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Londres moderna e o Rio Tâmisa |
A terceira etapa deste Tour pela
Europa II foi em Londres, Inglaterra. A viagem de Paris
para Londres foi de avião, saindo do Charles de Gaulle Airport até o Heathrow
Airport, em Hillington, região oeste de Londres,
via Air France, numa viagem de cerca
de 20 minutos. Heathrow é o aeroporto mais movimentado do mundo em número de
passageiros internacionais e o espaço aéreo da cidade é o mais movimentado do que qualquer outro
centro urbano do mundo. A hospedagem em Londres foi em casa alugada via site Airbnb. A casa era boa, mas um pouco longe do centro.
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Londres moderna e o Rio Tâmisa |
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Heathrow Airport |
Considerada
por muitos a capital de toda Europa
e não só da Inglaterra, Londres é uma das mais notáveis e excitantes
cidades do mundo. Sempre tem alguma coisa diferente para oferecer,
surpreendendo o viajante a cada esquina com seu passado histórico e presente
vibrante. A Londres dos pubs e
do Big Ben apresenta muitas facetas
ao mesmo tempo. Pode ser romântica, alternativa, antiga, moderna, boêmia,
consumista, artística, fashion, esportiva ou conservadora. Em resumo, uma terra
de vanguarda, cosmopolita e com arquitetura espetacular, onde caminhar pode ser
uma verdadeira aula de história.
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Heathrow Airport |
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Big Ben |
Londres é uma importante cidade global (ao lado de Nova
Iorque, Tóquio e Paris)
e é um dos maiores, mais importantes e influentes centros financeiros do mundo. Londres
gera cerca de 20% de todo o PIB do Reino Unido, enquanto a economia da área metropolitana de Londres, a maior da Europa, gera cerca de 30% do PIB britânico. A maior indústria de Londres
é o setor financeiro e suas exportações financeiras o tornaram um grande contribuinte
da balança de pagamentos do Reino Unido. O centro de Londres abriga a sede de mais
da metade das100 melhores companhias do Reino Unido e mais de 100 das
500 maiores da Europa. O Porto de Londres é o segundo maior no Reino Unido.
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Big Ben |
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Palácio de Westminster e o Big Ben |
Londres á a sede do Governo do Reino Unido, que está sediado
no Palácio de Westminster. Muitos
departamentos do governo estão localizados próximo ao Parlamento. O Parlamento Britânico é muitas vezes chamado de “Mãe
dos Parlamentos”, porque tem sido o modelo para a maioria dos outros sistemas
parlamentaristas e suas leis
criaram muitos outros parlamentos. Londres
possui forte influência na política, finanças, entretenimento, mídia, artes e cultura em geral, o que contribui para a sua
posição global. É um importante
destino turístico para visitantes nacionais e estrangeiros. Londres sediou os Jogos
Olímpicos de Verão de 1908, 1948 e 2012.
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Palácio de Westminster e o Big Ben |
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Parlamento Britânico no Palácio de Westminster e o Rio Tâmisa |
Esqueça a Londres
empertigada que você tem na cabeça. A capital da Grã-Bretanha foi conquistada por seu antigo império, e abraçou o
multiculturalismo com um desprendimento que não se vê em nenhum outro lugar da Europa. Hoje você vai a Londres e vê o mundo. Londres é uma das cidades mais
cosmopolitas do mundo. Tem uma gama diversa
de povos, culturas e religiões e mais de 300 idiomas são falados em seu território.
A terra da rainha é generosa e além dos próprios britânicos, recebe de braços
abertos (hoje nem tanto) imigrantes de todas as partes do mundo, em especial os
indianos, árabes, chineses e brasileiros.
Londres é o município
mais populoso da União
Europeia (UE). Sua área urbana é a segunda maior da UE,
enquanto a região metropolitana é a maior. O Metrô de Londres, também conhecido como
“The Tube”, administrado pela Transport for London, é o mais
antigo e o segundo maior sistema de metrô do mundo, entrando em operação em
1863. O sistema possui 270 estações.
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Parlamento Britânico no Palácio de Westminster e o Rio Tâmisa |
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The Shard |
A topografia e a geografia da cidade também mudaram. O novo
ponto de referência é o Shard, um
edifício em forma de obelisco que domina a margem do (despoluído) Tâmisa. Uma nova Londres está acontecendo no Leste, onde o Bairro de Shoreditch, colado à City,
já se estabeleceu como o polo de uma noite animada e democrática. E o que
ninguém acreditaria 20 anos atrás: come-se muito bem em Londres. E até mesmo barato: proliferam na cidade redes de
restaurantes moderninhos, com pegada étnica, que ajudam a fazer render mais as
suas Libras. Sim, Londres é uma cidade cara para quem não ganha em Libras, mas oferece uma infinidade de
programas culturais e passeios para visitantes que não querem deixar todas as
suas economias na capital britânica. A cidade possui quatro Patrimônios
Mundiais: a Torre de Londres; os Reais
Jardins Botânicos de Kew; o local que compreende o Palácio de Westminster, a Abadia
de Westminster e a Igreja de Santa
Margarida; e o local histórico de Greenwich
(onde o Observatório Real de Greenwich
marca o meridiano primário, 0˚ longitude e GMT).
Outros marcos famosos incluem o Palácio de Buckingham, a London
Eye, o Piccadilly Circus, a Catedral de São Paulo, a Tower
Bridge, a Trafalgar Square e o The Shard. Londres é a cidade de inúmeros museus, galerias, bibliotecas e
outras instituições culturais, como o Museu
Britânico, a National Gallery, a
Tate Modern e a Biblioteca Britânica.
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The Sherlock Holmes Museum |
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London Eye e o Rio Tâmisa |
A capital britânica é um popular polo turístico. O turismo é
um dos principais setores econômicos da cidade. Londres
atrai mais de 14 milhões de visitantes internacionais anualmente, o que a torna
a cidade mais visitada de toda a Europa. As 10 atrações mais visitadas em Londres são:
o Museu Britânico, a Tate Modern, a Galeria Nacional; o Museu de
História Natural de Londres; London
Eye; Museu da Ciência de
Londres; Victoria and Albert Museum; Madame Tussauds; National
Maritime Museum e a Torre
de Londres. Outra questão importante é que são muitas atrações e pontos
turísticos na cidade. Se você deixar para se programar em cima da hora, vai se
perder com tantas opções. Nesse caso, um roteiro pronto pode
ser o melhor caminho - pelo menos como ponto de partida. O melhor roteiro é aquele que você cria. É aquele que leva em conta o que você realmente quer
conhecer na cidade. Ou seja, qualquer que seja o seu estilo e a sua personalidade,
você vai encontrar uma Londres que
seja a sua cara.
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London Eye |
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Detalhe da cabine da London Eye |
Por dois milênios, foi um grande povoado e sua
história remonta à sua fundação pelos romanos. O
centro de Londres, a antiga City of London, também conhecida como The
Square Mile ("a milha
quadrada") ou The City,
mantém suas fronteiras medievais. Pelo menos desde o século XIX, o nome “Londres” se refere à metrópole
desenvolvida em torno desse núcleo. Duas descobertas recentes indicam prováveis
assentamentos muito antigos próximos ao Rio Tâmisa, na área de Londres. Os restos de uma ponte da Idade
do Bronze foram encontrados
na área costeira ao norte da Vauxhall Bridge. Esta ponte ou cruzava o Rio Tâmisa, ou era ligada a uma ilha
(perdida) no rio. Estes fragmentos de ponte
foram datados por volta de 1.500 a.C.
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London Eye |
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County Hall London Dungeon |
Embora não haja evidências de assentamentos britânicos
dispersos na área, a cidade começou quando foi fundada por volta de 43 d.C. com
o nome de Londínio, no tempo em que as tropas do exército romano lideradas pelo
Imperador Cláudio tomaram posse da Inglaterra.
Os romanos utilizaram materiais de construção da época para a realização das
obras de um porto fluvial na margem norte do Rio Tâmisa, que ainda não o era como de hoje. Na verdade, os
romanos apontaram esse lugar como propício para a sua construção porque nas
margens do rio, a leste desse ponto estratégico, existiam muitas áreas
pantanosas. O porto recebeu dos romanos o nome de Londínio, que na língua inglesa quer dizer London e na língua portuguesa pode ser
traduzido como Londres.
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County Hall London Dungeon e a London Eye |
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Colunas do County Hall London Dungeon |
No século XI, Londres
era a maior cidade de toda a Inglaterra.
A Abadia de Westminster, reconstruída
em estilo românico pelo Rei Eduardo, o Confessor, era uma das mais
grandiosas igrejas da Europa. A cidade
de Winchester tinha sido a capital da
Inglaterra anglo-saxônica, mas a
partir deste momento em diante, Londres
tornou-se o principal fórum para os comerciantes estrangeiros e a base para a
defesa da nação em tempos de guerra. Com o aumento da industrialização, a
população da cidade cresceu rapidamente ao longo do século XIX e início do
século XX, sendo durante este período a cidade mais populosa do mundo, até ser
ultrapassada por Nova Iorque, em
1925. O crescente congestionamento do tráfego levou à criação da primeira rede
ferroviária urbana do mundo. Para comemorar o início do século XXI, o Domo
do Milênio, a London
Eye e a Millennium Bridge foram construídas.
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Torre de Londres |
As construções londrinas são muito diversificadas e são
caracterizadas por vários estilos arquitetônicos diferentes, em parte por causa
da idade das edificações. Muitos casarões e prédios públicos, como a Galeria
Nacional, foram construídos a com pedras de Portland. Algumas áreas da cidade, especialmente na região oeste,
são caracterizadas por seus edifícios com estuque ou argamassa branca. Poucas
das estruturas no centro de Londres
são anteriores ao Grande Incêndio de 1666, mas ainda existem
vestígios da era romana, como a Torre
de Londres, e alguns sobreviventes da Era Tudor ainda estão espalhados pela City.
A Hampton Court é o
mais antigo palácio da Era Tudor na Inglaterra,
construído por volta de 1515. Igrejas
do final do século XVII, instituições
financeiras dos séculos XVIII e XIX, como a Royal Exchange e o Banco da Inglaterra, e edificações do
início do século XX, como Old Bailey e o prédio residencial Barbican Estate, fazem parte da variada
herança arquitetônica da cidade.
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Catedral de Westminster |
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Catedral de Westminster |
A Usina Termelétrica de Battersea,
construída em 1939 e atualmente desativada, é um marco local, enquanto alguns
terminais ferroviários são excelentes exemplos da arquitetura vitoriana, principalmente
as Estações de St. Pancras e Paddington. O Monumento ao Grande Incêndio de Londres, na Cidade de Londres, relembra o incêndio que arrasou a cidade em 1666
e que se originou nas suas proximidades. Os Arcos Marble e Wellington,
nos extremos norte e sul da Rua Park Lane,
têm conexões reais, assim como o Albert Memorial
e Royal Albert Hall, em Kensington. A Coluna de Nelson é um monumento reconhecido nacionalmente na Trafalgar Square, um dos pontos principais
do centro da cidade. Os edifícios mais antigos são feitos principalmente, de
alvenaria, geralmente com tijolos londrinos vermelhos ou alaranjados e são
muitas vezes decorados com esculturas e molduras de gesso branco.
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Tower Bridge e a Prefeitura de Londres à direita |
Os maiores parques da área central de Londres são três dos Parques Reais: Hyde
Park e seu vizinho Kensington
Gardens no limite oeste do
centro da cidade e Regent's Park, no extremo norte. Dentro do Regent's Park está o Zoológico de Londres, o mais antigo jardim zoológico científico do mundo, próximo ao famoso
Museu de Cera Madame Tussauds. Mais perto do
centro de Londres estão os Parques Reais menores de Green
Park e St.
James Park. Hyde Park, em particular, é popular
para a prática de esportes e às vezes acolhe concertos ao ar livre. Uma série
de grandes parques está fora do centro da cidade, incluindo os Parques Reais
restantes de Greenwich Park, Bushy Park, Richmond
Park e Victoria
Park. Primrose Hill, ao norte de Regent's
Park, é um local popular para ver o panorama
urbano da cidade.
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Centro de Londres à noite |
Londres é tradicionalmente uma
cidade cristã e tem uma grande variedade de igrejas, particularmente no centro. A famosa Catedral de Saint
Paul e a Catedral Southwark são centros administrativos anglicanos.
As cerimônias nacionais e reais mais importantes são compartilhadas entre a Catedral
de Saint Paul e a Abadia de Westminster. A Abadia não deve ser
confundida com a vizinha Catedral de Westminster, a maior catedral católica
romana da Inglaterra e do País de Gales.
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The Gherkin |
Londres é um importante polo
de ensino superior e de pesquisa e suas 43 universidades formam a maior
concentração de instituições de ensino superior da Europa. Londres é o lar
de muitos museus, galerias de arte e outras instituições, que são as
principais atrações turísticas e desempenham um importante papel de
pesquisa. O Museu de História Natural
(Biologia e Geologia), o Museu de Ciências
e o Victoria and Albert Museum (moda
e design) estão agrupados no "bairro museu" de South
Kensington, embora as casas do Museu Britânico abriguem artefatos históricos de todo
o mundo. A Biblioteca Britânica é a biblioteca nacional do Reino
Unido, abrigando mais de 150 milhões de itens. A cidade também abriga
extensas coleções de arte, principalmente na National
Gallery, Tate Britain, Tate Modern e do Instituto Courtauld de Arte. A cidade
abriga cerca de 240 museus.
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Parque de Diversões em Londres |
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Parque de Diversões em Londres |
O primeiro museu a ser estabelecido foi o Museu
Britânico, em Bloomsbury, em
1753. Originalmente contendo antiguidades, espécimes de história natural e da Biblioteca Nacional, o museu tem agora
sete milhões de artefatos de todo o mundo. Em
1824, a National Gallery foi
fundada para abrigar a coleção nacional britânica de pinturas ocidentais e
agora ocupa uma posição de destaque na Trafalgar Square. Na segunda metade do
século XIX a região de South Kensington desenvolveu-se como "Albertopolis" (em referência ao Príncipe Albert), um bairro cultural e
científico. Três principais museus nacionais estão localizados lá: o Victoria
and Albert Museum (para as
artes aplicadas), o Museu de História Natural de Londres e o Museu de Ciências. A Galeria
Nacional de Arte Britânica está no Tate
Britain, originalmente criado como um anexo da National Gallery em 1897. A Tate
Gallery, como era conhecida anteriormente, também se tornou um importante
centro de arte moderna, em 2000 transformou-se na Tate
Modern, uma nova galeria alojada na antiga Estação Elétrica de Bankside.
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Jardins de Londres |
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Jardins de Londres |
Céu nublado e chuvisqueiro fazem parte da paisagem londrina.
Incorpore um guarda-chuva ao seu equipamento de sair, ou aproveite para
desenvolver a indiferença (ou seria fleuma?) britânica ante a água que cai do
céu. Sabendo disso, o inverno não parece tão feio, já que o termômetro
raramente chega a zero e a intensidade de chuvas não aumenta. E o verão não tem
contra indicações: você faz mais coisas na rua e dificilmente passa calor. Com
exceção das uber-atrações turísticas, como o Palácio de Buckingham, a London
Eye e a Tower Bridge, não há
filas absurdas (os museus, gratuitos, são fáceis de entrar).
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