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Museu da Cidade |
O Museu da Cidade foi
inaugurado em abril de 1992, no edifício da empresa Lidgerwood Manufactoring & Co, exemplar emblemático da industrialização
propiciada pela economia cafeeira do século XIX. Resultou da fusão entre os Museus Histórico, do Índio e do Folclore,
que funcionavam no Bosque dos Jequitibás,
a partir de concepções museológicas mais contemporâneas, dinâmicas e integradoras,
voltadas para a valorização da diversidade cultural. A criação do Museu teve como
objetivo preservar e discutir a memória da história da região, apresentando objetos
pertencentes ao passado e a camadas importantes da elite campineira. Oferece exposições,
pesquisa, programação educativa e cultural. A criação do Museu teve como objetivo
preservar e discutir a memória da história da região, apresentando objetos pertencentes
ao passado e a camadas importantes da elite campineira.
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Museu da Cidade |
Há no acervo de seis mil peças, cestaria e plumaria, objetos e
quadros do século XIX, além de peças do século XVIII, um tronco de escravos, liteiras
e coleções de aquarelas de José de Castro Mendes. Em 2015, parte do material precisou
passar por uma limpeza. O edifício recebeu a última manutenção em 1994 e tem diversos
problemas de infraestrutura que prejudicam o acervo, como infiltrações nas paredes,
goteiras e janelas quebradas. Isso também facilitou que pombos entrassem e sujassem
algumas peças. Por conta das condições do prédio, as mostras temáticas do acervo
foram transferidas para a Casa de Vidro,
no Lago do Café, onde estão atualmente.
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Museu da Cidade |
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Museu da Cidade |
O prédio que pertenceu a antiga indústria importadora de equipamentos
agrícolas e industriais, fica em frente a Estação
Ferroviária. A Lidgerwood funcionou
em Campinas até 1922, mas uma década
depois de implantada já começava a enfrentar problemas em decorrência da instabilidade
econômica provocados pela febre amarela e pela concorrência de outra empresa, a
MacHardy. Em 1928 o prédio passou a pertencer
a Companhia Paulista de Estrada de Ferro.
Nessa adaptação do edifício para amplos espaços de armazéns e depósitos, o projeto
original descaracterizou-se; foram removidos os andares e a chaminé e fechadas várias
aberturas. Nos anos de 1980, o prédio seria demolido para abrir caminho para o segundo
túnel que ligaria o centro à Vila Industrial.
Muitos protestos foram realizados, e o projeto do túnel acabou sendo modificado
para poder preservar o edifício.
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Péssimo estado de conservação do Museu da Cidade |
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Museu da Cidade |
Se tiver tempo disponível, tem muito mais para ver na cidade.
Tudo o que você quer saber sobre a cultura cafeeira é apresentado no passeio à Fazenda Tozan, também conhecida como Monte d’Este. A visitação começa com
uma degustação do café colhido no local. Regozijado com a bebida, o grupo parte
para conhecer o cafezal e todas as etapas do processo de produção, passando
ainda por um pequeno Museu do Café,
a antiga senzala e um mirante com vista para várias cidades da região. Os
ingressos também não são baratos, mas crianças até 12 anos pagam meia-entrada.
O tour dura duas horas e o agendamento é imprescindível e é preciso formar um
grupo de oito pessoas.
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