Teatro Ópera de Arame |
Saindo
do Bosque Alemão fomos direto para o
Teatro Ópera de Arame. O Teatro recebeu
este nome devido ao seu estilo construtivo, feito de tubos de aço e estruturas
metálicas, coberto com placas transparentes de policarbonato, lembrando a
fragilidade de uma construção de arame. Inaugurada
em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem
capacidade para 1.572 espectadores. De forma circular, a edificação é quase toda cercada por um lago
artificial, de maneira que o acesso ao auditório é feito por uma passarela
sobre as águas (dá medo de cair). O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor de Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
e mesmo autor do projeto da UNILIVRE. As estruturas metálicas tubulares, totalizando 360 toneladas de aço e os
2.400 bancos de tela de arame foram montados em apenas 75 dias, na cratera de
uma pedreira desativada no Bairro
Pinhalzinho. Passou por uma reforma para manutenção e melhorias na
segurança, concluída em meados de 2006.
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Teatro Ópera de Arame |
O
cenário externo do Teatro Ópera de Arame
é igualmente belo. Era o local onde funcionava a antiga Pedreira Paulo Leminski. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um
lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias
espécies de aves. Juntamente
com o Parque das Pedreiras forma o Espaço Cultural Paulo Leminski,
ocupando uma área de 4.000 metros quadrados, com capacidade para 30 mil
pessoas.
Pedreira Paulo Leminski |
Pedreira Paulo Leminski |
A
peça inaugural foi “Sonho de uma Noite de
Verão” de William Shakespeare e também foi palco de comemoração dos 300
anos de Curitiba, com José Carreras.
É um dos principais cartões postais da cidade. A Ópera de Arame já abrigou apresentações de grandes artistas, entre
eles Tom Jobim, Chico Buarque, Marina Lima, Djavan, Baby do Brasil, Ivan Lins,
Moraes Moreira e Agnaldo Rayol. Também é palco para encenações teatrais como o Festival de Teatro de Curitiba. Sediou
os importantes Congressos do Habitat
(1995) e da ABAV – Associação Brasileira dos Agentes de Viagem
(1999), além de receber festivais escolares e folclóricos. Há lojas de
souvenires na entrada do Parque com os mais variados artigos, para levar de
lembrança de Curitiba, há carrinhos
de bebidas e comidas na entrada do Parque. Infelizmente quando estivemos lá
estava fechado para reforma, pudemos chegar só até a passarela, mas a visita
vale a pena, mesmo que não haja espetáculos em cartaz.
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