domingo, 24 de janeiro de 2016

Roma - Igrejas de Roma

Chiesa San Andrea della Valle 
Antes de descobrir os segredos de viagem, é bom conhecer os lugares mais turísticos da cidade, pois, ainda que manjados e geralmente superlotados, eles não são famosos à toa, e fazem parte da história e cultura do local. Roma está à margem do Rio Tibre e possui sete colinas em seu Centro Histórico: Palatino, Aventino, Capitólio (Campidoglio), Quirinal, Viminal, Esquilino e Célio. A quantidade de atrações em Roma e no Vaticano é enorme e para conhecer boa parte delas é preciso ter pique e tempo disponíveis. São vários sítios históricos, museus e galerias, praças e igrejas, enfim, locais interessantíssimos que guardam tesouros inestimáveis. Acordar cedo, ter em mãos um bom mapa da cidade, usar sapatos e roupas confortáveis são algumas dicas fundamentais. E se a visita for feita na temporada de calor intenso, em meados de julho/agosto, o visitante não pode deixar de usar filtro solar e se hidratar com frequência. 

Chiesa San Andrea della Valle 


Assim como o resto da Itália, a população da cidade de Roma é predominantemente católica romana. A capital italiana tem sido um importante centro de peregrinação religiosa e, durante séculos, a base da religião romana com o pontífice máximo e, mais tarde, como sede do Vaticano e do Papa. Antes da chegada dos cristãos em Roma, a religião romana era a principal religião da cidade na Antiguidade Clássica. Apesar de Roma ser a casa do Vaticano e da Basílica de São Pedro, a catedral da cidade é a Basílica de São João de Latrão, localizada ao sudeste do centro. San Giovanni Laterano (São João de Latrão) foi fundada por Constantino. A Catedral de Roma está situada na praça de mesmo nome, tem fachada majestosa e interior com cinco naves. O fato de possuir o trono papal faz dessa basílica a mãe de todas as igrejas.

Chiesa San Andrea della Valle

Chiesa di Sant’Ignazio di Loyola
Como o centro mundial do Cristianismo, Roma abriga uma grande quantidade de templos religiosos que, além da função em si, são repletos de história e tesouros. Há cerca de 900 igrejas em Roma no total, além da própria catedral e outras, como a Basílica de São Paulo Extramuros, a Basílica de São Clemente, a Basílica de San Carlo alle Quattro Fontane e a Igreja de Jesus. Há também as antigas catacumbas romanas, no subsolo da cidade. Várias instituições de educação religiosa, muito importantes também estão em Roma, como a Pontifícia Universidade Lateranense, o Instituto Pontifício Bíblico, a Pontifícia Universidade Gregoriana e o Pontifício Instituto Oriental.


Chiesa di Sant’Ignazio di Loyola




A Basílica de Santa Maria Maggiore é uma das quatro grandes basílicas de Roma, construída no século V, foi restaurada e ampliada entre os séculos XII e XVIII. Seus magníficos mosaicos do século V estão entre os mais antigos e belos da cidade. Dizem que seu teto do século XV foi folheado com os primeiros carregamentos de ouro que chegaram do Novo Mundo, um presente da monarquia espanhola. Localiza-se na Piazza di Santa Maria Maggiore. Ainda pelo centro, encha os olhos admirando gratuitamente a Estátua de Moisés esculpida por Michelangelo e situada no interior da Basílica di San Pietro in Vincoli (Metrô Colosseo). A Chiesa di Sant’Ignazio (Igreja de Santo Inácio) é uma belíssima igreja barroca construída de 1626 a 1685, segundo os planos do arquiteto jesuíta Orázio Grassi. Fica entre o Pantheon e a Fontana di Trevi.

Chiesa di Sant’Ignazio di Loyola

Chiesa do Santíssimo Nome
de Maria 
no Fórum de Trajano 
e Coluna de Trajano
A Basílica Santa Maria Sopra Minerva, próxima ao Pantheon é a única igreja gótica de Roma, um local sagrado que abriga uma das obras de Michelangelo: a Estátua de Cristo com a Cruz. No prédio anexo à Igreja (um mosteiro), o astrônomo Galileo Galilei abdicou de sua tese em 1600. Santa Maria em Trastevere fica no famoso Bairro de Trastevere. É a basílica mais antiga de Roma. Ela possui fachada decorada com mosaicos e afrescos (além de mosaicos em seu interior) e um campanário do século XII bem ao lado da fachada. Em San Luigi dei Francesi (São Luís dos Franceses) os amantes da arte se deslumbram com esse belíssimo templo religioso onde se encontram pinturas do artista Caravaggio instaladas em 1600.

Chiesa do Santíssimo Nome de Maria 
no Fórum de Trajano 
e Coluna de Trajano







Sant’Andrea della Valle ou Basílica de Santo André do Vale é uma basílica menor localizada no Rione Sant’Eustachio de Roma. É também a sede mundial da Ordem dos Teatinos. Ela está localizada na Piazza Vidoni, no cruzamento do Corso Vittorio Emanuele II (fachada) e do Corso Rinascimento. Na praça em frente da Igreja está uma fonte de Carlo Maderno que, até 1937, ficava na hoje destruída Piazza Scossacavalli, no Borgo. Sant’Andrea foi inicialmente planejada quando Donna Costanza Piccolomini d’Aragona, Duquesa de Amalfi e descendente da família do Papa Pio II, deixou como herança seu palácio e a igreja adjacente de San Sebastiano, no centro de Roma, para a Ordem dos Teatinos com o objetivo de que fosse ali construída uma nova igreja. Como o padroeiro de Amalfi era Santo André, a Igreja foi consagrada em sua homenagem. Sant’Andrea della Valle tornou-se o modelo para muitas outras igrejas, como a Igreja de São Caetano, em Munique, e a Igreja de Santa Ana, em Cracóvia.

Chiesa do Santíssimo Nome de Maria no Fórum de Trajano 
e Coluna de Trajano

Basílica Santa Maria Maggiore
Chiesa Sant’Ignazio di Loyola in Campo Marzio ou Igreja de Santo Inácio de Loyola em Campo Marzio é uma Igreja titular de Roma, dedicada a Santo Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus. Construída em estilo barroco entre 1626 e 1650, a Igreja funcionou inicialmente como uma capela anexa à vizinha Universidade Romana; ela é antecessora da Pontifícia Universidade Gregoriana. É uma das três igrejas regionais do Lácio em Roma e a Igreja Nacional da Guatemala. A Universidade Romana iniciou suas atividades de forma bastante humilde em 1551, com uma inscrição sobre a porta resumindo seu propósito: “Escola de Gramática, Humanidades e Doutrina Cristã. Grátis.” Desde o princípio, assolada por problemas financeiros, a Universidade teve várias sedes provisórias. Em 1560, Vittoria della Tolfa, Marquesa della Valle, doou um quarteirão inteiro e os edifícios que estavam nele, para a Companhia de Jesus em memória de seu falecido marido, o Marquês della Guardia, Camilo Orsini, fundando o Collegio Romano. Antes disto, ela pretendia doar a propriedade para as Freiras Clarissas fundarem um convento e elas já haviam inclusive começado a construir o edifício que abrigaria a Igreja de Santa Maria della Nunziata, no exato local onde ficava o antigo Templo de Ísis no Campo de Marte.

Basílica Santa Maria Maggiore

Basílica Santa Maria Maggiore
Chiesa Santissimo Nome di Maria al Foro Traiano ou Igreja do Santíssimo Nome de Maria no Fórum de Trajano é uma Igreja titular de Roma, dedicada ao Santo Nome de Maria e localizada em frente à Coluna de Trajano, a uns poucos passos de outra igreja com uma cúpula similar, mas externamente menos conservadora, Santa Maria di Loreto. Apesar do nome ela não deve ser confundida com a Chiesa Santissimo Nome di Maria a Via Latina, no sudeste de Roma. A festa do “Santo Nome de Maria” foi instituída pela Papa Inocêncio XI depois da vitória dos exércitos austro-poloneses sob o comando de João III Sobieski sobre os turcos otomanos na Batalha de Viena em 1683. O abade Giuseppe Bianchi instituiu a devoção ao Santíssimo Nome de Maria em 1685 em Santo Stefano Del Cacco e, logo depois, fundou a Congregação do Santíssimo Nome de Maria, que foi formalmente aprovada em 1688. Em 1694, a Congregação se mudou para San Bernardo a Colonna Traiani, mas, no ano seguinte, percebendo que era necessário construir uma nova igreja, comprou um terreno vizinho e encomendou a construção do edifício ao francês Antoine Derizet. Em 1741, o ícone de Maria foi transferido para a nova Igreja e, em 1748, San Bernardo foi demolida. Uma vez por ano, ele é levado em procissão do local da antiga igreja até o seu local de abrigo atual, o altar-mor de Santissimo Nome di Maria. O interior é elíptico e há sete pequenas capelas à volta, decoradas em mármore multicolorido.

Basílica Santa Maria Sopra Minerva

Basílica Santa Maria Sopra Minerva
Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas maiores ou uma das sete igrejas de peregrinação e a maior Igreja Mariana de Roma – motivo pelo qual ela recebeu o epíteto de “Maior”. Foi a primeira igreja do Ocidente dedicada ao culto de Maria, e tem uma celebração específica na liturgia católica rememorando o fato: a Dedicação de Basílica de Santa Maria Maior. Depois do Tratado de Latrão em 1929, firmado entre a Santa Sé e o Reino da Itália, Santa Maria Maggiore permaneceu como parte do território italiano e não do Vaticano. Porém, a Santa Sé é proprietária do edifício e do terreno onde ele está e o governo italiano é obrigado, legalmente, a reconhecer este fato e a conceder a ela a imunidade concedida pelo Direito Internacional às embaixadas de agentes diplomáticos de estados estrangeiros. 

Chiesa Santa Brígida

Chiesa Santa Brígida
Chiesa Santa Brigida ou Igreja de Santa Brígida é uma igreja conventual no Rione Regola de Roma, dedicada a Santa Brígida e é a igreja nacional dos suecos católicos na cidade. É conhecida também com Santa Brigida a Campo de’ Fiori, pois foi construída num local que, na época, era parte do Campo de’ Fiori, mas que hoje é parte da distinta Piazza Farnese. Uma primeira igreja foi construída no local durante o pontificado de Bonifácio IX, mas foi abandonada. Em 1513, Peter Mansson, futuro Bispo de Västeras, na Suécia, erigiu uma nova igreja, que foi depois oficialmente concedida ao Arcebispo de Uppsala pelo Papa Paulo III. Esta igreja foi restaurada no início do século XVIII, durante o pontificado de Clemente XI. Em 1828, o Papa Leão XII cedeu o convento e a Igreja para os cônegos de Santa Maria in Trastevere, que não tinham recursos para restaurá-la e, por isso, a cederam para a Congregação da Santa Cruz, de origem francesa, em 1855. Eles restauraram a Igreja e os aposentos de Santa Brígida entre 1857 e 1858. O proprietário seguinte foi o ramo polonês da Ordem dos Carmelitas, a quem o convento e a Igreja foram doados em 1889, que mantiveram o controle até 1930, quando ela foi devolvida para a Ordem dos Brigitinos.

Santa Maria degli Angeli e dei Martiri na Piazza della Republica

Santa Maria degli Angeli e dei Martiri na
Piazza della Republica

Santa Maria degli Angeli e dei Martiri ou Basílica de Santa Maria dos Anjos e dos Mártires é uma igreja titular e Basílica menor em Roma, construída dentro do frigidário das Termas de Dioclecano na Piazza della Republica. A Basílica é dedicada aos mártires cristãos, conhecidos e desconhecidos, e foi construída depois que o Papa Pio IV ordenou, em julho de 1561, que uma igreja fosse construída para ser dedicada a Santíssima Virgem e todos os Anjos e Mártires. O ímpeto para esta dedicação foi fornecido pelo relato de uma visão experimentada nas ruínas das Termas de Diocleciano em 1541 por um monge siciliano, Antonio Del Duca, que já vinha, havia décadas, tentando a autorização papal para uma veneração formal aos Príncipes Angélicos. A Igreja abriga o Monumento Funerário do Papa Pio IV, cujo túmulo está na tribuna absidal.

Santa Maria degli Angeli e dei Martiri na Piazza della Republica

Santa Maria degli Angeli e dei Martiri na 
Piazza della Republica
As Termas de Diocleciano ocupavam uma posição dominante no Monte Quirinal com suas ruínas e haviam resistido à cristianização até então. Michelangelo trabalhou entre 1563 e 1564 para adaptar uma parte da estrutura remanescente das Termas a de uma Igreja. Uma construção posterior, dirigida por Luigi Vanvitelli em 1749, alterou muito superficialmente os grandiosos e harmônicos volumes de Michelangelo. Em Santa Maria degli Angeli, ele conseguiu uma sequência sem igual de espaços arquitetônicos, com poucos precedentes ou seguidores. Não há uma fachada propriamente dita; a entrada simples está localizada numa das absides convexas de um dos espaços principais das Termas. A planta partiu de uma cruz grega, com um transepto tão dominante, com suas capelas cúbicas nas extremidades, que o efeito é de uma nave transversa.

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