do Museu – um casarão com atmosfera sombria a poucos metros do Castelo – é possível ver toda a obra do genial artista, que mistura surrealismo com ficção científica. Há muitos desenhos, esculturas, pinturas e, claro, muitos alienígenas. Num salão vermelho, acessível apenas para maiores de 18 anos, há obras com forte apelo erótico. O Museu é uma coletânea sensacional de monstros psicodélicos e criaturas muito loucas. E não deixe de dar uma chegada ao bar contíguo ao Museu, denominado Museum Bar H. R. Giger. A parte de dentro é decorada como se fosse a parte interna de uma criatura gigante repleta de ossos. Todas as mesas e cadeiras são hiper estilosas. Muito legal. Se não quiser beber ou comer algo, pode entrar assim mesmo, ninguém se importa se você entrar somente para fotografar ou matar a curiosidade.

Sala dos Cavaleiros
Inaugurado em 2009, o Museu do Tibet está bem ao lado do Museum Bar H. R. Giger e abriga mais de 300 esculturas budistas, pinturas e obras de rituais de diferentes regiões do Himalaia. Além da impressionante arte budista, o Museu tem no seu  interior a Capela de São José com lindos e coloridos vitrais. Três museus e muito queijo em apenas uma rua medieval. O Calvário é uma construção do século XVI, onde atualmente artesãos expõem os seus trabalhos (desde a época da Páscoa até metade de outubro). O nome vem da cruz que colocaram em cima da porta, para que o lugar fosse protegido contra o mau tempo. Durante a Idade Média eram armazenados e vendidos sacos de sal.

Salas ricamente decoradas
É uma cidade deliciosa para se passar o dia. Caminhar sem pressa. Sentar-se para tomar um café. E, claro: comer o melhor raclette suíço (um prato cujo queijo, é derretido num aparelho especial e arrastado diretamente sobre alguns petiscos e batatas cozidas). Nós comemos um no Hôtel Restaurant La Fleur de Lyz. Depois de se fartar com tanto queijo é preciso dar uma caminhada para fazer a digestão e seguir viagem. Mas, a cidade é tão bonitinha que não dá vontade de ir embora. Toda florida. Chão de pedras. Casinhas simpáticas com janelas e sacadas de madeira. 

Jardim do Château Gruyères
Em Gruyères, o mais agradável mesmo é passear pela vila, dar-se o prazer de apreciar sua arquitetura, sua beleza e seus charmes. Dado seu tamanho reduzido é coisa que se faz rapidamente. Mas, se você se interessa pela fabricação do queijo gruyère (provavelmente o melhor queijo suíço – mas isso é questão de gosto), você encontra um fabricante logo que sai da Vila de Gruyères. A propósito, se quiser comer uma fondue em ambiente mais romântico, existe um “trem-fondue” que sai de Bulle, a cidade vizinha, capital do município de Gruyères. Numa viagem de ida e volta à localidade do Distrito de Gruyères, você tem tempo de saborear com tranquilidade o prato típico da região. A Vila de Gruyères está situada a 123 quilômetros de Genebra, 33 quilômetros de Fribourg, 40 quilômetros de Vevey e cinco quilômetros de Bulle.

Museum Bar H. R. Giger