quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Amsterdam - Museus

Palácio Real de Amsterdam
As atrações turísticas de notoriedade que se localizam no centro histórico da cidade são, exemplificando, a Oude Kerk (Igreja Velha), que se ergueu no século XIII, o antigo prédio da Prefeitura, atualmente o Palácio Real e a residência onde Rembrandt passou a sua vida. Também a prestigiosa sala de concertos Concertgebouw é sede da igualmente famosa orquestra sinfônica, a Orquestra Real de Concertgebouw, que deu seu primeiro concerto em 1888. Passear de bicicleta por essa cidade plana e repleta de ciclovias é o melhor jeito de conhecer belezas arquitetônicas que vão do estilo gótico às linhas modernas do Museu Van Gogh. Há numerosos edifícios, igrejas, praças e pontes que merecem uma visita. Uma data bem interessante para visitar a cidade é o Dia do Rei, em abril. Neste dia todos os habitantes da cidade vendem nas ruas todo tipo de coisas, principalmente objetos de casa que já não utilizam. A cidade transforma-se em mercado e numa verdadeira festa e as ruas ficam abarrotadas de gente vestida da cor da casa real, o laranja.

Rijksmuseum

Pista de patinação no gelo na Museumplein,
em frente ao Rijksmuseum
Uma boa forma de se achar pela cidade é usar a Praça Dam como referência. Ela é o principal ponto de encontro na região e endereço do Palácio Real de Amsterdam, construído entre 1648 e 1665. Ali também estão lojas, cafés e museus. A Praça Dam fica no Centro Histórico de Amsterdam e abriga prédios importantes da cidade, como a Nieuwe Kerk (a Igreja Nova), além do Monumento Nacional, um obelisco construído em homenagem às vítimas da Segunda Guerra Mundial. É lá que acontecem os principais eventos de rua da cidade e onde se instalam os parques de diversão que passam por Amsterdam.

Rijksmuseum

Rijksmuseum
A vibração cultural não deixa por menos, Museumplein é a área de maior concentração de museus de Amsterdam e alguns dos museus mais importantes da Europa, como o Van Gogh, o Rijksmuseum, o Hermitage Amsterdam, e o Stedelijk Museum. É lá que fica a notável escultura “I AMSTERDAM”, onde pessoas do mundo inteiro posam nas mais loucas posições, em cima, ao lado e por trás das letras gigantes que compõem a estrutura. Após uma reforma que durou uma década, o Rijksmuseum é o lar das mais renomadas obras de pintores como Rembrandt (incluindo “The Night Watch” – A Ronda Noturna), e muitos outros mestres como Frans Hals, Jan Steen e Jan Vermeer. O arquivo ainda conta com porcelanas de Delft, peças reluzentes de ouro e prata, trajes e vestuários históricos, móveis pertencentes a realeza e muito, muito mais. A galeria onde ficam expostas as obras dos grandes mestres da pintura, é menos lotada no final da tarde. O Museu também conta com um item que as crianças adoram, um avião bimotor de 1917 que fica localizado na parte superior da ala oeste.

Archeologisch Museum

Museumplein
O Museu Van Gogh possui uma grande quantidade de trabalhos do artista plástico neerlandês ao qual é atribuída a sua autoria. A maior coleção do mundo de pinturas e desenhos do artista é exposta aqui; incluindo quadros famosíssimos como: “Os Comedores da Batata”, “Os Girassóis”, e muitos outros. Existem mais de 200 pinturas ao todo, além de desenhos, cartas e obras de outros artistas que inspiraram Van Gogh. Frequentemente há exposições especiais com obras famosas de outros museus ou colecionadores do mundo a fora. Elegantemente renovado após um longo período fechado, o Stedelijk expõe arte moderna e contemporânea da cidade. A maior parte do acervo é século XX; a curadoria do Stedelijk conseguiu reunir trabalhos de movimentos super bacanas de arte antes mesmo que o resto do mundo os conhecesse – tais como pinturas e trabalhos de grandes nomes como Mondrian, Kandinsky e Malevich. Há uma coleção rica de design e arte interativa. O Tropenmuseum é local de conteúdo de coletânea artística do Extremo Oriente, do Oriente Médio, do Subcontinente Indiano e dos países da América Latina e da África que se localizam por entre os trópicos.

Tropenmuseum

Tropenmuseum
O obscuro período da Segunda Guerra Mundial está representado na Casa de Anne Frank, local no qual a jovem escreveu o famoso diário com os relatos das angústias de viver escondida durante a ocupação nazista. Os quartos no sótão onde a família judia Frank se escondeu durante a Segunda Guerra Mundial estão vazios, apenas com as fotos de revistas coladas nas paredes pela própria Anne durante os anos que ela esteve escondida. Mas mesmo depois de tanto tempo, o lugar de certa forma preserva a angústia e tristeza vivenciados ali. Os quartos no térreo, que abrigava escritório da empresa de seu pai, foram restaurados em estilo de época; o diário original e outros manuscritos estão expostos no local. A Casa de Anne Frank é um destino turístico muito popular, bem como o Hortus Botanicus Amsterdam, fundado no começo da década de 1960, um dos mais antigos jardins botânicos do mundo, com muitas antigas e raras espécies, entre as quais está a planta de café da qual saiu o ramo que serviu como base das plantações na América Central e América do Sul (o ramo foi um presente de Luís XIV de França e foi levado a colônia francesa de Martinica em 1714, onde frutificou).

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