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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Suíça - Stade de Genève

Stade de Genève
O Estádio de Genebra (Stade de Genève) é o maior estádio de futebol do Cantão de Genebra, na Suíça. Localizado no município de Lancy (Distrito de La Praille) foi inaugurado em abril de 2003 após quase três anos de construção, e é a sede do Association Du Servette Football Club, o nome oficial do Servette FC, com uma capacidade para 30 mil espectadores e 27 camarotes VIP. O Estádio contém duas telas gigantes e um sistema interno de TV com telas de plasma nos corredores. É o terceiro maior Estádio do país em termos de capacidade, depois do St. Jakob Park em Basiléia e o Bern Stade de Suisse. O Estádio já recebeu jogos amistosos entre Argentina e Inglaterra e entre Nova Zelândia e Brasil. Também recebeu três jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2008, organizado conjuntamente entre Áustria e Suíça. Além dos jogos de futebol o Estádio já recebeu shows de Johnny Halliday, The Police, Céline Dion, Mylène Farmer e Bruce Springsteen.

Stade de Genève

Stade de Genève

Arquibancadas do Stade de Genève
O Futebol Clube de Servette foi inaugurado em março de 1890, quando um jovem britânico ganhou uma bola oval e quis montar uma equipe. Jogava-se então, o Rúgbi, que mais tarde foi transferido para a Planície Plainpalais. Logo em seguida começaram os jogos oficiais, mas foram condenados a dois anos de inatividade devido a Exposição Nacional, ocorrida no mesmo local. As atividades do Clube foram retomadas em 1898, no entanto era cada vez mais difícil encontrar adversários que jogassem Rúgbi na Suíça. Mesmo assim, enfrentaram a grande equipe de Lyon, antes de criar a equipe de futebol em 1899 que conheceu rapidamente um grande desenvolvimento. O Servette FC tornou-se então membro da ASF em 1900. O Parque dos Desportos foi inaugurado em 1902 com uma tribuna destinada às senhoras e aos membros do Comité. Neste local foi fundado o Estádio "des Charmilles".

Gramado do Stade de Genève
A Association Du Servette Football Club é um dos mais antigos e prestigiosos clubes do futebol suíço, ganhou 17 vezes a Liga Nacional, sete vezes a Swiss Cup e três vezes a Swiss League Cup. Hoje o Clube faz parte da Challenge League (Segunda Divisão Suíça). De março de 2001 até a primavera de 2015 o Servette FC assumiu a administração do Stade de Genéve, que até então era administrado pela Fundação Stade de Genéve. O Estádio de Genebra está aberto apenas a visitas agendadas. A visita ao Estádio dura cerca de uma hora. Comenta-se sobre a história do Estádio, a visita aos vestiários, a visita das pousadas, a área de imprensa, o túnel e o gramado. Uma visita ao coração do Estádio de Genebra!

Gramado do Stade de Genève

Gramado do Stade de Genève

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Genebra - Paroise Saint Joseph

Paroise Saint Joseph
As primeiras Dioceses do atual território suíço foram fundadas no final dos tempos romanos (séculos III e IV), em Genebra e Avenches. Ao Norte, o cristianismo começou por missionários anglo-irlandeses na Baixa Idade Média. Até a Reforma, a Igreja Católica desempenhou seu papel de forma abrangente em todas as áreas da vida social e pública. Uma segunda fase de supressão e secularização após a Reforma foram o Iluminismo e o Liberalismo. Mesmo depois, a secularização da vida social continuou. Após a Segunda Guerra Mundial, a imigração de pessoas de outras culturas e religiões se uniu a isso, e cada vez mais se lida com a falta de sacerdotes. No entanto, a Igreja continua a ser o maior grupo confessional do país. Por ser um país multicultural, a Suíça tem grande variedade religiosa, como por exemplo, os católicos, que representam pouco mais de 37% da população, e os protestantes, que são cerca de 27% da população total.

Imagem de São José na
Paroise Saint Joseph
Depois da Reforma (1536) não houve mais missa católica em Genebra, e isso até a ocupação francesa em 1798. Em 1803, os franceses fizeram a antiga Église Saint-Germain distribuir o culto católico. Após a saída dos ocupantes (dezembro de 1813), a Restauração trouxe os ex-líderes de volta ao poder, mas a Igreja conseguiu sobreviver. Entre 1815-1816, Genebra tornou-se um Cantão suíço e, em virtude de vários tratados (Viena, Paris, Turim), tomou posse de Carouge e de várias aldeias vizinhas. O Cantão foi, do ponto de vista religioso, separado da Diocese de Chambéry  para fazer parte de uma nova Diocese que tomou o nome de Genebra e Lausanne. Naquela época, Eaux-Vives era uma pequena vila, separada da cidade pelas fortificações. Em 1846, uma revolução substituiu o governo aristocrático por uma equipe mais moderna, liderada por James Fasy. Foi nessa época que foi tomada a decisão de destruir as muralhas e a “cidade aberta” de Genebra rapidamente se espalhou para os municípios suburbanos, que então experimentaram uma forte expansão demográfica e econômica.

Nave da Paroise Saint Joseph
Diante do afluxo de católicos que vinham se estabelecer em Eaux-Vives, em Genebra, foi formada em 1866 uma paróquia que, no início, celebrava a missa em uma capela do térreo de um antigo hotel localizado na Rue de la Scie. Em 1867, a paróquia adquiriu o terreno onde, graças à generosidade de numerosos doadores da Suíça e da França, teve início a construção da Igreja dedicada desde o início a São José. A Igreja, inaugurada em 1869, ainda não possuía corredor lateral e, portanto, era mais estreita do que hoje. Logo depois, o Círculo da Esperança foi formado, e construiu uma casa em Chemin de la Chapelle.

Painel representando a Arca de Noé
De 1846 a 1870, as autoridades de Genebra tiveram uma atitude bastante liberal em relação à Igreja Católica. No entanto, após a guerra entre a França e a Prússia (1870-1871), um movimento anticlerical, inspirado no chanceler Bismarck, o “Kulturkampf”, promoveu as visões anticatólicas de Antoine Carteret, um livre pensador sectário. Isso desencadeou uma verdadeira perseguição em Genebra contra os católicos, que acabou levando ao confisco de muitas igrejas. Em 1877, a Paroisse Saint-Joseph, despojada de sua Igreja, teve que retirar suas atividades religiosas primeiro para a casa do Círculo da Esperança e depois para um edifício sumário à Avenue de Frontenex. Felizmente, em 1883, com o clima político melhorado, a Igreja foi devolvida e o culto retomado.

Pia Batismal
O rápido aumento da população tornou urgente o alargamento da Igreja e em 1897 corredores foram adicionados à estrutura e vários vitrais foram instalados. Em 1937-1938, o Padre Damon assumiu a difícil tarefa de reconstruir os corredores e a abside, que foram elevados e ventilados para fazer parte do edifício. Além disso, foi construída a Chapelle Saint-Victor, atrás do coro. Entre 2001 e 2003, sob a supervisão do Padre Gérard Barone, a Igreja sofreu uma renovação completa do exterior e uma modernização do interior: requalificação do coro e da Chapelle Saint Victor. O novo mobiliário litúrgico (altar, crucifixo, assentos) inaugurado em outubro de 2003, foi criado pelo artista genebrino André Bucher. Em maio de 2014, dois novos vitrais foram colocados acima dos Altares de São José e Santa Maria. Eles são o trabalho do artista que vive em Genebra Jean-Michel Bouchardy e do mestre vidreiro Michel Eltschinger.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Genebra - Cathèdrale Saint Pierre

Cathèdrale Saint Pierre

A principal atração da Vieille Ville é impossível de ser ignorada, a Cathèdrale de Saint Pierre que domina a paisagem da cidade seja lá qual ângulo você olhar. É a mais antiga, tradicional e bonita da cidade e onde se tem uma vista panorâmica com o Lago e os Alpes. A Catedral tem origem no século IV e era chamada Saint-Pierre-ès-liens, em referência à Basílica de São Pedro de Roma, integrada num conjunto que compreendia também o Batistério. A Catedral dos anos 1000 ocupa um papel cada vez mais importante junto dos genebrinos e é o centro da vida de uma cidade que ocupa um lugar extremamente estratégico ao nível do comércio e militar, como prova o fato do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico Conrado II ir até ela sagrar-se Rei da Borgonha.

Torres da Catedral de Genebra
O atual edifício da Catedral foi levantado em sua maior parte entre 1150 e 1250, num estilo de transição entre o românico e o gótico. No interior, os capitéis das colunas da igreja perfazem o maior conjunto em estilo românico e gótico da Suíça, bem como vitrais idênticos aos exemplares do Renascimento encontrados no Musée d’Art et d’Histoire datado do século XIX. Do lado de fora, as modificações mais visíveis e importantes foram a construção da Torre Sul, a adição do portal e da Capela, a construção de um anexo em estilo gótico, a reconstrução da Torre Norte e a instalação do moderno campanário, em 1895. No século XVIII, com a queda de uma parte da estrutura, foi decidido substituir a fachada neoclássica por uma romanesca. De forma geral, o resultado é uma confusão de estilos: uma igreja romanesca com colunas neoclássicas, duas torres que não são idênticas e um campanário moderno se erguendo sobre a estrutura. Tente diferenciá-los enquanto admira a parte externa da Igreja.


Torres da Catedral de Genebra
Com a chegada da Reforma Protestante, o destino da Catedral muda radicalmente. Assim, em agosto de 1535, Guillaume Farel, indo de encontro à ordem dos magistrados, vai até lá pregar a Reforma a uma multidão imensa. Originalmente a Catedral era católica, e apesar de hoje em dia ainda operar como templo religioso cristão, a Cathèdrale de Saint Pierre tem uma importância muito maior – e no melhor estilo suíço de ser, a Igreja tem uma postura neutra, com um Museu da Reforma Religiosa, relembrando o papel da Suíça em apaziguar os conflitos religiosos da fé cristã no século XVI. Construída para o ritual católico, a Reforma com sua filosofia de austeridade modifica profundamente o interior do edifício, esvaziando-o dos ornamentos e tapando as decorações coloridas da Idade Média, salvando-se, porém os vitrais. Uma famosa pintura da Igreja, uma obra de Konrad Witz (1444) com uma representação da Baía de Genebra, como cenário da pesca milagrosa com Cristo e São Pedro, encontra-se atualmente depositado no Museu de Arte e História de Genebra. Os bancos de madeira, datados de século XV, sobreviveram à limpa feita pelos protestantes porque estavam em outra igreja naquele momento, a Chapelle des Florentins. Outros móveis também ficaram porque o custo para repô-los seria muito alto. A atual fachada neoclássica de meados do século XVIII substitui a precedente em estilo gótico.

Cathèdrale Saint Pierre

Entrada lateral da Catedral de Genebra
Em contraste com o visual simples da nave principal, há a deslumbrante Chapelle des Macchabées. O projeto começou em 1397, com os trabalhos tendo sido iniciados anos depois e concluídos em 1411. Jean Cardinal de Brogny foi o responsável pelo financiamento e desenho da Capela, que tinha como objetivo servir como última morada para ele e sua família. A tumba acabou por desaparecer e, provavelmente, ficava instalada no local onde hoje está o órgão da Capela. Construída em estilo gótico, após a Reforma a Capela foi transformada em depósito e, entre os séculos XVII e XIX, virou salas de aula. Depois de voltar a seus propósitos religiosos, o edifício passou por uma grande renovação a partir de 1878 com objetivo de trazer de volta as suas características originais. O órgão da Catedral foi construído em 1965 e a composição sonora inspira-se de órgãos norte-alemães do fim do século XVII e é de estilo neobarroco. A firma responsável pelo projeto foi a Metzler et Fils, de Dietikon, na Suíça. Já o desenho da caixa do órgão ficou sob a responsabilidade de Poul-Gerhard Andersen, de Copenhagen, na Dinamarca. A cadeira usada por João Calvino está exposta na Igreja, que tem visitação gratuita. Em 2009 a Catedral foi inscrita na lista de honra do Patrimônio Europeu.

Vitrais da Cathèdrale Saint Pierre

Os arcos da Catedral de Genebra
Um dos passeios complementares é a visita ao Site Archéologique de la Cathèdrale, proveniente das escavações realizadas entre 1976 e 2006. Iniciados na Chapelle des Macchabées, os trabalhos se expandiram para um vasto programa de pesquisa dentro e ao redor da Catedral, revelando informações do surgimento da cidade e seu desenvolvimento urbano ao longo de séculos. Quem quiser pode ainda desembolsar alguns Francos Suíços para subir as torres da Catedral, com vista para o Lago (aliás, tudo se paga na Europa), são 157 degraus que levam ao cimo da Torre Norte. Você pode adquirir o bilhete apenas para a Torre ou escolher o Espace Saint-Pierre, que inclui esse passeio, o Sítio Arqueológico e o Musée de la Réforme. Com o tíquete em mãos, basta se dirigir até a catraca, ler o código de barras e iniciar a escalada por uma escada em espiral. Eventualmente, você chegará a um piso onde terá a opção de seguir para Tour Sud ou para a Tour Nord. Na Torre Sul podem ser vistos cinco sinos de diferentes datas, pesos, diâmetros e notas, chamados: Accord, Collavine, Espérance, Eveil e Rappel. Os sinos tiveram um papel importante na sociedade, pois serviam não apenas para chamar os fiéis para a celebração dos cultos, mas também para convocar o Conselho Geral da cidade, emitir alertas para a proteção da cidade e outras funções.

Coro da Cathèdrale Saint Pierre
Subindo mais um pouquinho nessa mesma Torre, chega-se a um espaço que funcionou como Salle du Guet (Quarto de Vigia) entre 1527 e 1911 e como Poste d’Observation (Posto de Observação) entre 1939 e 1945. Trata-se de uma ampla sala com piso e móveis de madeira e pequenas janelas de onde se pode ter uma vista da cidade. Algumas curiosidades são a presença de um vaso sanitário em um dos cantos e um sinalizador que avisa ao visitante quando ele deve esperar porque está subindo outra pessoa (sinal vermelho) e quando o caminho está liberado para a descida (sinal verde). Já na Torre Norte o destaque fica para a vista proporcionada. Como você pode caminhar na parte externa, não há restrições de ver as coisas através de pequenas janelas ou por trás de grades. É possível dar uma volta e observar as montanhas ao fundo, os prédios que compõem o Centro Histórico, a parte mais moderna da cidade e a arquitetura da própria Catedral. Pode ser que as pessoas com medo de altura sintam alguma vertigem porque a mureta não é muito alta. Essa visão superior permite observar detalhes da Catedral que não seriam possíveis da rua, como o formato arredondado das telhas, os arcos e as torres, as pequenas janelas destinadas a permitir a entrada de luz sem comprometer a segurança, os trabalhos nas pedras e outras coisas. Também é possível ver de perto a grande estrutura verde, cheia de detalhes pitorescos, que fica entre as Torres Norte e Sul.

Coro da Cathèdrale Saint Pierre
Dali também se tem uma boa vista do Lac Léman. Observe como se destaca na paisagem o Jet d’Eau, bem próximo ao porto. É importante se programar porque a última entrada deve ser feita 30 minutos antes do horário de fechamento, mas recomendo ir com mais tempo para não fazer nada com pressa. São muitos degraus e é natural que você queira dar uma paradinha no meio da subida para recuperar o fôlego. Além disso, as Torres são diferentes, então vale a pena passar nas duas antes de descer para o saguão principal da Igreja e dar o passeio pela Catedral por encerrado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Tour pela Suíça - Genebra

Genebra às margens do Lac Léman
Genebra está localizada no oeste do país, encravada entre os picos alpinos das proximidades e o terreno montanhoso do Jura, figurando como a segunda cidade mais populosa da Suíça, depois de Zurique, sendo a mais populosa da região francófona suíça. Situada onde o Rio Ródano se despede do Lago Léman, no pequeno lago ou Lago de Genebra, é também a capital do Cantão de Genebra. Aparece pela primeira vez na história como uma cidade fronteiriça, fortificada contra os celto-germânicos helvécios, que os romanos conquistaram em 121 a.C. A Reforma Protestante no século XVI influenciou Genebra. O protestante João Calvino residiu na cidade e se tornou seu líder espiritual.


Lago Genebra ou Lago Léman

Hospital da Cruz Vermelha
Como uma importante cidade global, Genebra é ao lado de Nova York, o centro mais importante da diplomacia e da cooperação internacional em razão da presença de inúmeras organizações internacionais (mais de 20 organizações internacionais e mais de 250 organizações não governamentais), sendo a cidade sede de diversos departamentos e filiais das Nações Unidas, da Cruz Vermelha e da UNESCO – fazendo com que Genebra tenha a alcunha de “Cidade da Paz”, uma vez que lá foram assinados diversos tratados em prol da paz mundial. Além de ser uma cidade de congressos, Genebra é também um centro de cultura e história, de feiras e exposições. 


Genebra

Genebra
Genebra é considerada um dos mais importantes centros financeiros do mundo, estando à frente de Tóquio, Chicago, Frankfurt e Sydney, e em terceiro lugar na Europa, depois de Londres e Zurique. É classificada como a terceira cidade com maior qualidade de vida no mundo (e na Suíça, superada somente por Zurique). Foi também considerada a quinta cidade mais cara para se viver no mundo. Paraíso dos endinheirados. A cidade respira e pulsa de uma forma espetacular. É uma cidade que realmente encanta. 




Embaixada da Índia
A economia de Genebra é principalmente orientada para serviços. A cidade tem um setor financeiro importante e antigo, que é especializada em bancos privados e ao financiamento do comércio internacional. É também um importante centro de comércio de comodidades. Genebra também acolhe a sede internacional de muitas empresas multinacionais. Mas a maior contribuição de Genebra para o mundo não reside exatamente em suas instituições, e sim no seu caráter multicultural, que flui em teatros, óperas, mais de 1.300 cafés e restaurantes de gastronomia requintada, além de 2.000 anos de história retratados em dezenas de museus. Não à toa, 43% dos seus habitantes são estrangeiros, que convivem em perfeita harmonia a despeito da variedade de idiomas, preferências gastronômicas e manifestações artísticas. Definitivamente, a neutralidade suíça não faz de Genebra uma cidade morna. É imparcial sim, mas cheia de personalidade.


Societé des Arts Athenée

Jet d'Eau do Lago Genebra
O símbolo da "menor metrópole do mundo" é o "Jet d'Eau" – uma fonte cujo jato d’água chega a 140 metros de altura, situado na periferia do Lago Genebra, 500 litros de água são jogados para o alto a cada segundo, numa velocidade de aproximadamente 200 quilômetros por hora. O primeiro jato do Lago foi criado em 1886 e não tinha nada de turístico: o objetivo era apenas controlar a pressão. É que a empresa que distribui água pela cidade não sabia lidar com o excesso de pressão acumulada no sistema hidráulico de noite, quando o consumo de água em Genebra era menor. Logo o problema foi resolvido, mas nessa altura o Jet d’Eau já era um símbolo de Genebra. Em 1891, a estrutura foi colocada na posição atual e declarada monumento da cidade pela Prefeitura.


Jet d'Eau do Lago Genebra







A maioria dos grandes hotéis, assim como muitos restaurantes, está situada na margem direita do Lago. O Lago é enorme e se divide entre a Suíça e a França, com várias vilas interessantes de cada um dos lados. Os suíços tornam o que já é bonito ainda melhor, decorando as margens do Lago com jardins e mais jardins. E não pense que o Lago é só paisagem: praias fazem sucesso no verão. O fato é que o Lago atrai vários moradores ilustres.


Prédio do Cartório de Genebra
A parte antiga da cidade, o coração de Genebra, onde ficam as áreas comercial e financeira, prevalece na margem esquerda. Apesar de ser dominado pela Catedral de São Pedro, o centro em si da parte antiga da cidade chama-se Place Du Bourg-de-Four, a praça mais antiga da cidade. Cais, calçadões ao largo da margem do Lago, incontáveis parques, animadas ruas laterais no Centro Histórico e elegantes lojas são bastante convidativas a um passeio. Uma das ruas mais bem preservadas é a Grand Rue, onde Jean-Jacques Rousseau nasceu. As “mouettes” (um tipo de táxi aquático) permitem cruzamentos de uma margem do Lago à outra, enquanto navios de maior porte convidam os visitantes a desfrutar de passeios de barco no Lago Genebra.


Les Tournelles

Bateau no Lago Genebra
A Pont Du Mont-Blanc sobre o Rio Ródano é um dos principais eixos de Genebra, ligando as duas margens do Lago Leman, outra atração para se conhecer. Do centro dessa ponte vê-se o pico de Mont Blanc, sempre com neve. No centro de Genebra, na Rue de Rhône, podem-se encontrar as grifes mais cobiçadas do mundo como Cartier, Bulgari, Gubelin, Patek Phillippe, Armani, Chanel, Dior, Givenchy, Gucci, Louis Vuitton, joalherias, entre outras. Na Rue Du Marché e na Rue de La Croix d'Or só podem circular ônibus elétricos, pessoas e veículos não motorizados como bicicletas, é na verdade um grande calçadão, onde de um lado e de outro, encontram-se dezenas de lojas, de todos os tipos.


Jardin Anglais

Chafariz no Jardin Anglais
O comércio de Genebra não vive apenas de relógios e chocolates o Plainpalais e Carouge são dois bairros repletos de lojas personalizadas. O Carouge é considerado um bairro um tanto quanto “italiano”, o que pode ser explicado pela atmosfera descontraída. Um bairro onde não se veem prédios altos. A Grottes/Saint Gervais é a zona da cidade que conta com alguns bares interessantes e ruas com bastantes lojas. É o caso do grande Armazém MANOR (loja de departamentos), que conta com cinco andares, cada um deles dedicado a um tema e onde se pode encontrar um pouco de tudo, desde roupas a brinquedos, passando por livros ou eletrodomésticos. O "Horloge Fleuri", grande relógio em forma de flor do "Jardin Anglais" (Jardim Inglês), é um símbolo mundialmente famoso da indústria de relógios de Genebra. O Relógio de Flores com cinco metros de diâmetro, que a cada estação muda de cores é realmente lindo! Culturalmente, esta cidade situada no extremo oriente da Suíça tem muito a oferecer.

Horloge Fleuri do Jardin Anglais