domingo, 6 de dezembro de 2015

Tour pela Europa I

Grand Palais em Paris
Nas próximas postagens vou contar como foi o Tour pela Europa, realizado pelo meu filho juntamente com um amigo da escola. Mais precisamente, em 2008, meu filho passou no vestibular e ganhou de presente uma viagem de 30 dias pela Europa. Como ele não queria ir sozinho, óbvio, convidou um amigo, colega de escola, que também tinha passado no vestibular. A família dele gostou da ideia e então começamos a planejar o roteiro dos dois. É simplesmente impossível conhecer a Europa, um dos menores continentes do planeta, em apenas uma viagem, mas procuramos fazer o roteiro mais abrangente possível. A viagem seria nas férias da faculdade, em julho, alta temporada na Europa, preços elevados, milhões de turistas, mas se não fosse assim, as próximas férias seriam em dezembro e janeiro, muita neve, não dá. O roteiro contemplou desde os museus até os estádios dos times de futebol mais famosos dos países visitados, indo da cultura ao esporte.


Lojinha de rua em Paris
Programamos um tour por seis países, que começaria pela Suíça (Genebra, Lausanne e Montreux). A escolha teve motivos óbvios, minha irmã mora lá, e seria uma boa base para os outros países, num indo e vindo para a casa dela. Os outros países visitados foram Alemanha (Schwangau), Espanha (Barcelona e Madri), França (Paris), Itália (Roma e Vaticano) e Portugal (Lisboa). Como era uma viagem de dois rapazes (18 e 20 anos), decidimos que seria alguma coisa mais light e própria para a idade deles. Seria uma viagem de trem, para mochileiros, hospedando-se em albergues, com o dinheiro contado. Como seria a primeira viagem internacional dos dois, e de cara, desacompanhados dos pais, resolvemos deixar tudo “amarradinho”. As passagens aéreas e as passagens de trem foram compradas na Costa Brava Turismo, que nos orientaram muito bem. O procedimento para viagens internacionais já expliquei como funciona no post Tour pela Suíça. Quem se interessar pode dar uma olhada lá, não quero ser repetitiva.



Jardim em Paris
As passagens de trem foram da Eurailpass, num pacote de passagens para cinco países. As viagens entre os países seriam realizadas à noite, então as datas e cabines nos trens foram reservadas ainda no Brasil. Desta maneira fica um pouco mais caro, mas não quis correr o risco de não acharem vagas nos trens, já que nesta época do ano o número de turistas na Europa é absurdo, e eles ficarem esperando nas estações de trem até que tivesse vaga no próximo. As reservas nos albergues foram feitas por mim através de um site próprio para isso. Os critérios que utilizei para a escolha dos albergues foram: segurança, localização, custo e facilidades oferecidas. Depois de escolhidos, paguei o valor equivalente à metade das diárias para garantir a reserva. A outra metade eles pagariam lá. As datas e horário para check-in e para check-out nos albergues estavam combinadas com os horários de chegada e partida dos trens, por isso a necessidade das reservas antecipadas. 

Uma pausa em Barcelona

Lisboa
Na bagagem, muita roupa de verão, roupa de cama e toalha de banho, já que nos albergues você tem que levar tudo. Eles levaram uma mala grande, que ficaria na casa da minha irmã, e uma mochila grande também, onde colocariam apenas o necessário para as viagens aos outros países. Eu fiz uma pequena bolsa, tipo “pochete”, onde ficariam o passaporte, o dinheiro e o cartão de crédito. Esta “pochete” ficaria presa à cintura o tempo todo, até mesmo para dormir, só tiraria para tomar banho. Esta precaução não é exagerada não. A incidência de roubos nos albergues é elevadíssima na Europa. Risco desnecessário. Escolhemos quartos mistos (masculino e feminino) e com o maior número de pessoas possível. Isso foi a recomendação de quem se hospeda bastante em albergues internacionais. Quanto maior o número de pessoas no mesmo quarto, mais seguro é.

Castel Sant'Angel em Roma


Eles embarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, via Swiss Air, para o Aeroporto Internacional de Genebra, com escala no Aeroporto de Zurique. Não eram as passagens mais baratas, na Iberia estavam mais em conta, mas não quis correr o risco de uma escala em Madri, pois eles foram justamente naquela época em que a imigração espanhola estava deportando todos os brasileiros. Dois rapazes sozinhos, de mochila nas costas, não era uma boa ideia, outro risco desnecessário. No dia da viagem, as duas famílias no aeroporto para as despedidas. A choradeira de praxe, como se fossem ficar um ano fora. Milhões de recomendações e a obrigação de darem notícias todos os dias. Preocupação de mãe, vocês entendem, não é??

Chegando em Füssen na Alemanha



Falando um pouco sobre a Europa. Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de assumir a forma de um touro branco deslumbrante. Ele a levou para a Ilha de Creta, onde ela deu à luz Minos, Radamanto e Sarpedão. Para Homero, Europa era uma rainha mitológica de Creta e não uma designação geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi usado para se referir ao centro-norte da Grécia, e em 500 a.C., seu significado foi estendido para as terras ao norte.

A mesma estrada na Alemanha
A Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo, e o segundo menor. Dos cerca de 50 países que o compõem, a Rússia é o maior tanto em área quanto em população (sendo que a Rússia se estende por dois continentes, a Europa e a Ásia) e o Vaticano é o menor (isso mesmo, o Vaticano é um país). É o quarto continente mais populoso do mundo, após a Ásia, a África e a(s) América(s). A Europa, nomeadamente a Grécia Antiga, é considerada o berço da cultura ocidental. Tendo desempenhado um papel preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os séculos XVI e XX, as nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceania e grande parte da Ásia. Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerada como o principal fator para um declínio do domínio da Europa Ocidental na política e economia mundial a partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior protagonismo.

Uma igrejinha na Alemanha
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do planeta e é a região mais rica. Tal como acontece com outros continentes, a Europa tem uma grande variação da riqueza entre os seus países. A moeda mais importante da Europa é o Euro (moeda oficial da União Europeia), que circula em 16 países. Na Suíça, a moeda é o Franco Suíço, mas o Euro é aceito em qualquer lugar. Dependendo da loja, aceitam Dólar Americano também. No  geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha. Em geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é pequena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário