 |
Grand Palais em Paris |
Nas próximas postagens vou contar como foi o Tour pela Europa, realizado pelo meu
filho juntamente com um amigo da escola. Mais precisamente, em 2008, meu filho
passou no vestibular e ganhou de presente uma viagem de 30 dias pela Europa. Como ele não queria ir sozinho,
óbvio, convidou um amigo, colega de escola, que também tinha passado no
vestibular. A família dele gostou da ideia e então começamos a planejar o
roteiro dos dois. É simplesmente impossível conhecer a Europa, um dos menores continentes do
planeta, em apenas uma viagem, mas procuramos fazer o roteiro mais abrangente
possível. A viagem seria nas férias da faculdade, em julho, alta temporada na Europa, preços elevados, milhões de
turistas, mas se não fosse assim, as próximas férias seriam em dezembro e
janeiro, muita neve, não dá. O roteiro contemplou desde os museus até os
estádios dos times de futebol mais famosos dos países visitados, indo da
cultura ao esporte.
 |
Lojinha de rua em Paris |
Programamos um tour por seis países, que começaria pela Suíça (Genebra, Lausanne e Montreux). A escolha teve motivos
óbvios, minha irmã mora lá, e seria uma boa base para os outros países, num
indo e vindo para a casa dela. Os outros países visitados foram Alemanha (Schwangau), Espanha (Barcelona e Madri), França (Paris), Itália (Roma e Vaticano) e Portugal (Lisboa). Como
era uma viagem de dois rapazes (18 e 20 anos), decidimos que seria alguma coisa
mais light e própria para a idade deles. Seria uma viagem de trem, para
mochileiros, hospedando-se em albergues, com o dinheiro contado. Como seria a
primeira viagem internacional dos dois, e de cara, desacompanhados dos pais,
resolvemos deixar tudo “amarradinho”. As passagens aéreas e as passagens de
trem foram compradas na Costa Brava
Turismo, que nos orientaram muito bem. O procedimento para viagens
internacionais já expliquei como funciona no post Tour pela Suíça. Quem se interessar pode dar uma olhada lá, não
quero ser repetitiva.
 |
Jardim em Paris |
As passagens de trem foram da Eurailpass, num pacote de passagens para cinco países. As viagens
entre os países seriam realizadas à noite, então as datas e cabines nos trens
foram reservadas ainda no Brasil.
Desta maneira fica um pouco mais caro, mas não quis correr o risco de não acharem
vagas nos trens, já que nesta época do ano o número de turistas na Europa é absurdo, e eles ficarem
esperando nas estações de trem até que tivesse vaga no próximo. As reservas nos
albergues foram feitas por mim através de um site próprio para isso. Os critérios
que utilizei para a escolha dos albergues foram: segurança, localização, custo
e facilidades oferecidas. Depois de escolhidos, paguei o valor equivalente à
metade das diárias para garantir a reserva. A outra metade eles pagariam lá. As
datas e horário para check-in e para check-out nos albergues estavam combinadas
com os horários de chegada e partida dos trens, por isso a necessidade das
reservas antecipadas.
 |
Uma pausa em Barcelona |
 |
Lisboa |
Na
bagagem, muita roupa de verão, roupa de cama e toalha de banho, já que nos
albergues você tem que levar tudo. Eles levaram uma mala grande, que ficaria na
casa da minha irmã, e uma mochila grande também, onde colocariam apenas o
necessário para as viagens aos outros países. Eu fiz uma pequena bolsa, tipo
“pochete”, onde ficariam o passaporte, o dinheiro e o cartão de crédito. Esta
“pochete” ficaria presa à cintura o tempo todo, até mesmo para dormir, só
tiraria para tomar banho. Esta precaução não é exagerada não. A incidência de
roubos nos albergues é elevadíssima na Europa.
Risco desnecessário. Escolhemos quartos mistos
(masculino e feminino) e com o maior número de pessoas possível. Isso foi a
recomendação de quem se hospeda bastante em albergues internacionais. Quanto
maior o número de pessoas no mesmo quarto, mais seguro é.
 |
Castel Sant'Angel em Roma |
Eles
embarcaram no Aeroporto Internacional de
Guarulhos, via Swiss Air, para o
Aeroporto Internacional de Genebra,
com escala no Aeroporto de Zurique.
Não eram as passagens mais baratas, na Iberia
estavam mais em conta, mas não quis correr o risco de uma escala em Madri, pois eles foram justamente
naquela época em que a imigração espanhola estava deportando todos os
brasileiros. Dois rapazes sozinhos, de mochila nas costas, não era uma boa
ideia, outro risco desnecessário. No dia da viagem, as duas famílias no
aeroporto para as despedidas. A choradeira de praxe, como se fossem ficar um
ano fora. Milhões de recomendações e a obrigação de darem notícias todos os
dias. Preocupação de mãe, vocês entendem, não é??
 |
Chegando em Füssen na Alemanha |
Falando
um pouco sobre a Europa. Na
mitologia grega, Europa era uma
princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de assumir a forma de um touro
branco deslumbrante. Ele a levou para a Ilha de Creta,
onde ela deu à luz Minos, Radamanto e
Sarpedão. Para Homero, Europa era
uma rainha mitológica de Creta e não
uma designação geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi usado para se referir ao centro-norte da Grécia, e em 500 a.C., seu significado foi
estendido para as terras ao norte.
 |
A mesma estrada na Alemanha |
A Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo, e o segundo menor. Dos cerca
de 50 países que o compõem, a Rússia
é o maior tanto em área quanto em população (sendo que a Rússia se estende por dois continentes, a Europa e a Ásia) e o Vaticano é o menor (isso mesmo, o Vaticano é um país). É o quarto continente
mais populoso do mundo, após a Ásia,
a África e a(s) América(s). A Europa, nomeadamente
a Grécia Antiga, é considerada o berço
da cultura ocidental. Tendo desempenhado um papel preponderante na cena mundial
a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os séculos
XVI e XX, as nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceania e grande parte da Ásia.
Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerada como o principal
fator para um declínio do domínio da Europa
Ocidental na política e economia mundial a partir de meados do século XX, com
os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior protagonismo.
 |
Uma igrejinha na Alemanha |
Como um continente, a economia
da Europa é atualmente a maior do planeta e é a
região mais rica. Tal como
acontece com outros continentes, a Europa
tem uma grande variação da riqueza entre os seus países. A moeda mais importante da Europa é o Euro (moeda oficial da União
Europeia), que circula em 16 países. Na Suíça, a moeda é o Franco
Suíço, mas o Euro é aceito em
qualquer lugar. Dependendo da loja, aceitam Dólar Americano também. No geral, a economia dos países é bem
desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha. Em
geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão
entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o
analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é
pequena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário