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Museu Olímpico |
A ideia de um Museu para comemorar o
espírito olímpico remonta a Pierre de Coubertin que reviveu os Jogos Olímpicos e fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI). Ele organizou em 1894 um congresso na Sorbonne para discutirem a
reconstituição dos jogos sediados na Grécia,
o que levou à organização do Comitê
Olímpico Internacional. É isso pelo menos
o que se conta em Lausanne, para
onde Pierre de Coubertin transferiu, em 1915, a sede do Comitê, fugindo da Primeira Guerra Mundial. Para esse
extraordinário personagem, o esporte era um trampolim ideal para promoção da
educação, da cultura e mesmo da paz. Desde então Lausanne se tornou a “capital
olímpica mundial” e estava, portanto, predestinada a acolher a instituição.
Entre as coleções do Museu figuram ainda hoje dezenas de objetos deixados como
herança pelo próprio Pierre de Coubertin, dignamente celebrado por uma
exposição permanente.
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Museu Olímpico |
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Museu Olímpico |
O Museu
Olímpico inaugurado em 1993, uma casa no
estilo moderno clássico por fora, por iniciativa do sétimo presidente do
Comitê, o espanhol Juan Antônio Samaranch, no Distrito de Ouchy, é inteiramente dedicado às nações que se juntam
em jogos esportivos. Uma excepcional construção na mais bela localização do Lago de Genebra é o lar de exposições
interativas, documentos, filmes e coleções de objetos valiosos da Grécia antiga aos tempos modernos. O Museu foi totalmente remodelado e reinaugurou em dezembro de 2013 mais interativo e moderno.
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Jardins do Museu Olímpico |
O Museu alberga exposições temporárias e permanentes
relacionadas com o desporto e o movimento olímpico. As exposições permanentes percorrem,
então, os traços das Olimpíadas: dos
desnudos e altivos atletas gregos que nelas honravam os deuses, aos campeões de
nossos dias que nem sempre honram os princípios de Pierre de Coubertin, opostos
ao doping e ao dinheiro. Com um acervo de mais de 10 mil peças, o Museu é o maior
arquivo do mundo sobre os Jogos
Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade, atraindo cerca
de 250 mil pessoas por ano. Estrangeiros, originários de todos os continentes, mesmo da África e da Ásia, representam aproximadamente a metade dos visitantes. O Museu está rodeado por um
Parque (Olympic Park), com numerosas
obras de arte tendo por tema o desporto. Foi eleito Museu Europeu do Ano em 1995 e é o segundo Museu mais visitado da Suíça.
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Escultura em homenagem ao ciclismo
nos jardins do Museu Olímpico |
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Olympic Park |
O Museu Olímpico é um passeio cheio de emoção pela história dos jogos, a
força e a garra dos atletas, afora o grande espírito esportivo que une o mundo
há muitos e muitos anos. Então não deixe de conhecê-lo, principalmente se você
estiver com crianças. As emoções
dos grandes jogos e competições estão presentes em salas, exposições e
vídeos que, algumas vezes, fazem a gente até chorar. O desenvolvimento de cada modalidade
desportiva e do desempenho dos atletas é apresentado de uma forma formidável. Muitos
atletas doaram suas medalhas para o Museu e o visitante verá além destas
medalhas, todas as tochas olímpicas usadas nas Olimpíadas, as mascotes de todos os jogos, os estádios, todo o
planejamento das cidades-sedes e vilas olímpicas para acomodar os Jogos, os
uniformes, equipamentos e fotos lindas. Alguns itens são famosos, como o tênis do jogador americano de basquete Michael Jordan.
Não deixe de ver o filme com uma tela em 180 graus. As Paraolimpíadas também têm o seu lugar de destaque no
Museu.
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Jardim do Tom Café |
A bilheteria do Museu é no térreo,
na frente da lojinha cheia de souvenires dos Jogos Olímpicos Modernos. Existem também bilheterias automáticas no
térreo e no segundo andar, em inglês, francês e alemão. A exposição começa no segundo andar, lá
na Antiguidade, com vários vídeos mostrando simulações de como aconteciam os jogos,
além de vasos com desenhos das modalidades. Depois descemos a escada e começa a
história de como os Jogos Olímpicos
Modernos foram criados e principalmente a atuação do Barão Pierre de
Coubertin, o principal responsável pela volta dos Jogos. Nessa sala, dá para a gente ver um monte de coisa relacionada ao Barão de Coubertin,
como cartas, gravações, fotos, etc. Depois vem um pouco mais
sobre a história moderna dos jogos, a evolução dos uniformes dos atletas, além
de um filme que te põe dentro da mente do atleta naqueles segundos iniciais. Dá para ver também
quais foram as modalidades presentes em cada uma das edições dos Jogos.
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Museu Olímpico |
Mas a dica é não partir
sem dar uma subidinha ao terraço do Museu onde está o Tom Café. O ambiente é descontraído e moderno. Tem até uma área
para executivos e, outra, para entreter as crianças. O cardápio é variado, de
lanches, café da manhã ou almoço. Vá até a varanda do Café e admire o
visual do Lago, dos Alpes e do
jardim do Museu. Vale a pena. Para chegar ao Museu, pegue o metrô e desça na Estação Ouchy (que dá para a área da
praia em frente ao Lago Léman). Faça
uma caminhada gostosa em direção aos hotéis chiques como o Beau Rivage e L’Angleterre.
Logo você verá o espaço do Parque
Olímpico e a escadaria que leva ao Museu. O Parque abre diariamente de
abril a outubro, e de terça-feira a domingo nos meses de novembro a março.
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