Musée Ariana |
Aproveite a caminhada após
o passeio pelo Palácio das Nações e chegue ao Museu Ariana que fica ao lado. À primeira vista, o Musée Ariana
é uma maravilha arquitetônica em um cenário magnífico. O teto abobadado repleto
de estrelas e os audaciosos pórticos do grande salão surpreendem aqueles que
visitam o suntuoso palácio construído no final do século XIX. Com uma coleção
de 27 mil itens da Suíça, Oriente Médio e Extremo Oriente,
e tendo testemunhado 12 séculos de arte cerâmica desde a Idade Média até
os dias atuais e os mais de 700 anos de existência do vidro – algo incomum de
se encontrar em outras partes do mundo, o Ariana é um dos maiores museus
da Europa especializados nas artes do fogo.
Musée Ariana |
Cúpula estrelada do Musée Ariana |
Gustave Revilliod de la Rive, colecionador, filantropo, mecenas
e último descendente da família “de La Rive” fez construir entre 1877 e 1884 um
museu privado, em memória de sua mãe, destinado a receber as suas coleções de
cerâmica, escultura, pintura, gravura, livros antigos, moedas e todas as formas
de artes aplicadas. De estilo renascentista e sua arquitetura faustosa, a sua
cúpula estrelada e as colunas do átrio da entrada, constituem uma
particularidade entre os museus da cidade. O Museu que é um dos mais antigos da
cidade, torna-se por testamento depois da sua morte em 1890, propriedade de Genebra.
Hoje inclui também a Academia Internacional da Cerâmica (AIC) – uma
associação fundada em 1952 – assim como o Museu Suíço da Cerâmica e do Vidro.
Observe peças do acervo permanente do Museu, que se espalha por três andares.
Examine as cerâmicas e os vidros reunidos por Gustave Revilliod, começando com
peças do século XVI até os dias atuais, que destacam a mudança dos gostos e da
tecnologia ao longo dos séculos. Dentre as obras contemporâneas, há itens de
artistas proeminentes, como Monica Guggisberg e Stanislas Libensky.
Musée Ariana com suas colunas em mármore |
Estude o acervo do Museu de vitrais, que estão incorporados à
arquitetura do edifício. Veja os painéis dos séculos XV e XVI, além das peças
contemporâneas. Veja pratos, vasos, jarras e outros recipientes lindamente
decorados no acervo de porcelana oriental. Outros destaques do Museu incluem
louças de barro de artesãos ingleses do século XVIII. Ao andar pelo edifício,
pare para admirar suas lindas características de arquitetura e design. Dentre
elas estão o domo elíptico e as pinturas no teto com temas mitológicos. Não
deixe de visitar as exposições temporárias. Elas podem incluir peças dos
próprios acervos do Museu, bem como exposições itinerantes que apresentam as
obras de artistas contemporâneos que trabalham com vidro e cerâmica.
Hall de entrada do Musée Ariana |
O Museu é hoje um dos
mais importantes da Europa. O Museu
Ariana fica no Parque Ariana, perto do Museu da Cruz Vermelha e
do Crescente Vermelho. Pegue um ônibus, bonde ou carro para visitar o
Museu. Há estacionamento com parquímetro disponível nas proximidades. O Museu
funciona todos os dias, com exceção de segundas, dia de Natal e dia de Ano
Novo. O acesso aos acervos permanentes é grátis, mas as exposições temporárias
cobram taxa de entrada. O domínio chamado Parque Ariana ocupava uma
superfície de 45 hectares e encontra-se na margem direita do Lac Léman.
Foi no Parque que se construiu o Palácio das Nações, sede da ONU
em Genebra, organização que recebeu o prestigioso prêmio “Certificat
de Réserve Naturelle” atribuído pela Fondation Nature et Économie
pela maneira como cuida da biodiversidade do Parque Ariana. Na ponte que
liga a antiga ala do Palácio com o novo edifício, encontra-se o sarcófago de
Gustave Revilliod de la Rive, tal como os desejos testamentais o exigiam.
Afresco de Frédéric Dufaux representando o estupro de Europa |
A cidade contabiliza
mais de 20 museus e, como é impossível visitar todos em um só dia, priorize de
acordo com o seu gosto e interesse. Sapatos
confortáveis nos pés. Isso é tudo o que você precisa para descobrir Genebra. A cidade é perfeita para
caminhar ou pedalar. Ela é plana, tem trânsito organizado e seis pontos
estratégicos, perto das principais atrações, que disponibilizam bicicletas
gratuitamente aos turistas. O viajante tem direito a usar as magrelas por
quatro horas, mas se não devolver neste período tem que pagar por hora adicional.
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