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Temple Expiatori de La Sagrada Família |
A
ideia de construir uma catedral em homenagem a Sagrada Família veio do Livreiro de Barcelona, Josep Maria
Bocabella. Como um fervoroso devoto da fé católica, Bocabella foi em 1872 em
viagem a Roma, presentear o Papa com
um quadro de prata mostrando a Sagrada Família. Ele representava a Associação dos Devotos de São José, do
qual ele fazia parte e foi presidente. Na volta da viagem, Bocabella passou por
Loreto onde conheceu a famosa
Basílica cujo interior representa a casa onde Jesus, Maria e José teriam vivido
em Nazaré. Encantado com a sua
formosura, Bocabella logo pensou em reproduzir essa igreja em Barcelona. A ideia foi depois
abandonada em prol de se construir uma igreja com projeto original catalão. No
final do século XIX, a Catalunha
vivia um período de explosão cultural nas áreas de literatura, escultura e
acima de tudo na área de arquitetura. Esse foi um dos fatores que motivou a
construção de um projeto original.
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Temple Expiatori de La Sagrada Família |
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Claustros |
A
ideia de Bocabella era construir uma igreja como um templo de expiação dos
pecados dos fiéis. Ele deveria ser construído totalmente à base de doações. A
localização pretendida inicialmente por Bocabella era a área central do "Eixample". Entretanto devido a
limitações de orçamento ele teve que se afastar um pouquinho mais. O terreno
foi adquirido em 1881 com recursos oriundos das economias de Bocabella na sua
livraria. O primeiro projeto para a Igreja foi proposto por Francisco Del
Villar, um arquiteto diocesano que tinha oferecido seus serviços sem cobrar por
eles. Del Villar planejou uma igreja no estilo neogótico, que estava na moda na
época. A Igreja consistia em três naves, uma grande cripta e uma torre alta em
forma de agulha com o sino. A pedra fundamental foi lançada em 1882 e o
trabalho iniciado logo em seguida. Logo após os pilares da cripta terem sido
levantados começaram a aparecer divergências entre Del Villar e o assessor
técnico de Bocabella. Del Villar queria construir as colunas com blocos
inteiriços de pedra, enquanto o gerenciamento da obra defendia um sistema mais
econômico com pedras pelas faces internas e externas, mas com o interior
preenchido com argamassas e tijolo. As diferenças tornaram-se decisivas e em
1883 Bocabella aceitou a demissão de Del Villar com medo que não houvesse
fundos para construir a Igreja com as exigências de Del Villar. Após a saída de
Del Villar, Bocabella ofereceu o controle da obra para o seu assessor técnico,
mas este não aceitou. Entretanto ele indicou Gaudí que era um de seus colaboradores.
Nessa época Gaudí tinha poucos trabalhos implantados, mas já era conhecido por
sua dinâmica e originalidade. Gaudí assumiu a obra em novembro de 1883 e pouco
a pouco foi introduzindo modificações no projeto no sentido de torná-lo mais
naturalista, como era o seu modo de ver a arquitetura e ambientação.
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Claustros |
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Fachada da Natividade |
Não há palavras, nem
fotos, nem infográficos que sejam capazes de explicar o que é e qual o significado
do Temple Expiatori de La Sagrada
Família. Nenhuma outra atração
turística de Barcelona tem instigado
tanto a imaginação dos visitantes do mundo todo. É também conhecido simplesmente por Sagrada Família. A Sagrada
Família foi declarada Patrimônio Cultural
da Humanidade pela UNESCO, no
ano de 2005. Na verdade, somente a Façana
do Naixement (Fachada da Natividade)
e a cripta, partes construídas por Gaudí, receberam o título. Financiado unicamente por contribuições
privadas, o projeto foi iniciado em 1882, pelo
arquiteto Francisco de Paula Del Villar e assumido por Antoni Gaudí
em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos
de vida, os últimos 15 de forma exclusiva. A construção foi suspensa em 1936
devido a Guerra Civil Espanhola e
não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí.
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Detalhes da Fachada da Natividade |
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Pórtico da Caridade |
Quando Gaudí começou a
dirigir a construção do Templo, somente estava construída a cripta, na qual
modificou os capitéis, que passaram
de ser em estilo coríntio a outro estilo inspirado em motivos
vegetais, e começou o trabalho na abside e no claustro. A Cripta é composta de
12 capelas no total. Sete são dedicadas à Sagrada Família e dispostas em forma
de rotunda. Cinco são em linha reta e entre elas está a capela central onde
está situado o altar. Porém, a chegada de uma grande doação anônima levou o
arquiteto a abandonar o projeto neogótico para criar um projeto, grandioso
e inovador. Com o projeto sob sua
responsabilidade Gaudí usou de toda sua criatividade, mas tendo sempre em mente
o objetivo final do projeto que era a celebração do rito religioso. Gaudí
visualizou a Igreja como uma Bíblia feita de pedra e que na sua construção
contaria os mistérios da crença em Jesus. Para Gaudí, a Sagrada Família era um hino de louvor a
Deus, no qual cada pedra era uma estrofe. O
exterior do Templo representa a Igreja, através dos apóstolos, os evangelistas,
a Virgem e Jesus, cuja torre principal simboliza o triunfo da Igreja; o interior
alude à Igreja Universal, e o cruzeiro à Jerusalém Celestial, símbolo místico da
paz.
As torres na Façana do Naixement são coroadas com formas geométricas
reminiscentes do cubismo, tendo
sido terminadas por volta de 1930.
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Detalhes do Pórtico da Caridade |
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Fachada da Paixão |
O Templo foi projetado para ter três grandes fachadas: a Façana
do Naixement, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Façana da Passió (Fachada da Paixão), iniciada em 1952, e a Façana de La Glòria (Fachada
da Glória), ainda
por completar. Segundo o seu proceder habitual, a partir de esboços gerais do
edifício Gaudí improvisou a construção à medida que esta avançava. O Templo,
quando estiver terminado, disporá de 18 torres: quatro em cada uma das três
entradas-portais, a jeito de cúpulas; irá ter um sistema de seis torres, com a
torre do zimbório central dedicada a Jesus Cristo, de 172 metros de altura,
outras quatro ao redor desta, dedicadas aos evangelistas, e um segundo zimbório
dedicado à Virgem. As torres querem alcançar o céu com os contornos inspirados na
montanha santa Montserrat. Numa das
capelas está sepultado o corpo de Gaudí, junto aos pés da Estátua de Maria. Dependendo da tipologia
das torres são usadas diferentes soluções arquitetônicas. Hoje já é possível
ver os pináculos de mosaico, que coroam as torres dos apóstolos, adornados com
o anel e o báculo episcopais. Em cada torre pode ser vista uma escultura do
apóstolo que representa.
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Fachada da Paixão |
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A Crucificação |
A impressionante Façana do Naixement fica no Carrer de La Marina, em frente à praça
que tem um lago. É preciso se afastar bastante para conseguir contemplar a Fachada
por completo. Singelos detalhes compõem a
impressionante Façana do Naixement e
os cantos mais obscuros de sua galeria transversal. Uma engenharia
impressionante está presente no Portão
da Paixão, nas colunas da nave e nas imensas torres dos apóstolos – que,
por incrível que pareça, serão os menores quando a Igreja for concluída. A
simbologia desses elementos é a mais eloquente manifestação do gênio de Gaudí e
seu amor pela natureza, e da própria identidade cultural catalã. As três
fachadas (Natividade, Paixão e Glória) receberam adornos com fortes relações à natureza, ao povo e
à cultura catalães, assim como seu cavernoso e aerado interior gótico moderno.
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A Verônica |
Várias áreas do Templo estão designadas
para representar os “santos”, as “virtudes” e os “pecados”, mas
também os conceitos seculares. O simbolismo cristão está presente em toda a
obra, que de forma cenográfica apresenta a vida
de Jesus e a história da Fé. Com esse objetivo, o Templo foi
sendo construído segundo a ideia original de Gaudí, que encenou o esquema
arquitetônico com locais que evocam Jesus e os fiéis, representados por Maria,
os apóstolos e os santos. Esta disposição pode observar-se nas torres, que
simbolizam Jesus, a Virgem, os quatro evangelistas e os 12 apóstolos, nas três
fachadas que representam a vida humana de Jesus (do nascimento até à morte), e
no interior, sugerindo a Jerusalém Celestial, onde uma série de
colunas dedicadas a cidades e continentes representam os apóstolos.
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Detalhe da Fachada da Paixão |

A Façana do Naixement é dedicada ao nascimento e primeiros anos de Cristo.
Foi a primeira das fachadas a ser construída,
sob intervenção direta de Gaudí. Ao
estar dedicada ao acontecimento gozoso da Natividade de Jesus, esta Fachada
apresenta uma decoração exultante onde todos os elementos são evocadores da
vida. Centra-se na faceta mais humana e familiar de Jesus, com uma ampla
profusão de elementos populares, como ferramentas e animais domésticos. Está dividida
em três pórticos, dedicados às virtudes teologais: da Esperança à
esquerda, da Fé à direita, e da Caridade ao centro, com a Porta
de Jesus e terminada a Árvore da Vida, um enorme cipreste de cerâmica
verde coberto de pombas brancas. A Fachada culmina com as torres-campanário
dedicadas a São Matias, São Judas Tadeu, São Simão e São
Barnabé. Os pormenores góticos são tantos que esta construção mais
parece a entrada natural de uma gruta. Repare nos anjos sem asas com os seus
trompetes em bronze. Já foram identificadas mais de 36 espécies diferentes de
pássaros e 30 de plantas no mosaico desta Fachada. Com formas orgânicas, pouco comuns nas fachadas de outros templos,
inclui também elementos inesperados, como folhas, animais e frutas,
surpreendentes e inovadores. Nas laterais da porta central, há tartarugas na
base das colunas.
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São Thomás Apóstolo |
Na Façana da Passió as torres deste lado seguem os desenhos originais
de Gaudí, mas as estátuas que representam a Paixão e Morte de Cristo, da Última
Ceia à Crucificação, foram completadas em 1990 pelo escultor moderno catalão
Josep Maria Subirachs. Estas estátuas são angulosas e rígidas, contrastando com
o estilo fluente e orgânico de Gaudí. O contraste gerou alguma controvérsia,
mas muitas pessoas consideram que o brilhante arquiteto da Catedral teria
gostado que esta fosse construída por gerações diferentes trazendo diferentes
estilos. Essa Fachada mostra guerreiros cujas
cabeças lembram muito as chaminés de La Pedrera. Dedicada à
Paixão de Jesus pretende refletir o sofrimento de Cristo na sua crucificação. Por isso concebeu uma Fachada
mais austera e simplificada, sem ornamentação, onde destacasse a nudeza da
pedra, semelhando um esqueleto reduzido às linhas simples dos seus ossos. A Façana
da Passió fica no Carrer Sardenya, em frente à praça que
não tem lago.
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Apóstolos |
A Fachada é sustentada por seis grandes colunas inclinadas,
que semelham troncos de sequoia, sobre os quais se localiza um grande frontão
de jeito piramidal constituído por 18 colunas em forma de osso, terminado por uma grande
cruz com uma coroa de espinhos. As torres estão dedicadas aos apóstolos
Santiago Menor, São Tomé, São Filipe e São Bartolomeu. A Façana da Passió tem
três pórticos igualmente dedicados à Fé,
Esperança e Caridade: o pórtico central tem duas portas de bronze dedicadas ao Evangelho, com textos evangélicos
dedicados aos últimos dias de Jesus, separadas por um mainel com a letras gregas
Alfa e Ômega, como símbolo do princípio e o fim; as outras duas portas são a de
Getsemani e da Coroação de Espinhos, igualmente de
bronze. Frente às Portas do Evangelho situa-se a coluna
com A Flagelação, que
substitui a cruz inicialmente prevista por Gaudí.
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Maria com Jesus no colo |
Além da decoração das
torres com palavras como "Hosanna",
"Excelsis", e "Sanctus", os grandes portões da Façana da Passió reproduzem textos bíblicos
em várias línguas enquanto a Façana de La
Glòria será decorada com
palavras do Credo dos Apóstolos. De uma das torres que é
aberta à visitação, é possível subir de elevador ou encarar 400 degraus. Lá de
cima se tem a vista interna da Catedral, e uma linda vista das ruas de Barcelona. A Façana de La Glòria será a maior e mais monumental; é a Fachada
Principal, a que dá acesso à nave central. Dedicada à Glória Celestial de
Jesus, representa o caminho ascensional a Deus: a Morte, o Julgamento Final e a
Glória, bem como o Inferno, para
todo aquele que se afasta do ditado de Deus. Para aceder ao Pórtico da Glória haverá uma grande
escadaria com um terraço onde se situará o Monumento
ao Fogo e a Água, com um grande piveteiro com fogo, em representação da
coluna de fogo que guiou o povo eleito, e uma fonte de água, com um jato de 20
metros de altura que se dividirá em quatro cascatas, simbolizando os rios do
paraíso terreal e as fontes de água viva do Apocalipse.
As portas da Fachada já estão no lugar, com frases do “Pai Nosso” em 50 idiomas
diferentes.
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Detalhes das torres |
A escadaria criará uma
passagem subterrânea na Calle Mallorca,
que representa o Inferno, e estará decorado com demônios, ídolos e falsos
deuses, cismas, heresias etc. O pórtico terá sete grandes colunas dedicadas
aos sete dons do Espírito Santo;
nas suas bases aparecerão os sete pecados
capitais, e nos capitéis as sete
virtudes. Assim mesmo, haverá sete portas dedicadas aos sacramentos e às petições do Pai Nosso. Figurarão também as Bem-aventuranças e as Obras
de Misericórdia corporais e espirituais. Na Fachada estarão representados: Adão
e Eva, como origem do ser humano; São José no seu trabalho de carpinteiro; a
Fé, a Esperança e a Caridade representadas pela Arca da Aliança, a Arca de Noé e a Casa de Nazaré;
a Virgem Maria; as hierarquias
angélicas; e Jesus no Julgamento
Final, com o Espírito Santo em forma de rosácea e Deus
Pai, formando a Trindade. A Fachada
completar-se-á com grandes nuvens iluminadas que conterão em grandes
letras o Credo e o Gênesis, situados sobre 16 grandes
lanternas dispostas em ordem ascendente. As torres serão as mais altas das
três fachadas, e serão dedicadas a São
Pedro, São Paulo, Santo André e Santiago
Maior.
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Interior da Igreja |
A Sagrada Família surpreende e impressiona tanto externa como internamente.
Assim que entrar, preste atenção nos maravilhosos e coloridos vitrais. O principal
deles representa a Ressurreição, enquanto os laterais simbolizam santos e
santuários. No grande espaço central, você terá uma sensação de
harmonia com a natureza. O interior
estará formado por inovadoras colunas arborescentes inclinadas e abóbadas
baseadas em hiperboloides e paraboloides buscando a forma ótima da catenária. As
colunas sobre as quais o Templo está apoiado são como troncos de árvores, por
entre os quais os raios de sol se filtram como em uma floresta. Culminando com
sua ideia da nave como uma floresta, Gaudí idealizou o teto e a abóbada como
folhas de palmeira e contendo orifícios por onde entra a luz. Gaudí engenhosamente criou colunas, até então
inexistentes, na forma de troncos de árvores que se ramificavam no alto. Com
isso ele conseguiu fazer colunas mais finas e que transmitiam o esforço da
abóbada diretamente para o solo sem precisar fazer uso de arcos e contrafortes
que eram as características das Igrejas Góticas. Gaudí mais uma vez se
inspirou na natureza para combinar, de forma harmônica, o estético e o
funcional. Estima-se que poderá levar no seu coro 1500
cantores, 700 crianças e cinco órgãos.
O plano interior é na forma de uma cruz latina e é constituída de cinco naves.
Uma central e duas laterais na esquerda e duas na direita.
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Interior da Igreja |
O Claustro da Sagrada Família também é diferente de todos os outros
já vistos. Quando estiver finalizado, rodeará todo o templo, funcionando como
elemento de isolamento e proteção do meio externo. Em 1926, ano em que faleceu Gaudí, apenas
estava construída uma torre. Do projeto do edifício só ficaram planos e um
modelo em gesso que resultou muito danificado durante a Guerra Civil Espanhola. Desde então prosseguiram as obras:
atualmente estão terminados os Portais
da Natividade e da Paixão, e foi iniciado o da Glória, estando em construção as abóbadas interiores.
Há muitas controvérsias sobre o edifício La Sagrada Familia. Hoje novos materiais de construção têm sido
usados os quais, alguns acham que Gaudí não teria usado. Quando você visitar o
prédio, verá o contraste na cor das pedras da frente e de trás do prédio.
Também, o estilo de construção atual parece um pouco diferente nas partes novas
e antigas do prédio. Gaudí teve um papel ativo na construção da Sagrada Familia até sua morte em 1926.
Frequentemente ele pedia que o trabalho fosse modificado e ajustado até que
ficasse exatamente do jeito que queria. Porém, hoje, por conta da natureza dos
desenhos existentes, seu trabalho está parcialmente aberto a interpretações. A
interpretação dos desenhos por arquitetos atuais é bem desafiadora porque as
pedras da construção atual possuem um formato irregular. Independentemente de
toda controvérsia ao redor da Sagrada
Familia, é um prédio realmente magnífico e uma visita obrigatória quando você estiver em Barcelona.
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Colunas |
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Torres |
O bacana é que mesmo ainda em fase de acabamento, é possível
entrar para visitar a Sagrada Família
inteira e até assistir às missas. No interior da Igreja ainda funciona um
museu, desde 1961, que possui vários objetos como desenhos, móveis e
plantas da Sagrada Família feitos
por Gaudí e também maquetes de vários tamanhos e ângulos da obra. A
entrada é paga e o preço depende do tipo de bilhete que você quiser. O bilhete
”Visita Panorâmica” inclui: entrada
à Sagrada Família, audioguia e
visita às torres. A subida nas torres da Sagrada
Familia é feita de elevador e a descida por uma escada em forma de caracol
não indicada para quem tiver problemas de mobilidade. A altura da escada é
equivalente a um prédio de 20 andares. A experiência de visitar cada uma das
torres da Sagrada Família é bastante
parecida. A principal diferença está nas vistas, de distintas regiões de Barcelona, a partir de cada torre. No
quesito vistas, não há uma que se destaque sobre a outra. Indico a subida na
torre da Fachada
da Natividade, porque permite contemplar de perto a única Fachada
do Templo desenhada inteiramente por Antoni Gaudí. O bilhete “Experiência Guiada” inclui a visita com
um guia. O bilhete “Vida de Gaudí”
inclui: entrada à Sagrada Família,
áudio guia e entrada para a Casa Museu
Gaudí no Park Güell. E por fim,
o bilhete “Entrada Básica” inclui
apenas a própria entrada à Sagrada
Família. As obras da Igreja não contam com nenhum tipo de iniciativa
privada, sendo custeada única e exclusivamente pela venda de ingressos e
doações.
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Torres |
O horário também deve ser marcado previamente, na hora que se
compra o ingresso e há ainda a opção de subir ou não em uma das torres, que
acrescenta alguns Euros ao
ingresso. Os horários de funcionamento da Igreja diferem de acordo com a
época do ano. Uma dica para economizar com a compra do ingresso da Sagrada Família e todos os ingressos de
Barcelona, Madri e toda a Espanha é
comprar os ingressos antes pela Internet, que além de ser sempre mais baratos,
você economiza um bom tempo que perderia nas filas das bilheterias e já viaja
com os ingressos em mãos. Quem comprou o ingresso entra diretamente pela Porta da Natividade. Não precisa
imprimir o ingresso, pode mostrar diretamente no celular ou tablet. No caso da Sagrada Família, uma visita acelerada
não vai levar menos de uma hora (sem incluir a subida às torres). Já para quem
gosta de saborear os lugares extraordinários com calma, será fácil demorar
entre duas e três horas percorrendo cada cantinho da Basílica, incluindo o
interessante Museu que fica no subsolo. Não existe nenhum código de vestimenta
predeterminado para entrar na Sagrada
Família. Mas, mesmo nos dias mais quentes do verão, não abuse dos shorts
mega curtos nem das camisetas demasiadamente decotadas ou cavadas; nesses casos
pode ser solicitado que se cubram um pouco.
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