sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Tour pela Europa II - Londres

Londres moderna e o Rio Tâmisa
A terceira etapa deste Tour pela Europa II foi em Londres, Inglaterra. A viagem de Paris para Londres foi de avião, saindo do Charles de Gaulle Airport até o Heathrow Airport, em Hillington, região oeste de Londres, via Air France, numa viagem de cerca de 20 minutos. Heathrow é o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros internacionais e o espaço aéreo da cidade é o mais movimentado do que qualquer outro centro urbano do mundo. A hospedagem em Londres foi em casa alugada via site Airbnb. A casa era boa, mas um pouco longe do centro.

Londres moderna e o Rio Tâmisa

Heathrow Airport

Considerada por muitos a capital de toda Europa e não só da Inglaterra, Londres é uma das mais notáveis e excitantes cidades do mundo. Sempre tem alguma coisa diferente para oferecer, surpreendendo o viajante a cada esquina com seu passado histórico e presente vibrante. A Londres dos pubs e do Big Ben apresenta muitas facetas ao mesmo tempo. Pode ser romântica, alternativa, antiga, moderna, boêmia, consumista, artística, fashion, esportiva ou conservadora. Em resumo, uma terra de vanguarda, cosmopolita e com arquitetura espetacular, onde caminhar pode ser uma verdadeira aula de história.


Heathrow Airport

Big Ben

Londres é uma importante cidade global (ao lado de Nova Iorque, Tóquio e Paris) e é um dos maiores, mais importantes e influentes centros financeiros do mundo. Londres gera cerca de 20% de todo o PIB do Reino Unido, enquanto a economia da área metropolitana de Londres, a maior da Europa, gera cerca de 30% do PIB britânico. A maior indústria de Londres é o setor financeiro e suas exportações financeiras o tornaram um grande contribuinte da balança de pagamentos do Reino Unido. O centro de Londres abriga a sede de mais da metade das100 melhores companhias do Reino Unido e mais de 100 das 500 maiores da Europa. O Porto de Londres é o segundo maior no Reino Unido.


Big Ben

Palácio de Westminster e o Big Ben
Londres á a sede do Governo do Reino Unido, que está sediado no Palácio de Westminster. Muitos departamentos do governo estão localizados próximo ao Parlamento. O Parlamento Britânico é muitas vezes chamado de “Mãe dos Parlamentos”, porque tem sido o modelo para a maioria dos outros sistemas parlamentaristas e suas leis criaram muitos outros parlamentos. Londres possui forte influência na política, finanças, entretenimento, mídia, artes e cultura em geral, o que contribui para a sua posição global. É um importante destino turístico para visitantes nacionais e estrangeiros. Londres sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1908, 1948 e 2012.

Palácio de Westminster e o Big Ben

Parlamento Britânico no Palácio de Westminster
e o Rio Tâmisa
Esqueça a Londres empertigada que você tem na cabeça. A capital da Grã-Bretanha foi conquistada por seu antigo império, e abraçou o multiculturalismo com um desprendimento que não se vê em nenhum outro lugar da Europa. Hoje você vai a Londres e vê o mundo. Londres é uma das cidades mais cosmopolitas do mundo. Tem uma gama diversa de povos, culturas e religiões e mais de 300 idiomas são falados em seu território. A terra da rainha é generosa e além dos próprios britânicos, recebe de braços abertos (hoje nem tanto) imigrantes de todas as partes do mundo, em especial os indianos, árabes, chineses e brasileiros.  Londres é o município mais populoso da União Europeia (UE).  Sua área urbana é a segunda maior da UE, enquanto a região metropolitana é a maior. O Metrô de Londres, também conhecido como “The Tube”, administrado pela Transport for London, é o mais antigo e o segundo maior sistema de metrô do mundo, entrando em operação em 1863. O sistema possui 270 estações.

Parlamento Britânico no Palácio de Westminster
e o Rio Tâmisa

The Shard
A topografia e a geografia da cidade também mudaram. O novo ponto de referência é o Shard, um edifício em forma de obelisco que domina a margem do (despoluído) Tâmisa. Uma nova Londres está acontecendo no Leste, onde o Bairro de Shoreditch, colado à City, já se estabeleceu como o polo de uma noite animada e democrática. E o que ninguém acreditaria 20 anos atrás: come-se muito bem em Londres. E até mesmo barato: proliferam na cidade redes de restaurantes moderninhos, com pegada étnica, que ajudam a fazer render mais as suas Libras. Sim, Londres é uma cidade cara para quem não ganha em Libras, mas oferece uma infinidade de programas culturais e passeios para visitantes que não querem deixar todas as suas economias na capital britânica. A cidade possui quatro Patrimônios Mundiais: a Torre de Londres; os Reais Jardins Botânicos de Kew; o local que compreende o Palácio de Westminster, a Abadia de Westminster e a Igreja de Santa Margarida; e o local histórico de Greenwich (onde o Observatório Real de Greenwich marca o meridiano primário, 0˚ longitude e GMT). Outros marcos famosos incluem o Palácio de Buckingham, a London Eye, o Piccadilly Circus, a Catedral de São Paulo, a Tower Bridge, a Trafalgar Square e o The Shard. Londres é a cidade de inúmeros museus, galerias, bibliotecas e outras instituições culturais, como o Museu Britânico, a National Gallery, a Tate Modern e a Biblioteca Britânica.

The Sherlock Holmes Museum

London Eye e o Rio Tâmisa
A capital britânica é um popular polo turístico. O turismo é um dos principais setores econômicos da cidade. Londres atrai mais de 14 milhões de visitantes internacionais anualmente, o que a torna a cidade mais visitada de toda a Europa. As 10 atrações mais visitadas em Londres são: o Museu Britânico, a Tate Modern, a Galeria Nacional; o Museu de História Natural de Londres; London Eye; Museu da Ciência de Londres; Victoria and Albert Museum; Madame Tussauds; National Maritime Museum e a Torre de Londres. Outra questão importante é que são muitas atrações e pontos turísticos na cidade. Se você deixar para se programar em cima da hora, vai se perder com tantas opções. Nesse caso, um roteiro pronto pode ser o melhor caminho - pelo menos como ponto de partida. O melhor roteiro é aquele que você cria. É aquele que leva em conta o que você realmente quer conhecer na cidade. Ou seja, qualquer que seja o seu estilo e a sua personalidade, você vai encontrar uma Londres que seja a sua cara.

London Eye

Detalhe da cabine da London Eye
Por dois milênios, foi um grande povoado e sua história remonta à sua fundação pelos romanos. O centro de Londres, a antiga City of London, também conhecida como The Square Mile ("a milha quadrada") ou The City, mantém suas fronteiras medievais. Pelo menos desde o século XIX, o nome “Londres” se refere à metrópole desenvolvida em torno desse núcleo. Duas descobertas recentes indicam prováveis assentamentos muito antigos próximos ao Rio Tâmisa, na área de Londres. Os restos de uma ponte da Idade do Bronze foram encontrados na área costeira ao norte da Vauxhall Bridge. Esta ponte ou cruzava o Rio Tâmisa, ou era ligada a uma ilha (perdida) no rio. Estes fragmentos de ponte foram datados por volta de 1.500 a.C. 

London Eye

County Hall London Dungeon
Embora não haja evidências de assentamentos britânicos dispersos na área, a cidade começou quando foi fundada por volta de 43 d.C. com o nome de Londínio, no tempo em que as tropas do exército romano lideradas pelo Imperador Cláudio tomaram posse da Inglaterra. Os romanos utilizaram materiais de construção da época para a realização das obras de um porto fluvial na margem norte do Rio Tâmisa, que ainda não o era como de hoje. Na verdade, os romanos apontaram esse lugar como propício para a sua construção porque nas margens do rio, a leste desse ponto estratégico, existiam muitas áreas pantanosas. O porto recebeu dos romanos o nome de Londínio, que na língua inglesa quer dizer London e na língua portuguesa pode ser traduzido como Londres.

County Hall London Dungeon e a London Eye

Colunas do County Hall London Dungeon
No século XI, Londres era a maior cidade de toda a Inglaterra. A Abadia de Westminster, reconstruída em estilo românico pelo Rei Eduardo, o Confessor, era uma das mais grandiosas igrejas da Europa. A cidade de Winchester tinha sido a capital da Inglaterra anglo-saxônica, mas a partir deste momento em diante, Londres tornou-se o principal fórum para os comerciantes estrangeiros e a base para a defesa da nação em tempos de guerra. Com o aumento da industrialização, a população da cidade cresceu rapidamente ao longo do século XIX e início do século XX, sendo durante este período a cidade mais populosa do mundo, até ser ultrapassada por Nova Iorque, em 1925. O crescente congestionamento do tráfego levou à criação da primeira rede ferroviária urbana do mundo. Para comemorar o início do século XXI, o Domo do Milênio, a London Eye e a Millennium Bridge foram construídas.

Torre de Londres
As construções londrinas são muito diversificadas e são caracterizadas por vários estilos arquitetônicos diferentes, em parte por causa da idade das edificações. Muitos casarões e prédios públicos, como a Galeria Nacional, foram construídos a com pedras de Portland. Algumas áreas da cidade, especialmente na região oeste, são caracterizadas por seus edifícios com estuque ou argamassa branca. Poucas das estruturas no centro de Londres são anteriores ao Grande Incêndio de 1666, mas ainda existem vestígios da era romana, como a Torre de Londres, e alguns sobreviventes da Era Tudor ainda estão espalhados pela City. A Hampton Court é o mais antigo palácio da Era Tudor na Inglaterra, construído por volta de 1515. Igrejas do final do século XVII, instituições financeiras dos séculos XVIII e XIX, como a Royal Exchange e o Banco da Inglaterra, e edificações do início do século XX, como Old Bailey e o prédio residencial Barbican Estate, fazem parte da variada herança arquitetônica da cidade.

Catedral de Westminster

Catedral de Westminster
A Usina Termelétrica de Battersea, construída em 1939 e atualmente desativada, é um marco local, enquanto alguns terminais ferroviários são excelentes exemplos da arquitetura vitoriana, principalmente as Estações de St. Pancras e Paddington. O Monumento ao Grande Incêndio de Londres, na Cidade de Londres, relembra o incêndio que arrasou a cidade em 1666 e que se originou nas suas proximidades. Os Arcos Marble e Wellington, nos extremos norte e sul da Rua Park Lane, têm conexões reais, assim como o Albert Memorial e Royal Albert Hall, em Kensington. A Coluna de Nelson é um monumento reconhecido nacionalmente na Trafalgar Square, um dos pontos principais do centro da cidade. Os edifícios mais antigos são feitos principalmente, de alvenaria, geralmente com tijolos londrinos vermelhos ou alaranjados e são muitas vezes decorados com esculturas e molduras de gesso branco. 


Tower Bridge e a Prefeitura de Londres à direita
Os maiores parques da área central de Londres são três dos Parques Reais: Hyde Park e seu vizinho Kensington Gardens no limite oeste do centro da cidade e Regent's Park, no extremo norte. Dentro do Regent's Park está o Zoológico de Londres, o mais antigo jardim zoológico científico do mundo, próximo ao famoso Museu de Cera Madame Tussauds. Mais perto do centro de Londres estão os Parques Reais menores de Green Park e St. James Park. Hyde Park, em particular, é popular para a prática de esportes e às vezes acolhe concertos ao ar livre. Uma série de grandes parques está fora do centro da cidade, incluindo os Parques Reais restantes de Greenwich Park, Bushy Park, Richmond Park e Victoria Park. Primrose Hill, ao norte de Regent's Park, é um local popular para ver o panorama urbano da cidade. 

Centro de Londres à noite

Londres é tradicionalmente uma cidade cristã e tem uma grande variedade de igrejas, particularmente no centro. A famosa Catedral de Saint Paul e a Catedral Southwark são centros administrativos anglicanos. As cerimônias nacionais e reais mais importantes são compartilhadas entre a Catedral de Saint Paul e a Abadia de Westminster. A Abadia não deve ser confundida com a vizinha Catedral de Westminster, a maior catedral católica romana da Inglaterra e do País de Gales.


The Gherkin
Londres é um importante polo de ensino superior e de pesquisa e suas 43 universidades formam a maior concentração de instituições de ensino superior da Europa. Londres é o lar de muitos museus, galerias de arte e outras instituições, que são as principais atrações turísticas e desempenham um importante papel de pesquisa. O Museu de História Natural (Biologia e Geologia), o Museu de Ciências e o Victoria and Albert Museum (moda e design) estão agrupados no "bairro museu" de South Kensington, embora as casas do Museu Britânico abriguem artefatos históricos de todo o mundo.  A Biblioteca Britânica é a biblioteca nacional do Reino Unido, abrigando mais de 150 milhões de itens. A cidade também abriga extensas coleções de arte, principalmente na National Gallery, Tate Britain, Tate Modern e do Instituto Courtauld de Arte. A cidade abriga cerca de 240 museus.

Parque de Diversões em Londres

Parque de Diversões em Londres
O primeiro museu a ser estabelecido foi o Museu Britânico, em Bloomsbury, em 1753. Originalmente contendo antiguidades, espécimes de história natural e da Biblioteca Nacional, o museu tem agora sete milhões de artefatos de todo o mundo. Em 1824, a National Gallery foi fundada para abrigar a coleção nacional britânica de pinturas ocidentais e agora ocupa uma posição de destaque na Trafalgar Square. Na segunda metade do século XIX a região de South Kensington desenvolveu-se como "Albertopolis" (em referência ao Príncipe Albert), um bairro cultural e científico. Três principais museus nacionais estão localizados lá: o Victoria and Albert Museum (para as artes aplicadas), o Museu de História Natural de Londres e o Museu de Ciências. A Galeria Nacional de Arte Britânica está no Tate Britain, originalmente criado como um anexo da National Gallery em 1897. A Tate Gallery, como era conhecida anteriormente, também se tornou um importante centro de arte moderna, em 2000 transformou-se na Tate Modern, uma nova galeria alojada na antiga Estação Elétrica de Bankside.

Jardins de Londres

Jardins de Londres
Céu nublado e chuvisqueiro fazem parte da paisagem londrina. Incorpore um guarda-chuva ao seu equipamento de sair, ou aproveite para desenvolver a indiferença (ou seria fleuma?) britânica ante a água que cai do céu. Sabendo disso, o inverno não parece tão feio, já que o termômetro raramente chega a zero e a intensidade de chuvas não aumenta. E o verão não tem contra indicações: você faz mais coisas na rua e dificilmente passa calor. Com exceção das uber-atrações turísticas, como o Palácio de Buckingham, a London Eye e a Tower Bridge, não há filas absurdas (os museus, gratuitos, são fáceis de entrar).

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