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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Férias de Fim de Ano - Capão Bonito


Hotel Baguaçu
Chegou o dia de voltar para casa, fim de férias. A distância entre Pomerode e Campinas é de 655 quilômetros, o que dá quase oito horas de carro se vier pela BR-116. No entanto, resolvemos sair das grandes rodovias e voltar por estradas menores (BR-476), pelo interior dos três estados (Santa Catarina, Paraná e São Paulo), passando por serras, vales, rios e conhecendo lugares bucólicos e paisagens belíssimas. Pelo trajeto escolhido a viagem duraria quase 10 horas, o que não seria interessante fazer numa tocada só por causa do cansaço. Então decidimos parar para dormir onde o cansaço batesse e chegamos a Capão Bonito, já no Estado de São Paulo.

Decoração de Natal do Hotel Baguaçu
Na primeira metade do século XVIII, um pequeno povoado surgiu em terras da então Vila de Itapetininga, no local cognominado Arraial Velho, e que recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema, por situar-se às margens do Rio Paranapanema (o único grande rio paulista que atualmente não sofre com a poluição) e por ali ser levantada uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Em razão da ocorrência de minérios, nas margens do Rio das Almas, o núcleo populacional para ela se transferiu. Nova capela foi erigida e o povoado recebeu o nome de Freguesia Velha de Nossa Senhora da Conceição.


Presépio do Hotel Baguaçu

Decoração de Natal do Hotel Baguaçu
O local era, porém, muito inseguro, então, o vigário da época procurou um local melhor para formar o povoado o que conseguiu em 1840, quase um século depois, registrando outra mudança, desta vez para o local definitivo. Pedro Xavier de Passos, o Sucuri, adquiriu uma gleba de terras, localizada na Fazenda Capão Bonito e doou 150 braças à Capela de Nossa Senhora da Conceição de Paranapanema, cujo vigário construiu um templo no local. Este passou a chamar-se de Nossa Senhora da Conceição de Capão Bonito. O povoado prosperou sendo, em 1843, elevado a Distrito de Paz, com o nome de Capão Bonito do Paranapanema. Em outubro de 1902, foi criado o Distrito de Guapiara e anexado ao Município de Capão Bonito do Paranapanema. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de dois distritos: Capão Bonito e Guapiara, ficando assim até 1948 quando ocorre o desmembramento. Em dezembro de 1921 seu nome foi simplificado para Capão Bonito.

Corredor de Mata Atlântica próximo a Capão Bonito
Capão em Tupi significa “Mato Redondo”. O município está situado no sul do Estado de São Paulo, a 230 quilômetros distante da capital, e é o quinto em extensão territorial. Vizinho dos municípios de Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo e Buri, Capão Bonito se situa a 54 quilômetros a Sudoeste de Itapetininga, a maior cidade dos arredores. Seus habitantes se chamam capão-bonitenses. É considerado o portal do ecoturismo por ter em seu território dois Parques Estaduais - Carlos Botelho e Nascentes do Paranapanema - e um Federal - Floresta Nacional de Capão Bonito, além de estar perto de outros dois Parques Estaduais - Intervales em Ribeirão Grande e Petar em Apiaí

Corredor de Mata Atlântica próximo a Capão Bonito
Região montanhosa, perto de um corredor de Mata Atlântica preservada com uma natureza exuberante, possui diversas atrações, com destaque para a prática de esporte radical, como, por exemplo, o Boia-Cross, Canoagem, Canyoning, Cavalgada, Mountain Bike, Off-Road e o Trekking. Destacam-se o Rio das Conchas e Rio das Almas para a prática de canoagem, Trilha do Amendoim, Trekking das Sete Quedas, Cachoeira dos Alves e Rio Alto do Paranapanema, Praça Rui Barbosa, entre outros. A culinária da cidade destaca-se o delicioso "rojão", feito com carne de porco e temperos regionais (a carne depois de moída é amarrada a um cabo de madeira e assado na brasa) e o bolinho de frango, outra iguaria da região. 

Igreja Matriz Imaculada Conceição
Hospedamos-nos no Hotel Baguaçu, um três estrelas, situado dentro deste cenário perfeito, e ainda oferece tudo que há de melhor e mais bonito na região. No dia seguinte partimos para Campinas, de volta ao lar, “Lar, Doce Lar”. 
O próximo pacote de viagens a ser postado será “Cruzeiro Rumo ao Prata”. Aguardem!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Férias de Fim de Ano

Liberdade
Organizar férias a dois dá um pouco de trabalho, e bastante “jogo de cintura” para agradar aos dois com o roteiro, a escolha do hotel, os restaurantes, passeios etc., imagina então organizar férias para oito pessoas. Sim, oito pessoas, e dentre elas, dois adolescentes. Foi a empreitada em que me meti no final do ano de 2013. Desta vez o destino escolhido foi o Sul do Brasil. Passaríamos o natal em Curitiba e o réveillon em Florianópolis. A programação teria que agradar a todos, não poderia ser entediante para os adolescentes e nem radical para os outros (eu principalmente). Foram 15 dias de viagem. Fomos em dois carros. O bom de viajar de carro é que dá para parar onde tiver vontade, sem preocupação com horários e fotografar à vontade.

Percorremos oito cidades num total de pouco menos de dois mil quilômetros rodados. Saímos de Campinas em São Paulo e passamos por Jaguariaíva, Ponta Grossa, Curitiba, Morretes e Antonina no Paraná, depois em Florianópolis e Pomerode em Santa Catarina e na volta passamos por Capão Bonito, em São Paulo, antes de chegarmos em Campinas novamente. Hospedamo-nos em Ponta Grossa, Curitiba, Florianópolis, Pomerode e Capão Bonito, as outras cidades foram passeio de um dia apenas. Devo ter começado a programação pelo menos uns 90 dias antes, pois reservar hotéis para oito pessoas em tantas cidades diferentes deu trabalho. Em Florianópolis reservamos dois apartamentos em um residencial e em Pomerode uma pousada, nas outras cidades ficamos em hotéis. Fazer a reserva para a ceia de natal em Curitiba e réveillon em Florianópolis também não foi fácil, pois seria às cegas já que não conhecíamos os restaurantes escolhidos. Deu um pouco de stress.

Programar férias em qualquer praia também precisa de uma logística diferente. Chapéu, óculos de sol, filtro solar, guarda-sol, água mineral etc., e etc. Confesso que praia “não é a minha praia”. Areia, milhões de guarda-sóis, crianças enterradas até o pescoço na areia, areia de novo, mas como amo Florianópolis, fiz este sacrifício, e para os adolescentes era perfeito. Gosto de praia fora de temporada, para caminhar tranquilamente pela areia, abrir meu guarda-sol onde tiver vontade sem precisar disputar cada metro quadrado de chão.

Nas próximas postagens vou contando as aventuras e desventuras de nossas Férias de Fim de Ano. Aguardem!!!