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Campinas vista da Torre do Castelo |
Campinas é um município brasileiro localizado no interior do Estado de São
Paulo, na Região Sudeste do Brasil. Fica a 99
quilômetros de distância da capital paulista. É
o terceiro município mais populoso de São
Paulo (ficando atrás de Guarulhos e
da capital) e o 14º de todo o país. Aparece em quinto lugar entre 100
municípios analisados pelo Índice das
Melhores e Maiores Cidades Brasileiras, o BCI100, elaborado pela Delta
Economics & Finance com base nos dados do Censo 2010 do IBGE. Décima
cidade mais rica do Brasil, hoje é
responsável por pelo menos 15% de toda a produção
científica nacional, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e
desenvolvimento brasileiro. Campinas
é uma das mais dinâmicas no cenário econômico brasileiro e representa 2,7%
do Produto Interno Bruto (PIB) nacional (13º maior de todo o
país) e 7,83% do Produto Interno Bruto
(PIB) paulista (quinto maior do Estado).
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Prédios no Bairro Cambuí |
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Campinas vista da Torre do Castelo |
O Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)
de Campinas é considerado muito alto
pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD),
sendo o 14º maior do Estado de São
Paulo e o 28° do Brasil.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC), formada por 20 municípios
paulistas, possui uma população de mais de três milhões de habitantes, formando
a 10ª maior área metropolitana do Brasil
e, junto com a Grande São Paulo e a Baixada Santista, integra o chamado Complexo Metropolitano Expandido, a
primeira macro metrópole do Hemisfério
Sul, que ultrapassa 30 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da
população total do Estado de São Paulo.
Atualmente, é formada por seis distritos, além da sede, sendo, ainda,
subdividida em 14 administrações regionais, cinco regiões e
vários bairros.
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Ruas do Centro de Campinas |
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Ruas do Centro de Campinas |
As áreas que hoje constituem o Estado de São Paulo já eram habitadas pelo homem desde aproximadamente
12.000 a.C. Até a primeira metade do século XVIII, Campinas não passava de uma área ampla constituída por largas
faixas de campos naturais, as quais eram designadas simplesmente por campinas,
com áreas de Mata Atlântica fechadas
ao redor, em especial nas regiões montanhosas. Naquela época, surgiu um bairro
rural na Vila de Jundiaí (hoje Jundiaí) chamado de Mato Grosso, próximo a uma trilha feita
por bandeirantes do Planalto de
Piratininga (a região da atual cidade de São Paulo) entre 1721 e 1730. Era a Trilha dos Goiases, desbravadas por bandeirantes e que seguia em
direção às então recém-descobertas Minas
dos Goiases, no atual Estado de
Goiás. Assim o Bandeirante Fernão de Camargo promoveu a noroeste da Vila de São Paulo a instalação de um
ponto de parada de tropeiros (chamado Campinas
do Mato Grosso por ter sido erguido num desses campos naturais cercados por
mata cerrada) era usualmente feita pelos bandeirantes, que com isso permitiam
ou facilitavam futuro reabastecimento de suas empreitadas desbravadoras, e por
isso ao longo do tempo impulsionou o comércio e atraiu moradores para o local.
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
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Loja Maçônica de Campinas |
Por volta do ano de 1772, os moradores daquela região
reivindicavam a construção de uma capela, já que a igreja mais próxima do
povoado se situava em Jundiaí. A
permissão foi concedida um ano mais tarde, demarcando-se, em setembro daquele
ano, o local que seria destinado à construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, cujo nome foi recebido
em homenagem à padroeira, escolhida por votação. A dificuldade das obras
daquele tempo fez com que fosse construída uma capela provisória, em 1774. Em
maio desse ano, foi assinado um ato que dava a Francisco Barreto Leme do Prado
o título de “fundador, administrador e diretor” do núcleo urbano a ser fundado.
Em outro ato feito no mesmo dia, foi definida a medida das ruas e quadras,
assim como a posição das casas, sendo esse o primeiro “plano urbanístico”
recebido por Campinas. Poucas
semanas depois, em 14 de julho de 1774, frei Antônio de Pádua, primeiro vigário
da paróquia, rezou a missa que inaugurava a capela provisória coberta de palha
e feita às pressas. A partir daí, instalou-se definitivamente a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das
Campinas do Mato Grosso e fundou-se a povoação. Em dezembro de 1797 Campinas foi emancipada de Jundiaí, através de sua elevação à
condição de Vila, com o nome de Vila de
São Carlos.
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
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Monumento em homenagem a Campos Salles na esquina da Rua 11 de Agosto |
Por volta do século XVIII, houve a chegada de vários
fazendeiros oriundos de diversas cidades paulistas, como Itu, Porto Feliz e Taubaté. Esses fazendeiros procuravam
terras para cultivarem lavouras de cana-de-açúcar e engenhos de açúcar,
utilizando-se da mão de obra escrava que possuíam. De fato, também por
motivação destes fazendeiros e do Governo da então Capitania de São Paulo que o bairro rural do Mato Grosso foi transformado em Freguesia, depois em Vila de São Carlos (1797) e,
posteriormente, em Cidade de Campinas
(1842). Até o final do século XVIII, a cana-de-açúcar era a principal atividade
de subsistência da região. Entretanto, naquela época, houve uma grande expansão
das plantações de café. Os cafezais foram com o passar do tempo, sendo
cultivados no lugar da cana-de-açúcar, colaborando para um novo e rápido ciclo
de desenvolvimento da região campineira, o que fez com que a cidade recebesse
uma grande demanda de trabalhadores, inclusive escravos, oriundos de diferentes
regiões do país, que eram empregados nas plantações e em atividades produtivas
rurais e urbanas. A partir desse crescimento, também ocorreu um processo de
modernização dos meios de transporte e de produção em Campinas.
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
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Isso que eu chamo de resistência!!! |
A cidade foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do Estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em
1872. Dali partiam trilhos para o Sul
de Minas Gerais (pela Mogiana),
para o interior do Estado e Mato Grosso
do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas
extintas: a Funilense (Funil era o nome da fazenda que daria o
nome ao núcleo que originou o município de Cosmópolis)
e o Ramal Férreo Campineiro, que se
estendia a Sousas e Joaquim Egídio. Atualmente, as linhas
administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de
trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade
(menos de 30 quilômetros/hora) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão
abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.
Após a emancipação política de Campinas,
ocorreram várias divisões distritais no território do município. A primeira
mudança ocorrida foi a criação do Distrito
de Valinhos (atualmente município de Valinhos),
em maio de 1896.
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Grafite na floreira do centro de Campinas |
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Grafite na floreira do centro de Campinas |
A primeira metade da década de 1920 caracterizou-se pelo auge
da produção cafeeira em grande parte do território paulista. Porém, no final
dessa década, houve uma crise da economia cafeeira, atingindo grande parte do Estado de São Paulo. A decadência da
produção ocorreu pelo desgaste das terras da região, pelas geadas que
acabavam com as lavouras, pela diminuição da exportação motivada pela alteração
da qualidade do café, pela concorrência de outros países e pela crise
econômica de 1929. Com a crise do café, a volta da cana-de-açúcar e a
troca pela indústria e prestação de serviços, fez com que a fisionomia da
cidade deixasse de ser ruralista e passasse a ser mais urbanística. Para seu
novo projeto de planejamento, recebido do chamado Plano Prestes Maia, no ano de 1938, foi feito um grande conjunto de
ações voltado a reordenar seu crescimento urbanístico. Devido a estas melhorias
ocorridas, houve um novo período de vinda de migrantes e imigrantes, que foram
atraídos pelo projeto da construção de um novo parque produtivo, que seria
composto de fábricas, agroindústrias e diversos estabelecimentos comerciais.
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Grafite nas ruas de Campinas |
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Grafite nas ruas de Campinas |
Entre as décadas de 1930 e 1940, Campinas passou a ser marcada pelo desenvolvimento demográfico das
redondezas das fábricas então instaladas, dos estabelecimentos e das grandes
rodovias em implantação – como a Rodovia
Anhanguera – SP-330 (1948) que
cruza a cidade; a Rodovia dos Bandeirantes
– SP-348 (1978) que passa na região sul
da cidade; a Rodovia Santos Dumont –
SP-075 (década de 1980) que segue no
sentido norte-sul; a Rodovia Dom Pedro I, a Rodovia
Governador Adhemar de Barros - SP-340,
que segue na direção norte; a Rodovia
Jornalista Francisco Aguirre Proença – SP-101,
que segue na direção oeste e a Rodovia
Professor Zeferino Vaz (ou Tapetão)
– SP-332, que passa na direção
noroeste e é o principal acesso à REPLAN
(Refinaria do Planalto Paulista) –
fato que fez com que Campinas se
consolidasse como importante entroncamento rodoviário. Os novos bairros que
foram criados nessas áreas não contavam, originalmente, com uma boa
infraestrutura e planejamento, entretanto conseguiram, com o passar do tempo, uma
melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990.
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Arquitetura típica do Centro de Campinas |
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
Entre 1991 e 1995, operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido
como Veículo Leve Sobre Trilhos, ou
simplesmente VLT. Todavia, devido a
diversos erros cometidos em sua implantação, como a ausência de integração com
os ônibus e uma Estação Central em
posição desvantajosa, a operação comercial foi deficitária, e o serviço
descontinuado. A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança
acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a
migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país), e ganha
destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e
empresas na área de logística). Desde a década de 2000, graças a investimentos
públicos e privados, a cidade vem alcançando seu equilíbrio econômico e social,
tornando-se um município cada vez mais competitivo perante a Região Metropolitana de Campinas (RMC). Leis de incentivos para empresas
que se instalarem na cidade foram criadas e a obra de ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto
passa pelo município, trouxe novas possibilidades de desenvolvimento.
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Prédios no Bairro Cambuí |
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Prédios no Bairro Cambuí |
A principal fonte econômica está centrada no setor terciário,
com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias
áreas, como na educação e na saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário,
com complexos industriais de grande porte. A cidade concentra cerca de um terço
da produção industrial do Estado de São
Paulo. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico,
sendo considerada a capital do “Vale do Silício Brasileiro”. A
agricultura é o setor menos relevante da economia de Campinas. Na lavoura temporária, são produzidos
principalmente a cana-de-açúcar, o milho e o tomate. Embora
a história que ligue Campinas à tecnologia
remonte a mais de 100 anos (Campinas
foi a terceira cidade do mundo a adotar a tecnologia do telefone, em 1883, após
Chicago e Rio de Janeiro quando foram instalados 57 aparelhos e o Instituto Agronômico de Campinas,
fundado em 1887) a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do Campus da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP), iniciada em 1962, sendo a
maior produtora de patentes de pesquisa no país.
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
Nem só de indústrias e empresas de tecnologia vive Campinas. Há programas bem bacanas para
serem feitos na maior cidade do interior paulista. Se, aqui no Brasil, tem uma não-capital com mais
cara de capital, ela atende pelo nome de Campinas.
Cosmopolita e com um trânsito bem menos caótico do que São Paulo, Campinas tem
uma oferta interessante de bons restaurantes, vida noturna e lugares para
curtir numa boa. Com pouco mais de um milhão de habitantes, a vida pulsa
freneticamente na cidade, sede de várias empresas de tecnologias e indústrias.
Durante a semana, achar um hotel por aqui exige uma cansativa procura. No fim
de semana, a cidade dá uma relaxada e conhecer os seus bons atrativos, torna-se
um programaço para famílias com crianças. Nos últimos anos, com a expansão do Aeroporto de Viracopos, Campinas entrou de vez na rota dos
viajantes. Campinas não é uma cidade
turística, mas seja por conta de negócios, estudos, doença etc., sempre tem
uma gente de fora passando por aqui, além dos que se mudam de vez, né? Como eu,
por exemplo.
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Construções Históricas do Centro de Campinas. Hoje abriga um dos bares mais famosos da cidade, o Giovanetti |
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
A responsável pelo setor cultural de Campinas é a Secretaria
Municipal de Cultura, que tem como objetivo planejar e executar a política
cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e
atividades que visem ao desenvolvimento cultural. A cidade sempre teve uma
posição destacada no Estado de São Paulo
com grande produção e recursos culturais. Conta com a Orquestra Sinfônica da Cidade, vários grupos de música erudita,
corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas, galerias de arte, museus e
editoras de destaque nacional. Também é a terra natal de Antônio Carlos Gomes,
famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como “O Guarani”, “Fosca” e “O Escravo”, e
da poetisa e escritora Hilda Hilst. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no Colégio Culto à Ciência.
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
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Prédios no Bairro Cambuí |
Campinas conta com três teatros municipais, sendo eles o Centro de Convivência – espaço
multiuso, que possibilita a realização de espetáculos de teatro, de dança,
palestras, simpósios, conferências, exposições artísticas e outras áreas, que
foi projetado pelo arquiteto Fábio Penteado, sendo inaugurado em 1976
(interditado por tempo indeterminado); o Teatro
Municipal José de Castro Mendes, fundado em 1976, adaptado a partir do
prédio do antigo cinema da Vila
Industrial, o Cine Casablanca,
não possuindo traços arquitetônicos marcantes, além de estar em reformas sem
previsão de acabamento desde 2007; além do Teatro
Infantil “Carlos Maia”, localizado no interior do Bosque dos Jequitibás, possuindo capacidade para cerca de 150
pessoas e sendo projetado para atender a demanda do público infantil. Dentre
outros espaços dedicados à organização de eventos também se destacam o Teatro Padre Pedro Dingenouts, também
conhecido como Centro de Convivência
Cultural da Vila Padre Anchieta, que conta com uma sala de espetáculos com
capacidade para 300 pessoas, e o Auditório
Beethoven, que conta com uma capacidade de cerca de 2.000 lugares, sendo
projetado para realização de eventos de pequeno a médio porte, ao ar livre.
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Só para descontrair |
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Rua Irmã Serafina, que leva à Prefeitura de Campinas |
Anualmente, Campinas
sedia o Festival de Fotografia Hercule
Florence, que conta com o apoio da Prefeitura da cidade. O Festival Hercule Florence de Fotografia
foi criado em 2007 a partir da junção do Seminário
de Imagem e Atualidade da UNICAMP
e da Semana Hercule Florence, da Câmara Municipal de Campinas. Ao longo
dos anos, o Festival foi ganhando adesões e hoje conta com a participação do Museu da Imagem e do Som, Secretaria Municipal de Cultura, Núcleo de Fotografia de Campinas, SESC, SENAC, CPFL e Centro de Memória da UNICAMP. Na
cidade, também são organizados diversos eventos culturais com foco para o setor
teatral. Destaca-se a Campanha de
Popularização do Teatro, organizada pela Associação dos Profissionais do Teatro de Campinas desde 1985, a
campanha é direcionada aos adultos e crianças, oferecendo peças teatrais e
musicais realizados no Centro de
Convivência Cultural Carlos Gomes. Dentre os grupos musicais destaca-se a Orquestra Sinfônica da Cidade, fundada
em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade, sendo considerada
uma das três maiores do país, ao lado da OSESP
e OSB.
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Os detalhes de Campinas |
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Ruas de Campinas |
A Academia Campinense
de Letras, criada em maio de 1953, por iniciativa do então Secretário Municipal de Educação e Cultura,
Professor Francisco Ribeiro Sampaio, também titular da cadeira de filologia
portuguesa da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas (PUC-Campinas),
é a instituição que reúne os habitantes da cidade que tenham publicado obras de
reconhecido mérito e livros de valor literário. Dentre a galeria dos
componentes, estão nomes como Monteiro Lobato, Júlio de Mesquita e Vital
Brasil. Já a Academia Campineira de
Letras e Artes (ACLA), fundada
em novembro de 1970, compõe-se de 40 membros titulares ocupando o mesmo número
de cadeiras acadêmicas, cujos patronos foram escolhidos com o fito de
homenagear grandes personalidades artísticas e literárias. Destacam-se nomes
como Heitor Villa-Lobos, Cecília Meireles e Clarice Lispector.
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Comércio ao redor do Mercado Municipal de Campinas |
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Construções Históricas do Centro de Campinas |
Campinas possui vários museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea – instituição pública municipal,
subordinada à Secretaria da Cultura,
Esporte e Lazer, e voltada à conservação, estudo e divulgação da arte
contemporânea brasileira; o Museu de
Arte Moderna; o Museu de História
Natural – instituição tombada pelo Conselho
de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (CONDEPHAAT, em 1970) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural
de Campinas (CONDEPACC, em
1991); e o Museu da Imagem e do Som
– Museu público focado em difundir e preservar o acervo da memória audiovisual
do município. O Museu Campos Sales,
o Museu Carlos Gomes e a Pinacoteca do Centro de Ciências, Letras e
Artes localizam-se num mesmo prédio no centro da cidade.
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Jardins floridos de Campinas |
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Avenida Dr. Moraes Sales |
Campinas possui vários museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea – instituição pública municipal,
subordinada à Secretaria da Cultura,
Esporte e Lazer, e voltada à conservação, estudo e divulgação da arte
contemporânea brasileira; o Museu de
Arte Moderna; o Museu de História
Natural – instituição tombada pelo Conselho
de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (CONDEPHAAT, em 1970) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural
de Campinas (CONDEPACC, em
1991); e o Museu da Imagem e do Som
– Museu público focado em difundir e preservar o acervo da memória audiovisual
do município. O Museu Campos Sales,
o Museu Carlos Gomes e a Pinacoteca do Centro de Ciências, Letras e
Artes localizam-se num mesmo prédio no centro da cidade. No município
também há cinco bibliotecas públicas, sendo elas: a Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink, criada
em 1971; a Biblioteca Pública Infantil
Monteiro Lobato, fundada em 1979; a Biblioteca
Pública Distrital de Sousas Guilherme de Almeida, inaugurada em 1963; e a Biblioteca Pública Municipal Joaquim de
Castro Tibiriçá, instalada em 1976.
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Mais uma brincadeira para descontrair |
Quanto aos atrativos turísticos, o principal parque urbano da
cidade é o Parque Portugal, mais
conhecido como Taquaral, em função
do nome da lagoa, fundado em 1972. Nele há um ginásio esportivo, uma rota de
bonde que circunda a lagoa e o Planetário.
Outras atrações são o Bosque dos
Jequitibás, que em seu interior abriga um mini zoológico e o Museu de História Natural. O mirante no
alto da Torre do Castelo permite uma
vista quase completa da cidade a partir de suas seis amuradas. Há também a Estação Cultura, que ocupa as
instalações da antiga Estação
Ferroviária da cidade, datada de 1884. Também há a Estação Anhumas, ponto inicial do percurso turístico de Maria-Fumaça que liga Campinas a Jaguariúna. O Cemitério da
Saudade foi fundado em 1881 e hoje é considerado um dos mais importantes
cemitérios do Brasil por conta da
riqueza arquitetônica e da importância das obras de arte que ostentam grande
parte de seus túmulos, dentre elas peças em mármore, granito, cobre e latão,
esculpidas por artistas como Tomagrini, J. Rosadas, Velez, Albertini e
Colluccini, sendo que foi tombado pelo Conselho
de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC).
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Decoração das calçadas de Campinas |
Campinas é sede de dois clubes de futebol reconhecidos nacionalmente:
a Associação Atlética Ponte Preta e
o Guarani Futebol Clube (sendo este
o único clube de interior do país a se sagrar campeão brasileiro), que realizam
o Derby Campineiro, partida que é
considerada uma das mais tradicionais do interior do Estado, que ocorre desde
1912. Há também o Red Bull Brasil,
que foi criado em novembro de 2007 e ultimamente vem conquistando significativo
destaque. O futebol feminino também vem se destacando, ainda que de forma
amadora. Na história se revelaram outros clubes, como o Esporte Clube Mogiana, que foi criado em junho de 1933 e que veio a
falência na década de 1960, também o Campinas
Futebol Clube fundado em janeiro de 1998 e deixou de existir no ano de 2010
devido a problemas financeiros e políticos. A cidade conta ainda com três
grandes estádios: o Estádio Brinco de
Ouro da Princesa, pertencente ao Guarani,
que foi inaugurado em 1953 e que hoje conta com capacidade para cerca de 30 mil
pessoas, o Centro Recreativo e Esportivo
de Campinas Doutor Horácio Antônio da Costa (o Estádio CERECAMP ou ainda Estádio
da Mogiana), que pertence ao Governo
do Estado de São Paulo e foi inaugurado em 1940, além do Estádio Moisés Lucarelli, de comando da
Ponte Preta, que foi fundado em 1948
e tem capacidade para quase 30 mil visitantes.
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