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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Férias de Fim de Ano - Jaguariaíva

       
Palacete Conde Francisco Matarazzo
Saímos de Campinas em direção ao Paraná para nossa primeira parada em Jaguariaíva (lanche, abastecer o carro, banheiro, descansar um pouco). Fizemos um pequeno passeio pela cidade. Imensos campos lindos, vastas matas ciliares e capões isolados com Floresta de Araucária. Assim são os Campos Gerais. A região era ocupada pelos índios até o século XVIII. Jaguariaíva se localiza no norte do Estado do Paraná. A origem do nome em Tupi-Guarani significa “Rio da Onça Brava”. Esta denominação é referência ao Rio Jaguariaíva, que corta o município e consta em antigos mapas cartográficos. O Rio que banha seu território foi batizado pelos povos da floresta que ali viviam e quando os bandeirantes paulistas (vicentinos) adentraram essas plagas remotas e estabeleceram contatos com os primitivos habitantes tiveram conhecimento do nome deste Rio e, tão logo, passou a constar dos mapas da Capitania de São Vicente. Mais tarde com o surgimento de um povoado situado a margem esquerda, no lugar conhecido como Porto Velho, o Rio veio emprestar seu nome para o novo povoado.

Rio Jaguariaíva
É bela e rica a história de Jaguariaíva, que tem seus primórdios calcados a partir do início do século XVII. Nesta época, bandeirantes preavam índios e posteriormente tropeiros cruzaram o território pelo histórico Caminho de Sorocaba. A extensa região dos Campos Gerais era largamente habitada por povos indígenas da nação Caingangue, chamados “Coroados” pelos paulistas. O histórico Caminho de Sorocaba gerou inúmeras cidades, das quais muitas conservam a denominação dada pelos vaqueiros e tropeiros. O surgimento dessas povoações decorria da necessidade de pousos para abrigo das tropas. Jaguariaíva foi povoada por famílias vindas dos Campos de Curitiba e por paulistas.

Cascata do Rio Jaguariaíva
A cidade de Jaguariaíva tem o passado retratado no presente, com o Palacete Conde Francisco Matarazzo (atual sede do Museu Histórico Municipal Conde Francisco Matarazzo). O Palacete possui arquitetura no estilo manchesteriano britânico, em voga no início do século XX, que utilizava tijolos maciços de forma aparente. Foi construído para servir de pouso à Família Matarazzo, em suas vindas à Jaguariaíva. A edificação possui suas características arquitetônicas originais, como os assoalhos e forros conservados, mantendo ainda a presença de duas luxuosas lareiras e armários embutidos, diferenciais de casas de época. Na parte superior há um mirante com uma bela vista para a cidade.


Corredeiras no Rio Jaguariaíva
Um ponto muito favorável a Jaguariaíva é a sua localização geográfica, pois abriga um entroncamento rodoferroviário, ligando a região a grandes centros consumidores, bem como de portos para exportação de produtos com distância relativamente pequena, como por exemplo: Curitiba: 230 quilômetros, Londrina: 275 quilômetros, Porto de Paranaguá: 350 quilômetros, Assunção: 980 quilômetros, Ponta Grossa: 120 quilômetros, Buenos Aires: 1783 quilômetros, Foz do Iguaçu: 740 quilômetros e Montevidéu: 1604 quilômetros. O Cânion do Rio Jaguariaíva é considerado o oitavo maior do mundo em extensão. Sua formação é composta por paredes de arenito que podem chegar a uma altura de 80 metros.

Cascata do Rio Jaguariaíva

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Férias de Fim de Ano

Liberdade
Organizar férias a dois dá um pouco de trabalho, e bastante “jogo de cintura” para agradar aos dois com o roteiro, a escolha do hotel, os restaurantes, passeios etc., imagina então organizar férias para oito pessoas. Sim, oito pessoas, e dentre elas, dois adolescentes. Foi a empreitada em que me meti no final do ano de 2013. Desta vez o destino escolhido foi o Sul do Brasil. Passaríamos o natal em Curitiba e o réveillon em Florianópolis. A programação teria que agradar a todos, não poderia ser entediante para os adolescentes e nem radical para os outros (eu principalmente). Foram 15 dias de viagem. Fomos em dois carros. O bom de viajar de carro é que dá para parar onde tiver vontade, sem preocupação com horários e fotografar à vontade.

Percorremos oito cidades num total de pouco menos de dois mil quilômetros rodados. Saímos de Campinas em São Paulo e passamos por Jaguariaíva, Ponta Grossa, Curitiba, Morretes e Antonina no Paraná, depois em Florianópolis e Pomerode em Santa Catarina e na volta passamos por Capão Bonito, em São Paulo, antes de chegarmos em Campinas novamente. Hospedamo-nos em Ponta Grossa, Curitiba, Florianópolis, Pomerode e Capão Bonito, as outras cidades foram passeio de um dia apenas. Devo ter começado a programação pelo menos uns 90 dias antes, pois reservar hotéis para oito pessoas em tantas cidades diferentes deu trabalho. Em Florianópolis reservamos dois apartamentos em um residencial e em Pomerode uma pousada, nas outras cidades ficamos em hotéis. Fazer a reserva para a ceia de natal em Curitiba e réveillon em Florianópolis também não foi fácil, pois seria às cegas já que não conhecíamos os restaurantes escolhidos. Deu um pouco de stress.

Programar férias em qualquer praia também precisa de uma logística diferente. Chapéu, óculos de sol, filtro solar, guarda-sol, água mineral etc., e etc. Confesso que praia “não é a minha praia”. Areia, milhões de guarda-sóis, crianças enterradas até o pescoço na areia, areia de novo, mas como amo Florianópolis, fiz este sacrifício, e para os adolescentes era perfeito. Gosto de praia fora de temporada, para caminhar tranquilamente pela areia, abrir meu guarda-sol onde tiver vontade sem precisar disputar cada metro quadrado de chão.

Nas próximas postagens vou contando as aventuras e desventuras de nossas Férias de Fim de Ano. Aguardem!!!