segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Genebra - Dicas de O Que Fazer em Genebra

Jet d'Eau de Genebra

Genebra é uma cidade com opções para os mais variados públicos e para conhecer os principais pontos deste destino encantador, você vai precisar de pelo menos dois dias inteiros. No entanto, se a sua vontade é fazer tudo com calma, sentir a verdadeira alma da cidade, reserve ao menos quatro dias inteiros. O bonito lago que atravessa diversas cidades suíças é um dos cartões postais da cidade – ele tem a maior quantidade de água da Europa Central. O Lago Léman é o coração, a praia, o lazer dos genebrinos. É por onde você deve caminhar (em ambos os lados do Lago, cruzando a pé ou de barco – o passeio de cruzeiro turístico tem duração de 60 minutos) para sentir o astral da cidade. O principal símbolo é o Jet d’Eau – um jato d’água de 140 metros de altura cravado no centro do Lago. À noite, o jato recebe uma iluminação especial.




Jet d'Eau de Genebra

Rio Rhône e a Pont Mont Blanc
 Compondo o belo cenário da cidade, há ainda belas pontes, como a Pont des Bergues – que conecta a cidade à Ilha Rousseau (pequeno parque e ilha no Rio Rhône) – e a movimentada Pont Mont Blanc, erguida em 1862. Dois locais excelentes para os que gostam de fotografar belas paisagens, principalmente fazer vários cliques incríveis do Jet d’Eau. Aproveite sua visita pela região para conhecer o Bains de Pâquis, uma praia lacustre bem disputada durante os dias quentes de verão. Apenas no verão, o Bains de Pâquis (com sauna, massagem, café e banhos de lago e piscina) se transforma em praia com várias atrações para os moradores e visitantes. Aliás, a Plage de Pâquis é uma instituição na cidade. No lado da Cidade Velha, não deixe de percorrer o Promenade du Lac. E ainda, aproveite a vista do Lago para admirar o panorama dos Alpes franceses que cercam a paisagem de Genebra, como o Montblanc, o mais alto da Europa


Tour Molard

Vieille Ville
A Vieille Ville, na parte alta de Genebra, é onde nasceu a cidade. É um local lindo para percorrer a pé e admirar seus prédios históricos, cafés, restaurantes, museus, entre outras atrações importantes. Por lá, estão localizados a Catedral, a Prefeitura, o Hôtel de Ville, a Place du Bourg-de-Four (uma autêntica praça europeia com fonte no centro, casinhas fofas ocupadas por restaurantes e uma antiga passagem que conecta a Praça à Catedral, a Passage des Degrés-de-Poules), a Maison Tavel, o Colégio Calvino (um edifício que abriga a primeira escola secundária da cidade), o Musée d’Art et d’Histoire de Genebra, o Museu Internacional da Reforma Protestante e o Espaço Jean-Jacques Rousseau.

Prefeitura de Genebra na Vieille Ville

Cathèdrale Saint Pierre
A antiga Cathèdrale Saint Pierre fica no alto da cidade. Para chegar lá é preciso percorrer uma série de pequenas vielas charmosas que por si só já valem o passeio. A Catedral é um dos pontos mais visitados dessa área. Foi erguida entre 1150 e 1250. Por volta de 1535, durante o período da Reforma Protestante, a Catedral de Genebra (Cathèdrale Saint-Pierre) se tornou um lugar de culto protestante. Nessa época, os religiosos retiraram todas as imagens sacras do local e até hoje a Catedral permanece uma igreja sem a presença de estátuas ou santos. Apesar de toda a sua história, a Catedral é muito apreciada pelos turistas devido a sua vista panorâmica de 360 graus da cidade. Em seu interior, há 157 degraus que levam o visitante até o topo da Catedral – onde se tem vistas lindas de Genebra. Vale a pena subir os vários degraus até o topo da torre para admirar a paisagem. No subsolo da Catedral há um sítio arqueológico repleto de histórias – é a maior coleção de capitéis romanescos e góticos da Suíça. Combine sua visita à Catedral de Genebra com uma visita ao Museu Internacional da Reforma Protestante de Genebra, que fica coladinho na Catedral de Genebra e mostra como a Reforma Protestante mudou o curso e a história europeia. Para quem gosta de aprender durante a viagem, é uma bela oportunidade. O Museu tem legendas em francês, inglês e alemão.

Jogo de Xadrez na Promenade des Bastions

Muro dos Reformadores

O Promenade des Bastions está situado em uma região bem central (próxima ao Centro Histórico) e é um excelente local para repor as energias entre longas caminhadas. É um Parque agradável com tabuleiros gigantes de dama e xadrez, parquinho para as crianças e um dos mais importantes monumentos da cidade: o Muro dos Reformadores. Os mais importantes reformadores protestantes da Europa são homenageados com estátuas gigantes no Muro dos Reformadores: Guilherme Farel (1489-1565), João Calvino (1509-1564), Teodoro de Beza (1513-1605) e João Knox (1513-1572).

L'Horloge Fleurie

L'Horloge Fleurie
Quem cruza a Pont Mont Blanc do lado internacional para o centro da cidade logo encontra o belo Jardim Inglês, que proporciona vistas belíssimas do Lago de Genebra. Ele foi inaugurado em 1854 e é uma das áreas verdes mais visitadas da cidade. Neste Jardim estão alguns destaques como a Fonte das Quatro Estações, uma obra do escultor parisiense Alexis André; um coreto do século XIX e o famoso Relógio de Flores. Instalado em 1955 e com cinco metros de diâmetro, o L’Horloge Fleurie é o segundo maior do mundo deste tipo. O relógio é uma homenagem aos relojoeiros da cidade. Normalmente, 6.500 flores e arbustos são usados como decoração para este relógio e a decoração é alterada a cada mudança de estação do ano. Desde o século XVI, a Suíça é famosa por sua indústria de relógios de alto padrão. Para os amantes de relógios, o Museu Patek Philippe é um tesouro. Conta a história dos relógios no mundo, com várias relíquias da realeza europeia. E ainda: a trajetória da marca mais famosa e sofisticada no mundo, a Patek Philippe. Para quem realmente está interessado no assunto, a dica é investir no tour guiado.

ONU - Palácio das Nações

A ONU e o Museu da Cruz Vermelha são atrações bem próximas uma da outra. O prédio sede das Nações Unidas na Europa fica em Genebra. Foi construído entre 1929 e 1936 e representa a diplomacia mundial. O edifício pode ser visitado todos os dias. Um destaque da praça onde está o Palácio das Nações é o Monumento “Broken Chair”, uma cadeira gigante com três pés inteiros e um quebrado. A obra é do artista suíço Daniel Besset e foi feita em 1997 como forma de protesto contra as minas terrestres usadas em algumas guerras. A princípio, a escultura ficaria ali por apenas alguns meses, mas fez tanto sucesso que está lá até hoje. O Museu Internacional da Cruz Vermelha (Musée de la Croix Rouge) emociona contando em ordem cronológica os 150 anos de suas atividades e trabalho humanitário.

Monumento “Broken Chair”

Portões do Promenade des Bastions na Place Neuve


Deixamos o carro em um dos estacionamentos subterrâneos e fizemos a maior parte dos passeios a pé, utilizamos ônibus apenas uma vez. Essa é uma das minhas regras de viagem: sempre que o lugar for perto o suficiente para andar, ande. É muito mais fácil conhecer a cidade a pé e você pode dar uma olhada com calma em lojas, restaurantes e pontos turísticos no caminho. Tinha ouvido muitas opiniões bastante diversas sobre Genebra. Uns diziam que a cidade é maravilhosa e apaixonante enquanto outros diziam que era chata e sem graça. Confesso que lá senti uma atmosfera um pouco “se você não é rico não pertence a este lugar”. De todo jeito, aproveitei bastante a cidade no nosso passeio pela maioria dos pontos turísticos. Foi uma delícia passear pela região do Lago Genebra. É gostoso exatamente por ser um passeio sem aquela pressão para fazer tudo correndo por ter mil lugares para visitar. De vez em quando é bom poder fazer uma viagem com calma.

No centrão de Genebra

Le Petit Palais

Em minha humilde opinião: a Suíça tem muitos lugares mais bonitos e mais interessantes que Genebra, e depois dessa rápida passada por lá digo que foi o lugar que menos gostei em todo o país, mesmo assim a cidade tem um monte de atrações interessantes e em linhas gerais, é linda. Acho que a visita vale a pena para quem tem um interesse muito grande em política internacional. Mas, se assim como eu o que você busca é viver e experimentar um pouco da vida e da cultura suíça, existem alternativas muito mais interessantes. E antes que perguntem, não compramos nenhum canivete suíço!!! Sobre compras, a única loucura que fizemos no país foi sair com uma mala de mão inteira de chocolate.






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