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Abadia de Westminster
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Há muitas atrações
culturais interessantes na capital da Inglaterra, e as igrejas são
algumas das mais procuradas, já que mantêm uma arquitetura histórica impecável.
Há um número incrível de igrejas em Londres. Para se ter uma ideia:
antes do Grande Incêndio de 1666, a City of London, o distrito
financeiro (conhecido como Square Mile por seu tamanho), possuía
aproximadamente 100 igrejas em seu território. Das 86 igrejas destruídas pelo
fogo, 51 foram reconstruídas. Entre as catedrais, paróquias e abadias da
capital britânica, muitas têm histórias bastante interessantes (da reconstrução
após o Grande Incêndio, dos bombardeios na Segunda Guerra Mundial,
das aparições fantasmagóricas etc.). Entrar nessas igrejas é um privilégio, não
apenas para quem é religioso, porque mais do que lugares de devoção, elas têm
história enraizada em suas paredes, estátuas, vitrais, túmulos e detalhes
arquitetônicos.
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Abadia de Westminster |
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Abadia de Westminster
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A Abadia de
Westminster foi fundada no século XI por Eduardo o Confessor, e até hoje é
local de cerimônias reais. A história da Abadia de Westminster é longa e
cheia de detalhes (o que significa reformas e extensões na construção
original), por isso é difícil precisar uma data de construção. A Abadia de
Westminster divide com a Catedral de Saint Paul o posto de igreja
mais famosa de Londres. É aqui que acontece a coroação dos monarcas
britânicos, e onde estão os túmulos não apenas de muitos membros da família
real, mas também de outras personalidades, como Isaac Newton e Charles Darwin.
Quase todos os monarcas britânicos desde 1066 foram coroados nela.
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Abadia de Westminster
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Abadia de Westminster
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Ela foi o local
escolhido para o casamento do Príncipe William com Catherine Middleton em 2011,
por exemplo. A Abadia é uma das construções mais importantes, imponentes e
turísticas do Reino Unido. Arquitetada em estilo gótico, seu interior é
um belo exemplo de arquitetura medieval, e por tudo isso a Abadia é um passeio
que vale a pena fazer. É possível comprar ingresso para visitar a Abadia de
Westminster com antecedência, pois ela é um dos poucos lugares em Londres
que costuma ter fila (e há também a chance de estar fechada para celebrações
privadas caso você deixe para comprar o ingresso na hora). Está aberta de
segunda a sábado.
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Saint Paul's Cathedral
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A Saint Paul’s
Cathedral foi construída por intermédio de Sir Christopher Wren, que
reconstruiu a maior parte das igrejas após o Grande Incêndio de 1666.
Finalizada em 1711, ela foi a primeira Catedral Protestante da Inglaterra.
Não há indícios fortes o suficiente para determinar uma data exata, mas é
sabido que em 1087, também após um incêndio, a antiga Catedral de Saint Paul
começou a ser construída ali. Ela sobreviveu aos bombardeios durante a Segunda
Guerra Mundial, ainda que tenha sofrido ataques e destruição de algumas
partes. A Catedral não é apenas um dos ícones arquitetônicos da cidade, mas
também a principal igreja da Diocese de Londres e um ponto turístico de
grande circulação. Aqui o Príncipe Charles casou-se com a Princesa Diana em
1981. Muitas pessoas a comparam com a Basílica de São Pedro no Vaticano,
principalmente por causa de sua cúpula ornamentada, a segunda maior do mundo.
Abre de segunda a sábado.
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Nave da Saint Paul's Cathedral
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O interior da Catedral
de Saint Paul é imenso e impressionante. Como em várias catedrais na Inglaterra,
ela tem a nave principal, o setor do coral e capelas adjacentes. Os mosaicos,
pinturas e detalhes arquitetônicos são maravilhosos e estão em excelente estado,
muito bem conservados. A cripta da Catedral de Saint Paul guarda os
restos mortais de Lord Nelson (comandante da Batalha de Trafalgar, é sua
a estátua na Trafalgar Square) e outras personalidades britânicas, além
de memoriais que prestam homenagem a militares, monarcas, religiosos e pessoas
que de alguma forma deixaram um legado importante para a sociedade, como no
caso de Florence Nightingale. Outra grande atração da Catedral de Saint Paul
é a vista de Londres lá do alto. Aliás, essa é uma das principais razões
que levam os turistas e moradores até lá, pois ver a cidade do alto é sempre um
prazer. É uma subida difícil, são cerca de 550 degraus.
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Temple Church
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Algumas pessoas podem
ter ouvido falar sobre os Cavaleiros Templários em livros e filmes. Mas,
com certeza, pouca gente já incluiu uma visita à Temple Church, a Igreja
da Ordem dos Templários no roteiro em Londres. A Temple Church
tem grande importância histórica em Londres. É uma igreja circular que
foi construída no século XII pela Ordem dos Cavaleiros Templários
para abrigar os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. A
cúpula de 17 metros de diâmetro é sustentada por colunas de mármore. A Igreja
foi danificada pelos bombardeios alemães durante a Segunda Guerra Mundial
e, então, tem passado por vários processos de restauração. Mais tarde, em 1958,
ela foi reconstruída e acrescentaram um presbitério e um retábulo ao local. Uma
das características da Temple Church é que ela é uma igreja redonda
(característica de design comum para as igrejas dos Templários) e por
suas efígies de pedra dos séculos XIII e XIV. Atualmente, a Igreja oferece
apresentações regulares de música, corais e recitais de órgão.
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Sepultura de um famoso advogado londrino
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Belíssimo órgão da Temple Church
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Ela é de propriedade
conjunta do Inner Temple e da Middle Temple, duas associações de
formados em Direito no Reino Unido. Todos os advogados precisam
estar vinculados a uma dessas duas associações para exercer a profissão. Os
edifícios ficam bem próximos, mas a visitação não é tão simples. Na Middle
Temple a entrada só é permitida a convite de um dos membros ou com
agendamento prévio para grupos. De qualquer forma, passear pelos prédios e
jardins é bem interessante. Chegar à Temple Church pode ser um pouco
confuso, já que ela não fica diretamente em uma rua. É preciso entrar por
algumas passagens meio escondidas e chegar em um grande pátio somente aberto
para pedestres para encontrá-la. Ela está localizada entre Fleet Street
e o Rio Tâmisa, e abre todos os dias por volta das 16 horas.
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