segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Madri - Plazas de Madrid

Fuente de Neptuno
A Fuente de Neptuno foi projetada por Ventura Rodríguez no final do século XVIII, em estilo neoclássico, como parte do processo de reurbanização do Paseo Del Prado. Desenhada em 1782 pelo referido arquiteto, a Fuente de Neptuno foi executada por Juan Pascual de Mena em mármore branco. A Fonte em seu início localizava-se no Paseo de Recoletos, e em 1897 foi levada ao local atual, em frente ao Hotel Palace, na denominada Plaza de Cánovas Del Castillo. Está rodeada por magníficos edifícios construídos entre os séculos XVIII e XIX. O deus Netuno corresponde à transcrição do grego Poseidon, deus dos Mares. Seu atributo mais conhecido é o tridente, e seu poder causava as tempestades e também as acalmava. Netuno aparece com uma cobra enroscada na mão direita e o tridente na esquerda, sobre um carro formado por uma grande concha e guiado por cavalos marinhos. Ao redor, vemos focas e golfinhos que jorram água a uma grande altura.

Fuente de Neptuno

Fuente de Neptuno
Tal como a Cibeles, a Fuente de Neptuno é uma das mais belas e majestosas de Madri. Os dois deuses foram idealizados pelo Rei Carlos III na sua tentativa de dotar Madri de esculturas dignas das maiores capitais europeias da época, como Paris e São Petesburgo. Ambos os deuses ocupam postos proeminentes na hierarquia mitológica grega. A Plaza de Cánovas Del Castillo se torna um popular ponto de encontro dos torcedores do Atlético de Madrid, quando o clube conquista títulos. Perto daqui ficam várias atrações importantes, como o Museu Nacional do Prado, o Congresso e o Museu Thyssen-Bornemisza. Vale especialmente a pena durante a noite, quando fica iluminada.

Fuente de Apolo ou Fuente de las Cuatro Estaciones

Fuente de Apolo ou 
Fuente de las Cuatro Estaciones
Apolo, deus das artes, da medicina e da poesia, inimigo da escuridão e perseguidor do crime, ilustra o espírito que os Bourbon desejavam para o Salon Del Prado, centro destinado a fomentar o desenvolvimento da cultura e das ciências. Devido à importância do seu projeto, na sua execução participaram e competiram entre si diversos escultores. O modelo final foi encomendado a Manuel Álvarez em 1781, mas este não chega a concluir a figura de Apolo, pois morreu em 1797. O monarca Carlos III e a sua esposa aceleraram a execução da obra porque queriam inaugurar o monumento para a boda do então Príncipe das Astúrias, e mais tarde Rei Fernando VII, com Maria Antônia de Nápoles. Finalmente a Fuente de Apolo, popularmente conhecida como Fuente de las Cuatro Estaciones, foi concluída em 1802. Esta estátua do deus da música é considerada uma das melhores obras clássicas erigidas em Espanha, pela elegância das proporções, captação do gesto divino e pelo seu equilíbrio. Apolo aparece com uma lira e acompanhado pelas esculturas alegóricas das Quatro Estações, visto que, como deus do Sol, deste depende o nascimento e a mudança das estações do ano. A Fonte possui uma conotação política, pois Apolo como Deus Solar é uma representação do rei francês Louis XIV, o Rei-Sol. A seus pés, vemos a serpente Píton, em forma de dragão, enviada pela ciumenta esposa de Zeus, Hera, para matar a Leto. Logo depois de nascer, Apolo derrota o monstro, e para tal utiliza as flechas, fabricadas pelo deus Hefesto. Na parte inferior, vemos a representação antropomórfica das estações do ano e, no centro, o Escudo de Madrid. A base do conjunto está composta por conchas, por onde cai a água da Fonte.

Plaza de Cibeles
A Plaza de Cibeles se encontra na interseção das Calle de Alcalá (que cruza a cidade de leste a oeste) com o Paseo de Recoletos (ao norte) e o Paseo Del Prado (ao sul). Este lugar, um dos mais simbólicos da capital, divide os limites dos bairros Centro, Retiro e Salamanca. No centro da Praça, se situa a famosa Fuente de Cibeles, esculpida no ano de 1782, a partir de um desenho de Ventura Rodríguez. Divindade do panteão grego, deusa da natureza, agricultura e fecundidade, é representada na mitologia sobre um carro que simboliza a superioridade da mãe natureza, na qual inclusive os poderosos leões estão subordinados. E desta forma foi esculpida. A deusa e os leões foram esculpidos em mármore cárdeno da aldeia de Montesclaros (Toledo) e o resto em pedra de Redueña, localidade situada a 53 quilômetros ao norte de Madri, perto da Serra de La Cabrera. A deusa Cibeles aparece vestida à moda clássica, com um manto fino. Na mão direita, segura o cetro, símbolo de seu poder universal e, na esquerda, as chaves, atributo da Rainha Mãe dos Deuses.

Plaza de Cibeles

Plaza de Cibeles
No início, a Fonte cumpriu com seu objetivo de abastecer os madrilenhos com água. Em 1895 foi transferida ao centro dessa Praça e passou a ser um “simples” elemento decorativo. Em 1931, a Estátua de Cibeles foi mutilada, perdendo as chaves. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936/1939), um dos leões sofreu os disparos de metralhadoras. Toda a estrutura foi coberta com tijolos, sacos e cimento, convertendo-se num dos emblemas da defesa da cidade. Em cada uma das quatro esquinas para a Praça estão edifícios emblemáticos da capital, como o Palacio de Comunicaciones (atual centro cultural e sede da prefeitura), o Banco de Espanha, o Palacio de Linares (atual Centro Cultural Casa de América) e o Palacio de Buenavista (sede do Quartel Geral do Exército). A Plaza de Cibeles também se tornou um dos principais símbolos da cidade. É onde a torcida do Real Madrid comemora suas vitórias.

Plaza de España
A  Plaza de España é uma das mais importantes de Madri, de onde sai a Gran Via, principal artéria da cidade. Contém um conjunto de esculturas que homenageia o escritor Miguel de Cervantes, através de seu famoso personagem Dom Quixote. O quadrado verde é cercado por ruas, mas ainda é um lugar muito relaxante. Começa na Calle de Alcalá e termina na Plaza de España. É uma importante área comercial, turística e de lazer, com os seus muitos cinemas, apesar de alguns terem fechado para dar lugar a teatros para musicais. A região da Gran Vía, compreendida entre a Plaza Del Callao e a Plaza de España é conhecida como a "Broadway madrilena". Mas o que torna esta rua tão especial é o design arquitetônico de muitos edifícios. Cheia de turistas durante o dia e à noite cheia de vida, movimentada.

Plaza de Colón
A Plaza de Colón é uma homenagem ao maior navegador ao serviço de Espanha de todos os tempos, Cristóvão Colombo. A Praça comemora a era dourada de Espanha (séculos XVI-XVII). Nesse local estão edificados o Centro Cultural de Madrid e um monumento a Colombo em estilo neogótico, erguido entre 1881 e 1885. A base quadrada suporta um pilar octogonal esculpido pelo escultor Arturo Mélida; no topo do pilar está uma estátua de três metros de altura do navegador, esculpida em mármore branco por Jerónimo Suñol. O monumento tem uma altura total de 17 metros.

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