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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Tour pela Europa I - Paris

Paris
Chegamos à última etapa de nosso Tour pela Europa, Paris. A viagem de trem saindo de Genebra, na Suíça, pela Gare Geneve CFF e chegando à Paris Gare Lyon, dura cerca de três horas e meia. A hospedagem foi no Hotel Íbis Paris Berthier Porte de Clichy, nome pomposo para um hotel três estrelas localizado no coração do novo bairro ecológico de Batignolles-Montmartre, no 17º arrondissement de Paris.

Paris

Rio Sena
Tudo o que contam sobre Paris é verdade. Poucos lugares do planeta marcam um antes e um depois tão claro na vida de quem a visita. A capital da França não foi presenteada com uma geografia que a diferenciasse especialmente por sua beleza natural, como o Rio de Janeiro ou Veneza, por exemplo. Mas seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos lembram o turista a todo o momento que ele está diante de parte do melhor que o ser humano foi capaz de construir – e preservar. Restringindo-se ou não ao clássico circuito Louvre-Torre Eiffel-Arco do Triunfo-Champs Élysées, a pé, de metrô ou de bicicleta, o que não falta é local bonito para conhecer – tanto para notívagos quanto para quem acorda cedo. Paris tem muita informação em cada esquina, cada pequeno café, cada impecável bulevar. Uma quantidade de atrativos que se equipara à sua riqueza humana, fazendo do encontro entre o multiculturalismo dos milhões de imigrantes e o orgulho e a elegância dos parisienses um programa imperdível por si só.

Rio Sena

Hotel Íbis Paris Berthier Porte de Clichy
Paris é uma das cidades mais belas e charmosas do Mundo. A história, atmosfera, charme, beleza, atrações e a gastronomia são apenas algumas das maravilhas que a “Cidade Luz” pode oferecer aos visitantes. Deslumbrar-se com Paris não exige muito esforço. Mas conhecer Paris, aí sim, é preciso uma preparação detalhada do roteiro, das prioridades e do quanto se deseja gastar, a fim de fazer dessa viagem à França uma experiência única e indescritível. Em primeiro lugar, deve-se escolher a época do ano que deseja visitar a capital francesa. Por mais incrível que pareça, a cada estação Paris revela-se ainda mais esplendorosa, cabendo, então, ao viajante, escolher a sua estação favorita. No verão, a cidade ganha vida com os parques repletos de pessoas e os banhos de sol às margens do Rio Sena, fazendo a alegria de turistas e franceses. Na primavera - as flores. Não há visão mais bela do que passear pelo Jardin des Tuileries ou Jardin Du Luxembourg repleto de flores de todos os tipos, perfumes e cores. Já no outono, a temperatura agradável, o clima e o número reduzido de turistas conferem ainda mais charme à “Cidade Luz”. No inverno, o branco da neve contrastando com o tom pastel da arquitetura clássica parisiense confere uma beleza única a uma cidade que já nasceu bela e deslumbrante.

Ruas agitadas de Paris

Parques de Paris
A “Cidade Luz” é capaz de surpreender sempre, seja você um frequentador local ou esteja visitando-a pela primeira vez. Um grande centro repleto de opções para todas as idades e gostos, rico em história, cultura, cheio de bairros vibrantes, cartões-postais mundialmente conhecidos, bons restaurantes, centros de compras e muito mais. Berço da cultura e da arte, a capital francesa é um destino que merece ser explorado a fundo e para isso é necessário certo tempo. O ideal é que o visitante reserve ao menos quatro dias de estadia na cidade, período que, ainda assim, pode não ser suficiente, dependendo da quantidade de atrações a serem visitadas.


Paris
Para situar os que estão conhecendo a cidade pela primeira vez, uma breve explicação: a capital francesa está dividida em 20 bairros numerados, os chamados arrondissements. Quanto mais baixo o número, mais centralizado é o ponto de interesse. Para ter uma ideia, o primeiro arrondissement engloba a área do Museu do Louvre e em torno da Catedral de Notre-Dame. Além disso, o famoso Rio Sena, sempre repleto de barcos turísticos em toda a sua extensão, também corta a cidade em duas partes: a margem direita (Rive Droite) – considerada a mais sofisticada, por sinal – e a margem esquerda (Rive Gauche).

Rio Sena

Paris
Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Ilha de França. A cidade se situa em um dos meandros do Rio Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. No coração da bacia parisiense se situam as duas ilhas as quais constituem o centro histórico da cidade: a Ile de La Cité a oeste e a Ile Saint-Louis a leste. De lá, se estende de forma desigual dum lado e doutro do rio, sendo a superfície ocupada ao norte sobre a margem direita claramente superior (cerca do dobro de área) àquela sobre a margem esquerda ao sul. Como a antiga capital de um império estendido pelos cinco continentes, é, hoje, a capital do mundo francófono.

Rio Sena

Jardins de Paris
Paris, contudo, não se limita às atrações mais famosas, valendo uma visita à La Defense, maior distrito comercial da Europa, com hotéis, Shopping Center, arranha-céus e um mirante no topo de uma das torres de onde se tem uma excelente vista da cidade. O contraste entre a Paris clássica e a moderna dará uma visão interessante da cidade. “Território dos Artistas”, o Le Marais está repleto de bares e restaurantes, butiques vintage, museus e galerias de arte. A Rue des Rosiers e a Rue des Ecouffes, por exemplo, são locais que têm uma atmosfera super vibrante, onde você pode aproveitar para experimentar várias delícias da culinária oriental. O Montparnasse é excelente para caminhadas ou apenas para sentar-se em um café e observar o vaivém nas ruas. 

Paris

Universidade Paris-Sorbonne
Aos domingos, a Place Fernand Mourlot tem uma feirinha de arte muito interessante; Na Rue Du Montparnasse, que fica bem próxima da praça e, do cemitério, você encontra uma variedade enorme de creperias, entre elas, a famosa Josselin. O Quartier Latin, endereço da Universidade Paris-Sorbonne, recebeu este nome devido ao idioma falado pelos estudantes universitários. Excelente área para caminhadas, com uma grande quantidade de cinemas, bares e restaurantes. A origem da Universidade de Sorbonne remonta a 1257. A Universidade vivia essencialmente em torno da Montanha Sainte-Geneviève, na Rive Gauche. Esse bairro, o Quatier Latin, ainda é hoje em dia um centro universitário de importância.

Prefeitura de Paris

Paris
A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração de uma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Desde o século XII, Paris tem sido um dos grandes centros intelectuais da Europa, principalmente em matéria de teologia e filosofia. Ao fixarem-se os Reis de França e, pois, também a Corte (o que incluía grande parte da alta nobreza francesa), na cidade, sua importância econômica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental. No século XVII, era a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, era o centro cultural da Europa e, no século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque. Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na a cidade mais visitada do mundo francófono, segundo a Secretaria de Turismo e de Congressos de Paris. As margens parisienses do Sena foram inscritas, em 1991, na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Paris

Paris às margens do Rio Sena
Paris, como o resto a Ile-de-France, mas de maneira ainda mais marcada, é mais rica e mais terceirizada que a média francesa. A aglomeração parisiense é, todavia claramente menos especializada economicamente que os outros grandes centros econômicos mundiais, notadamente Londres, sua grande rival na Europa, que é particularmente dinâmica no setor financeiro. Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa ocupa também, um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo. Ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. A Região Parisiense é um ator econômico europeu de primeira grandeza, sendo a primeira região econômica europeia.

Paris

Rive Gauche e Rive Droite
A maioria dos soberanos franceses desde a Idade Média se empenharam em deixar sua marca sobre uma cidade que não fora jamais destruída como foram Londres (pelo grande incêndio de 1666) e Lisboa (pelo terremoto de 1755). Paris soube elaborar um estilo homogêneo, no qual marcas do passado remoto no traçado de certas ruas convivem lado a lado com uma infraestrutura moderna. A atual organização da cidade muito deve às obras de Haussmann, durante o Segundo Império. Foi ele quem abriu a maioria das vias de maior circulação hoje em dia (Boulevard Saint-Germain, Boulevard de Sébastopol, etc.). Costuma-se associar Paris ao alinhamento de imóveis de mesma altura ao longo de avenidas ladeadas de árvores, às fachadas ritmadas pelos ornamentos do segundo andar e pelos balcões contíguos do quinto andar. O centro de Paris se distingue dos centros de muitas grandes cidades ocidentais por sua alta densidade populacional.

Torre Eiffel

Restaurante Le Consulat
O maior setor econômico é o turismo de lazer (cafés, hotéis, restaurantes e serviços relacionados) e o profissional (salão, congresso etc.). Ela enfrenta a concorrência emergente das cidades do Leste e do Sul Europeu que são por vezes mais baratas. Assim, Madrid é uma concorrente séria no turismo de lazer, Viena e Milão o são no turismo profissional. Paris dispõe de uma rede hoteleira muito diversificada, a um custo menor que várias outras capitais no setor de duas e três estrelas e se beneficia ainda de sua reputação no setor de elegância, luxo, perfumes, moda e gastronomia. Como todas as grandes metrópoles do planeta, Paris sofre as consequências ambientais ligadas à escalada da sua população e da sua atividade econômica. Paris é a capital de maior densidade populacional da Europa. Os espaços verdes são poucos e de baixa biodiversidade, apesar dos parques e jardins que tem sido criados no curso das duas últimas décadas a fim de paliar essa carência.

Restaurante Le Consulat

Rive Droite
Paris tem um lugar privilegiado no âmbito artístico e cultural a nível mundial nos últimos séculos. Nasceram na cidade movimentos artísticos como o expressionismo, o surrealismo e o fauvismo e importantes figuras da arte e pensamento como René Descartes, Voltaire, Victor Hugo, Émile Zola, Alexandre Dumas (filho), Edgar Degas, Claude Monet, Jean-Paul Sartre, Jean Renoir, Louis Malle, Henri Cartier Bresson, Simone de Beauvoir, Edith Piaf. Também acolheu a numerosos artistas estrangeiros como Luis Buñuel, Leonardo da Vinci, Vincent van Gogh, Pablo Picasso e a escritores como Ernest Hemingway, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Samuel Beckett, Julio Cortázar, Francis Scott Fitzgerald, Joyce, Oscar Wilde e outras.


Anoitecer em Paris
Para se locomover dentro da cidade, além de ônibus, há o metrô, com 14 linhas, sendo o terceiro maior da Europa. Paris é, após Londres, a cidade europeia que mais contabiliza passageiros aéreos, sendo a quinta do mundo. Como em todas as metrópoles do planeta, o trânsito é bastante denso e frequentemente complicado apesar das largas avenidas traçadas por Haussmann no século XIX que grandemente facilitaram então um tráfego que já era pesado naquela época. Paris também é conhecida pelas compras. Contudo, não apenas as grandes lojas de grifes famosas dominam o universo consumista da capital francesa. O viajante menos abastado pode fazer boas compras em lojas de departamentos e outlets. A mais famosa loja de departamento é a Galeria Lafayette, que fica próxima a Ópera de Paris, onde você poderá comprar desde bebidas e roupas a móveis e eletrônicos a preços razoáveis. 


Paris
"Turismo", no senso moderno do termo, não atingiu um amplo número em Paris, até que surgiu a ferrovia, no curso dos anos 1840. Mas se Paris é hoje em dia a capital mais visitada do mundo, ela é julgada como uma das menos acolhedoras e das mais caras: segundo uma enquete realizada em 60 cidades através do mundo, ela se situa em primeiro lugar em beleza e dinamismo, mas uma das piores qualificadas no que concerne à qualidade do acolhimento (52° dentre 60) e os preços praticados (somente 55°). Por isso os meninos não se hospedaram em albergues, eram muito caros e muito mal qualificados. Ela é ainda assim a cidade onde se organiza o maior número de congressos internacionais. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Tour pela Europa I

Grand Palais em Paris
Nas próximas postagens vou contar como foi o Tour pela Europa, realizado pelo meu filho juntamente com um amigo da escola. Mais precisamente, em 2008, meu filho passou no vestibular e ganhou de presente uma viagem de 30 dias pela Europa. Como ele não queria ir sozinho, óbvio, convidou um amigo, colega de escola, que também tinha passado no vestibular. A família dele gostou da ideia e então começamos a planejar o roteiro dos dois. É simplesmente impossível conhecer a Europa, um dos menores continentes do planeta, em apenas uma viagem, mas procuramos fazer o roteiro mais abrangente possível. A viagem seria nas férias da faculdade, em julho, alta temporada na Europa, preços elevados, milhões de turistas, mas se não fosse assim, as próximas férias seriam em dezembro e janeiro, muita neve, não dá. O roteiro contemplou desde os museus até os estádios dos times de futebol mais famosos dos países visitados, indo da cultura ao esporte.


Lojinha de rua em Paris
Programamos um tour por seis países, que começaria pela Suíça (Genebra, Lausanne e Montreux). A escolha teve motivos óbvios, minha irmã mora lá, e seria uma boa base para os outros países, num indo e vindo para a casa dela. Os outros países visitados foram Alemanha (Schwangau), Espanha (Barcelona e Madri), França (Paris), Itália (Roma e Vaticano) e Portugal (Lisboa). Como era uma viagem de dois rapazes (18 e 20 anos), decidimos que seria alguma coisa mais light e própria para a idade deles. Seria uma viagem de trem, para mochileiros, hospedando-se em albergues, com o dinheiro contado. Como seria a primeira viagem internacional dos dois, e de cara, desacompanhados dos pais, resolvemos deixar tudo “amarradinho”. As passagens aéreas e as passagens de trem foram compradas na Costa Brava Turismo, que nos orientaram muito bem. O procedimento para viagens internacionais já expliquei como funciona no post Tour pela Suíça. Quem se interessar pode dar uma olhada lá, não quero ser repetitiva.



Jardim em Paris
As passagens de trem foram da Eurailpass, num pacote de passagens para cinco países. As viagens entre os países seriam realizadas à noite, então as datas e cabines nos trens foram reservadas ainda no Brasil. Desta maneira fica um pouco mais caro, mas não quis correr o risco de não acharem vagas nos trens, já que nesta época do ano o número de turistas na Europa é absurdo, e eles ficarem esperando nas estações de trem até que tivesse vaga no próximo. As reservas nos albergues foram feitas por mim através de um site próprio para isso. Os critérios que utilizei para a escolha dos albergues foram: segurança, localização, custo e facilidades oferecidas. Depois de escolhidos, paguei o valor equivalente à metade das diárias para garantir a reserva. A outra metade eles pagariam lá. As datas e horário para check-in e para check-out nos albergues estavam combinadas com os horários de chegada e partida dos trens, por isso a necessidade das reservas antecipadas. 

Uma pausa em Barcelona

Lisboa
Na bagagem, muita roupa de verão, roupa de cama e toalha de banho, já que nos albergues você tem que levar tudo. Eles levaram uma mala grande, que ficaria na casa da minha irmã, e uma mochila grande também, onde colocariam apenas o necessário para as viagens aos outros países. Eu fiz uma pequena bolsa, tipo “pochete”, onde ficariam o passaporte, o dinheiro e o cartão de crédito. Esta “pochete” ficaria presa à cintura o tempo todo, até mesmo para dormir, só tiraria para tomar banho. Esta precaução não é exagerada não. A incidência de roubos nos albergues é elevadíssima na Europa. Risco desnecessário. Escolhemos quartos mistos (masculino e feminino) e com o maior número de pessoas possível. Isso foi a recomendação de quem se hospeda bastante em albergues internacionais. Quanto maior o número de pessoas no mesmo quarto, mais seguro é.

Castel Sant'Angel em Roma


Eles embarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, via Swiss Air, para o Aeroporto Internacional de Genebra, com escala no Aeroporto de Zurique. Não eram as passagens mais baratas, na Iberia estavam mais em conta, mas não quis correr o risco de uma escala em Madri, pois eles foram justamente naquela época em que a imigração espanhola estava deportando todos os brasileiros. Dois rapazes sozinhos, de mochila nas costas, não era uma boa ideia, outro risco desnecessário. No dia da viagem, as duas famílias no aeroporto para as despedidas. A choradeira de praxe, como se fossem ficar um ano fora. Milhões de recomendações e a obrigação de darem notícias todos os dias. Preocupação de mãe, vocês entendem, não é??

Chegando em Füssen na Alemanha



Falando um pouco sobre a Europa. Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de assumir a forma de um touro branco deslumbrante. Ele a levou para a Ilha de Creta, onde ela deu à luz Minos, Radamanto e Sarpedão. Para Homero, Europa era uma rainha mitológica de Creta e não uma designação geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi usado para se referir ao centro-norte da Grécia, e em 500 a.C., seu significado foi estendido para as terras ao norte.

A mesma estrada na Alemanha
A Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo, e o segundo menor. Dos cerca de 50 países que o compõem, a Rússia é o maior tanto em área quanto em população (sendo que a Rússia se estende por dois continentes, a Europa e a Ásia) e o Vaticano é o menor (isso mesmo, o Vaticano é um país). É o quarto continente mais populoso do mundo, após a Ásia, a África e a(s) América(s). A Europa, nomeadamente a Grécia Antiga, é considerada o berço da cultura ocidental. Tendo desempenhado um papel preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os séculos XVI e XX, as nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceania e grande parte da Ásia. Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerada como o principal fator para um declínio do domínio da Europa Ocidental na política e economia mundial a partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior protagonismo.

Uma igrejinha na Alemanha
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do planeta e é a região mais rica. Tal como acontece com outros continentes, a Europa tem uma grande variação da riqueza entre os seus países. A moeda mais importante da Europa é o Euro (moeda oficial da União Europeia), que circula em 16 países. Na Suíça, a moeda é o Franco Suíço, mas o Euro é aceito em qualquer lugar. Dependendo da loja, aceitam Dólar Americano também. No  geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha. Em geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é pequena.