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Genebra |
A
primeira etapa deste Tour pela Europa II
começou em Genebra, na Suíça. Já falamos sobre a Suíça no Tour pela Suíça e no Tour
pela Europa I, então para não ser repetitiva, vou contar apenas algumas
curiosidades sobre a Suíça, quem
tiver interesse em saber um pouco mais, pode dar uma olhada nas postagens
anteriores. A Suíça nem sempre foi um país rico. Houve uma época em que muitas
pessoas viviam desempregadas e o trabalho nas fazendas era uma das únicas
formas de sobrevivência. Talvez por isso, pelas dificuldades enfrentadas o povo
suíço aprendeu a se virar de outra forma e essa é uma das explicações para que
tantas invenções tenham saído deste pequeno país.
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Prédios às margens do Rio Rhône |
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Pont de la Coulouvrenière e o Hotel Mandarin Oriental Geneva ao fundo |
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As luzes de Genebra refletidas nas águas do Rio Rhône |
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Lac Lèman |
A Suíça possui um
sistema político único num sistema de democracia direta que oferece a
participação máxima dos cidadãos. Não só é o povo quem elege os governantes,
assim como é nas democracias ocidente afora, mas as leis, antes de virarem leis,
são projetos que são votados em plebiscitos pelo povo, que a propósito, vota
voluntariamente. Sejam abaixo-assinados que tiveram o mínimo de assinatura ou
um projeto sugerido por um político, o que o povo votar, está decidido e vira
lei. A Suíça não faz parte da União Europeia, porém existe um acordo
chamado Schengen com países da UE
que permite diversas relações, inclusive a não necessidade de vistos para
brasileiros até três meses, assim como funciona com os outros países da União Europeia. A moeda, entretanto,
não é o Euro e sim o forte e estável Franco Suíço (CHF), que vale menos que o
Euro, mas mais que o Dólar.
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Rio Rhône |
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Rio Rhône |
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Genebra e o Lac Leman |
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Monumento aos Reformadores |
Não é apenas na atualidade que a Suíça é um país escolhido como residência de famosos a exemplo de
Tina Turner, Sofia Loren, Shania Twain e Phil Collins. Na
Suíça já viveram personagens
ilustres como Albert Einstein, o compositor Richard Wagner, Charles Chaplin,
Freddie Mercury entre outros. Celebridades são atraídas não apenas pelas lindas
paisagens suíças, mas também pela política de impostos atrativa para milionários. Até mesmo o famoso personagem fictício Sherlock
Holmes passou
pela Suíça. O escritor britânico J.R.R. Tolkien famoso pela saga ‘O Senhor dos Anéis‘ teria
se inspirado em algumas regiões da Suíça
durante uma viagem ao país em 1911 para criar a famosa Terra Média relatada nos livros da série. Ainda há controvérsias,
mas segundo os suíços, domingo é dia de relaxar. E relaxar significa não fazer
compras. Sim, o comércio de lojas e shoppings é todo fechado aos domingos, com
exceção da Estação Central de Trem, a
Gare de Genève Cornavin, onde funciona o básico, como mercado, farmácia,
etc. Para a maioria, isso é qualidade de vida, que termina “obrigando” você a,
no domingo, ou ficar em casa ou sair para lugares como parques e fazer
passeios, ou ir à casa de algum parente ou amigo. Portanto, antes de visitar
museus, verifique se estão abertos aos domingos.
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Muro dos Reformadores no Parc des Bastions |

A cidade é linda, sobretudo à beira-lago, com o Mont Salève ao fundo (e, num dia claro,
com a pontinha do Mont Blanc bem ao longe).
Com ar sóbrio e elegante, Genebra chama
a atenção por suas facetas culturais. O
Aéroport de Geneve-Cointrin fica bem pertinho da cidade. E o bilhete entre a
cidade e o aeroporto é grátis, basta você retirar o bilhete logo depois de
pegar as bagagens e antes de passar pela alfândega. O ticket vale por 80
minutos e dá direito a uso ilimitado de trams (bonde elétrico), trens e
barcos dentro da cidade de Genebra.
A viagem entre a cidade e o aeroporto é de nove minutos.
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Palais des Nations - ONU |
Genebra foi a
cidade eleita como “O melhor destino da Europa para descansar em 2015”
pelo World Travel Awards (WTA), considerado o Oscar do turismo.
Este foi o segundo ano consecutivo em que a cidade ganhou o prêmio. Genebra
é mesmo uma daquelas cidades que estão na categoria das imperdíveis, das que
você precisa conhecer um dia. Digo isso porque Genebra
simplesmente tem tudo. Consegue ter características de cidade grande e pequena
ao mesmo tempo, tem o centro histórico e a parte moderna da cidade, tem um lago
enorme e muito bem aproveitado pelos locais, tem mil restaurantes e cafés, tem
museus, tem ótimos passeios de bate-volta, e mais uma infinidade de opções para
todos os gostos. Quem pensa em Genebra,
quase sempre pensa em ONU. Não é à toa que a visita à Organização é um dos hits, e tirar
foto no logotipo já virou clichê. Mas a cidade tem muito mais a oferecer.
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