sábado, 4 de fevereiro de 2017

Bruxelas - Atomium

Atomium
Quem viaja para a Europa e escolhe conhecer a Bélgica, logo descobre as atrações do país. Além das deliciosas batatas fritas (onde o prato foi criado), o país europeu oferece muitos pontos turísticos para visitação, como o Atomium na sua capital Bruxelas. Para qualquer lugar que você for tem alguns monumentos que são obrigatórios conhecer. E visitando o Atomium estaria conhecendo o símbolo da cidade. O Atomium foi construído em 1958 em Bruxelas no âmbito da Expo 58, também conhecida por Feira Mundial de Bruxelas ou Exposition Universelle et Internationale de Bruxelles, a primeira grande Exposição Mundial depois da Segunda Guerra Mundial. Era preciso recuperar a esperança da humanidade em tempos melhores e que muitos benefícios poderiam ser obtidos através do avanço científico, sobretudo os de origem nuclear. É uma mistura entre arquitetura e escultura. Um feito singular da arquitetura até os dias de hoje.


Atomium

Atomium
Com 103 metros de altura em forma de um cubo em que somente um dos vértices toca o solo, o Atomium representa um cristal elementar de ferro ampliado 165 milhões de vezes, com 20 tubos que ligam as nove partes formando oito vértices. As esferas de ferro com cerca de 18 metros de diâmetro estão ligadas por tubos com escadas no seu interior com um comprimento de cerca de 35 metros. Pesa 2.500 toneladas. Três grandes pilares (conhecidos como bípodes) sustentam essa estrutura que recebe cerca de 60 mil visitantes por ano. As janelas instaladas na esfera no topo oferecem aos visitantes uma vista panorâmica da cidade. Outras esferas têm exposições permanentes e temporárias. As três esferas, às quais só se tem acesso por tubos verticais, estão fechadas ao público por razão de segurança, sendo abertas apenas para os funcionários e áreas técnicas.

Atomium
Assim como a Torre Eiffel em Paris e o Palace of Fine Arts em San Francisco, foi planejada inicialmente para durar apenas seis meses pelos arquitetos André Waterkeyn e Jean Polak, mas sobreviveu tornando-se um local de visita obrigatória aos turistas. Diferente dos franceses que detestavam a Torre Eiffel, o Atomium caiu nas graças do povo e dos visitantes de Bruxelas, e o governo belga resolveu apostar no potencial turístico da obra. Muitos consideram o Atomium um ícone nacional, rivalizando com o Manneken Pis. Situa-se junto ao Estádio Balduíno I em Heysel Parc. Junto deles estão o Centro de Congressos e o Parque Mini-Europa. O prédio é impactante já de longe, imponente. Conhecer o Atomium é uma oportunidade de presenciar o que acontece quando arte e engenharia se encontram.

Atomium
Você inicia a viagem pela esfera que está no solo e é encaminhado para o elevador, indo até a última esfera, de onde se tem uma visão panorâmica da região. Não tem muito erro é tudo direcionado e explicado. O elevador é um dos mais rápidos do mundo (cinco metros por segundo). Durante a subida, os visitantes são convidados a olhar para o alto e ver a estrutura do prédio por dentro. Olhe com atenção a estrutura e o edifício em si. Não é todo dia que você visita um grande átomo de metal com junções metálicas perfeitas. É surreal! Chegando ao topo, há uma vista panorâmica de 360º da cidade. O topo do Atomium, que serve de mirante, é o andar mais interessante da visita, assim vale percorrê-lo com calma, reparar nos detalhes arquitetônicos das bolas inferiores e apreciar as vistas da cidade. Lá de cima você terá uma ótima vista do Parque Mini-Europa que fica do lado do Atomium e tem miniaturas de alguns dos prédios mais emblemáticos do mundo. Também verá outros lugares como a Basílica Nacional de Koekelberg, a Corte de Bruxelas e um lindo jardim. Nos dias mais claros, é possível ver até o Porto de Antuérpia.

Atomium
Subindo as escadas, há um restaurante com algumas mesinhas na janela, o Restaurante Atomium. De lá, se pega o elevador novamente para descer, mas desta vez, para-se na esfera do meio. Esta e as outras são destinadas às exposições, as quais você percorre a pé, pelos tubos. A Exposição Permanente conta um pouco da história da Exposição Mundial de 1958, quando o Atomium foi construído. A exposição mostra fotos, painéis e pôsteres sobre a Exposição Mundial e o contexto do Atomium. Os tubos são em um só sentido: o que serve para subir não serve para descer, e vice-versa. Em determinados locais, há uma marcação para dizer em qual esfera você está. Com cara de labirinto, é fácil perder a noção de espaço e localização lá dentro.


Atomium
Muitos anos se passaram e a superfície de alumínio do Atomium sofreu com os efeitos do tempo. Em março de 2004, começaram as reparações no monumento, com a substituição das folhas de alumínio já gastas pelo tempo por aço inoxidável, devolvendo um brilho espetacular para a estrutura, que também ganhou iluminação nova, com várias lâmpadas LED simbolizando o movimento dos elétrons ao redor dos átomos. Para ajudar no financiamento das obras, as velhas placas de alumínio foram vendidas ao público como lembrança. O Atomium esteve fechado ao público até janeiro de 2006. Para visitar o Atomium pegue o metrô na Estação Central de Bruxelas, a Gare Du Midi, e desça na Estação Heyzel. A viagem leva cerca de 20 minutos. O Atomium fica na parte norte da cidade de Bruxelas. O Atomium é uma atração disputada nos meses de junho, julho e agosto. Para evitar filas, compre o ingresso antecipado pelo site em qualquer mês do ano. Além dos ingressos individuais é possível comprar bilhetes combinados para outras atrações da capital belga. O Atomium funciona todos os dias do ano das 10 às 18 horas.

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