domingo, 4 de outubro de 2015

Genebra - Musée Ariana

Musée Ariana
Aproveite a caminhada após o passeio pelo Palácio das Nações e chegue ao Museu Ariana que fica ao lado. À primeira vista, o Musée Ariana é uma maravilha arquitetônica em um cenário magnífico. O teto abobadado repleto de estrelas e os audaciosos pórticos do grande salão surpreendem aqueles que visitam o suntuoso palácio construído no final do século XIX. Com uma coleção de 27 mil itens da Suíça, Oriente Médio e Extremo Oriente, e tendo testemunhado 12 séculos de arte cerâmica desde a Idade Média até os dias atuais e os mais de 700 anos de existência do vidro – algo incomum de se encontrar em outras partes do mundo, o Ariana é um dos maiores museus da Europa especializados nas artes do fogo.

Musée Ariana

Cúpula estrelada do Musée Ariana
Gustave Revilliod de la Rive, colecionador, filantropo, mecenas e último descendente da família “de La Rive” fez construir entre 1877 e 1884 um museu privado, em memória de sua mãe, destinado a receber as suas coleções de cerâmica, escultura, pintura, gravura, livros antigos, moedas e todas as formas de artes aplicadas. De estilo renascentista e sua arquitetura faustosa, a sua cúpula estrelada e as colunas do átrio da entrada, constituem uma particularidade entre os museus da cidade. O Museu que é um dos mais antigos da cidade, torna-se por testamento depois da sua morte em 1890, propriedade de Genebra. Hoje inclui também a Academia Internacional da Cerâmica (AIC) – uma associação fundada em 1952 – assim como o Museu Suíço da Cerâmica e do Vidro. Observe peças do acervo permanente do Museu, que se espalha por três andares. Examine as cerâmicas e os vidros reunidos por Gustave Revilliod, começando com peças do século XVI até os dias atuais, que destacam a mudança dos gostos e da tecnologia ao longo dos séculos. Dentre as obras contemporâneas, há itens de artistas proeminentes, como Monica Guggisberg e Stanislas Libensky.

Musée Ariana com suas colunas em mármore
Estude o acervo do Museu de vitrais, que estão incorporados à arquitetura do edifício. Veja os painéis dos séculos XV e XVI, além das peças contemporâneas. Veja pratos, vasos, jarras e outros recipientes lindamente decorados no acervo de porcelana oriental. Outros destaques do Museu incluem louças de barro de artesãos ingleses do século XVIII. Ao andar pelo edifício, pare para admirar suas lindas características de arquitetura e design. Dentre elas estão o domo elíptico e as pinturas no teto com temas mitológicos. Não deixe de visitar as exposições temporárias. Elas podem incluir peças dos próprios acervos do Museu, bem como exposições itinerantes que apresentam as obras de artistas contemporâneos que trabalham com vidro e cerâmica.

Hall de entrada do Musée Ariana
O Museu é hoje um dos mais importantes da Europa. O Museu Ariana fica no Parque Ariana, perto do Museu da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Pegue um ônibus, bonde ou carro para visitar o Museu. Há estacionamento com parquímetro disponível nas proximidades. O Museu funciona todos os dias, com exceção de segundas, dia de Natal e dia de Ano Novo. O acesso aos acervos permanentes é grátis, mas as exposições temporárias cobram taxa de entrada. O domínio chamado Parque Ariana ocupava uma superfície de 45 hectares e encontra-se na margem direita do Lac Léman. Foi no Parque que se construiu o Palácio das Nações, sede da ONU em Genebra, organização que recebeu o prestigioso prêmio “Certificat de Réserve Naturelle” atribuído pela Fondation Nature et Économie pela maneira como cuida da biodiversidade do Parque Ariana. Na ponte que liga a antiga ala do Palácio com o novo edifício, encontra-se o sarcófago de Gustave Revilliod de la Rive, tal como os desejos testamentais o exigiam.

Afresco de Frédéric Dufaux representando
o estupro de Europa
A cidade contabiliza mais de 20 museus e, como é impossível visitar todos em um só dia, priorize de acordo com o seu gosto e interesse. Sapatos confortáveis nos pés. Isso é tudo o que você precisa para descobrir Genebra. A cidade é perfeita para caminhar ou pedalar. Ela é plana, tem trânsito organizado e seis pontos estratégicos, perto das principais atrações, que disponibilizam bicicletas gratuitamente aos turistas. O viajante tem direito a usar as magrelas por quatro horas, mas se não devolver neste período tem que pagar por hora adicional.

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