terça-feira, 24 de maio de 2016

Campinas - Museu da Cidade

Museu da Cidade
O Museu da Cidade foi inaugurado em abril de 1992, no edifício da empresa Lidgerwood Manufactoring & Co, exemplar emblemático da industrialização propiciada pela economia cafeeira do século XIX. Resultou da fusão entre os Museus Histórico, do Índio e do Folclore, que funcionavam no Bosque dos Jequitibás, a partir de concepções museológicas mais contemporâneas, dinâmicas e integradoras, voltadas para a valorização da diversidade cultural. A criação do Museu teve como objetivo preservar e discutir a memória da história da região, apresentando objetos pertencentes ao passado e a camadas importantes da elite campineira. Oferece exposições, pesquisa, programação educativa e cultural. A criação do Museu teve como objetivo preservar e discutir a memória da história da região, apresentando objetos pertencentes ao passado e a camadas importantes da elite campineira. 

Museu da Cidade
Há no acervo de seis mil peças, cestaria e plumaria, objetos e quadros do século XIX, além de peças do século XVIII, um tronco de escravos, liteiras e coleções de aquarelas de José de Castro Mendes. Em 2015, parte do material precisou passar por uma limpeza. O edifício recebeu a última manutenção em 1994 e tem diversos problemas de infraestrutura que prejudicam o acervo, como infiltrações nas paredes, goteiras e janelas quebradas. Isso também facilitou que pombos entrassem e sujassem algumas peças. Por conta das condições do prédio, as mostras temáticas do acervo foram transferidas para a Casa de Vidro, no Lago do Café, onde estão atualmente.

Museu da Cidade

Museu da Cidade
O prédio que pertenceu a antiga indústria importadora de equipamentos agrícolas e industriais, fica em frente a Estação Ferroviária. A Lidgerwood funcionou em Campinas até 1922, mas uma década depois de implantada já começava a enfrentar problemas em decorrência da instabilidade econômica provocados pela febre amarela e pela concorrência de outra empresa, a MacHardy. Em 1928 o prédio passou a pertencer a Companhia Paulista de Estrada de Ferro. Nessa adaptação do edifício para amplos espaços de armazéns e depósitos, o projeto original descaracterizou-se; foram removidos os andares e a chaminé e fechadas várias aberturas. Nos anos de 1980, o prédio seria demolido para abrir caminho para o segundo túnel que ligaria o centro à Vila Industrial. Muitos protestos foram realizados, e o projeto do túnel acabou sendo modificado para poder preservar o edifício.

Péssimo estado de conservação do Museu da Cidade

Museu da Cidade
Se tiver tempo disponível, tem muito mais para ver na cidade. Tudo o que você quer saber sobre a cultura cafeeira é apresentado no passeio à Fazenda Tozan, também conhecida como Monte d’Este. A visitação começa com uma degustação do café colhido no local. Regozijado com a bebida, o grupo parte para conhecer o cafezal e todas as etapas do processo de produção, passando ainda por um pequeno Museu do Café, a antiga senzala e um mirante com vista para várias cidades da região. Os ingressos também não são baratos, mas crianças até 12 anos pagam meia-entrada. O tour dura duas horas e o agendamento é imprescindível e é preciso formar um grupo de oito pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário