quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Curitiba - Teatro Ópera de Arame


Teatro Ópera de Arame
Saindo do Bosque Alemão fomos direto para o Teatro Ópera de Arame. O Teatro recebeu este nome devido ao seu estilo construtivo, feito de tubos de aço e estruturas metálicas, coberto com placas transparentes de policarbonato, lembrando a fragilidade de uma construção de arame. Inaugurada em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem capacidade para 1.572 espectadores. De forma circular, a edificação é quase toda cercada por um lago artificial, de maneira que o acesso ao auditório é feito por uma passarela sobre as águas (dá medo de cair). O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor de Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e mesmo autor do projeto da UNILIVREAs estruturas metálicas tubulares, totalizando 360 toneladas de aço e os 2.400 bancos de tela de arame foram montados em apenas 75 dias, na cratera de uma pedreira desativada no Bairro PinhalzinhoPassou por uma reforma para manutenção e melhorias na segurança, concluída em meados de 2006.



Teatro Ópera de Arame

O cenário externo do Teatro Ópera de Arame é igualmente belo. Era o local onde funcionava a antiga Pedreira Paulo Leminski. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves. Juntamente com o Parque das Pedreiras forma o Espaço Cultural Paulo Leminski, ocupando uma área de 4.000 metros quadrados, com capacidade para 30 mil pessoas.

Pedreira Paulo Leminski

Pedreira Paulo Leminski
A peça inaugural foi “Sonho de uma Noite de Verão” de William Shakespeare e também foi palco de comemoração dos 300 anos de Curitiba, com José Carreras. É um dos principais cartões postais da cidade. A Ópera de Arame já abrigou apresentações de grandes artistas, entre eles Tom Jobim, Chico Buarque, Marina Lima, Djavan, Baby do Brasil, Ivan Lins, Moraes Moreira e Agnaldo Rayol. Também é palco para encenações teatrais como o Festival de Teatro de Curitiba. Sediou os importantes Congressos do Habitat (1995) e da ABAVAssociação Brasileira dos Agentes de Viagem (1999), além de receber festivais escolares e folclóricos. Há lojas de souvenires na entrada do Parque com os mais variados artigos, para levar de lembrança de Curitiba, há carrinhos de bebidas e comidas na entrada do Parque. Infelizmente quando estivemos lá estava fechado para reforma, pudemos chegar só até a passarela, mas a visita vale a pena, mesmo que não haja espetáculos em cartaz.

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